26 de dezembro de 2015

Especial: Desafio D&G #01 - Josei / Ecchi / Fanservice / Hentai / Smut











Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)

Saudações! Cá estou novamente, desta vez para trazer outro dos novos quadros que bolei para o blog. Este, entretanto, requer uma breve explicação sobre como funcionará em cada uma de suas edições – isso caso vocês gostarem desta inicial, obviamente. Chama-se: Desafio D&G, ou por extenso, Desafio Demografia & Gênero. E trata-se, de modo geral, de uma postagem de breves análises, possíveis primeiras impressões e possíveis indicações. 

Como funciona: Em toda nova postagem deste quadro sortearei dois números aleatórios, o primeiro de 01 a 04 e o outro número de 01 a 24. Sendo estes números correspondentes ao seguinte quadro:


01
Shounen
02
Shoujo
03
Seinen
04
Josei

E o consecutivo:
01
Ação
13
Sci-fi/Cyberpunk/Steampunk
02
Aventura
14
Colegial
03
Romance
15
Psicológico
04
Drama
16
Esportivo
05
Fantasia
17
Horror/Terror
06
Comédia
18
Misc.
07
Slice of Life
19
Supernatural/Magia
08
Mecha
20
Ecchi/Fanservice/Hentai/Smut
09
Mistério/ Suspense
21
Yuri/Yaoi/Shounen Ai/Shoujo Ai
10
Histórico
22
One-Shot
11
Artes Marciais
23
Musical
12
Harém/Harém Invertido
24
Maduro/Gore/Temas Pesados

É. É isso mesmo.


E, então, baseado na Demografia e no Gênero sorteados, eu tentarei identificar bons animes e mangás que possam ser indicados - assim como também farei questão de selecionar menções bizarras, engraçadas ou inacreditáveis que tirar do meio disso. Quando disse ali em cima que este é um quadro de possíveis indicações e primeiras impressões, é porque haverá sempre a chance de eu sortear uma Demografia e um Gênero tão absurdamente divergentes que não encontrarei quase nada que se enquadre nele. Ou que, quando se enquadre, seja extremamente indesejável ou indigesto.

Peço, também, a compreensão dos caros leitores para quando eu realizar uma leve licença poética, para enquadrar um anime ou mangá de outro gênero num similar que se encaixe a minha busca. Prometo não exagerar nas disparidades quando assim o fizer.

Seguem algumas possíveis dúvidas respondidas sobre o quadro: 

Como fez as escolhas dos gêneros? E como fará para classificar os animes e mangás?
Tanto as escolhas dos gêneros pré-selecionados como também as que usarei para classificar os mangás e animes escolhidos de cada edição são tirados do MAL, do Manga Park, do Manga Updates, do Daisuki e do Crunchyroll. Fiz uma pesquisa por todos os gêneros dispostos e os organizei da melhor forma possível. E, por fim, para relacionar Demografia e Animes, usarei de seus originais, sejam estes mangás ou Light Novels. De modo algum considerem estes quadros como verdade absoluta na divisão de gêneros e subgêneros no que tange a animação e os quadrinhos japoneses.

Os sorteios serão definitivos?
Não. Vou me esforçar ao máximo para conseguir encontrar indicações ou ao menos citações de obras em qualquer combinação, mas caso notar que realmente ficará impossível realizar uma boa postagem (ou sequer realizar uma postagem) com o sorteio inicial, realizarei um conseguinte. Prometo avisar quando isso ocorrer, até porque, postarei um print de cada sorteio realizado. 

Sobre algumas divisões:
Dentro de Demografia, escolhi por incluir apenas as quatro maiores, deixando de lado Kodomo e qualquer outro que possa ser criado por aí. Já dentro das divisões de gêneros, peço para não considerarem sinônimos os temas enquadrados dentro de um mesmo número (como os números 13 e 21, por exemplo). Aloquei-os juntos por similaridade de tema ou alguma facilidade de relacioná-los; dentro do número 13, por exemplo, encontram-se dois subgêneros de Sci-fi mais influentes e destacados. Acho que também é válido ressaltar que o fanservice e o ecchi mencionados no tópico 20 não são exclusivos para obras voltadas ao público masculino, há muito disso em Shoujo e Josei também. Por fim, dentro do tema Misc.(18), dei-me a liberdade de poder abordar qualquer outro gênero ou assunto de menor abrangência, mas que ainda assim podem configurar como um quesito (nonsense, demônio/vampiro, gender bender, gastronomia, etc). Quando sortear um número que possui mais de um gênero em sua descrição, darei-me o livre arbítrio quanto à escolha dos títulos, podendo preferir todos de um único gênero ou alternar entre os apresentados.

Na prática: serão resenhas, primeiras impressões ou só simples indicações? Quantas serão por quadro? 
Depende muito. Podem haver casos em que terei a sorte de encontrar um D&G no qual tenho títulos já lidos ou assistidos e tenha tido uma ótima experiência. Nestes casos, posso me alongar um pouco mais em cada um deles, apresentando quase uma pequena resenha da obra. Caso visite um mangá ou anime pela primeira vez em decorrência do quadro, dependendo de seu tamanho, posso trazer apenas minhas primeiras impressões como também posso arriscar lê-la ou assisti-la por um todo, caso não muito longa. Haverão também casos em que posso simplesmente não encontrar nada que me agrade realmente, e por isso não haverão reais indicações, apenas minhas experiências com o título. A cada quadro, devo tentar trazer uma média que varia de três a cinco obras citadas. 

Caso haja mais alguma dúvida sobre este novo quadro, não hesitem em fazê-las através dos comentários, serão respondidas na próxima postagem D&G. Sem mais delongas, vou sortear os números desta primeira edição! 

E os números sorteados são...



JOSEI & ECCHI/FANSERVICE/HENTAI/SMUT

Dois pensamentos preocupantes me surgiram quando finalmente determinei os gêneros e as demografias utilizadas. O primeiro foi: Não entendo quase nada de Josei, vou penar quando precisar fazer sobre eles. E o segundo pensamento foi: Os tópicos 20 e 21, ao meu ver, serão os mais complicados de filtrar títulos interessantes. Qual foi a surpresa quando sorteei, em ordem, estes dois números abençoados na primeira edição do quadro? É claro que existem muitas outras combinações extremamente perigosas a serem realizadas, mas cheguei a rir de mim mesmo quando surgiram exatamente os dois números mencionados por minha mente alarmada.

Acabou que, por sorte, pesquisando um pouco mais dentro da demografia, acabei por descobrir que uma parte considerável de mangás Josei abordam o gênero Smut (neste desafio resolvi me afixar nesse tema em específico), algo que desconhecia por pura falta de interesse anterior de minha parte. Também, por graças divinas, veio a calhar que minha digníssima namorada tem uma valiosa experiência com Josei e acabou por atuar como minha conselheira quando busquei algumas das obras que apresentarei mais adiante. No fim, o fardo não foi assim tão pesado, e... olha, até que devo ter me saído relativamente bem. Sem mais delongas: Vamos iniciar!


*****

Pude encontrar uma ótima e concisa definição para smut no Urban Dictionary, a qual me baseei para confeccionar esta breve explicação, apenas para adentrar no gênero quem não já o conhecia de alguma forma: Ficção em que há explícitas menções sexuais geralmente enfocadas na figura feminina, genericamente falando, um pornô feminino. Daí, a minha pesquisa e aventura se iniciaram. Minha primeira curiosidade nesta Demografia & Gênero se provou válida logo no início da busca: em avassaladora contrapartida ao Hentai, não encontrei animes do gênero smut. É claro que uma vez que a demografia exige, de maneira geral, uma maior maturidade e sensatez, muitos dos gêneros mais comuns (Drama, Slice-of-Life) trarão momentos de relações sexuais e similares entre personagens; todavia tem-se que aí não pode ser classificado smut como gênero principal da obra, já que ele só está presente para complementar e adornar os temas principais. Dada esta constatação, este D&G é inteiramente composto por mangás.

Realmente, dentre todos os mangás que li para compor as citações principais desta primeira edição do quadro, nenhum deles demonstrou mais conexão direta com o gênero que as histórias de Kasane Katsumoto. E isso pode literalmente ser provado pelo nome das primeiras obras das quais vou tratar: "Deep Kiss" e "Deep Sex".


Tente mentalizar esta imagem: Você encontra um shoujo de romance padrão, algo que não sai muito dos estandartes convencionais do mercado, mas que ainda assim pode entretê-lo(a) por algum bom tempo até alcançar o volume mais recente lançado. Remova dele um pouco do seu bittersweet e acrescente em seu lugar a pornografia voltada ao gênero feminino que o Smut se propõe a entregar. Acho que esta é a fórmula que pude encontrar para definir com facilidade as obras de Katsumoto (ao menos dentro deste tema, encontrei outros mangás da autora que visam outros gêneros e demografias diferentes). Suas obras são, de maneira geral, curtas, sendo em grande maioria One-shots, muitas vezes compiladas em mangás que ganham por nome o título mais bem trabalhado dentre eles. No quesito enredo, eu realmente tenho de ser imparcial para fazer a análise: as obras são fracas e possuem histórias muitas vezes rasas, mas elas possuem uma boa solidez e não perdem o nexo, embora algumas vezes eu tenha sentido algumas forçadas para que a história se encaixasse melhor com a finalidade do gênero. Afinal de contas, se for usada a fórmula acima representada, é compreensível que a trama perca força para que o smut ganhe algumas páginas adicionais no capítulo.  


Vamos falar um pouco dos personagens e da trama em si: em "Deep Sex" temos o casal principal Eisuke e Ako, dois amigos de infância – agora estudantes universitários – da mesma vizinhança. E que, curiosamente, começaram a descobrir sobre seus próprios corpos já desde crianças, e sempre um com o outro, de modo que a história já se inicia com os dois em uma cena de sexo. Muito embora sejam tão íntimos de seus próprios corpos, estes dois não são namorados e, aparentemente, não tem mais nenhum interesse um no outro senão a amizade e o prazer carnal. O ponto chave para o desenvolvimento da trama é que Ako deseja ter uma vida normal, e até se encontra apaixonada por um garoto com quem trabalha, mas seu corpo continua desejando os toques de Eisuke. Parafraseando com a própria obra, nossa protagonista encontra-se numa divisão em que o coração quer uma coisa, e seu corpo quer outra. Considerando que este mangá contém apenas um volume de dois capítulos, deve se considerar que a história não se aprofunda tanto assim para que haja um real apreço por quase qualquer personagem – senão talvez Ako, que ganha na maior parte do tempo a posição de protagonista em foque da trama. Numa análise pessoal, digo que vi muito pouco do personagem Eisuke, dada sua importância como protagonista de uma série em que vemos praticamente três personagens ganhando nomes e um mínimo de background. Mas penso que muito disso deriva da demografia, já que neste ponto o mais importante para o público alvo é espelhar-se na história através do ícone feminino.



Mesmo sem muita experiência quanto ao traço, devo dizer que me agradou os olhos. De maneira literal os personagens foram desenhados num característico traço shoujo, com o único diferencial da nudez e do tema correlacionado. Não pude encontrar nenhum erro de anatomia ou desproporção gritante, não que seja expert neste quesito, e em destaque pessoal, os olhos grandes, emotivos com cílios bem aparentes são bastante chamativos, assim como alguns enquadramentos em que os lábios dos personagens são bem delineados e vívidos, várias destas nas sequências de relação sexual. De modo geral, o background das cenas não são bem trabalhadas; geralmente em cada novo momento do mangá temos apenas um ou dois quadros apresentando onde estão os personagens e logo depois entramos em desenhos em que ficam à mostra apenas as pessoas e vez ou outra um ou outro móvel do local. Isso nos dá uma maior introspecção nos pensamentos e sentimentos do personagem, mas pergunto-me o quanto disso também ficou assim por uma falta de técnica ou tempo para trabalhar no plano de fundo das cenas.

Seguindo adiante, porque ainda temos algumas várias menções a serem feitas, falemos agora de "Deep Kiss", mangá de volume único da autora Katsumoto que traz quatro one-shots que abordam o tema Smut como principal, seguido de uma boa dose de romance, como é de se esperar da influência shoujo que eu senti igualmente grande em "Deep Sex". Como há esta pequena variedade de enredos, decidi abordar apenas um deles, e deixar os outros três para quem tem curiosidade sobre o tema ir atrás; citemos a terceira história, "Kare no Mahou no Te / Magic Fingers", cuja tradução literal do título em japonês ficaria algo como "As mãos mágicas dele". O que é beeem sugestivo sobre o que falaremos neste one-shot, não?


Temos nesta história um casal já formado, os namorados Kazuto e Haruno. Muito embora não saibamos exatamente com o que Haruno trabalha, ou se estuda, ela é nossa personagem principal e também aquela a qual os enquadramentos seguem com destaque (como dito acima, não é surpresa, dada a Demografia). Do outro pólo desta pequena história está Kazuto, seu namorado. Este personagem é um cabelereiro por profissão, que aparentemente ama o seu trabalho e o faz muito bem, daí vem o título da história (claro, isso além das menções sexuais de suas habilidades manuais). Como estas tramas possuem ainda menos páginas que "Deep Sex" teve, considera-se que os enredos delas são ainda menores e menos trabalhados; não há muito tempo para se prender nos personagens, mas o enredo pelo menos é elaborado para que haja uma empatia com a história por um todo. De maneira geral, a trama trata sobre a vida corrida do namorado de Haruno, que tem de dividir seu tempo de serviço e de relacionamento pessoal e de como isso afeta a garota. Pessoalmente, do meu ponto de vista, esse one-shot retrata uma DR de casal, desde a causa até a consequência e resolução. Não há nada de sensacional, mas dou o crédito que há uma história pelo menos para desculpar as cenas de smut do mangá.  Prefiro não adentrar na parte técnica para não me soar repetitivo, visto que este mangá não diferencia-se muito do citado anteriormente.

Assim, eu completo as obras que trouxe de Kasane Katsumoto. Caso você tenha as lido após estas menções e tenha se interessado, digo que ela possui mais alguns mangás publicados com a mesma vibe. Encontrei boa parte deles scanneada e traduzida no Manga Park, tais quais "Off-time no Kemono" e "Yuuwaku no Bansan", entre mais algumas outras. Também, por curiosidade e fora do gênero, esta autora tem um mangá chamado "Berna to Garland", que não encontrei em nenhum dos sites que costumo frequentar para ler. É um Slice-of-Life e One-Shot com uma impressionante nota 8.0 pelo MyAnimeList e 10.0 pelo MangaUpdates. São pouquíssimas as pessoas que marcaram esta obra como lidas, mas mesmo assim atiçou-me bastante a curiosidade.


*****

Não posso comprovar o quanto isso foi vivência para o público feminino que acompanha o blog, mas pelo menos entre boa parte dos homens, eu posso afirmar que este fato deve ter ocorrido alguma vez até hoje: O mercado de filmes pornográficos é mestre em criar paródias, e com certeza já encontrou alguma coisa que nunca imaginava, dos mais diferentes tipos às mais bizarras explicações para levar duas (ou mais) pessoas a terem relações sexuais. É quase aquela premissa da (não tão) famosa Lei 34 da Internet: Se algo existe, existe pornô daquilo. Chega a ser engraçado, mas foi a melhor introdução que surgiu em minha mente para falar desta autora e de sua série de livros. Caros leitores do blog, trataremos agora dos trabalhos de Yumi Takano, e sua pequena compilação de histórias que levam o título "EruMeruhen / Erotic Fairy Tales".


Os Contos de Fadas são usados até hoje, das mais diferentes formas possíveis por quase todos os tipos de mídia e modos de entretenimento. As incontáveis adaptações animadas da Disney, assim como as recentes releituras do cinema são apenas alguns exemplos da afirmativa, enquanto na literatura fantástica brasileira Raphael Draccon mescla inúmeros deles em sua trilogia Dragões de Éter com unicidade, tal qual faz a série televisiva Once Upon a Time. Se estas amostras estão muito distantes do nosso mundo otaku que foca na pop culture japonesa, podemos encontrar alguns animes com embasamentos em contos de fada também, exemplo seria o anime "Prétear: The New Legend of Snow White" - acho que o título fala por si próprio neste caso. Por fim, dando passos na direção final desta introdução, encontramos as obras de Yumi Takano.

"Erotic Fairy Tales" tem um nome que não deixa ninguém se enganar quanto às suas intenções; Takano realiza neles a sua própria releitura do que seriam os mais famosos contos de fadas do mundo contadas com erotismo para mulheres. Fazendo o caminho inverso, falaremos agora primeiramente da arte e ademais quesitos técnicos antes de entrar propriamente dito no enredo de suas histórias.  O traço de Yumi Takano é bonito quando tratamos dos personagens, seus homens são desenhados para parecerem sedutores às mulheres, e curiosamente elas possuem um extremo cuidado em sua construção, não deixando a desejar nas curvas e desenhos íntimos. Seus personagens tem um design mais afinado com braços e pernas longos, do que me recordo, não encontrei nenhum que quebrasse esta proporção, sendo que até a personagens baixinha e animada encontrava-se dentro destes padrões, o que causa uma boa estética, mas que às vezes pode causar algumas falhas de proporção que podem ser notadas caso você pare para analisar página por página com mais calma. Em se tratando do background das cenas, caso comparemos Takano com nossa mangaká anteriormente citada, encontramos que Takano ambienta muito mais suas histórias, nos dando sempre uma exata noção de onde estão os personagens e explicando, com imagens, um pouco do mundo onde se passa a trama. Não são desenhos bem detalhados ou cheios de minúcias, mas não deixam a desejar na identificação de cenário.

Agora, partiremos para as histórias em si!

Não que este seja um quesito com o qual se empolgar, na realidade, hahaha... As histórias de Yumi Takano são o que eu achei de mais próximo que um Smut pode chegar de um Hentai neste ponto. Seus enredos são rasos, e mais que rasos, eles muitas vezes chegam a ser extremamente forçados em muitos pontos. É mais como uma fantasia meio-construída para deixar seus leitores entrarem no clima do conto de fadas e aí... BAM! Cena de sexo. Em muitas das histórias, a mangaká simplesmente coloca personagens secundários ou mesmo personagens sem nomes para aparecer pela primeira vez na trama já no meio de uma cena erótica. Quando paro para pensar, muita de nossa empatia pelos personagens apresentados em seus mangás não vem de sua própria obra, mas sim porque já os conhecemos de seus respectivos contos de fadas.  De certo modo isso é bom, porque assim nós conseguimos nos identificar um pouco mais com a história, mesmo que ela seja mal apresentada. Pelo lado negativo, a mangaká perde credibilidade em um dos quesitos que pelo menos eu considero um dos mais importantes quando analisando um mangá ou anime. Dentro de "Erotic Fairy Tales", Takano conta com vários One-shots e duas histórias que até então se encontram ainda em processo de publicação, uma já com mais capítulos lançados. Falaremos aqui de um curto e um longo, brevemente.


Vamos começar com "Akazuki-chan /Red Riding Hood". Esta curta obra conta com quatro capítulos nos quais a autora nos apresenta a sua versão de Chapeuzinho Vermelho. Nela, encontramos Marie como protagonista, e nossa garota nessa história tem praticamente a mesma missão que a sua idealização, que é levar uma cesta para sua avó, nesse caso contendo vinho e pão. A primeira diferenciação das histórias tradicionais se encontra aqui: nela encontramos Marie (Chapeuzinho Vermelho) como sendo a filha de uma família de destemidos criminosos, sabendo manusear armas de fogo e combater corpo-a-corpo. Em seu caminho para a casa de sua avó, encontramos então Kou, nosso protagonista masculino, um lobo - acalmem-se; quando digo lobo, quero dizer humano com orelhas de lobo, rabo, um pouco de dentes afiados e umas poucas garras.

Vou tentar não contar muito da história além disso, para que não haja mais graça alguma em ver este mangá senão pelo erotismo, mas preciso salientar que em seu enredo temos alguns pontos que até chamaram um pouco do meu interesse, como a existência de Caçadores de Recompensa que buscam a família criminosa de Marie e a introdução da  avó da garota. Em pontos negativos, temos tudo que é relacionado com a história por trás do Lobo. São tantas explicações vagas e sem nexo que, até mesmo para um erotismo de poucos capítulos, eu fiquei irritado. A história possui dois pequenos arcos rasos e encerra-se sem maiores problemas.

Adiante, entramos agora em "Ningyou-hime/ The Little Mermaid". Na minha infância, eu acho que o conto de fada da pequena sereia foi de longe o que menos me chamava a atenção, tanto que eu mal conseguia recordar muito sobre o enredo original quando comecei a ler a adaptação da Takano. Lotte é nossa protagonista feminina da vez, ela é uma sereia que (não sei porque diabos) desejava conhecer mais do mundo humano. Todas as coincidências do mundo então fazem convergir  para que a personagem em sua primeira aventura se encontrasse com um náufrago de uma embarcação que afundou próximo da costa. A Sereia então leva-o até a praia, salvando a sua vida, mas logo tem de esconder-se dada a aproximação de mais pessoas. Se afastando da praia um pouco, ela é abordada por um demônio, que oferece a ela a chance de tornar-se humana em custa de um contrato e de algumas condições. Claro, por que não? Como se não houvesse mais nada a perder ela aceita. Lotte chega à praia e toma uma poção dada pelo demônio, e então, uma dor excruciante toma seu corpo e a garota desmaia na praia, com pernas no lugar de suas antigas nadadeiras.


Quão belo é o destino que Lotte é salva por quem antes havia a salvado, o náufrago desacordado que abordou mais cedo trata-se do protagonista masculino da história, Lorde Abel. Ele a leva para dentro de seus aposentos e cuida dela. Quando perguntado ao seu médico sobre as condições da garota, Abel recebe a mensagem que Lotte sofre de uma condição rara, e que ela precisava com urgência de força vital para se recuperar, caso contrário, a dor aumentaria até o ponto em que morreria. Nessa altura do campeonato, já é meio que muito fácil imaginar como Lotte precisa de energia vital, certo? É, a desculpa inicial para todas as cenas pornôs do mangá são que ela se fortalece com a energia vital que é passada a ela através de sexo. E daí, a história segue. A Pequena Sereira é o mangá de Takano Yumi com mais capítulos até então, contando com mais de 30 publicados, também é um dos únicos que ainda não se fechou e que aparenta não querer findar como One-Shot. Em elogio ao enredo, posso dizer que a extensão do mangá nos leva a um maior desenvolvimento dos personagens, principalmente os secundários que vão aparecendo aos poucos. Temos Deo, o irmão gêmeo de Abel, que tem uma séria rixa com o mesmo desde a infância. Temos também Kaya, uma nobre apaixonada por Abel que faz de tudo pelo seu amado, até tramas mirabolantes, e mais alguns que começam a surgir e ganhar destaque aqui e acolá, mas aparentemente a trama inicial se desenvolve entre os quatro. Muitas das histórias contadas no correr dos capítulos tem relação direta com dois pontos chaves dos protagonistas: a necessidade de Lotte e a mera Existência de Abel, são os carros-forte nos enredos que fazem a história avançar, com tramas regadas com traição, armações, desentendimentos, inveja e falsas intenções. Mas, mesmo assim, nada que você provavelmente já não tenha visto em algum shoujo de romance tradicional.

Dando um pontapé adiante, vamos sair desta história de Erotic Fairy Tales para falar um pouco sobre todo seu conjunto de forma geral, começando por citar o personagem mais curioso e participativo de Takano Yumi: J.


Sendo apresentado apenas desta forma, a sua real identidade ou mesmo quais as suas intenções permanecem um mistério até então. Dentre as diversas alcunhas pelas quais já fora chamado, J pode ser o Criador, pode ser o Contador de Histórias, também pode ser um Demônio, ou até mesmo um Anjo Caído. Esta carta coringa é a sacada para Takano Yumi unir todas as histórias em uma maior e um pouco mais complexa e arquitetada. Em diversas obras, vemos J alterando diretamente o caminhar dos personagens, enquanto em algumas outras ele apenas observa ou narra os fatos de longe. Assim como um ponto positivo, dando uma profundidade um pouco maior para a série de mangás de forma geral, J também é uma desculpa da autora. Uma licença poética para que ela possa mudar o rumo de suas histórias como bem entender. Está difícil conectar dois personagens? Pois bem, J vai cuidar disso. Precisamos de ajuda com o vilão? Pois bem, J vai cuidar disso. O Vilão precisa de uma mão? Pois bem J vai cuidar disso TAMBÉM. Chega a ser incômodo em alguns momentos ver a quebra da história contada, por mais que, de maneira geral ele tenha sido um ponto positivo nestas leituras.

Um julgamento final: Não leia Takano Yumi se busca histórias. Elas são extremamente voltadas para o erotismo, e embora imbuídas de um pouco do que seria uma adaptação em mangá de contos de fada, ainda passam longe de serem boas. No quesito Smut, a obra está de parabéns, afinal de contas, este é o selo que encontrei nas divisões entre capítulos:





*****

Ufa! Longa pesquisa e algumas horas lendo histórias não tão agradáveis. Chegamos agora na minha última menção deste desafio. Guardei-a porque esta é a única que deixa de ser uma impressão para se tornar uma indicação (quase com a mesma exatidão com a qual guardo a cereja do bolo para a última mordida). Falaremos da obra de Tomu Ohmi a inesperada pérola "Midnight Secretary"!


Antes de mais nada... Leia com atenção este parágrafo! O que farei agora é uma impressão dos dois primeiros volumes do mangá, farei o máximo possível para não estragar a obra e as surpresas que estão para vir, mas não vou deixar de dissertar sobre  ela com a minúcia que puder. Aqui vai uma sugestão: Caso não conheça nada sobre este mangá, pule esta parte da postagem e vá direto para as considerações finais. Por que digo isso? Porque li o mangá sem nem ao menos ler sinopse ou ver os demais gêneros que acobertam a obra, e isso foi uma experiência maravilhosa. Uma segunda sugestão seria parar agora esta leitura, ler o primeiro capítulo do mangá e depois voltar aqui para ouvir os comentários conseguintes. Mas, é claro, isso são apenas sugestões, sintam-se a vontade para ler esta postagem como bem desejarem.

A primeira coisa que me chamou a atenção nesta obra, é que ela caminha para um lado que – aos meus olhos – se entrelaça com a demografia. Uma vez que o público alvo do mangá é o feminino adulto, nada refletiria mais esta correlação do que uma obra que se passa nos dias atuais, tendo como protagonista uma assalariada de uma grande empresa. Sim, isso é meio que óbvio dado o seu título, mas não custa enfatizar: O mangá tem o plano de fundo de uma grande empresa japonesa, dona de diversos estabelecimentos e uma rede de atuação gigantesca. Nela, encontraremos nossa protagonista Kaya Satozuki (No MyAnimeList o nome é Satozuka, estou seguindo o padrão do scannlator que li), uma jovem e eficiente secretária que acaba de ser remanejada para atender a um dos diretores mais famosos da empresa, o competente Kyouhei Touma, que tinha como requisito principal que sua secretária pudesse passar do horário comercial trabalhando (daí Midnight Secretary), visto que seus compromissos muitas vezes se alongavam até depois deste. Filho mais novo do presidente-geral, Kyouhei é conhecido por dois fatos bem distintos: ele é extremamente eficiente e inteligente, adquirindo o seu posto por merecimento e não por indicação; e é um conquistador e galanteador nato, sendo conhecido por passar muito tempo com diversas mulheres poderosas e lindas de diferentes meios.


Depois de um atrito inicial, Kyouhei aceita Satozuki como sua secretária após esta mostrar sua competência para tal (entrarei em maiores detalhes quando tratar dos personagens em si), e logo em seus primeiros dias de serviço, nossa protagonista acaba por finalmente descobrir o grande segredo de Kyouhei Touma: ele é um vampiro. Vamos parar para respirar aqui. Quando li este mangá, sem spoiler ou sequer sinopses, eu realmente acreditei que não haveria nada de sobrenatural com ele, uma vez que não há indicação inicial alguma. De modo que, a terminar o primeiro capítulo, umas inúmeras coisas se reviraram na minha mente, assim como reviraram na mente de Satozuki. A máscara de garanhão era apenas uma desculpa para conseguir se aproximar de seu alimento. O fato de trabalhar mais de noite. Tudo se montou num pequeno quebra-cabeças que eu adorei construir. Esta surpresa é algo que você perde facilmente, é só uma passada de olhar pelos gêneros ou pela sinopse e bam, todo o fator inusitado se perde. Bom, seguindo adiante:


A trama principal se prende em três alicerces: O Romance entre os dois personagens principais, O serviço da empresa, O segredo do Diretor. E quando coloco-os tão exaltados, é porque nenhum deles se apaga. Diferente dos inúmeros animes e mangás de romance perdidos por aí que não encontram mais foco algum, este por sua vez apresenta um delicioso plano de fundo. O mundo empresarial não é apenas o local onde a história se passa, ele é também parte do roteiro. A eficiência na construção da agenda e na pesquisa de material da secretária, as jogadas de negócios arquitetadas e alavancadas pelo diretor, o planejamento estratégico, os cargos e a hierarquia empresarial. Mesmo que não gritantes como tema, são abordados com constante frequência e fazem o papel de mergulhar o leitor no mundo dos negócios. O romance entre Kaya e Kyouhei eu vou deixar para tratar adiante no próximo parágrafo em que falarei dos personagens em si. E, por fim, a abordagem sobre o sobrenatural encontrado na série é sutil e vai aumentando conforme é necessitado para o desenvolver dos protagonistas; não senti a barra ser forçada para a história se encaixar até então. Muito embora a construção de vampiro que eles apresentam seja um tanto diferente da convencional, uma vez que ela é verossímil e crível, eu consigo seguir com ela.


Por fim, nós temos os personagens. Kaya Satozuki é uma garota determinada, esforçada, competente, organizada e muito cuidadosa. Estas acabam por ser as principais características que a fazem se destacar tanto. Diferente de muitas personagens femininas fracas que conheci lendo mangás Josei Smut neste último mês, Kaya é forte. Toda a sua dedicação no emprego tem motivo: o pai de Kaya faleceu logo que ela era criança, forçando a mãe, que nunca tinha ingressado no mercado de trabalho, a procurar um emprego e sustentar e criar a filha por conta própria - visando os cuidados com a mãe, Kaya sempre pensa em seu emprego em primeiro lugar. Em resumo, é uma boa filha que quer fazer com que a mãe possa descansar através de seu próprio crescimento profissional. Não é novo, mas é muito convincente para a construção de sua personalidade e para o enredo da história, quando aceita ser a secretária de um vampiro mesmo sabendo destas condições. Em contradição a tudo que Kyouhei procurava numa companhia até tarde da noite Kaya veste-se com formalidade, prendendo os cabelos firmemente e usando óculos e uma feição séria, tudo para esconder a sua real face, a secretária possui um rosto infantil e é muitas vezes confundida com uma adolescente quando não se porta com a formalidade padrão. Esta personagem pessoalmente me impressiona bastante, quando apareceu pela primeira vez jurava que seria a típica personagem que se faz de durona para revelar o seu lado fraco na primeira oportunidade. Não, a seriedade de Kaya é dificilmente quebrada, e até mesmo quanto às suas decisões da vida pessoal, esta personagem consegue mantê-las e segui-las com o rosto pra frente. Obviamente, a paixão mostra a sua face mais gentil e frágil, mas isso fica longe de alcançar os estereótipos com os quais estamos acostumados. 

Do outro lado do casal, tempos Kyouhei. O filho do presidente da empresa é um homem que alterna entre a seriedade e a brincadeira com uma boa frequência. Quando trata-se de negócios, ele não brinca e toma as melhores decisões que achar possíveis, e no instante seguinte pode estar provocando sua secretária. Kyouhei é possessivo e olha os humanos com ar de superioridade, além disso, gosta de ter tudo sobre seu controle e costuma não ser inicialmente sincero com seus próprios sentimentos. Um dos pontos que mais gostei desta história é que o romance nascido entre os dois personagens principais não surge a esmo/ ele tem explicação, e uma boa explicação. Com Kaya aceitando trabalhar para Kyouhei mesmo depois de conhecer seu grande segredo, um elo de confiança fora criado. Por um lado, vemos Kaya desvendando os mistérios de um homem que a princípio era só um galinha, passando a se tornar algo que nunca esperava encontrar ou se relacionar. Do outro, vemos Kyouhei encontrando finalmente alguém em quem pode confiar para qualquer coisa, até mesmo para doar de seu próprio sangue se necessário. Esta relação inusitada mexe com seus sentimentos de maneira compreensível, e o que antes era só uma grande utilidade  (uma secretária que organiza sua agenda de bolsas de sangue femininas, seus encontros de negócio e de sobra ainda preocupa-se além da conta com seu estado), passa a se tornar algo mais. Enfim, é um enredo que vale a pena acompanhar, caso você goste de um bom romance.

Quanto aos personagens secundários, há uma boa gama deles, e aposto que muitos outros ainda devem surgir nos capítulos que ainda não li. Também há desenvolvimento em cima deles, mas geralmente estes se encontram lá para enaltecer o casal principal.

Mas... Tadashi, e o Smut?

Finalmente chegamos nele! E já aviso, em questão de nudez e de sexo explícito, este é o mangá em que menos pude encontrar em todos os que pesquisei. Para ser bem sincero, considero o Smut mais como um subgênero deste mangá, mas escolhi abordá-lo mesmo assim, porque o seu papel é bastante importante no correr da história. E, querendo ou não, eu aposto minhas fichas que o público alvo gosta bastante das cenas. "Midnight Secretary" tem uma carta na manga bem características deste gênero sobrenatural de criatura: O Beijo do Vampiro. É interpretado em muitos estudos sobre a vil criatura que a mordida de um vampiro e a ação de sugar o sangue da vítima causam sensações que se assemelham a um orgasmo na mesma. Este fato é utilizado por Kyouhei para conseguir tomar o sangue de suas refeições no meio de suas relações sexuais; o êxtase do momento é tão grande que as garotas deliram e não sabem bem o que aconteceu, só que foi muito bom. A relação inicial de Kaya e Kyouhei começa a ficar mais íntima por este fato, decorrido alguns eventos em que o vampiro se enfraquece, e Kaya oferece de seu sangue para assegurar o bem estar de seu superior. Ato em que ela primeiro sente a mordida. E, mesmo que a cena em si não possua uma nudez maior que pescoços e um pouco de um decote mais abrangente, continua ela sendo bastante erótica, ato bem interpretado pelo traço, gestos e enquadramento da autora Ohmi. O primeiro volume em si não contém tanto erotismo, ficando um pouco mais intenso nos capítulos finais deste. Contudo, já a partir do segundo volume há mais cenas de relações sexuais, muitas mesclando as mordidas orgasmáticas com a própria copulação. Lendo estes mangás Josei Smut eu pude compreender em partes o que muda na nudez do homem e na nudez para mulher, e a resposta é simples e idiota: O foco. Enquanto nas obras "Deep Sex" e "Deep Kiss" eu pude sentir um foco gigantesco no toque do homem num corpo feminino, em "Midnight Secretary" eu pude encontrar uma atenção maior no que a mulher está sentindo quando recebe estes toques, e os seus gestos, feições e pensamentos por si só são eróticos o suficiente, em minha opinião.


Quanto ao seu traço... O mangá é de 2006, mas sua arte me lembra muito obras um pouco mais antigas, do fim da década de 90, com homens mais robustos na parte superior do corpo e mulheres com curvas menos delineadas, mas que ainda sim esbanjavam sensualidade. Se eu puder levantar alguma crítica quanto ao seu desenho, posso dizer que algumas vezes, quando seus personagens são colocados em poses não muito usuais, ficam um tanto mais claros erros de anatomia ou proporção. Mas, de maneira geral, muito embora o mangá não transborde Smut, penso que ela vem numa boa medida, auxiliando e implementando a obra que tem o foco no romance. 

Este mangá possui 07 volumes dos quais já li dois até a presente data de escrita deste quadro. Talvez não seja o mais sujo, erótico e safado dos mangás citados aqui, mas com certeza foi o meu preferido nesta pequena aventura.

*****

E, chegamos finalmente às considerações finais!

Vou fazer uma rápida recordação sobre minhas menções aqui:

Caso você procure um mangá que se enfoque no corpo feminino reagindo aos toques de um homem, você pode ir com "Deep Sex" ou "Deep Kiss". Só lembrando que as histórias são bem simples, porém conseguem suprir a demanda.

Caso você procure um mangá voltado principalmente no sexo, de forma geral, dando um destaque enorme para as relações sexuais em qualquer situação possível, vá com "Erotic Fairy Tales". Apenas ressalto que as histórias aqui são mais que rasas, chegando ao ponto de serem forçadas e sem-graça muitas vezes.

Caso você procure um mangá voltado aos sentimentos e reações de uma mulher durante o ato sexual, eu acho que aí você pode ir com "Midnight Secretary", mas vale notar que o ritmo deste mangá é mais lento, porém possui uma história muito mais bem construída que qualquer outra aqui citada.

Eu resolvi deixar de lado qualquer referência a Boys Love ou Yaoi enquanto procurava por Josei Smut... simplesmente pelo fato de haver um número de sorteio que é bem mais específico para isso. O curioso é que, mesmo assim, ainda há muita coisa para ser lida dentro desse D&G. Passei por algumas várias outras histórias, mas a maioria não conseguiu me prender por alguma de suas características; pude notar que em muitas histórias também encontramos mulheres já adultas que tem uma reviravolta em sua vida, acho que isso é bem sugestivo para a demografia que atinge, certo?

Esta experiência foi bem divertida. Foi para mim, espero que seja para vocês também. Só lembrando, todas as opiniões quanto a enredo, traço, personagens e todo o resto são bem pessoais, caso algo dito tenha ido completamente contra o pensamento que vocês tinham sobre a obra, deixem-me saber! É sempre legal ver outros pontos de vista!

Um grande abraço, e até a próxima!












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4 comentários:

  1. Iniciativa bacana, vai sair muita coisa obscura (como foi essa) e bizarra disso hein.

    O pior é que já li uma das obras citadas sem saber do que se tratava, mania de clicar em algo aleatório para ler. Foram algumas histórias com esse personagem J, então deve ter sido esses Eru♥Meruhen, embora não posso garantir já que realmente não foi algo com o que me importei.
    Achei muito Cristiano Ronaldo e achei melhor não clicar em "similares".

    Boa sorte com a empreitada e tentarei acompanhar (e ler esse segundo dos Deep ai pra ver qual é qual é foi).

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    1. Opa! Muito obrigado pela leitura e comentário! Realmente, eu também não boto minha mão no fogo para a grande maioria das obras citadas, eu coloquei-as todas aí para dar uma boa explanada dentro do gênero da demografia.

      Em breve haverá novo Desafio, os números já foram sorteados! :')

      Att. Tadashi Katsuren

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  2. Parabéns pela iniciativa, esse post ficou muito bacana e extenso, devo te dizer q tem muitas obras nessa pegada, mas muitas mesmo, porem as recomendacoes aqui foram de medianas á excelente.
    Concerteza o genero smut em diversas obras nao é encarado como um simples hentai, por conter alguma trama neles, e isso é um ponto positivo.
    No geral parabens e q venha o póximo.

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    1. Pois é, caro Wesllei! "Recomendações" é até algo bem pesado pra algumas obras citadas, hahahahaha. Mas eu posso pelo menos dizer que curti ler Midnight Secretary sem maiores problemas.

      Obrigado pelo comentário, e, certamente, que venha o próximo!

      Att. Tadashi Katsuren

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