4 de janeiro de 2015

Especial: Analisando o Ranking de Audiência da TV Japonesa: Parte 01 - Os animes infinitamente infinitos

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Por Escritora Otaku


Saudações para os que acompanham o Animecote seja nas matérias, resenhas e podcasts. Isto deve sair um pouquinho da típica rotina e quem sabe, esclarecerá algumas dúvidas e curiosidades sobre o famoso e deveras “polêmico” ranking da TV japonesa - ou já não se perguntou quais são as animações que os japoneses assistem toda semana e seus desempenhos?
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26 de dezembro de 2014

AnimecoteCast #72: Top Animes de 2014!

O ano da copa da zueira chega ao fim com a já tradicional edição especial de fim de ano do AnimecoteCast! Fizemos vários tops interessantes e repletos de bom humor, além dos clássicos tops de melhores animes do ano.

Temos tops esdrúxulos como: Anime mais bizarro, nonsense, louco, whatever, Prêmio Ronaldo (Melhor Trap), Melhor E.T., Pior animação da TOEI, Personagem fdp, Cantada mais eficiente, Plot twist do ano, Prêmio Tony Ramos (Personagem mais peludo), entre muitos outros. O Top surpresa desse ano está imperdível e contém revelações íntimas sobre procriação entre diferentes dimensões.

Melhor arte/animação, Melhor Trilha sonora, Melhor Comédia, Melhor Drama, Melhor Ova, Melhor Filme, Pior anime, Top 5 Melhores Animes de 2014, entre outros.

Anachan, Bebop, Erick, Evilásio, Luk e o Padrinho (vulgo Carlírio Neto) são os participantes dessa edição de fim de ano. Aproveite e deixe seu top e a resposta para a pergunta indiscreta nos comentários.



Duração: [1:53:58]



Links dos Participantes:
Anekicorner
Animeportifolio

Chunan
Mina Suki
Netoin!
Toco de Vela



Links relacionados:
Prêmio Tony ramos


Podcasts Favoritos de 2014:

AnimecoteCast:
AnimecoteCast #46: Detroit Metal City 
AnimecoteCast #50: Satoshi Kon
AnimecoteCast #52: Animes Curtos
AnimecoteCast #57: O Anime é bom, mas o final estraga 
AnimecoteCast #58: Japão e Animes   
AnimecoteCast #62: Cenas Marcantes
AnimecoteCast #66: Animes Fora da Caixa

 

SMA:
Sobre Músicas e Animes 16: Animes de Esporte
Sobre Músicas e Animes 19: Músicas engraçadas de animes
Sobre Músicas e Animes 20: Músicas para ouvir quando se está fazendo exercícios
Sobre Músicas e Animes 23: Animes Infantis 
Sobre Músicas e Animes 27: Temas de Encerramento
Sobre Músicas e Animes 30: Animes que não são de samurai, mas que tem samurais ou quase isso
Sobre Músicas e Animes 33: Animes que possuem personagens dublados pela Hanazawa Kana
Sobre Músicas e Animes 35: Yoko Kanno 




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25 de dezembro de 2014

Sorteio: Anúncio dos Vencedores!

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Hora de ver com quem você passará o fim de ano, se com uma princesa correndo sério risco de vida, garotas exóticas boas de luta, garotas espíritos de corpos esbeltos à mostra ou, simplesmente, sozinho!
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24 de dezembro de 2014

Resenha: Shugo Chara


Muitos dizem que quem assistiu a um tipo de série e vê outros similares, vai pensar que tudo é “farinha do mesmo saco”, por ter características idênticas. Não é um pensamento errado, mas, existe o outro lado: de que mesmo sendo parecido, pode ter alguma coisa diferente que a torna interessante em conferir. Esta foi a impressão que tive ao ver “Shugo Chara”, que se encaixa aos “mahou shoujo” mais tradicionais, que parece comum e que quanto mais eu assistia, via que tinha alguns trunfos e me encantou, conforme manda o figurino.

E é revelar estes detalhes que a resenha abaixo vai trazer, com o intuito de mostrar mais uma série com esquema óbvio, mas que pode te pegar de surpresa.
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19 de dezembro de 2014

AnimecoteCast #71: Katsuhiro Otomo

O tema dessa edição do AnimecoteCast é Katsuhiro Otomo. Falamos sobre as grandes obras de um dos maiores mestres da animação mundial.Construction Cancellation Order (Neo Tokyo), Akira, Roujin Z, Cannon Fodder (Memories), Metropolis, Steam Boy,Freedom, Combustible (Short Peace) e mais algumas obras , inclusive mangás.

Bebop, Anachan e Evilásio são os participantes dessa edição.


Duração: [1:17:16]


Links dos participantes:
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Animeportfolio
Minna Suki
Toco de Vela

Podcast relacionado:
AnimecoteCast #50: Satoshi Kon


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Conhecendo o mercado de mangás nacional (Dezembro 2014)

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15 de dezembro de 2014

Best Anime Songs 2014

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Tomei a liberdade de selecionar 40 músicas oriundas dos animes de 2014, dividi em 2 partes e com isso dei vida à um novo projeto intitulado "Best Anime Songs" ou simplesmente BAS. São dois álbuns no total, o primeiro com as vinte músicas que mais me agradaram no ano corrente e o segundo com outras vinte boas músicas que não poderiam ficar de fora, afinal tivemos um bom ano nesse quesito.

Para ter acesso aos arquivos basta clicar nos respectivos links e efetuar os downloads. Os arquivos estão em formato RAR e possuem senha para desbloqueio. Basta inserir a senha para liberar as músicas. A senha é: animecote.bas2014


Formato: MP3
Qualidade: 320 kbps

Clique nas imagens para visualizar em tamanho grande.


    CD 1: Download

    CD2: Download


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14 de dezembro de 2014

Especial: Temporada de Inverno 2014/2015

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Ah, a temporada de inverno... A não muito querida temporada de inverno. O pessoal a despreza, fala que só serve para continuar os vários animes maiores do ano anterior e anteceder a enorme temporada de primavera, mas, puxa, ela tem uma utilidade indispensável para nós: devido a falta de opções, é a temporada perfeita para colocar em dia os animes atrasados de temporadas anteriores. Eu mesmo farei isso...
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12 de dezembro de 2014

AnimecoteCast #70: Games de Animes e Vice Versa


Nessa edição o tema é Games de Animes, comentamos sobre alguns jogos que vieram de animes e também animes baseados em jogos. Clássicos do SNES, PSs, PC, entre outros. Aproveite e comente: Qual jogo você gostaria que tivesse uma versão em anime? Qual anime você gostaria que tivesse jogo?

Bebop, Anachan, Erick e Evilásio (direto do restaurante) são os participantes dessa edição.



Download
Duração: [1:21:20]



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 Long Live the Queen

Sakura Spirits

Skullgirls


Para maiores detalhes de como participar do sorteio acesse o post nesse link
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11 de dezembro de 2014

Resenha: Girls und Panzer

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Ano: 2012 
Diretor: Tsutomu Mizushima ("Another", "Blood-C", "Genshiken", "Kobato.", "xxxHOLiC")
Estúdio: Actas
Episódios: 12
Gênero: Ação / Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Animação original
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4 de dezembro de 2014

Sorteio: Concorra a três jogos no Animecote!

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O Animecote, em parceria com ninguém (somos generosos, ou tontos mesmo!), lhe dará três chances para passar o fim de ano com um novo jogo em suas mãos!

Ou na sua biblioteca do Steam, para ser exato. Enfim.

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1 de dezembro de 2014

Especial: Mangás e Light Novels mais vendidos em 2014

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Eis uma postagem rápida sobre os mangás e light novels mais vendidos durante o ano fiscal no Japão de novembro de 2013 a novembro desse ano, divulgado pela Oricon. Comparando com o ranking do ano passado "Shingeki no Kyojin" chegou mais perto, contudo ainda não foi capaz de bater "One Piece" - porém, levando em conta o quanto as vendas do mangá dos piratas caiu a uma taxa bem maior do que o dos titãs, e considerando o novo anime que "Shingeki" terá em 2015, é bem provável que ano que vem a situação será diferente. Já do lado das light novels "Mahouka Koukou no Rettousei" superou e tirou o primeiro lugar de "Sword Art Online", mas isso porque a Oricon inventou uma maneira diferente de contar as vendas desse último...

Há uma lista para títulos e outra para volumes isolados; o de volumes não copiei no post, mas deixarei o link para que o veja em uma página do MyAnimeList.

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29 de novembro de 2014

Resenha: ARIA

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Aria The Animation
Ano: 2005
Diretor: Junichi Sato
Estúdio: HAL Film Maker
Episódios: 13
Gênero: Slice of Life, Drama, Sci-Fi

(Essa  resenha foi publicado originalmente no site Animehaus no dia 30 de Agosto de 2008)


Em um futuro próximo, a raça humana conquistou um novo território: o planeta Acqua. Antigamente, Acqua era conhecido como Marte. A mudança de nome foi ocasionada pela chegada de água ao planeta, a qual foi transportada direto de Man Home (Terra) para a nova casa da humanidade. O processo de oceanificação teve várias complicações e os moradores pioneiros sofreram bastante até a chegada definitiva de água. Mas todo o tempo de espera foi muito bem recompensado: Acqua tornou-se um lugar lindo e maravilhoso para se viver, possui ar limpo e clima ameno, e para que não aconteça o mesmo que ocorreu em Man Home, é estritamente proibido alterar a natureza. Assim, tudo que existe no planeta deve ser "limpo", ou seja, nada de combustíveis fósseis ou fábricas com processo industrial.

Com toda a beleza natural que possui, Acqua tornou-se o local preferido dos turistas, principalmente Neo-Venezia, uma cidade que foi construída sobre o mar e tem como principal meio de transporte as gôndolas das Undines. Undines são condutoras de gôndolas e trabalham em companhias de navegação. Elas têm o dever de navegar por toda a cidade de Neo-Venezia guiando seus clientes com o maior conforto possível, e são semelhantes a guias turísticas. Ser uma Undine significa ter muita responsabilidade e bom humor. Todas devem ter graciosidade, calma e força, pois ser Undine não é apenas uma profissão e, sim, um estilo de vida.

Existem três companhias de navegação por gôndolas em Neo-Venezia: Himeya Company, Orange Company, e a principal delas, Aria Company. Cada companhia tem a tradição de possuir uma gata de olhos azuis como Presidente da empresa, pois em Acqua, gatas de olhos azuis trazem boa sorte. Cada companhia possui uma Undine chefe e uma aprendiz, e eventualmente as três companhias se unem para alguns treinamentos especiais. Somente mulheres podem ser Undines, os homens são mensageiros e entregadores de relíquias sentimentais, eles são chamados de Salamanders e o seu meio de transporte é uma espécie de moto voadora. Os governantes do planeta ficam em uma ilha suspensa, são eles que controlam na medida do possível toda a atmosfera do planeta.

A história de Aria The Animation corre em torno de Akari-san, uma single (uma aprendiz de Undine que já possui alguma experiência) que deixou Man Home com o sonho de um dia se tornar Undine. Todo o anime segue em torno das experiências que Akari-san tem durante o seu aprendizado, juntamente com suas amigas, as também aprendizes Aika-san e Athena-san. Os episódios retratam o cotidiano das garotas, que é composto por pequenas aventuras com clientes, travessuras entre amigas e outras coisas do tipo. A Presidente Aria (a gata de olhos azuis da companhia) também recebe uma atenção especial no anime: cada episódio tem uma pequena aventura da felina, há até um episódio hilário dedicado só a ela. Os personagens foram bem trabalhados, especialmente Alicia-san (chefe da Aria Company). A personalidade dela traduz fielmente o clima do anime.

Mais nem tudo é só maravilha. Com o ritmo lento que possui, Aria não conseguiu escapar de alguns momentos monótonos, o que fica evidente em alguns episódios que chegam a ser até certo ponto prolixos. A parte técnica é mediana. Apesar das paisagens serem belas, o traço é um tanto estilizado e acaba estragando o visual em muitos momentos. A animação também fica devendo. Já a trilha sonora se encaixa no anime de forma natural e envolvente, ajudando a criar o clima calmo que ronda o anime.

Com todo esse simples, porém elaborado enredo, Aria The Animation consegue criar um clima tranqüilo durante todo o seu desenvolvimento. O anime dá ênfase a acontecimentos corriqueiros e todos os fatos passam lentamente. Não que isso seja algo ruim: pelo contrário, é um ótima oportunidade para fugir do ritmo alucinante do dia-a-dia nos centros urbanos. Depois de um dia estressante preso por horas em engarrafamentos, chegar em casa e assistir Aria é muito relaxante. Então aconchegue-se em sua gôndola (ou em seu sofá) e aprecie as belas paisagens de Acqua.

Nota: Todo o universo de Aria teve início no manga chamado Acqua, que teve seu nome modificado para Aria a partir do terceiro volume. O anime continua exatamente de onde o manga Acqua pára, ou seja, os acontecimentos de Aria The Animation começam a partir do terceiro volume do mangá. As aventuras das Undines obtiveram bastante sucesso junto ao público japonês, o que acarretou em mais duas temporadas (Aria The Natural e Aria The Origination), além do ova Arietta.


Nota: 79%
Posição no MAL: 704

 Aria The Natural
Ano: 2006
Diretor: Junichi Sato
Estúdio: HAL Film Maker
Episódios: 26
Gênero: Slice of Life, Drama, Sci-Fi

(Essa  resenha foi publicado originalmente no site Animehaus no dia 18 de Setembro de 2009)


Antes de começar a leitura dessa resenha, recomendo que leia a da temporada anterior, "Aria - The Animation", para uma melhor compreensão da história. Se estiver com preguiça tudo bem, pois aqui não há spoilers: você só ficara meio perdido em alguns termos.

Essa série é uma continuação linear de Aria - The Animation. Akari, Aika e Alice seguem com seus treinamentos diários para se tornarem "undines". As três principais companhias de navegação do planeta Acqua, "Himeya Company", "Orange Company", e a principal delas, "Aria Company", continuam com seus trabalhos turísticos, e a participação das três aspirantes a "undines" se faz cada vez mais presente. Nessa temporada, o anime mantém como foco principal os encontros entre pessoas, mas também nos leva a lugares surpreendentes de Acqua. Aria não é apenas uma mistura de aventura e mistério, mas também é sobre conhecer novas amizades, ajudar ao próximo sem esperar algo em troca e, principalmente, explorar belos territórios escondidos entre as tantas casas e pequenas ruas do planeta.

O clima de paz continua, é fácil relaxar quando se tem o som do mar e das gaivotas ao redor de sua casa. Pessoas simpáticas e hospitaleiras sempre aparecem para dar uma mãozinha em seus problemas. E os grandes eventos, tradições e festivais fazem de Acqua o lugar perfeito para se viver. Se a Terra não fosse habitada por seres humanos, provavelmente seria algo parecido com o planeta Acqua. O anime continua muito bom, sua originalidade foi melhor aproveitada nessa segunda temporada, o clima calmo que sonda o anime foi bem trabalhado e em momento algum cai na monotonia, ao contrário do que acontecia na temporada passada.

Cada episódio tem o seu próprio estilo, às vezes uma história mais misteriosa, e em outras vezes, um dia de treinamento sem compromisso. A parte técnica continua mediana. Apesar das paisagens serem belas, o traço é um tanto estilizado e acaba estragando o visual em muitos momentos. O que mais chama a atenção são as milhares de cenas em SD, nos primeiros episódios chega a dar raiva de tanto que elas aparecem: sempre que alguém faz uma piadinha qualquer, tome SD. Felizmente, na medida em que o anime avança, essas cenas vão diminuindo até chegarem a um ponto de equilíbrio.

Aria - The Natural conseguiu superar a qualidade de seu antecessor. Quem gostou da temporada passada, não pode deixar de assistir essa. Por isso, mais uma vez relaxe em seu sofá e aprecie todas as belezas desse planeta invejável chamado Acqua, na companhia das aspirantes a "undines" mais simpáticas e brincalhonas que existem, nesse anime que pode ser considerado o mais charmoso já feito.


Nota: 87%
Posição no MAL: 181
 

 Aria The Origination
Ano: 2008
Diretor: Junichi Sato
Estúdio: HAL Film Maker
Episódios: 13
Gênero: Slice of Life, Drama, Sci-Fi

(Essa  resenha foi publicado originalmente no site Animehaus no dia 04 de Fevereiro de 2011)

Aria the Origination é a terceira temporada do anime Aria. Essa é uma continuação direta das temporadas anteriores, sendo assim o enredo é o mesmo, não há diferença alguma em relação à historia e às personagens. Se você não conhece a série, leia a resenha da primeira temporada Aria The Animation para conhecer o enredo e os personagens.

Esta, infelizmente, é a última temporada de Aria. Possui um belo desfecho, como já era de se esperar
pela competência apresentada até então. Após diversos ensinamentos e belas lições de vida, em meio a paisagens inspiradoras de dar inveja a qualquer morador de grande cidade, as meninas devem seguir seus caminhos rumo à responsabilidade. É interessante a maneira como o amadurecimento das personagens acontece naturalmente. No primeiro episódio, percebe-se claramente que a inexperiência está presente nas aspirantes a undines, enquanto que nos episódios finais, é visível a evolução de raciocínio que elas adquiriram com o tempo. Porém, o melhor disso tudo não é a conclusão, mas sim o percurso, uma vez que a forma como essa evolução se deu foi bem natural.


Os gráficos de Origination são bem trabalhados, foram melhorados e possuem mais brilho e clareza. As paisagens continuam deslumbrantes, únicas, fato que ajuda a torná-lo o anime mais belo já visto (pelo menos por mim). As cenas SD ainda estão presentes, porém em doses homeopáticas, ficaram mais agradável de serem vistas. A trilha sonora não é tão marcante quanto as anteriores, mas a voz de Yui continua presente com toda a sua inocência e pureza.

É isso, um belo anime que deve ser visto por todos. Aria é um calmante natural e inspirador, tanto que me fez escrever meu primeiro poema, o qual se encontra logo abaixo.

"Imaginem um lugar onde uma leve brisa sopra harmonias silenciosas. Harmonias que acariciam seus tímpanos e massageiam todos os poros do corpo. O som da alma se faz ouvir ecoando dentro dos sonhos. Não existem mais pesadelos, só há o alívio. O aroma do gigante azul embriaga os espíritos. Já os corpos, esses se energizam com a maresia. A vida revela seu paladar suculento e macio. Raiva, Ódio, Amor, Paixão, Medo, Desejo, Inveja, Vaidade, Alegria, Tristeza, Solidão, Todas emoções se unem e apresentam-se minúsculas perante a tamanha paz. A energia limpa e amistosa que vem do caloroso astro, colori os sorrisos E aquece o rubro liquido da vida A voz se cala, O corpo fala, As dúvidas vão, As respostas não importam Não há o querer, apenas o ser"


Bebop




Lista de resenhas do blog: Resenhas, X-Dez


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23 de novembro de 2014

Anime Arte #11 - Animes da Temporada de Outono 2014

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Novo recorde, para variar; a galeria da temporada atual, a de outono, vem com 450 imagens tanto oficiais, quanto feitas por fãs, de 40 dos 51 animes que estrearam entre setembro e outubro - é a maior quantidade de imagens e títulos num só post. Com folga "Amagi Brilliant Park" é o anime que mais tem produzido fanart, correspondendo aqui a quase 10% da galeria inteira - o que não é incomum em se tratando de uma obra do Kyoto Animation, mas nesse caso também há, para incitar ainda mais a criatividade do fandom, o auxílio do generoso fanservice do anime em níveis bem acima do normal para os padrões do estúdio... 


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22 de novembro de 2014

AnimecoteCast #69: Hentai e Putaria


O tema da vez é Hentai, então nem preciso falar que esse podcast é PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS! Portanto se você tiver menos de 18 anos, por favor, não ouça esse podcast.
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21 de novembro de 2014

Conhecendo o mercado de mangás nacional (Novembro 2014)

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20 de novembro de 2014

Resenha: Dantalian no Shoka

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Ano: 2011
Diretor: Yutaka Uemura
Estúdio: GAINAX
Episódios: 12 + 1 special
Gênero: Ação / Fantasia / Suspense
De onde saiu: Light Novel, 8 volumes (infelizmente descontinuada por poucas vendas)


Por xbobx



"I ask of thee, art thou manking?"
"Nay. I'm the world. The world inside the gourd."
Labyrinth of bookcases, warden of 900,666 sealed phantom books,
open the gates to wisdom.


inb4: Para manter o foco, não farei nenhuma comparação com "Gosick" ou "Index" nessa review. Entretanto, como o comentário é indispensável, está incluso na conclusão.
Caso tu, leitor, esteja familiarizado com tais séries, provavelmente entenderá a relação antes mesmo de eu explorá-la.

"Dantalian no Shoka", literalmente: Biblioteca de Dantalian, ou no nome mais chique em latim: Bibliotheca Mystica de Dantalian, é mais uma daquelas séries que são boas em essência mas devido a fatores externos acabam sendo pouco conhecidas, seja por serem ofuscadas por outra do mesmo gênero, por falta de publicidade ou mesmo por não cativar nos primeiros episódios.
A baixa popularidade e a pequena fanbase na japland acabaram levando à interrupção do mangá e o cancelamento do DVD/DB. Uma pena, realmente.
Admito que li alguns threads em 2011, quando estreou, mas depois disso nunca mais, até assistir recentemente simplesmente porque achei o pôster cativante e fiquei curioso.


A estória se passa no interior da Inglaterra pós-guerra (1915~1920). -Lord- Hugh Anthony Disward (ou Huey, como pronunciado pela Dalian) certo dia recebe uma carta lhe informando do falecimento de seu avô, um homem excêntrico, colecionador de livros e famoso por ter trocado metade de sua riqueza por um único exemplar. Ainda na carta, Huey é informado que recebeu de herança a mansão, terras e biblioteca particular do finado.
Seis meses se passam e Huey se muda para a mansão, lá encontrando a tal biblioteca. Entretanto, essa não se trata de uma biblioteca comum, com livros comuns. É de fato um arquivo de "Gensho", "phantom books" ou grimoires, se preferir. Livros capazes de alterar a ordem natural das coisas e realizar feitos próximos de magia. Nas palavras de Dalian: Livros que não deveriam existir.
Mas não é somente os livros que fazem dessa biblioteca peculiar. Tão pouco essa tal de "Dalian" que Huey encontra quando chega na mansão, uma garotinha de aproximados 1.5m, idade desconhecida, vestindo roupas góticas do século passado, tão pálida que parece anêmica e com uma típica personalidade tsundere - além disso, ela parece saber algo sobre uma tal biblioteca de Dantalian.
E assim, o primeiro episódio começa. Com uma breve introdução à lá Slice-of-life, mas que não dura muito, quando passados uns 10 minutos já é apresentado o primeiro conflito. Provando que o anime tem mais que direito de possuir mystery/thriller como gênero.

De modo geral, a estória é bem construída, com personagens cativantes e um enredo que ao mesmo tempo é bobo mas também reflexivo. Durante os 12 episódios acompanhamos Huey e Dalian em várias aventuras, sendo que algumas delas poderiam facilmente se passar por contos de fada que apesar de terem lados mais "sombrios" para aqueles que desejam procurá-los, no geral são contos elegantes e bonitos de se ler/escutar.
Não há gore ou violência excessiva no anime e as histórias apesar de algumas possuírem um simbolismo mais perverso, não tem morais distorcidas nem apologias grotescas. É raro, mas a GAINAX fez de fato um anime que pode entreter tanto crianças de seus 10~12 anos e fãs do estúdio que acompanham desde os tempos de "EVA" e "Gunbuster".
Surpreendentemente, a melhor forma que tenho para resumir isso tudo, é dizer que Dantalian se assemelha aos contos de Agatha Christie e a história de um certo detetive britânico de Baker Street.
Da mesma forma que esses livros, o anime segue um esquema "episódico" (cada novo episódio, um novo caso. Ex: Mushishi) mas ao mesmo tempo possui uma progressão no enredo, revelando mais sobre o passado dos personagens e sobre sua situação atual.
Alguns consideram séries episódicas repetitivas, pois o setup sempre é o mesmo, e isso de fato é verdade quando se trata de um texto mal escrito. Por outro lado, quando há bons roteiristas, o fato de não se prender a longos conflitos pode ser uma vantagem. Considere o exemplo mais banal possível: "Os Simpsons" existem há 25 anos.

Se tratando de personagens, não temos um excêntrico Mr. Holmes e seu side-kick Dr. Watson, mas Dalian e Huey se provam um par à altura.
Apesar do design cliché "generic loli" e tsundere da Dalian, seu personagem possui muito mais background que isso e ao contrário de outras séries ela não se torna uma alegoria sem importância passados alguns episódios.
Huey, da mesma forma, cairia no estereótipo de herói shounen e se tornaria o MC badass que salva o mundo e sua loli do perigo. Felizmente, nesse anime isso não ocorre.
A relação entre os dois personagens foi curiosamente escrita, de forma que um não ofusca o outro, algo raro diga-se de passagem.
Seguindo a mesma lógica, cada personagem secundário tem sua história explorada à sua devida medida, combinando perfeitamente com esse setup episódico.

... em teoria.


Os parágrafos acima são a verdade. A história e os personagens são perfeitos, de modo geral, em teoria e na mais otimista das visões.
A realidade por outro lado é mais cruel. A estória é falha.
Sabe a definição de "loose end"? Apesar de apresentar muito bem o tema, e de possuir todo o valor exposto acima, ela deixa muito a desejar. Ao final dos 12 episódios muito pouco é explicado.
Claro, todos os casos que foram apresentados durante o anime são resolvidos, mas as questões que surgem sobre eles e sobre os personagens nem sequer são mencionadas, deixando o espectador na ilusão que deve haver uma continuação, side-story, novel, mangá que provenha respostas, quando de fato, não há.
Os personagens secundários ficaram mais na sombra ainda. Pensando bem, é justo agradecer a GAINAX por ter ao menos apresentado o background do Huey em flashbacks e um par de episódios, fora ele nenhum outro personagem tem seu passado explorado, nem mesmo a Dalian.
Note que, dentre estes personagens há aqueles que o background é descartável: os que só aparecem em um episódio e não são parte do ponto principal da narrativa. Entretanto, ao longo do anime, você vai perceber que há outros personagens secundários que não fazem parte dessa classificação e que são de mesma importância que o Huey e a Dalian para a história.
Estes possuíam um potencial absurdo para uns bons 5~10 episódios e a relação deles com o par principal é combustível mais que suficiente para um anime inteiro de mistério/fantasia.
Flamberge, Rasiel, Professor, quem são esses? Qual seu objetivo? Qual sua relação com os MCs? O anime termina com mais perguntas do que começou.
O último episódio apresenta um ponto completamente novo, com imensas possibilidades e trocentas novas questões acerca do passado e história da Dalian e da biblioteca. Tudo por nada.
É extremamente triste ver tanto potencial desperdiçado, e talvez mais triste ainda não saber o por quê.
Falta de dinheiro? Desinteresse do autor? Pretensão da GAINAX? Igual uma trilogia que acaba no 2º volume porque o autor morreu, nunca teremos essas respostas.


Decepções narrativas de lado, se você consegue isolar esses problemas, o anime é ótimo. E os visuais e a OST colaboram para isso.
Como a estória se passa na Inglaterra e no início do século XX, o esperado era um visual mais clássico e que forma melhor de apresentar isso do que em um estilo vicentino, meio rabuscado?
O contraste entre o design bishoujo/bishounen das personagens com os cenários obscuros fazem um contraste perfeito, dando um ar diferenciado para a série. Da mesma forma que "Paprika", por exemplo, tem uma palheta de cor peculiar, Dantalian tem esse belo detalhamento de cenário.
Da mesma forma, a animação de partículas e efeitos (FX) assim como explosões e cenas em movimento não deixam nada a desejar. Bem, era o esperado do estúdio que mais explodiu coisas por aí.

Ao se tratar de OST, OP/ED e som no geral, a direção e composição foi simplesmente magnífica.
Como o anime se passa em um período histórico, se fez necessário uma OST adequada para a época, e então que venham os violinos e grand pianos!
O responsável pelos tais, Yoshikazu Iwanami, na opinião pessoal de minha pessoa, não chega ao nível de um Tenmon, mas sem sombra de dúvida me cativou.
Idem para a opening. "Cras numquam scire", arrisca dizer que língua é essa? Uma dica: Aqueles que assistiram "Elfen Lied" devem lembrar de "Lilium". Pois é, latim arcaico.
LATIM.
Só pelo fato de não ser uma opening J-POP já merece um ponto. Por ser latim mais um. Por combinar perfeitamente com o tema do anime, mais outro. Pela letra e melodia? Todos os outros pontos possíveis.
Ah sim, a animação da abertura também é decente, mas quem liga. Só a música já é suficiente pra lhe deixar em transe.
OBS: (Comentário pessoal) Eu sou daqueles que geralmente pula OP/EDs. E consigo contar nos dedos quantos anime eu realmente assisti toda santa abertura de todo santo episódio. Essa é uma delas, assim como "A Cruel Angel's Thesis", "Tabi no Tochuu", "LAIN", "Lilium", e as de ARIA, obviamente.

Como se não bastasse uma bela OP, o ED ainda é igualmente surpreendente, mas desta vez não pela música mas sim pela animação. Dystrophical Dementia? É difícil definir um sentimento ou uma impressão pra esse ED. Possivelmente varia de pessoa a pessoa, então resumido em uma linguagem universal: GAINAX.
Sobre os seiyuu, também foram uma agradável surpresa.
Uma menção interessante é que durante toda a série eles mantiveram os honoríficos no original (Mr. Mrs. Ms. Lord. etc) em vez de adaptá-los para o japonês, isso somado ao sotaque peculiar da Dalian (MiyukiSawashiro) e seus "yes", "no" em inglês ajudam a dar um diferencial.
E, é claro, ninguém mais que Daisuke Ono (Koizumi, Yukito, Kazuma, Shizuo) como o Huey.
Se você precisa de um seiyuu pra ler em uma voz épica trechos de grimoires e frases de efeito em seu anime, quem diabos você chamaria?


Por fim,
Dantalian no Shoka se assemelha com um ótima primeira temporada de uma serie com 2 ou 3. E não há dúvida que muitos após terminarem o último EP, se perguntaram se não havia mais.
Existia muito para ser explorado ainda, realmente uma pena que não foi.
Por outro lado, como um anime "sessão da tarde" é magnifico, e apesar dessa decepção com a história, recomendo a todos que buscam uma trama diferente, fora do padrão MOE atual.
Dentre todos os anime com uma ambientação na idade moderna, esse provavelmente foi um dos melhores, seja na OST, nos visuais, nas personagens, em tudo.
Curioso que até algumas ideologias da época estão inclusas nos diálogos e ambientação. Após assistir, diga-me se notastes a posição social que Huey e os outros "keykeepers" ocupavam. Um nobre, um "professor" e outro que se veste como um padre. E qual eram seus objetivos? Heh.
Vale também dar uma pesquisada no Google o título dos livros que Huey e Dalian encontram pelo caminho. Eles existem/existiram de fato, assim como algumas quotes e comentários de alguns personagens.
Concluindo, meu objetivo aqui é fazer com que mais pessoas tenham contato com essa joia (parcialmente) desconhecida, mesmo que pareça incompleta, é uma série que será difícil esquecer.



Appendix:
É meio óbvia a comparação com "Gosick". Uma MC loli tsundere e seu side-kick viajam o mundo resolvendo mistérios.
Entretanto, apesar de o setup ser o mesmo, muito pouco há de semelhante entre as duas séries. Caso esteja indeciso sobre qual assistir, veja os dois.
Já com Index ("Toaru Majutsu no Index"), digamos que "Dantalian no Shoka" é uma versão melhorada, menos boba, menos shounen, sem KAMIJOU TOUMA de Index.

Extra:
Caso você se interesse, assista, e depois fique confuso com o final (ou queira uma interpretação dele) tenho, em inglês, uma analysis que fiz neste link.
Feedback sempre bem vindo!


Não vou incluir um sistema de nota numérica dessa vez... Dantalian é um caso a parte dificil de analisar.

Vamos fazer o seguinte:
Roteiro - mediano
Artwork - excelente
Som/OST/BGM - excelente
Personagens - mediano/bom
Enjoyment - acima da média

Média: 8





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