28 de outubro de 2015

Resenha: Poyopoyo Kansatsu Nikki


E lá fui eu atrás de animes de curta duração, não pelos episódios e sim pela quantidade de tempo que possuem por serem pequenos em sua execução. Vi dois, e um não gostei muito, apesar de considerar que tem lá seus méritos; já o outro... se disser que amo gatos e o fato de este ser um tanto diferente, realmente tive muita sorte em conhecê-lo. E assim, “Poyopoyo Kansatsu Nikki” entrou na lista de animes curtos que acabei amando, ao lado da simpática Chi de “Chi’s Sweet Home”, do gatinho-vampiro de “Nyanpyre” e dos fofinhos bebês de “Chibi Devi!” Acho que sou adepta a séries fofas, só pode ser...

Poyo e companhia me encantaram, o estilo da animação e duas surpresas chamaram a minha atenção, sendo uma a voz do Poyo ser feita pela dubladora do Pikachu de “Pokémon” - afinal, deve ter sido moleza pra ela e o personagem não mia como os gatos comuns, saíam vários “Hiya” e não miaus; e já a outra se refere a um dos personagens, pois quando assisti notei que a voz era estranhamente familiar e meu queixo caiu ao saber que se tratava do 1° dublador de Mouri Kogorou do “Detective Conan”, ou seja, surtei literalmente... Se souberem como tenho alguns surtos quando reconheço vozes do elenco principal do Conan em outros animes, nem fazem a menor ideia...

Muito bem: vejamos o que Poyo tem que outros gatos não têm e o que o torna diferente, mas dá pra garantir uma coisa que é o quanto este gato é tão fofo, tão cuti-cuti e tão redondo. Por que redondo? Só leia a resenha e vai entender o porquê de dizer redondo ser parte dos charmes desta série.

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Ano: 2012
Diretor: Akitaro Daichi ("Bokura ga Ita", "Fruits Basket")
Estúdio: Studio DEEN
Episódios: 52 (3 min. por episódio)
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 15 volumes, finalizado




Por Escritora Otaku

Quem gosta de gatos? Seu estilo independente, o fato de caírem em quatro patas na maior segurança, de subir em uma árvore e ficar com medo de descer pela altura que conquistaram, entre outros fatores são parte de ser um gato. A forma que estes felinos podem te conquistar é um fato incontestável; se muita gente prefere os cães pela sua lealdade e por dependerem da gente pra viver, há os que preferem os felinos pela sua forma de enxergar o mundo sem ficar no colo o tempo todo.

No ramo das animações gatos têm seu lugar privilegiado, uns mais conhecidos que outros e em animes, eles nem precisam estar no elenco principal pra destacar seu jeito independente de ser. Em outros casos, os felinos possuem uma importância e tanto no elenco principal, chegando a influenciar a narrativa da história abordada. A animação em questão traz um gato e até aí, nada que seja muito incomum, claro que é apenas um pouco do que “Poyopoyo Kansatsu Nikki” oferece aos que o conhecem. Vindo de um mangá publicado entre 2005 e 2016 que rendeu 15 volumes, nosso gato saiu da mente da mangaká Ru Tatsuki e sua história mostra o dia a dia de Poyo e companhia.

Pra virar anime não custou muito e com episódios de apenas três minutos de duração, havendo apenas uma curta abertura e o episódio em si. E se tem algo que podemos destacar é o fato das formas redondas estarem em toda parte na obra, seja em sua abertura, seja nos nomes dos episódios e tudo tem a ver com o gato em questão. O enredo da série começa quando a jovem Moe estava bem bêbada e dorme em algo que pensava se tratar de um “travesseiro redondo”. Ao acordar na manhã seguinte, repara melhor e se assusta ao descobrir que o travesseiro era um gato – laranja, com algumas listras e bem redondinho – e encantada, o leva para casa. Com a aprovação de seu pai e certa relutância do seu irmão mais novo, o gato ganha o nome de Poyo e passa a ser parte da família Sato.

E acompanhamos a rotina desta família e das pessoas das quais os conhecem, tendo contato direto ou não com o Poyo. Mesmo sendo o protagonista, Poyo não é o centro das atenções o tempo todo e demonstra independência em sua forma de viver; alguns costumes meio estranhos e seu encanto devem à sua forma redonda, e até seu miado não é o mesmo dos gatos, normalmente saindo muitos “Hiya!” que lhe dão um toque pessoal. É uma série que retrata o cotidiano, com pitadas de comédia e situações ora comuns, ora fora da realidade no ponto de vista de seu elenco - e este é o detalhe mais forte em “Poyopoyo Kansatsu Nikki”: os personagens que formam o elenco em questão, começando pela família Sato, um pai fortão e prestativo que trabalha duro e tem paixão por gatos; Moe e sua fascinação por Poyo e coisas redondas, fora o fato de ser uma boa cozinheira; e Hide, o irmão mais novo e alvo constante do nosso gato redondo, que aos poucos também passa a gostar do Poyo sem estar no nível do pai e da irmã, havendo ainda os colegas de classe do jovem (uma aluna que admira o Hide e tem um cachorro, e outro que tem um hamster e que caiu de amores pela Moe), os vizinhos e adiante.

E são eles que ditam a sequência dos acontecimentos, cada situação mostrada com ou sem a interferência do Poyo, dando um toque leve e simples de ser. O traço usado é deveras bem fofo, destaque para o gato e as formas SD usadas no elenco humano, cada um com seu estilo e personalidade; as cores são suaves e quando menos esperam, os episódios acabam. Há certas semelhanças se comparar esta série com “Chi’s Sweet Home”, pois temos um gato como personagem principal, uma família que os adota e o visual simpático em seus traços. Porém, as semelhanças param aí e o que chama mais atenção é quanto a personalidade dos gatos em questão: a Chi é filhote e vemos seu amadurecimento, enquanto que o Poyo já é adulto e tem uma personalidade já formada; de resto, não dá pra não dizer que são tão fofos, cada um com seu jeitinho de ser.


Seguindo a fórmula de um gato e a rotina, “Poyopoyo Kansatsu Nikki” consegue mostrar que não é preciso um roteiro mirabolante pra conquistar o público. Aos que amam gatos ou animais, eis uma indicação e tanto, pois é bem agradável acompanhar as desventuras de um gato redondo e tão fofinho, mesmo que não seja o centro das atenções o tempo todo.


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5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Vou dar uma conferida, gosto bastante de gatos :3
    Pena que não achei o anime do gato Zumbi Moe kkkkkkk

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    1. Eu também recomendo bastante esse anime, Wesllei; adoro o estilo de seu humor, o elenco, a paleta de cores, as musiquinhas de fundo...

      E quanto ao gato zumbi moe, pois é, desse eu não consegui achar nem raw para dar uma olhada.

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  3. Já dei uma olhada nos 15 primeiros episódios, nossa toda hora eles encontra alguma coisa redonda e compara com o Poyo, achei ele bem divertido e leve, acabei gostando mais desse do que do Chi's Sweet Home. Quando eu terminar deixo meu comentário aqui.
    Mas ele tá bacana e com certeza fará jus ao que propõe.
    Meu personagem favorito o vovôzinho lá(Acho que ele é pai da Moe), pq ele é foda ele se faz de fortão e trabalhador mas ele ama Poyo.

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    1. Ah, o Shigeru, é o pai da garota mesmo. Também gostei desse contraste de homem durão que se derrete todo perto do Poyo, ha...

      Fico dividido entre esse e Chi's Sweet home; considero Poyopoyo bem mais divertido, porém acho bacana a historinha e o desenvolvimento da Chi.

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