AnimecoteCast #39: Temporada de Outono 2013 (Parte 1)
AnimecoteCast #40: Temporada de Outono 2013 (Parte 2)
Fim de Temporada: Melhores Animes Outono 2013
Especial: Notas no MyAnimeList dos animes da temporada de Outono 2013
PS: Acho chato pedir isso, mas seria ótimo deixar seu comentário, independente do tamanho ou conteúdo, como feedback pela postagem. Leva um tempinho para fazer tudo isso, sabe, e não anima muito ver depois quase ninguém comentando...
(abrindo em uma nova aba a imagem é automaticamente salva; visite o site do Neregate para visualização online)
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AnimecoteCast #40: Temporada de Outono 2013 (Parte 2)
Fim de Temporada: Melhores Animes Outono 2013
Especial: Notas no MyAnimeList dos animes da temporada de Outono 2013
Hora de conhecer as estreias da temporada
com a maior taxa de continuações populares no ano, e que, geralmente, traz as séries mais
lucrativas.
Tem havido um aumento notável em séries
cujo tema é algum esporte, e só nessa temporada veremos um feliz otaku (feliz!?) que pratica
ciclismo, garotas sensuais se atracando em luta livre, garotas malucas fingindo jogar tênis, o bom e
velho boxe, rapazes de boa aparência em novas
partidas insanas de basquete e o incompreensível (para mim, pelo menos!)
beisebol, esporte tão amado pelos japoneses. Se você é sedentário que nem eu,
talvez acompanhar a vida leeeenta de quatro garotas no interior seja mais seu
estilo. Chato demais? Então fique em casa gastando tempo em algum jogo online, mas cuidado para
não ficar preso nele e correr risco real de vida. Isso já aconteceu antes e o resultado foi desastroso, mesmo!
Quanto ao romance, este continua em alta, seja debaixo d'água ou na faculdade, entre antagonistas ou através de irmãos anormais. A irmãzinha vira um monstrengo? grande coisa, nessa temporada veremos meninas imunes a radiação e garotas que são a manifestação de enormes navios de guerra, aposto que delas não ganharia. Mas talvez nada disso se compare a estar ao lado de seis vampiros sádicos que adoram fazer sua amada sofrer, física e mentalmente... Caso alguma mulher ache pesada demais tal situação, experimente então acompanhar o dia-a-dia de um colorido (!) grupo de rapazes que usa óculos, pois, segundo o que dizem, há pessoas com fetiche por isso... Pessoalmente, me soa bem mais interessante ver um "embaixador" do moe em um mundo de fantasia, tentando propagar esse movimento - agora, cantora virtual? Eu passo, junto com os dubladores que dão uma de heróis para salvar os otakus (deles mesmos?).
Quanto ao romance, este continua em alta, seja debaixo d'água ou na faculdade, entre antagonistas ou através de irmãos anormais. A irmãzinha vira um monstrengo? grande coisa, nessa temporada veremos meninas imunes a radiação e garotas que são a manifestação de enormes navios de guerra, aposto que delas não ganharia. Mas talvez nada disso se compare a estar ao lado de seis vampiros sádicos que adoram fazer sua amada sofrer, física e mentalmente... Caso alguma mulher ache pesada demais tal situação, experimente então acompanhar o dia-a-dia de um colorido (!) grupo de rapazes que usa óculos, pois, segundo o que dizem, há pessoas com fetiche por isso... Pessoalmente, me soa bem mais interessante ver um "embaixador" do moe em um mundo de fantasia, tentando propagar esse movimento - agora, cantora virtual? Eu passo, junto com os dubladores que dão uma de heróis para salvar os otakus (deles mesmos?).
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São
por enquanto 42 estreias, e
esse número vai certamente aumentar um pouco (não só por talvez surgir do nada o anúncio de alguma série menor, como sempre ocorre) porque, dessa vez, não tive muito tempo para montar o post, e dessa forma decidi publica-lo mesmo incompleto para não posta-lo já em cima da hora. Falta inserir os seguintes títulos: "Diamond no Ace", "Kyousou Giga", "Machine Doll wa Kizutsukanai", "Tokyo Ravens", "Yozakura Quartet: Hana no Uta" e "Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu Shuushoku wo Ketsui Shimashita.". Preferi não colocar apenas sinopse ou dados desses para não ficar algo pouco informativo, então irei adicionando um a um nos próximos dias. Por ora, a cartela do Neregate, com estreias de não somente séries de TV como também OVAs, Movies, Specials e OADs, servirá como substituta. O restante segue
igual, com comentários pessoais meus em boa parte dos animes, principalmente
naqueles cuja obra original eu pude conhecer um pouco.
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Como
esse post está sendo feito com certa antecedência, muitos dados novos surgirão
ou terão de ser corrigidos; desse modo, manterei logo a frente uma relação das
atualizações realizadas aqui. Com exceção de "Seiyuu Sentai Voicetorm 7", todos os outros animes possuem em seu título um link que o
leva às suas respectivas páginas no MyAnimeList.
Por
fim, as datas de estreia se referem ao dia exato da primeira exibição do anime
(excluindo pré-estreias), não importando o horário. Ex: em alguns sites colocam
que anime X estreará dia 6 de outubro, sendo que sua estreia será à 1:00 da manhã
já do dia 7; mas aqui a data estará como dia 7 de outubro mesmo.
(abrindo em uma nova aba a imagem é automaticamente salva; visite o site do Neregate para visualização online)
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Atualizações:
02/10: ATUALIZAÇÕES ENCERRADAS (links quebrados e outras pequenas correções, se houver, serão feitas sem aviso).
02/10: O anime "Pupa" não teve até agora a sua data de estreia anunciada, por isso é o único sem essa informação.
02/10: Adicionado o anime "Diamond no Ace".
01/10: Adicionado novo trailer de "Tokyo Ravens".
30/09: Adicionado o anime "Kyousou Giga (TV)".
29/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill" (preview do primeiro episódio, e acho que agora chega desse anime, né?).
28/09: Adicionado novo trailer de "Pokemon XY".
27/09: Adicionado novo link para o trailer de "White Album 2" (o anterior foi removido).
27/09: Adicionado novo trailer de "Infinite Stratos 2".
26/09: Adicionado o anime "Yozakura Quartet: Hana no Uta".
25/09: Adicionado o trailer de "Hajime no Ippo: Rising".
25/09: Adicionado o trailer de "Saikyou Ginga Ultimate Zero: Battle Spirits".
25/09: Adicionado novo trailer de "Freezing Vibration".
25/09: Adicionado novo trailer de "Outbreak Company".
25/09: Adicionado o trailer de "Gaist Crusher".
25/09: Adicionado o trailer de "Aikatsu! 2".
25/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill" (legendado em inglês).
24/09: Adicionado novo trailer de "Pokemon XY".
23/09: Adicionado novo link para o trailer de "Super Seisyun Brothers" (o anterior foi bloqueado).
23/09: Adicionado novo trailer de "Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu Shuushoku wo Ketsui Shimashita.".
23/09: Adicionadas novas informações de "Neppuu Kairiku Bushi Road" (data de estreia adiada).
22/09: Adicionado novo trailer de "Log Horizon".
21/09: Adicionado o anime "Koroshiya-san: The Hired Gun".
21/09: Adicionado novo trailer de "Meganebu!".
20/09: Adicionado o anime "Tokyo Ravens".
20/09: Adicionado o trailer de "Pokemon XY".
19/09: Adicionado o trailer de "Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu Shuushoku wo Ketsui Shimashita.".
19/09: Adicionado novo trailer de "Galilei Donna".
19/09: Adicionado novo trailer de "Kuroko no Basket 2".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "Meganebu!".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "White Album 2".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "Kakumeiki Valvrave 2nd Season".
19/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill".
02/10: ATUALIZAÇÕES ENCERRADAS (links quebrados e outras pequenas correções, se houver, serão feitas sem aviso).
02/10: O anime "Pupa" não teve até agora a sua data de estreia anunciada, por isso é o único sem essa informação.
02/10: Adicionado o anime "Diamond no Ace".
01/10: Adicionado novo trailer de "Tokyo Ravens".
30/09: Adicionado o anime "Kyousou Giga (TV)".
29/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill" (preview do primeiro episódio, e acho que agora chega desse anime, né?).
28/09: Adicionado novo trailer de "Pokemon XY".
27/09: Adicionado novo link para o trailer de "White Album 2" (o anterior foi removido).
27/09: Adicionado novo trailer de "Infinite Stratos 2".
26/09: Adicionado o anime "Yozakura Quartet: Hana no Uta".
25/09: Adicionado o trailer de "Hajime no Ippo: Rising".
25/09: Adicionado o trailer de "Saikyou Ginga Ultimate Zero: Battle Spirits".
25/09: Adicionado novo trailer de "Freezing Vibration".
25/09: Adicionado novo trailer de "Outbreak Company".
25/09: Adicionado o trailer de "Gaist Crusher".
25/09: Adicionado o trailer de "Aikatsu! 2".
25/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill" (legendado em inglês).
24/09: Adicionado novo trailer de "Pokemon XY".
23/09: Adicionado novo link para o trailer de "Super Seisyun Brothers" (o anterior foi bloqueado).
23/09: Adicionado novo trailer de "Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu Shuushoku wo Ketsui Shimashita.".
23/09: Adicionadas novas informações de "Neppuu Kairiku Bushi Road" (data de estreia adiada).
22/09: Adicionado novo trailer de "Log Horizon".
21/09: Adicionado o anime "Koroshiya-san: The Hired Gun".
21/09: Adicionado novo trailer de "Meganebu!".
20/09: Adicionado o anime "Tokyo Ravens".
20/09: Adicionado o trailer de "Pokemon XY".
19/09: Adicionado o trailer de "Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu Shuushoku wo Ketsui Shimashita.".
19/09: Adicionado novo trailer de "Galilei Donna".
19/09: Adicionado novo trailer de "Kuroko no Basket 2".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "Meganebu!".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "White Album 2".
19/09: Adicionada a informação "Data de estreia" do anime "Kakumeiki Valvrave 2nd Season".
19/09: Adicionado novo trailer de "Kill la Kill".
19/09: Adicionado novo trailer de "Kakumeiki Valvrave 2nd Season".
18/09: Corrigidos mais alguns erros de digitação e formatação.
18/09: Adicionado o anime "Unbreakable Machine-Doll".
18/09: Atualizada a informação "Formato" do anime "Super Seisyun Brothers".
18/09: Adicionado o trailer de "Phi Brain: Kami no Puzzzle 3rd Season".
17/09: Atualizada a informação "Formato" do anime "Diabolik Lovers".
18/09: Corrigidos mais alguns erros de digitação e formatação.
18/09: Adicionado o anime "Unbreakable Machine-Doll".
18/09: Atualizada a informação "Formato" do anime "Super Seisyun Brothers".
18/09: Adicionado o trailer de "Phi Brain: Kami no Puzzzle 3rd Season".
17/09: Atualizada a informação "Formato" do anime "Diabolik Lovers".
17/09: Adicionado o anime "Aikatsu! 2".
17/09: Corrigidos mais alguns erros de digitação e formatação.
16/09: Adicionado novo trailer de "Sekai de Ichiban Tsuyoku Naritai!".
15/09: Adicionado o anime
"Yuusha ni Narenakatta Ore wa Shibushibu wo Ketsui Shimashita."
15/09: Corrigidos alguns erros
de digitação e formatação.
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Formato: TV
Data de estreia: 03/10
Diretor: Ryuichi Kimura
Estúdio: Sunrise
Gênero: Musical
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, que é baseado em um jogo arcade.
Site oficial: Clique aqui
Segunda temporada de "Aikatsu!", anime musical voltado ao público infantil que se originou de um jogo de cartas da Bandai, onde o objetivo é fazer sua personagem se tornar uma idol popular.
A direção segue com o mesmo nome, Ryuichi Kimura.
Formato: TV
Data de estreia: 08/10
Diretor: Seiji Kishi ("Angel Beats!", "Danganronpa The Animation", "Seto no Hanayome", "Tentai Senshi Sunred")
Estúdio: SANZIGEN
Estúdio: SANZIGEN
Gênero: Ação / Sic-fi
De onde saiu: Mangá, 7 volumes, em andamento.
De onde saiu: Mangá, 7 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Mais garotas lindinhas que são a antropomorfização de algo, dessa vez a consciência de navios de guerra.
Em um planeta onde o aquecimento global aumentou o nível do mar e inundou terras, prejudicando assim o desenvolvimento humano, misteriosos navios de tecnologia e armas avançadas surgem do nada em diversos cantos. Apelidados de "Fleet of Fog" (Frota da Névoa), essas embarcações derrotaram com facilidade as forças navais de todo o mundo, criando um bloqueio marítimo e aéreo que impede a humanidade de viajar através dos mares.
Em 2039, dezessete anos após o início desse bloqueio, Gunzou Chihaya é o Capitão da "Blue Stell", frota que não é vista com bons olhos por possuir o único submarino da "Fleet of Fog" que desertou para o lado dos humanos, o I-401 e seu avatar Iona, uma garota de poucas palavras. Gunzou e sua tripulação são contratados por uma facção do governo japonês para entregar aos Estado Unidos - único país não afetado pelos bloqueios - os planos de uma poderosa arma que poderá ajudar a humanidade a lutar contra a "Fleet of Fog". Contudo, a frota "Blue Steel" enfrentará obstáculos não somente vindos da "Fleet of Fog" e seus aliados humanos, como também de outras facções do governo que possuem suas próprias ambições, e será necessário conseguir alianças de ambos os lados para ter chances de enfrentar esse inimigo de poder destrutivo.
Não é comédia, mas pelo menos Seiji Kishi abandona por ora as adaptações toscas de jogos e parte para um mangá que, ah, sim, isso de meninas antropomorfizadas é questionável, todavia "Aoki Hagane" tem uma história bem feitinha e amarrada.
Pelos vários trailers soltos em eventos e na internet, dá para notar que o pequenino estúdio SANZIGEN não trará aquele CG tão feioso de "Black Rock Shooter", mas sim um levemente mais caprichado que dará uma graça maior às colossais batalhas entre navios-garotas, estas cheias de tiros a laser e misseis para todos os lados - só que não dá para dizer o mesmo dos personagens, cujo mesmo processo os deixou muito artificiais e "travados". Até onde eu li do original, esse era o foco do enredo; longos combates detalhados e estratégicos entre embarcações, abusando o quanto possível daquela linguagem náutica que a grande maioria não entenderá nada, mas que se terminar em tiros e explosões já estará bom - e, questão importante, ao contrário de outras histórias com estilo parecido, "Aoki Hagane" não apela para o fanservice inoportuno sobre suas personagens femininas, e nem exagera na seriedade visto que a situação é muito incomum para isso. Há uma preocupação do autor em fazer com que sua obra seja em primeiro lugar uma aventura sci-fi descontraída, mas ainda assim com um enredo competente e sem muitos vícios.
O maior ponto negativo que senti no pouco que li foi a própria protagonista, Iona, que não saiu do estereótipo de garota calada e sem sentimentos, e por isso não causa lá uma impressão forte no começo. Mas fora isso, saí satisfeito dessa breve leitura ao presenciar que um tema tão suspeito gerou uma história no mínimo boa e verossímil - em relação ao esmero nos combates e na construção do mundo em que se passa a trama. Realmente não espero que seja o melhor anime da temporada (arte abaixo da média, e tem Seiji Kishi na direção e Makoto Uezu no roteiro...), não mesmo; porém, dará para se entreter um pouco com ele.
Curiosidade: O autor do mangá, Ark Perfomance, teve a inspiração para criar essa história ao ouvir de um conhecido, ligado ao exército japonês, sobre um novo tipo de arma que, segundo ele, prometia revolucionar as batalhas navais (nesse caso, o "supercavitation torpedo", que atualmente permanece em testes e cuja alta velocidade impediria o alvo de escapar da sua rota). Ao trazer a ideia ao seu editor, este achou chato uma trama apenas em volta disso, e dessa forma sugeriu a inclusão de lindas garotas no meio, que usariam essas armas. Ou seja, editores são uma praga, mas aqui essa intervenção deu certo...
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Formato: TV
Data de estreia: 09/10
Diretor: Hideki Tachibana ("H2O ~Footprints in the Sand~", "Dragon Crisis")
Estúdio: Hoods Entertainment / teamKG
Gênero: Ação / Fantasia
Estúdio: Hoods Entertainment / teamKG
Gênero: Ação / Fantasia
Adaptação de um jogo de luta através de uma equipe e estúdio cuja grande maioria dos trabalhos feitos não foram muito bons? Vai ser bomba, simples.
Lançado inicialmente para arcades japoneses no ano de 2008 e em seguida para PSP, PS3, XBOX 360 e Windows, "BlazBlue" é uma franquia muitíssimo elogiada no ramo, por conta de sua jogabilidade e enredo complexos. No anime, isso provavelmente será resumido em uma trama, talvez, com lutas bem feitas, porém corrida e mal explicada, o que deverá deixar perdidas muitas pessoas que não conhecem os jogos.
A história se passa em dezembro de 2199, quando as ruas se encontram em festa pelo fim e o início de mais um ano. No meio dessas celebrações, é espalhado o rumor de que Ragan the Bloodedge, uma rebelde classe-SS que possui a maior recompensa pela sua vida, está presente na 13ª Cidade Hierárquica de Kagutsuchi. O aparente objetivo de Ragna é a destruição do sistema que controla o mundo, e, atrás da recompensa, lutadores de variados tipos se reúnem em Kagutsuchi.
Pode empolgar um pouco pelas batalhas, quem sabe, mas animação de baixa qualidade é algo presente desde sempre nas produções do estúdio Hoods, então o mesmo deve ocorrer aqui. E como tal anime não passa de propaganda para o novo jogo que será lançado em breve, as chances de se ter um enredo trabalhado com maior cuidado são mínimas.
É assistir, achar legal as lutas e personagens e partir para os jogos, pois é isso o que os produtores esperam.
Porque colegiais de saia são imunes até a radiação nuclear.
Em 2016, um terremoto de alta magnitude causa o vazamento em uma usina nuclear de Tóquio, fazendo um grande número de vítimas e obrigando o restante da população a sair de suas casas. Vinte anos depois, a cidade se encontra isolada e abandonada, devido aos altos índices de radiação.
Para esse local seguem Aoi, Ibara e Taeko, três garotas que, devido às modificações genéticas que sofreram, são imunes a radioatividade. Membros da 3ª Divisão das Forças de Auto-Defesa Terrestre do Japão, elas são mandadas para uma Tóquio fantasma por conta de inusitados sinais de socorro captados na região, vindos de possíveis sobreviventes da catástrofe de vinte anos atrás.
"Coppelion" vem com uma expectativa alta em cima não graças ao estúdio ou nomes envolvidos, tampouco por ser o mangá uma obra sensacional, pois não o é. Anunciado em 2010, o anime veio a ser cancelado por conta do terremoto seguido de tsunami ocorrido em março de 2011, que vitimou ao menos treze mil pessoas no Japão. Além de coincidir o fato de um terremoto tão forte, o evento causou o vazamento de uma usina nuclear em Fukushima - que ainda hoje despeja todo dia no oceano toneladas de água contaminada. Oras, se na época um anime de garotas membros de um clube de tênis conseguiu ter um episódio com vários minutos pesadamente censurados, devido a uma onda gigante que invadia a escola delas (estou falando de "Softenni"), o que fariam então com "Coppelion"? Cancelar o projeto silenciosamente, e inclusive o mangá foi um pouco prejudicado nas vendas.
E agora a adaptação volta em outras mãos, reiniciada do zero. Produzido pelo estúdio GoHands - que adora uma imagem saturada e questionáveis efeitos de iluminação em excesso -, "Coppelion" chega narrando uma trama agitada e cheia de reviravoltas, mas que não passa muito disso. Possuindo um trio de garotas sem muita individualidade que no anime parecem sofrer de anemia (e que ganharão um apelo maior através das queridinhas seiyuus Hanazawa Kana e Haruka Tomatsu), e um enredo que aos poucos vai se tornando cada vez mais desconexo e absurdo, a obra tem realmente a ação como maior atributo, além do atrativo "background" que é o de uma cidade grande que nem Tóquio toda deserta e em ruínas. Fora isso, é a típica situação de história que imagina ser mais do que realmente é.
Com "character design" de Shingo Suzuki ("Mardock Scramble") e roteiros de Makoto Nakamura ("Princess Lover!", "Seitokai Yakuindomo"), "Coppelion" estreará em um hype muito maior do que pode suportar, ainda que venha a ser, apesar de seus defeitos, um divertido anime de se acompanhar no quesito adrenalina. Mas, deixando isso tudo de lado, tinha mesmo de ser garotas colegiais usando saias?
Lançado inicialmente para arcades japoneses no ano de 2008 e em seguida para PSP, PS3, XBOX 360 e Windows, "BlazBlue" é uma franquia muitíssimo elogiada no ramo, por conta de sua jogabilidade e enredo complexos. No anime, isso provavelmente será resumido em uma trama, talvez, com lutas bem feitas, porém corrida e mal explicada, o que deverá deixar perdidas muitas pessoas que não conhecem os jogos.
A história se passa em dezembro de 2199, quando as ruas se encontram em festa pelo fim e o início de mais um ano. No meio dessas celebrações, é espalhado o rumor de que Ragan the Bloodedge, uma rebelde classe-SS que possui a maior recompensa pela sua vida, está presente na 13ª Cidade Hierárquica de Kagutsuchi. O aparente objetivo de Ragna é a destruição do sistema que controla o mundo, e, atrás da recompensa, lutadores de variados tipos se reúnem em Kagutsuchi.
Pode empolgar um pouco pelas batalhas, quem sabe, mas animação de baixa qualidade é algo presente desde sempre nas produções do estúdio Hoods, então o mesmo deve ocorrer aqui. E como tal anime não passa de propaganda para o novo jogo que será lançado em breve, as chances de se ter um enredo trabalhado com maior cuidado são mínimas.
É assistir, achar legal as lutas e personagens e partir para os jogos, pois é isso o que os produtores esperam.
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Formato: TV
Data de estreia: 02/10
Diretor: Hiromitsu Kanazawa ("K", "Seitokai no Yakuindomo") / Susumu Kudo ("K")
Estúdio: GoHands
Gênero: Ação / Sci-fi
Estúdio: GoHands
Gênero: Ação / Sci-fi
Em 2016, um terremoto de alta magnitude causa o vazamento em uma usina nuclear de Tóquio, fazendo um grande número de vítimas e obrigando o restante da população a sair de suas casas. Vinte anos depois, a cidade se encontra isolada e abandonada, devido aos altos índices de radiação.
Para esse local seguem Aoi, Ibara e Taeko, três garotas que, devido às modificações genéticas que sofreram, são imunes a radioatividade. Membros da 3ª Divisão das Forças de Auto-Defesa Terrestre do Japão, elas são mandadas para uma Tóquio fantasma por conta de inusitados sinais de socorro captados na região, vindos de possíveis sobreviventes da catástrofe de vinte anos atrás.
"Coppelion" vem com uma expectativa alta em cima não graças ao estúdio ou nomes envolvidos, tampouco por ser o mangá uma obra sensacional, pois não o é. Anunciado em 2010, o anime veio a ser cancelado por conta do terremoto seguido de tsunami ocorrido em março de 2011, que vitimou ao menos treze mil pessoas no Japão. Além de coincidir o fato de um terremoto tão forte, o evento causou o vazamento de uma usina nuclear em Fukushima - que ainda hoje despeja todo dia no oceano toneladas de água contaminada. Oras, se na época um anime de garotas membros de um clube de tênis conseguiu ter um episódio com vários minutos pesadamente censurados, devido a uma onda gigante que invadia a escola delas (estou falando de "Softenni"), o que fariam então com "Coppelion"? Cancelar o projeto silenciosamente, e inclusive o mangá foi um pouco prejudicado nas vendas.
E agora a adaptação volta em outras mãos, reiniciada do zero. Produzido pelo estúdio GoHands - que adora uma imagem saturada e questionáveis efeitos de iluminação em excesso -, "Coppelion" chega narrando uma trama agitada e cheia de reviravoltas, mas que não passa muito disso. Possuindo um trio de garotas sem muita individualidade que no anime parecem sofrer de anemia (e que ganharão um apelo maior através das queridinhas seiyuus Hanazawa Kana e Haruka Tomatsu), e um enredo que aos poucos vai se tornando cada vez mais desconexo e absurdo, a obra tem realmente a ação como maior atributo, além do atrativo "background" que é o de uma cidade grande que nem Tóquio toda deserta e em ruínas. Fora isso, é a típica situação de história que imagina ser mais do que realmente é.
Com "character design" de Shingo Suzuki ("Mardock Scramble") e roteiros de Makoto Nakamura ("Princess Lover!", "Seitokai Yakuindomo"), "Coppelion" estreará em um hype muito maior do que pode suportar, ainda que venha a ser, apesar de seus defeitos, um divertido anime de se acompanhar no quesito adrenalina. Mas, deixando isso tudo de lado, tinha mesmo de ser garotas colegiais usando saias?
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Formato: TV (15 min. por episódio)
Data de estreia: 16/09
Diretor: Shinobu Tagashira
Estúdio: ZEXCS
Estúdio: ZEXCS
Um harém de bishounens vampiros tão efeminados que pode até fazer alguns marmanjos duvidarem de sua opção sexual.
Komori Yui é uma garota otimista que, contudo, é atormentada pela sua habilidade de ver espíritos e vivenciar fenômenos poltergeists. Devido ao trabalho de seu pai, no segundo ano do ensino médio ela se transfere para uma nova escola, um local noturno onde estudam grandes artistas e celebridades.
Lá, há rumores de que existem vampiros entre os estudantes, e Yui acaba os conhecendo e morando com os seis sádicos irmãos vampiros Sakamaki.
Vindo de uma série de otome games e drama CDs, após "Free!" o publico fujoshi volta às suas adaptações meia-boca de jogos, que promete crescer nas próximas temporadas. A diferença agora é que a habitual protagonista sem sal não terá, na prática, muitas opções à sua volta; ao invés de um bando de rapazes com personalidades opostas, a mocinha Komori Yui ficará cercada por seis belos vampiros sádicos, que não dispensam frases ofensivas e um comportamento doentio. Até o típico garoto mais jovem e infantilizado, no fim, não passa de um yandere.
O jogo de onde esse anime se origina traz um conteúdo perturbador, envolvendo inclusive tortura e sadomasoquismo, mas claro que tudo será bastante amenizado no anime. Ainda que otome games não costumem render boas adaptações (em cálculos não oficiais, diria que isso ocorre em 96% dos casos...), o que é muito provável que aconteça com "Diabolik Lovers" também, ZEXCS parece ter se esforçado para manter o visual tão estilizado e chamativo dos personagens, e essa é uma aposta segura que deverá se pagar, pois vem de uma franquia conhecida que traz seiyuus de forte apelo para o público feminino, tais como Yuki Kaji, Katsuyuki Konishi e Hikaru Midorikawa. Não importa o quão o estúdio estrague o que já não é tão bom, certamente as fãs hardcore ao melhor estilo Tomoko de "Watashi ga Motenai" se importarão mais com o fato de que, agora, poderão testemunhar em versão animada seus personagens e dubladores favoritos sendo grosseiros com a pobre heroína...
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Mitsuyuki Masuhara ("Chi's Sweet Home", "Kobato.", "Shirokuma Cafe")
Estúdio: Madhouse / Production I.G
Estúdio: Madhouse / Production I.G
Gênero: Comédia / Esporte
De onde saiu: Mangá, 37 volumes, em andamento.
De onde saiu: Mangá, 37 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui
É acompanhada a vida de Eijun Sawamura, um lançador (pitcher) que, graças ao seu estilo peculiar de jogo, é convidado a entrar numa escola de elite que treina grandes jogadores aspirantes de baseball. Uma vez nesse lugar, contudo, Eijun precisará de muita determinação e treinamento árduo para atingir o sonho de todos que ali se encontram, que é participar do campeonato nacional estudantil, o popularmente conhecido Koushien.
Vindo de um mangá já bem grandinho que é publicado desde 2006, "Diamond no Ace" segue estritamente a cartilha do gênero: possuindo uma habilidade especial que precisará ser lapidada, o não muito inteligente Eijun tem de rudeza o mesmo tanto que tem de ingênuo, sendo facilmente enganável. Em um novo ambiente, com novas pessoas, novas regras e outro estilo de vida, o garoto passará por frequentes maus bocados, seja por culpa de sua ignorância mesmo e/ou porque, logicamente, sempre haverá aqueles que lhe desejarão mal, especialmente quando estiver em cena a disputa de um dos poucos lugares que há para os melhores jogadores.
Ele vai superar isso, com competência, por pura sorte ou com a ajuda de terceiros. Terá um grande rival, conhecerá uma garota com a qual dará passos lentos, aprenderá a jogar em equipe, a valorizar coisas mínimas que antes ignorava, e isso tudo enquanto sonha em ser o maior lançador de baseball do Japão. Enfim, vai crescer e amadurecer. Histórias de esporte não fogem muito disso, mas ainda assim, se bem montadas, as conquistas e derrotas do protagonista de uma história dessas conseguem emocionar não importando a modalidade, mesmo que você entenda pouco ou nada das regras do esporte praticado - o que deverá ser o caso de muitos aqui!
A disputa será acirrada, e até desleal; as continuações de "Kuroko no Basket" e "Hajime no Ippo" roubarão a atenção da maioria, logo "Diamond no Ace" deverá ficar mais parelho com "Yowamushi Pedal", largando com considerável vantagem por abordar um esporte mais popular e ter uma equipe de produção chamativa - será um anime bastante diferente dos outros que o bom Mitsuyuki Masuhara já dirigiu, ao passo que os nomes de Madhouse e Production I.G, principalmente juntos, ainda causam um grande apelo, apesar do momento atual dos dois.
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Diretor: Takashi Watanabe ("Boogiepop Phantom", "Hidan no Aria", "Ikkitousen", "Shakugan no Shana", "Slayers")
Estúdio: A.C.G.T
Estúdio: A.C.G.T
Gênero: Ação / Comédia / Drama / Ecchi / Romance / Sci-fi
De onde saiu: Continuação do anime de 2011, baseado em um mangá com atuais 19 volumes.
De onde saiu: Continuação do anime de 2011, baseado em um mangá com atuais 19 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Segunda temporada de "Freezing", simplesmente o melhor anime do tipo "meninas lutando e roupas se despedaçando" que já foi feito. Okay, opinião pessoal, porém esse pelo menos se preocupa em montar um enredo razoável e leva-lo adiante até o fim - mas sem se esquecer dos peitos, é claro.
O prolífero Takashi Watanabe segue na direção, com Masanao Akahoshi ("Toaru Majutsu no Index I e II") na criação de roteiros.
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Formato: TV
Data de estreia: 02/10
Diretor: Nobuhiro Takamoto ("Beelzebub", "Starry Sky")
Estúdio: Pierrot
Estúdio: Pierrot
Site oficial: Clique aqui (mesclado a cenas do jogo)
Projeto multimídia da CAPCOM voltado ao público infantil, "Gaist Crusher" teve início com um jogo lançado para o Nintendo 3DS no início desse ano e, junto a mangás e brinquedos, o anime é só mais um braço dessa franquia.
Na história, Gaimetal, um minério com alta quantidade de energia pura chamado, é descoberto em 2047 a mais de 50 mil metros de profundidade, e dessa forma foram abertos campos de mineração em todo mundo.
Contudo, Gaists, formas de vida metálicas cujos corpos são inteiramente cobertos com Gaimetal, emergiram do solo em 2055 e começaram a atacar os seres humanos. Anos depois, em 2064, Rekka, Hayato, Kurama e Siren são alguns daqueles que usam trajes especiais para lutarem contra mais de cem variedades de criaturas Gasts (serão colecionáveis?).
Com Studio Pierrot cuidando tanto do anime, quanto da animação do jogo (clique aqui caso queira conferir um trailer dele), "Gaist Crusher" vem munido com uma experiente equipe de produção, de Nobuhiro Takamoto ("Beelzebub") na direção a Satoru Nishizono ("Welcome to NHK!", "Needless") no roteiro, e Kouhei Tanaka "(One Piece") na trilha sonora. Tudo bem, tudo bem, ainda é um anime infantil, mas deverá ser melhor que muitas coisinhas "adultas" que vem por aí...
E chega de reprises; após duas temporadas que trouxeram somente um anime inédito, o bloco noitaminA apresenta duas séries novas e originais, dirigidas por nomes famosos no ramo. Uma delas é "Samurai Flamenco", que está mais adiante, e a outra é "Galilei Donna", produzida pelo A-1 Pictures.
E A-1 Pictures gosta de apostar em obras originais ("Vividred Operation" e "Tsuritama" são dois exemplos recentes), mesmo que ultimamente tenha preferido ficar nas continuações e adaptações de trabalhos de autores conhecidos, opção mais segura. O estúdio, inclusive, fez parte em 2010 de um bloco da TV Tokyo chamado "Anime no Chikara", no qual, em conjunto com o canal e a empresa Aniplex, produziam animes inéditos com o intuito de descobrir e desenvolver novos animadores japoneses. Durou três temporadas, três animes. E foram três fracassos, o que acabou com o projeto... - mas deu um ou outro fruto, sendo o maior deles Tomohiko Itou, diretor de "Seikimatsu Occult Gakuin" nesse bloco e que, no futuro, viria a dirigir "Sword Art Online" e "Gin no Saji".
Enfim, depois disso, animação original mesmo só com nomes populares, chega de novatos. E "Galilei Donna" segue esta cartilha, trazendo, entre outros, Shingo Adachi para o "character design" (o mesmo de "Sword Art Online" e "Working!", então espere por traços bonitinhos) e Yasuomi Umetsu na direção, criador dos deliciosamente insanos e fortes "Kite" e "Mezzo". Alguns sites o colocam como idealizador do projeto, o que, se for verdade, fará esse visual meigo das protagonistas ser bastante enganador.
Se não tem nudez ou sangue, ou os dois juntos em um cenário de tons berrantes, não é Yasuomi, e isso ele faz tanto contando a história de uma matadora de aluguel quanto a de garotas colegiais nada inocentes. E há ainda seu característico e provocante "character design" (algo que os fãs lamentam por ele não usa-lo aqui), já aproveitado até em hentais. Tendo isso em mente, "Galilei Donna" promete surpreender um pouco quem não conhecer o passado de seu diretor, ao pensar que tais protagonistas farão parte de uma trama totalmente inofensiva e leve - mas claro que não teremos também uma animação explícita, nem um extremo nem outro. A única sinopse do anime liberada até o momento se encaixa no tipo de tema tratado por ele, ao ter como principais três irmãs de 13 a 20 anos, descendentes de Galileu (?!) que tentam resolver um mistério enquanto se encontram na lista internacional dos criminosos mais procurados.
O que Galileu tem a ver nisso tudo? Vá saber, mas espera-se no mínimo boas e criativas sequências de ação no desenrolar da trama, já que Yasuomi é bom nessa área e o ambiente (estúdio, noitaminA, possível público alvo,etc) não é propício para o que ele geralmente faz. Mas, mesmo com restrições, continua sendo um bom diretor.
Projeto multimídia da CAPCOM voltado ao público infantil, "Gaist Crusher" teve início com um jogo lançado para o Nintendo 3DS no início desse ano e, junto a mangás e brinquedos, o anime é só mais um braço dessa franquia.
Na história, Gaimetal, um minério com alta quantidade de energia pura chamado, é descoberto em 2047 a mais de 50 mil metros de profundidade, e dessa forma foram abertos campos de mineração em todo mundo.
Contudo, Gaists, formas de vida metálicas cujos corpos são inteiramente cobertos com Gaimetal, emergiram do solo em 2055 e começaram a atacar os seres humanos. Anos depois, em 2064, Rekka, Hayato, Kurama e Siren são alguns daqueles que usam trajes especiais para lutarem contra mais de cem variedades de criaturas Gasts (serão colecionáveis?).
Com Studio Pierrot cuidando tanto do anime, quanto da animação do jogo (clique aqui caso queira conferir um trailer dele), "Gaist Crusher" vem munido com uma experiente equipe de produção, de Nobuhiro Takamoto ("Beelzebub") na direção a Satoru Nishizono ("Welcome to NHK!", "Needless") no roteiro, e Kouhei Tanaka "(One Piece") na trilha sonora. Tudo bem, tudo bem, ainda é um anime infantil, mas deverá ser melhor que muitas coisinhas "adultas" que vem por aí...
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Formato: TV
Data de estreia: 11/10
Diretor: Yasuomi Umetsu ("Kite", Mezzo")
Estúdio: A-1 Pictures
Estúdio: A-1 Pictures
E chega de reprises; após duas temporadas que trouxeram somente um anime inédito, o bloco noitaminA apresenta duas séries novas e originais, dirigidas por nomes famosos no ramo. Uma delas é "Samurai Flamenco", que está mais adiante, e a outra é "Galilei Donna", produzida pelo A-1 Pictures.
E A-1 Pictures gosta de apostar em obras originais ("Vividred Operation" e "Tsuritama" são dois exemplos recentes), mesmo que ultimamente tenha preferido ficar nas continuações e adaptações de trabalhos de autores conhecidos, opção mais segura. O estúdio, inclusive, fez parte em 2010 de um bloco da TV Tokyo chamado "Anime no Chikara", no qual, em conjunto com o canal e a empresa Aniplex, produziam animes inéditos com o intuito de descobrir e desenvolver novos animadores japoneses. Durou três temporadas, três animes. E foram três fracassos, o que acabou com o projeto... - mas deu um ou outro fruto, sendo o maior deles Tomohiko Itou, diretor de "Seikimatsu Occult Gakuin" nesse bloco e que, no futuro, viria a dirigir "Sword Art Online" e "Gin no Saji".
Enfim, depois disso, animação original mesmo só com nomes populares, chega de novatos. E "Galilei Donna" segue esta cartilha, trazendo, entre outros, Shingo Adachi para o "character design" (o mesmo de "Sword Art Online" e "Working!", então espere por traços bonitinhos) e Yasuomi Umetsu na direção, criador dos deliciosamente insanos e fortes "Kite" e "Mezzo". Alguns sites o colocam como idealizador do projeto, o que, se for verdade, fará esse visual meigo das protagonistas ser bastante enganador.
Se não tem nudez ou sangue, ou os dois juntos em um cenário de tons berrantes, não é Yasuomi, e isso ele faz tanto contando a história de uma matadora de aluguel quanto a de garotas colegiais nada inocentes. E há ainda seu característico e provocante "character design" (algo que os fãs lamentam por ele não usa-lo aqui), já aproveitado até em hentais. Tendo isso em mente, "Galilei Donna" promete surpreender um pouco quem não conhecer o passado de seu diretor, ao pensar que tais protagonistas farão parte de uma trama totalmente inofensiva e leve - mas claro que não teremos também uma animação explícita, nem um extremo nem outro. A única sinopse do anime liberada até o momento se encaixa no tipo de tema tratado por ele, ao ter como principais três irmãs de 13 a 20 anos, descendentes de Galileu (?!) que tentam resolver um mistério enquanto se encontram na lista internacional dos criminosos mais procurados.
O que Galileu tem a ver nisso tudo? Vá saber, mas espera-se no mínimo boas e criativas sequências de ação no desenrolar da trama, já que Yasuomi é bom nessa área e o ambiente (estúdio, noitaminA, possível público alvo,etc) não é propício para o que ele geralmente faz. Mas, mesmo com restrições, continua sendo um bom diretor.
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Formato: TV
Data de estreia: 07/10
Diretor: Shin Misawa ("Capeta", Sora no Manimani")
Estúdio: Diomedea
Estúdio: Diomedea
Gênero: Fantasia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 8 volumes, em andamento.
De onde saiu: Mangá, 8 volumes, em andamento.
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Gintaro é um espírito de raposa que tem protegido, desde o período Edo, o pequeno templo Inari. A família de Saeki Makoto possui a capacidade de ver e interagir com tal criatura, contudo isso fica limitado a somente uma pessoa viva de cada vez.
Quando a mãe de Makoto faleceu enquanto Saeki ainda era jovem, ela, como único membro sobrevivente da família, herdou essa habilidade. Utilizando o poder de Gintaro, e apesar de serem tão diferentes um do outro, os dois ajudam os moradores locais no dia-a-dia, servindo de mediadores entre os deuses e humanos.
Estúdio Diomedea apostando em mais uma história de fantasia, após os relativos êxitos que obteve com "Mondaiji-tachi ga Isekai kara Kuru Sou Desu yo?" e "Campione!". Vindo da Ultra Jump - revista voltada à demografia seinen que é membro da linha Jump da editora Shueisha -, "Gingitsune" coloca em primeiro plano as relações meio conflitantes entre youkais e humanos, se tornando um vagaroso e sentimental "slice-of-life" fantasioso que, ouso dizer através de pura especulação usando o pouquíssimo que vi do original, parece muito um casamento entre "Kamisama Hajimemashita" e "Natsume Yuunjichou". Casamento esse que só me agrada pela metade...
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Diretor: Chiaki Kon ("Higurashi no Naku Koro Ni", "Junjou Romantica", "Nodame Cantabile: Paris")
Estúdio: J.C. Staff
Estúdio: J.C. Staff
Gênero: Comédia / Drama / Romance
De onde saiu: Light novel, 9 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 9 volumes, em andamento.
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Tada Banri, recém admitido em uma faculdade particular de Direito em Tóquio, se vê perdido no campus após a cerimônia de abertura. Ao tentar achar o local onde terá uma reunião para os novatos, ele esbarra em outro calouro de Direito que também se encontra perdido, Yanagisawa Mitsuo, e assim os dois se juntam e vão formando uma rápida amizade conforme procuram o local da reunião.
Porém, ao chegarem onde queriam, uma linda garota se aproxima deles segurando um buquê de rosas, com a qual ela bate no rosto de Mitsuo enquanto o parabeniza por entrar na faculdade. Esta estilosa, bem vestida e aparentemente perfeita mulher é Kaga Kouko, amiga de infância de Mitsuo que desde criança planeja se casar com ele, criando em sua cabeça um estilo de vida perfeito entre os dois, mesmo contra a vontade de seu amado. A intenção de Mitsuo era entrar discretamente em outra escola para fugir dessa promessa forçada, mas, para seu azar, Kaga descobriu tudo e também irá estudar na mesma faculdade, e inclusive no mesmo curso, para permanecer ao seu lado.
E é nesse cenário inesperado que Tada Banri é jogado, tendo de um lado seu novo amigo e, do outro, uma garota com a qual se afeiçoa aos poucos, apesar de suas atitudes insensatas.
Da mesma autora da light novel de "Toradora!" (que teve uma série em 2008 pelo mesmo estúdio), Yuyuko Takemiya, "Golden Time" é o estilo de anime que a J.C. Staff faz de olhos fechados, e faz muito bem. Seguindo um rumo semelhante ao da obra mais popular de sua criadora, será aquilo: a garota que tem uma dificuldade imensa de se comportar normalmente diante daquele que ama, e o rapaz que, ao se ver no meio disso tudo e incapaz de ficar sem fazer nada, tenta ajudá-la em sua conquista e mudar a opinião do "alvo" a respeito dela. E não é de se estranhar que, lentamente, os sentimentos de um aumentem por conta da intimidade entre ambos, enquanto a outra vai notando que não existe somente um homem no mundo...
Aguarde por muitos diálogos e pensamentos inocentes, mesmo que os personagens sejam universitários, e uma comédia romântica amena sem apelações. Kaga Kouko não deixa de ser uma chatice no começo, toda empolada e arrogante; entretanto, ela mostra uma personalidade agradável quando abandona seu "modo madame" e se comporta naturalmente perto de Tada, que vira seu confidente - outro personagem interessante, de frequentes atos cômicos e imprevisíveis. Fechando esse triângulo amoroso, há Mitsuo, que não teve muita importância na história até onde li do original, o que me faz pensar se ele não passa no fim de um peso morto nesse caso, servindo unicamente para atrapalhar a evolução do casal em destaque.
Além disso, igual a outros trabalhos de Takemiya, a comédia bem humorada pode ser o elemento principal, mas ela divide um bom espaço com o drama, que aborda os conflitos internos dos personagens e se acentua mais a frente - porém não teremos aqui, cuidando dos roteiros, uma tal de Mari Okada para exagerar no melodrama igual em "Toradora!", e sim Fumihiko Shimo, roteirista em animes famosos como "Air", "Clannad", "Kanon 2006" e...
Ôpa, falei cedo demais.
Mas ele ao menos sabe fazer um drama decente...
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Formato: TV
Data de estreia: 07/10
Diretor: Kenji Nagasaki ("No. 6")
Estúdio: Sunrise
Estúdio: Sunrise
Gênero: Ação / Mecha
De onde saiu: Spin-off da franquia "Mobile Suit Gundam".
Novo anime da franquia Gundam que, dessa vez, terá como intuito a divulgação direta do "Gunpla", linha antiga de modelos de plástico da série, junto com os "HG Build Fighters" e o "HG Build Custom", linhas de brinquedos lançadas pela Bandai com o intuito de permitir ao consumidor customizar seu próprio Gundam.
A história se passa em um futuro próximo, quando Batalhas Gunpla, competições entre modelos de plástico - com a ajuda de uma tecnologia avançada -, se tornaram populares pelo mundo no chamado "Segundo Boom Gunpla". Sei Iori é filho do dono de uma loja desse modelos, e sabe construir Gunplas, porém é inexperiente nas batalhas. Entretanto, ele conhece um misterioso garoto, de nome Reiji, que é um exímio lutador de Gundams. Juntos, os dois almejam chegar aos campeonatos mundias de Batalhas Gunpla.
A série apresentará tanto Gundams customizados de animes anteriores, quanto modelos inéditos. O diretor Kenji Nagasaki nunca se envolveu em um projeto da franquia, mas o roteirista Yousuke Kuroda fez a mesma função nas duas temporadas de "Mobile Suit Gundam 00", além de ter participado da produção de "Mokei Senshi Gunpla Builders Beginning G", OVA de 2010 que já abordava a linha Gunpla - mas que não tem ligação direta com esse novo anime.
De onde saiu: Spin-off da franquia "Mobile Suit Gundam".
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Novo anime da franquia Gundam que, dessa vez, terá como intuito a divulgação direta do "Gunpla", linha antiga de modelos de plástico da série, junto com os "HG Build Fighters" e o "HG Build Custom", linhas de brinquedos lançadas pela Bandai com o intuito de permitir ao consumidor customizar seu próprio Gundam.
A história se passa em um futuro próximo, quando Batalhas Gunpla, competições entre modelos de plástico - com a ajuda de uma tecnologia avançada -, se tornaram populares pelo mundo no chamado "Segundo Boom Gunpla". Sei Iori é filho do dono de uma loja desse modelos, e sabe construir Gunplas, porém é inexperiente nas batalhas. Entretanto, ele conhece um misterioso garoto, de nome Reiji, que é um exímio lutador de Gundams. Juntos, os dois almejam chegar aos campeonatos mundias de Batalhas Gunpla.
A série apresentará tanto Gundams customizados de animes anteriores, quanto modelos inéditos. O diretor Kenji Nagasaki nunca se envolveu em um projeto da franquia, mas o roteirista Yousuke Kuroda fez a mesma função nas duas temporadas de "Mobile Suit Gundam 00", além de ter participado da produção de "Mokei Senshi Gunpla Builders Beginning G", OVA de 2010 que já abordava a linha Gunpla - mas que não tem ligação direta com esse novo anime.
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Jun Shishido ("Saiunkoku Monogatari")
Estúdio: Madhouse / MAPPA
Estúdio: Madhouse / MAPPA
Gênero: Comédia / Drama / Esporte
De onde saiu: Continuação dos animes de 2000 e 2009, adaptados de um mangá com atuais 108 volumes.
De onde saiu: Continuação dos animes de 2000 e 2009, adaptados de um mangá com atuais 108 volumes.
Terceira temporada de "Hajime no Ippo", anime baseado em um mangá que é publicado desde 1989 e que hoje possui 108 volumes completos.
O diretor, Jun Shishido, e o roteirista, Kasuyuki Fudeyasu ("Ben-To", "Kamen no Maid Guy"), são os mesmos da segunda temporada exibida em 2009, e que também foi produzida pelo estúdio Madhouse.
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Diretor: Susumu Tosaka
Estúdio: 8-bit
Estúdio: 8-bit
Gênero: Ação / Comédia / Romance / Sci-fi
De onde saiu: Continuação do anime de 2011, que é baseado em uma light novel com atuais 8 volumes.
De onde saiu: Continuação do anime de 2011, que é baseado em uma light novel com atuais 8 volumes.
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Segunda temporada do harém absurdamente clichê "Infinite Stratos", anime produzido pelo pequeno estúdio 8-bit ("Aquarion Evol", "Yama no Susume").
Yasuhito Kikuchi ("Macross Frontier") permanece na direção, porém dessa vez divide o cargo com Susumu Tosaka.
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Formato: TV
Data de estreia: 11/10
Diretor: Kon Matsuo ("Kurenai", "Yozakura Quartet")
Data de estreia: 11/10
Diretor: Kon Matsuo ("Kurenai", "Yozakura Quartet")
Estúdio: Sunrise
Gênero: Ação / Mecha
De onde saiu: Continuação do anime original exibido nesse mesmo ano.
De onde saiu: Continuação do anime original exibido nesse mesmo ano.
Segunda temporada de "Kakumeiki Valvrave", anime original produzido pelo estúdio Sunrise. Kon Matsuo segue na direção, enquanto Ichirou Okouchi continua na supervisão de roteiros.
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Diretor: Hiroyuki Imaishi ("Dead Leaves", "Gurren Lagann")
Estúdio: Trigger
Gênero: Ação / Fantasia
Estúdio: Trigger
Gênero: Ação / Fantasia
A história é centrada em um colégio governado a força por Satsuki Kiryuuin, presidente do conselho estudantil. Empunhando a metade de uma enorme tesoura, Ryuuko Matoi chega a esse local causando grande desordem; ela está em busca da pessoa que matou seu pai, e que possuiria a segunda metade da tesoura que carrega. Duelando com outros estudantes e se tornando rival de Satsuki, Ryuuko terá como ajuda um esquisito uniforme de vida própria que todos recebem ao entrar na escola, e que concede ao seu portador um grande poder.
Tendo o mesmo diretor e roteirista de "Gurren Lagann", Hiroyuki Imaishi e Kazuki Nakashima, respectivamente, dá para se ter uma ideia do que aguardar de "Kill la Kill", não? Creio que para a maioria que for ler isso seja possível, mas para mim não é porque nunca assisti esse anime amado por muitos e odiado por alguns... Logo, fico impossibilitado de me aprofundar muito nos comentários. Só me limito a informar que o estúdio Trigger é formado por ex-funcionários do Gainax (que foi quem produziu "Gurren Lagann" em 2007), sob a liderança do próprio Hiroyuki Imaishi. Será a segunda animação do estúdio, tendo sido a primeira o simpaticíssimo "Little Witch Academia" no início desse ano.
Pela arte e vídeos divulgados, e levando em conta o que o estúdio já mostrou no OVA citado, há garantia de uma animação de excelente qualidade técnica, no mínimo. Mas, mais importante do que isso (ou não), prometo assistir "Gurren Lagann" até o final do ano...
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Formato: TV (episódios curtos)
Data de estreia: 11/10
Diretor: Ai Ikegaya
Estúdio: OperaHouse
Gênero: Ação / Comédia / Suspense
De onde saiu: Mangá, 4 volumes, em andamento.
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Baseado em um mangá 4-koma e já
anunciado de que terá episódios curtos, "Kuroshiya-san"
será produzido por um estúdio de animação em flash, OperaHouse, e contatá a
história de Ryuichi Sasaki, um assassino de aluguel dublado por Takahiro Sakurai (Kururugi Suzaku em "Code Geass").
Pelas
poucas tirinhas que pude encontrar, parece uma comédia policial bastante
escrachada, com policial
veterano obstinado em capturar o protagonista, cachorro ajudante (K-9?!), personagem
feminina exibindo suas generosas curvas e mais um pouco, e no
centro disso tudo um líder boa pinta habilidoso e sério em sua profissão, mas
um grande desleixado e atrapalhado nas horas vagas. A exigência para uma
animação em flash curta vinda de um 4-koma é baixíssima, então se conseguir
causar algumas risadas já estará ótimo.
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Estúdio: Production I.G
Gênero: Comédia / Esporte
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, adaptado de um mangá com atuais 23 volumes.
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, adaptado de um mangá com atuais 23 volumes.
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Segunda temporada de "Kuroko no Basket", anime de basquete que causou delírio tanto entre o público masculino, quanto no feminino - e por motivos diversos, óbvio.
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Formato: TV
Data de estreia: 03/10
Diretor: Taichi Ishidate
Estúdio: Kyoto Animation
Estúdio: Kyoto Animation
Gênero: Fantasia / Slice-of-Life
De onde saiu: Light novel, 2 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 2 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui e aqui
E os que não eram mais fãs do Kyoto voltam com o rabo entre as pernas.
Akihito Kanbara é um estudante do segundo ano que, apesar da aparência humana, é meio "youmu" (espécie de demônio), o que lhe dá a capacidade de ser imortal, uma vez que suas feridas se curam rapidamente. Devido a isso, ele não é bem aceito tanto entre os youmus, quanto entre os humanos do submundo que possuem habilidades mágicas, sentindo-se dessa forma isolado de todos.
Mirai Kuriyama é outra pessoa que passa por situação parecida; ela é uma moradora do submundo capaz de manipular sangue, porém tal poder não é bem visto sequer entre seus iguais, e assim é evitada pelos outros. Em certo dia, Akihito flagra a novata Mirai no topo da escola como se ela estivesse prestes a pular, e a partir desse ponto grandes eventos começam a se suceder, envolvendo criaturas de más intenções que vagam às escondidas no mundo dos humanos.
Kyoto Animation abandona os rapazes sarados e seminus de "Free!", que causou tantas birras em diversos fãs, e volta à sua zona de conforto de garotinhas enjoadamente fofas em uma história, à primeira vista, não tão "slice-of-life", porque o toque de sobrenatural no meio (um tema há muito não abordado pelo estúdio, desde a "tríade" "Kanon", "Clannad" e "Air", esses em pequena escala, além do original fracassado "Sora wo Miageru Shoujo...") parece que dará uma movimentação maior à trama - pelo menos os trailers, como sempre lindos e empolgantes em se tratando de Kyoto, vendem essa ideia, mas realmente não dá para esperar algo muito fora do padrão já conhecido do estúdio.
"Kyoukai no Kanata" surgiu no "Kyoto Animation Award" de 2011, premiação da empresa que... Não premia ninguém. Em quatro edições, nenhum título saiu vencedor nas categorias de melhor novel, cenário e mangá (que dão um prêmio em dinheiro, detalhe), ficando apenas restritas a menções honrosas (que não oferecem dinheiro algum) - porém, na edição de 2012 não teve sequer isso... "Kyoukai", claro, recebeu menção honrosa na categoria "Novel", e pouco tempo depois passou a ter sua obra publicada na editora da própria Kyoto Animation. Mesmo parecendo loucura essa premiação - e o é -, alguns títulos mencionados acabam sendo pegos para publicação e até viram animes no futuro, casos de não só esse como também "Chuunibyou Demo Koi ga Sghitai! (edição 2010) e "Free!" (edição 2011 com o título "High Speed!"). Ou o estúdio tem um padrão de escolha muito elevado, e nenhum dos trabalhos submetidos consegue alcança-lo, ou eles são mesmo mão fechada e não querem dar dinheiro a ninguém...
Em "Free!" teve a fujoshi Hiroko Utsumi estreando no cargo de direção, e agora será a vez de Taichi Ishidate, que participou de quase todos os animes do Kyoto, mas somente cuidando de roteiros, animação e direção de episódios isolados. Jukki Hanada ("Kuragehime", "Level E", "Chuunibyou") supervisionará os roteiros, e Miku Kadowaki tratará diretamente do "character design" - não será Yukiko Horiguchi ("K-ON!", "Tamako Market", "Kokoro Connect"), a que trouxe esse visual para o estúdio, contudo Miku tem estilo bastante parecido como podem ver, principalmente porque ela foi diretora de animação nas produções mais recentes. Com uma equipe tão caseira, que é o de costume, será mais um anime "marca registrada" do Kyoto. E não acho isso ruim, não, longe disso. Mesmo porque, mais fraco que "Tamako Market" não deve ficar...
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Formato: TV
Data de estreia: 03/10
Diretor: Rie Matsumoto
Estúdio: Toei Animation
Estúdio: Toei Animation
Gênero: Fantasia / Sic-fi
De onde saiu: Animação original.
De onde saiu: Animação original.
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A "Cidade Espelho" (que em japonês se pronuncia Kyoto) é um mundo onde humanos e "youkais" vivem em conjunto, representados pelos membros do "Conselho de Três", que são o sacerdote Kurama, o budista Myoue e a demônio Yase. É nesse local que surge Koto e seus dois irmãos menores, vindos da cidade de Kyoto de maneira inexplicável.
Vivendo com Myoue, que foi designado para proteger as crianças, Koto parece ter grande importância para o "Conselho de Três", e, conforme enfrenta robôs e exércitos de homens vestidos de branco, além de passar por diversos outros eventos bizarros, ela vai tentando achar um meio de voltar para sua cidade natal.
"Kyousou Giga" teve início em 2011 com um ONA de quase meia hora, e no ano seguinte vieram cinco novos episódios curtinhos, intitulados "Kyousou Giga (2012)". Não há necessidade de vê-los para acompanhar a série de TV, pois o ONA de 2011 faz um resumo do começo da história, que, pelos trailers, parece que será recontada; já os episódios de 2012 focam cada um em um personagem em particular, como narrações paralelas que fazem pequenas revelações do mundo fantasioso. Mas é até recomendável dar uma olhada neles, para ver se será de seu agrado toda a insanidade presente na obra.
Com muitas referências e alegorias a "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll, "Kyousou Giga" me deu uma dor de cabeça considerável para eu enfim entender seu desenvolvimento - e admito que mesmo agora estou meio perdido. O ONA de 2011 tem uma versão; a adaptação em mangá tem outra; e os ONAs de 2012 parecem misturar tudo! Existe uma história central, intacta, porém alguns acontecimentos e como e quando eles ocorrem variam bastante de um para o outro. O que interessa é que, essencialmente, veremos uma animação coloridíssima de enredo deveras "nonsense" e um tanto folclórico, com personagens de comportamentos explosivos e personalidades excêntricas. Uma garota usando seu martelo gigante para lutar contra um robô budista, ou então para derrotar um exército de homens de branco acéfalos? Explosões, carros andando pelos telhados das casas, demônios participando de encontros tomando chá e um amontoado de efeitos visuais e narrativos dos mais variados estilos? É de certo modo prazerosa toda essa loucura, e em um primeiro instante será mais do que o suficiente para prender a atenção; entretanto, seria bom se todo o mistério em volta de Koto e a "Cidade Espelho" fosse mais bem tratado e esmiuçado, algo que agora há chance de ocorrer por, dessa vez, se ter muito mais tempo e espaço para isso.
Como
informação adicional, a "rainha" do tsundere Kugimiya Rie é quem dubla a protagonista (mas ela
não é tsundere!), e "Kyousou Giga" é uma criação de Izumi Todo,
pseudônimo por qual é conhecido o grupo de funcionários do estúdio Toei
Animation, idealizadores de obras como "Ashita no Nadja",
"Musharambo",
"Marie &
Gali" e toda a franquia "Pretty Cure".
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Formato: TV
Data de estreia: 05/10
Diretor: Yoshiki Yamakawa ("Hatsukoi Limited", "Kill Me Baby")
Estúdio: J.C. Staff
Estúdio: J.C. Staff
Gênero: Comédia / Drama / Romance
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, vindo de uma visual novel.
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, vindo de uma visual novel.
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Trailer: Clique aqui
Segunda temporada de "Little Busters", anime adaptado de uma obra da Key ("Clannad", Kanon"), estúdio produtor de visual novels desde 1999.
A equipe principal segue inalterada, com Yoshiki Yamakawa como diretor e Michiru Shimada ("Shugo Chara!") cuidando dos roteiros.
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Formato: TV
Data de estreia: 05/10
Diretor: Shinji Ishihira ("Fairy Tail")
Estúdio: Satelight
Estúdio: Satelight
De Mamare Touno, o mesmo
escritor dos livros de "Maoyuu Maou Yuusha" - obra que teve um
malfadado anime no início desse ano -, "Log Horizon" também começou a
ser publicado pelo seu autor através da internet, em 2010, para só no ano seguinte
chegar ao papel.
E a sua história é tipo um "Sword Art Online 2". Pronto, falei.
Brincadeiras à parte, é o exemplo mais recente na área da animação (light novels com esse tema existem aos montes), e assim a comparação torna-se inevitável. Aqui, temos milhares de pessoas que são arrastadas para o mundo de fantasia de um popular MMORPG chamado "Elder Tales". A trama segue três personagens em particular, o líder Shiroe, seu amigo Naotsugu e uma bela assassina de nome Akatsuki. Presos em um lugar que antes para eles era só uma diversão inofensiva, agora suas vidas estão em risco nesse mundo de magia e criaturas fantásticas.
Deve-se ressaltar que essa
animação passará no finalzinho da tarde no Japão, então será algo mais leve e
sem censura. Por chegar pouco tempo após o anime do A-1 Pictures, "Log
Horizon" realmente sofrerá muita comparação, e negativas, para piorar -
curioso que "Maoyuu Maou Yuusha" passou pela mesma sina em relação ao
ótimo "Spice and Wolf"... Se não adaptarem tão mal que nem fizeram
com o trabalho anterior de Mamare Touno (o roteirista já não dá muita
confiança, Toshizo Nemoto, de "Inu to Hasami wa Tsukaiyou" e
"Inu X Boku Secret Service"), "Log Horizon" tem condições
de ser um bom "anime pipoca" da temporada, levando em consideração os
trailers exibidos e os mangás baseados nele - da novel em si não consegui ter
em mãos para conferir.
Mas, por melhor que possa ser, terá de se conformar em ficar - injustamente - na sombra de outro anime...
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Koji Masunari ("R.O.D - The TV")
Estúdio: A-1 Pictures
Estúdio: A-1 Pictures
Gênero: Ação / Aventura / Fantasia
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, cujo mangá tem atuais 17 volumes.
Segunda temporada de "Magi" anime com Aladdin como protagonista que teve grande recepção no início, mas que depois foi muito criticado por conta do modo em que estava adaptando o mangá - o que resultou, inclusive, em quedas bruscas nas vendas de mídia. A-1 Pictures é isso, adora detonar a obra original...
Koji Masunari repete seu papel de diretor, e Hiroyuki Yoshino ("Code Geass", "Guilty Crown") reaparece como supervisor dos roteiros. A sequência dará início ao décimo arco do mangá, "Magnostadt".
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, cujo mangá tem atuais 17 volumes.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui
Segunda temporada de "Magi" anime com Aladdin como protagonista que teve grande recepção no início, mas que depois foi muito criticado por conta do modo em que estava adaptando o mangá - o que resultou, inclusive, em quedas bruscas nas vendas de mídia. A-1 Pictures é isso, adora detonar a obra original...
Koji Masunari repete seu papel de diretor, e Hiroyuki Yoshino ("Code Geass", "Guilty Crown") reaparece como supervisor dos roteiros. A sequência dará início ao décimo arco do mangá, "Magnostadt".
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Formato: TV
Data de estreia: 07/10
Data de estreia: 07/10
Diretor: Soubi Yamamoto ("Kono Danshi Series")
Estúdio: Studio DEEN
Estúdio: Studio DEEN
Gênero: Slice-of-Life
De onde saiu: CD Dramas.
De onde saiu: CD Dramas.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Que Kyoto Animation o quê, Studdio DEEN é o verdadeiro lar das fujoshis.
Baseado em uma série de Drama CDs produzido pelo próprio DEEN, "Meganebu!" contará a história de cinco belos estudantes que usam óculos - tal estereótipo possui inclusive um termo próprio, que seria "ikemegane".
Garotas, onde estão? Se levar em conta a fama do estúdio e os trabalhos anteriores da jovem diretora Soubi Yamamoto, teremos aqui um coloridíssimo - e em todos os sentidos! - "shounen-ai". Este será seu primeiro anime para TV, mas a carreira de Yamamoto como diretora começou através de curiosos curtas (um deles já abordando uma relação mais íntima entre homens) e, em 2011 e 2012, arriscou uma série de OVAs mais longos que trataram melhor esse tópico - e de maneira incomum, para variar, pois o de 2012, "Kono Danshi, Ningyo Hiroimashita.", narra o relacionamento entre um humano e um sereio, por exemplo.
Pois é, aquela frase "Teu passado te condena" se encaixa aqui com perfeição! Mas é um passado muito bem visto e elogiado, independente do foco que suas histórias foram tomando, e graças a isso "Meganebu!" tem chances de ser decente pelo menos para o seu público-alvo.
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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 02/10
Diretor: Yoshiaki Iwasaki ("Bottle Fairy", "Hayate no Gotoku!", "Love Hina", "Zero no Tsukaima")
Estúdio: LINDEN FILMES / SANZIGEN
Estúdio: LINDEN FILMES / SANZIGEN
Gênero: Slice-of-Life
De onde saiu: Animação original inspirada em uma cantora virtual.
De onde saiu: Animação original inspirada em uma cantora virtual.
Site oficial: Clique aqui
Miss Monochrome é uma cantora virtual em 3D criada e dublada por Horie Yui ("Bakemonogatari", "School Rumble"), seiyuu que em março de 2012 a usou pela primeira vez em um de seus concertos. Fez sucesso, gerou vários produtos e até deu as caras no jogo de uma rede social do Japão, e agora é a vez de ter seu próprio anime, nem que seja algo de cinco minutinhos feito por dois estúdios nanicos, Linden Films e Sanzigen - o primeiro produziu os curtos "Aiura" e "Senyuu", enquanto que o segundo esteve por trás de "Black Rock Shooter" e "Wooser no Sono Higurashi". Minha opinião sobre esses quatro animes que citei, mesmo que não tenha pedido? Na ordem, muito bom, muito bom, horrível e bom...
Segundo algumas valiosíssimas informações de grande relevância, Miss Monochrome despreza todo tipo de cor, amando apenas o tom monocromático, e ela sonha em deixar o mundo nesse estado. Em resumo, eis um anime que deverá ser horrível e que se salvará somente por conta das medianas musiquinhas pop, mas que, por ter Horie Yui e um diretor popular em cena, Yoshiaki Iwasaki, cumprirá seu papel e só ajudará ainda mais na popularidade da personagem.
Clique aqui caso queira ver a primeira "apresentação" dela em 2012.
Nova animação original do P.A. Works, aquele estúdio que consegue juntar uma equipe de grandes nomes e quase sempre apresenta uma arte impecável e bom começo, contudo acaba fazendo suas séries perderem o pique e o brilho após alguns episódios - mas, devo ser justo, "Uchouten Kazoku" foi uma agradável quebra dessa rotina.
Porém, "Nagi to Asukara", projeto tão antecipado e adiado, será dirigido por Toshiya Shinohara, que comandou o sonolento "Red Data Girl" na temporada de primavera desse ano. Além disso, a famigerada Mari Okada supervisionará os roteiros, tarefa realizada por ela em séries como "Fractale", "Toradora!", "Otome Youkai Zakuro", "Gosick" e "True Tears" - no mínimo, espere por muito dramalhão barulhento e questionável em alguns momentos. Já Buriki não traz desconfiança alguma e será responsável pelo "character design", algo que ele fez nas light novels de "Boku wa Tomodachi ga Sukunai" e "Denpa Onna to Seishun Otoko", duas obras de personagens com traços bem lindinhos e detalhados. Por fim, a popular Hanazawa Kana e a novata Kaori Ishihara (vencedora no Seiyuu Awards 2013 na categoria Melhor Atriz Novata) são alguns dos nomes conhecidos no elenco de dubladores.
Enfatizei tanto os participantes do projeto em primeiro lugar simplesmente porque, até o momento, pouco se sabe de seu conteúdo. Focado nos protagonistas Manaka, uma garota indecisa e chorona, e Hikari, um rapaz que é seu amigo de infância, "Nagi to Asukara" começou a ter um mangá publicado em junho, e pelos poucos capítulos lançados é revelado que a história se passa em um mundo onde existem humanos que vivem na terra e outros, estes mais antigos e seus descendentes, que moram no mar. Hikari e Manaka são dois seres aquáticos, obrigados a estudarem em uma escola da superfície após a sua local ser fechada. E, era de se esperar, uma espécie não vê tão bem a outra, e com isso surge muito preconceito e desavenças, enquanto o esquentado Hikari dá uma de super protetor da inocente Manaka, que passa a se envolver com um garoto da superfície que a ajudou em duas ocasiões.
Segundo algumas valiosíssimas informações de grande relevância, Miss Monochrome despreza todo tipo de cor, amando apenas o tom monocromático, e ela sonha em deixar o mundo nesse estado. Em resumo, eis um anime que deverá ser horrível e que se salvará somente por conta das medianas musiquinhas pop, mas que, por ter Horie Yui e um diretor popular em cena, Yoshiaki Iwasaki, cumprirá seu papel e só ajudará ainda mais na popularidade da personagem.
Clique aqui caso queira ver a primeira "apresentação" dela em 2012.
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Formato: TV
Data de estreia: 03/10
Diretor: Toshiya Shinohara ("Black Butler", "Red Data Girl")
Estúdio: P.A. Works
Estúdio: P.A. Works
Gênero: Ação / Comédia / Romance / Sci-fi
De onde saiu: Animação original.
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Nova animação original do P.A. Works, aquele estúdio que consegue juntar uma equipe de grandes nomes e quase sempre apresenta uma arte impecável e bom começo, contudo acaba fazendo suas séries perderem o pique e o brilho após alguns episódios - mas, devo ser justo, "Uchouten Kazoku" foi uma agradável quebra dessa rotina.
Porém, "Nagi to Asukara", projeto tão antecipado e adiado, será dirigido por Toshiya Shinohara, que comandou o sonolento "Red Data Girl" na temporada de primavera desse ano. Além disso, a famigerada Mari Okada supervisionará os roteiros, tarefa realizada por ela em séries como "Fractale", "Toradora!", "Otome Youkai Zakuro", "Gosick" e "True Tears" - no mínimo, espere por muito dramalhão barulhento e questionável em alguns momentos. Já Buriki não traz desconfiança alguma e será responsável pelo "character design", algo que ele fez nas light novels de "Boku wa Tomodachi ga Sukunai" e "Denpa Onna to Seishun Otoko", duas obras de personagens com traços bem lindinhos e detalhados. Por fim, a popular Hanazawa Kana e a novata Kaori Ishihara (vencedora no Seiyuu Awards 2013 na categoria Melhor Atriz Novata) são alguns dos nomes conhecidos no elenco de dubladores.
Enfatizei tanto os participantes do projeto em primeiro lugar simplesmente porque, até o momento, pouco se sabe de seu conteúdo. Focado nos protagonistas Manaka, uma garota indecisa e chorona, e Hikari, um rapaz que é seu amigo de infância, "Nagi to Asukara" começou a ter um mangá publicado em junho, e pelos poucos capítulos lançados é revelado que a história se passa em um mundo onde existem humanos que vivem na terra e outros, estes mais antigos e seus descendentes, que moram no mar. Hikari e Manaka são dois seres aquáticos, obrigados a estudarem em uma escola da superfície após a sua local ser fechada. E, era de se esperar, uma espécie não vê tão bem a outra, e com isso surge muito preconceito e desavenças, enquanto o esquentado Hikari dá uma de super protetor da inocente Manaka, que passa a se envolver com um garoto da superfície que a ajudou em duas ocasiões.
Sensação de um peculiar triângulo amoroso, talvez? - com Mari Okada no meio, é certeza de que será um confuso e irritante. E isso em um relaxante cenário lindo e onírico, pelo que foi mostrado nos trailers. Na arte, P.A Works surpreende novamente: e surpreenderá de novo se esse anime não for realmente o que se espera dele devido à união da roteirista com tal estúdio, que é a de ser mais um romance raso com muita choradeira, enrolação e final potencialmente frustrante.
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Formato: TV
Diretor: Masayuki Sakoi ("Needless", "Princess Ressurection")
Diretor: Masayuki Sakoi ("Needless", "Princess Ressurection")
Estúdio: Kinema Citrus
Gênero: Ação / Mecha / Sci-fi
De onde saiu: Animação original vinda de uma franquia multi-mídia.
De onde saiu: Animação original vinda de uma franquia multi-mídia.
Site oficial: Clique aqui
Iniciada em 2003, a franquia "Neppuu Kairiku Bushi Lord" era uma parceria entre as empresas Gainax, Takara e Broccoli, que se infiltrou em diversas mídias como mangás, livros e CDs. Logicamente, um anime no formato de filme também era previsto, para 2005, entretanto ele nunca saiu do papel; o escritor Sunao Yoshida, autor da novel de "Trinity Blood", estava a cargo da criação da história da animação, mas morreu por problemas no pulmão em 2004. Por conta disso, ao menos essa parte do projeto ficou paralisada por tempo indeterminado.
Quase uma década depois ele é retomado, mas em mãos diferentes: a Bushiroad - que colocou seu próprio nome no anime, tirando o Bushi Lord" -, produtora de jogos e coleções de cartas com temas diversos, surge como cabeça no projeto que agora reúne as empresas Kinema Citrus, Bandai Visual e Nitroplus. A intenção dela é justamente incluir essa obra na sua série híbrida "Five Qross", que junta cartas de papel com jogo online - você adquire a carta com um código QR atrás, para poder liberar e usa-la virtualmente. Dois outros animes inclusos nessa franquia são "Fantasista Doll" (que teve um anime horrível exibido nessa temporada de verão) e "Infinite Stratos".
O que se sabe, primordialmente, é que a história envolve mechas, estes desenhados por Niθ, criador das máquinas de "Blassreiter" e "Muv-Luv Alternative: Total Eclipse". Não há sinopses oficiais do anime em si, mas um mangá de quatro volumes publicado entre 2004 e 2007 transportava esses robôs gigantes para uma espécie de Período Sengoku (séculos 15 a 17) instaurado 500 anos no futuro, em um planeta devastado por um asteroide - e imagens exibidas em eventos dão a entender que a animação seguirá essa mesma ideia, ainda que não seja considerada uma adaptação do mangá. A questão é que sem trailers e dados oficiais fica difícil estipular algo concreto desse título, mas, levando em conta a qualidade de outras produções de mesmo estilo e origem, "Neppuu Kairiku" não deverá causar muito alarde.
Atualização, 23/10: No dia 22 reformularam o site com novas informações e imagens do anime, e nele há o anúncio de que a estreia foi adiada para janeiro de 2014, temporada de inverno.
Quase uma década depois ele é retomado, mas em mãos diferentes: a Bushiroad - que colocou seu próprio nome no anime, tirando o Bushi Lord" -, produtora de jogos e coleções de cartas com temas diversos, surge como cabeça no projeto que agora reúne as empresas Kinema Citrus, Bandai Visual e Nitroplus. A intenção dela é justamente incluir essa obra na sua série híbrida "Five Qross", que junta cartas de papel com jogo online - você adquire a carta com um código QR atrás, para poder liberar e usa-la virtualmente. Dois outros animes inclusos nessa franquia são "Fantasista Doll" (que teve um anime horrível exibido nessa temporada de verão) e "Infinite Stratos".
O que se sabe, primordialmente, é que a história envolve mechas, estes desenhados por Niθ, criador das máquinas de "Blassreiter" e "Muv-Luv Alternative: Total Eclipse". Não há sinopses oficiais do anime em si, mas um mangá de quatro volumes publicado entre 2004 e 2007 transportava esses robôs gigantes para uma espécie de Período Sengoku (séculos 15 a 17) instaurado 500 anos no futuro, em um planeta devastado por um asteroide - e imagens exibidas em eventos dão a entender que a animação seguirá essa mesma ideia, ainda que não seja considerada uma adaptação do mangá. A questão é que sem trailers e dados oficiais fica difícil estipular algo concreto desse título, mas, levando em conta a qualidade de outras produções de mesmo estilo e origem, "Neppuu Kairiku" não deverá causar muito alarde.
Atualização, 23/10: No dia 22 reformularam o site com novas informações e imagens do anime, e nele há o anúncio de que a estreia foi adiada para janeiro de 2014, temporada de inverno.
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Formato: TV
Data de estreia: 08/10
Diretor: Shinya Kawamo ("Kokoro Connect")
Estúdio: Silver Link
Estúdio: Silver Link
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Mangá, 5 volumes, em andamento.
Garotinhas bonitinhas fazendo nada em uma cidade do interior que não tem realmente nada para se fazer.
Por conta do trabalho de seus pais, Hotaru Ichijou se despede de Tóquio e passa a viver em uma pequenina cidade rural no meio do país. Estudando em uma escola que tem apenas cinco estudantes de idades diferentes em uma única sala, ela agora terá de se adaptar a este novo estilo de vida tão pacato e simples.
A locadora mais próxima fica a dez estações de trem, trancar a porta da casa é algo totalmente sem razão, e ao andar pelas ruas não deixe de prestar atenção nas placas avisando que há vacas pelo caminho! Se muitos animes usam tais lugares afastados de tudo para arquitetar grandes tramas de suspense e terror, "Non Non Biyori" se utiliza dele somente para narrar mais um singelo "slice-of-life" de um quarteto de garotas - há um rapaz, também, que logicamente mal tem presença. A diferença é que, ao invés de irem ao karaokê, à praia ou a um parque, esse grupinho tem de se contentar em esperar cinco horas pelo próximo ônibus ou, então, plantar arroz como atividade extracurricular...
O ápice do nada, contado no mangá em capítulos curtinhos e com um visual bastante meigo para as personagens, algo que deve se manter no anime devido ao responsável pela arte e "character design", Mai Otsuka - pessoa conhecida pelo seu estilo de traços tão moe e delicados, como em "Astarotte no Omocha!", "Hanamaru Youchien", "Oreshura" e "Houkago no Pleiades". É meio caminho andado para "Non Non Biyori", julgando que se destacar nessa parte (ou seja, caprichar no visual) é uma grande ajuda para o êxito de um anime desses.
E se o mangá já traz um punhado de personagens agradáveis e fofas, e vem com uma comédia irônica que aproveita o cenário não tão comum para a criação de piadas mais frescas, o desafio que sobra ao anime será o de adaptar e incrementar o ritmo vagaroso do original para não ficar tão parado e, por consequência, chato. Porém, ao reparar em Shinya Kawamo como diretor, e no famoso nome de Reiko Yoshida na composição de roteiros - função desempenhada em séries como "K-ON!", "Tamako Market" e "Bakuman" -, a conclusão a que se chega é a de que, no geral, "Non Non Biyori" tem grande potencial para se tornar um sucesso relativo nesse nicho tão saturado, nicho esse que tem amargado um ou dois enormes fracassos a cada temporada.
Que venham garotinhas caipiras acabar com a hegemonia das meninas da cidade grande!
Está certo que esses títulos grandes, que resumem o que ocorre na história, é um método usado para fisgar a atenção do público entre tantas obras parecidas, mas acho que esse exagerou um pouquinho no tamanho...
Kanade Amakusa é uma rapaz amaldiçoado com o poder de "múltiplas-escolhas"; um quiz surge em sua mente e ele tem duas opções de resposta, sendo que a escolhida por ele se torna realidade.
Um dia, ao caminhar para a escola, surge as seguintes opções em sua mente: 1) Uma linda garota cairá diante dele, ou 2) Ele despencará de um terraço usando roupas femininas. Kanade escolhe a primeira opção, e uma menina chamada Chocolat cai em cima dele.
Pois é. "My Mental Multiple-Choice Power is Completely Ruining My School Romantic Comedy" (ou apenas "NouCome", pois esses títulos tontos já trazem junto uma abreviatura para facilitar) será o típico harém do protagonista molenga com voz de looser e garotas ao redor dele com mentalidade reduzida. Soa interessante, sim, essa ideia de seu dia-a-dia ser quase que um "dating sim", e até pode render uma comédia razoável com isso, mas no fim ficará preso às velhas fórmulas do gênero e a um personagem principal idiota.
Indício de bomba, do estúdio Diomedea confio muito mais em "Gingitsune".
De onde saiu: Mangá, 5 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Garotinhas bonitinhas fazendo nada em uma cidade do interior que não tem realmente nada para se fazer.
Por conta do trabalho de seus pais, Hotaru Ichijou se despede de Tóquio e passa a viver em uma pequenina cidade rural no meio do país. Estudando em uma escola que tem apenas cinco estudantes de idades diferentes em uma única sala, ela agora terá de se adaptar a este novo estilo de vida tão pacato e simples.
A locadora mais próxima fica a dez estações de trem, trancar a porta da casa é algo totalmente sem razão, e ao andar pelas ruas não deixe de prestar atenção nas placas avisando que há vacas pelo caminho! Se muitos animes usam tais lugares afastados de tudo para arquitetar grandes tramas de suspense e terror, "Non Non Biyori" se utiliza dele somente para narrar mais um singelo "slice-of-life" de um quarteto de garotas - há um rapaz, também, que logicamente mal tem presença. A diferença é que, ao invés de irem ao karaokê, à praia ou a um parque, esse grupinho tem de se contentar em esperar cinco horas pelo próximo ônibus ou, então, plantar arroz como atividade extracurricular...
O ápice do nada, contado no mangá em capítulos curtinhos e com um visual bastante meigo para as personagens, algo que deve se manter no anime devido ao responsável pela arte e "character design", Mai Otsuka - pessoa conhecida pelo seu estilo de traços tão moe e delicados, como em "Astarotte no Omocha!", "Hanamaru Youchien", "Oreshura" e "Houkago no Pleiades". É meio caminho andado para "Non Non Biyori", julgando que se destacar nessa parte (ou seja, caprichar no visual) é uma grande ajuda para o êxito de um anime desses.
E se o mangá já traz um punhado de personagens agradáveis e fofas, e vem com uma comédia irônica que aproveita o cenário não tão comum para a criação de piadas mais frescas, o desafio que sobra ao anime será o de adaptar e incrementar o ritmo vagaroso do original para não ficar tão parado e, por consequência, chato. Porém, ao reparar em Shinya Kawamo como diretor, e no famoso nome de Reiko Yoshida na composição de roteiros - função desempenhada em séries como "K-ON!", "Tamako Market" e "Bakuman" -, a conclusão a que se chega é a de que, no geral, "Non Non Biyori" tem grande potencial para se tornar um sucesso relativo nesse nicho tão saturado, nicho esse que tem amargado um ou dois enormes fracassos a cada temporada.
Que venham garotinhas caipiras acabar com a hegemonia das meninas da cidade grande!
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Formato: TV
Data de estreia: 10/10
Diretor: Takayuki Inagaki ("Desert Punk", "Rosario + Vampire")
Estúdio: Diomedea
Estúdio: Diomedea
Gênero: Comédia / Romance
De onde saiu: Light novel, 5 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 5 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui
Está certo que esses títulos grandes, que resumem o que ocorre na história, é um método usado para fisgar a atenção do público entre tantas obras parecidas, mas acho que esse exagerou um pouquinho no tamanho...
Kanade Amakusa é uma rapaz amaldiçoado com o poder de "múltiplas-escolhas"; um quiz surge em sua mente e ele tem duas opções de resposta, sendo que a escolhida por ele se torna realidade.
Um dia, ao caminhar para a escola, surge as seguintes opções em sua mente: 1) Uma linda garota cairá diante dele, ou 2) Ele despencará de um terraço usando roupas femininas. Kanade escolhe a primeira opção, e uma menina chamada Chocolat cai em cima dele.
Pois é. "My Mental Multiple-Choice Power is Completely Ruining My School Romantic Comedy" (ou apenas "NouCome", pois esses títulos tontos já trazem junto uma abreviatura para facilitar) será o típico harém do protagonista molenga com voz de looser e garotas ao redor dele com mentalidade reduzida. Soa interessante, sim, essa ideia de seu dia-a-dia ser quase que um "dating sim", e até pode render uma comédia razoável com isso, mas no fim ficará preso às velhas fórmulas do gênero e a um personagem principal idiota.
Indício de bomba, do estúdio Diomedea confio muito mais em "Gingitsune".
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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 30/09
Diretor: Masayuki Kojima ("Abenobashi Mahou Shoutengai", "Monster", "Piano no Mori")
Estúdio: Kinema Citrus
Estúdio: Kinema Citrus
Gênero: Comédia
De onde saiu: Continuação do anime de 2012, vindo de uma música infantil.
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De onde saiu: Continuação do anime de 2012, vindo de uma música infantil.
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Segunda temporada de "Oshiri Kajiri Mushi", anime voltado às crianças que narra a vida de Oshiri Kajiri Mushi XVIII, um mosquito de dez anos que frequenta a escola para se tornar um bom inseto picador e, assim, herdar a loja de mordidas da família.
Ignorando essa historinha que nos obriga a presenciar um aluno mordendo a bunda de seu professor como parte de uma aula (...), o curioso é reparar no inusitado nome que se encontra no comando disso, Masayuki Kojima, diretor de animes como "Monster" e "Piano no Mori"...
A cultura do moe ultrapassando barreiras e sendo difundida até em terras de elfos e dragões.
Tendo um pai autor de light novels e uma mãe ilustradora de "eroges", Kanou Shinichi é um otaku legítimo; entretanto, ele não possui nenhuma habilidade especial na área, a não ser o seu vasto conhecimento e instinto impecável a respeito de "moe" e seus produtos, desde mangás a animes, jogos, light novels e figures.
Porém, um dia o governo japonês o escolhe para viajar a Holy Eldant Empire, um mundo paralelo de fantasia habitado por seres fantásticos como elfos e dragões. Nesse local não lhe é dada a missão de enfrentar monstros ou embarcar em uma jornada, mas sim de intensificar a troca cultural entre as duas terras, apresentando o movimento "moe" em tal mundo!
Conhecendo uma guarda do palácio que tem tendências fujoshi, uma empregada metade elfa e a imperatriz que não passa de uma garotinha, Shinichi no início sugere a ideia de construir uma escola, o que dá certo em um primeiro momento. Mas a comédia e o bom humor logo dão lugar a questões graves como discriminações étnicas, problemas sociais, conflitos entre países vizinhos e até sabotagem de membros da oposição, como o do governo japonês. Poderá Shinichi ter sucesso em sua empreitada de divulgar o "moe", ao mesmo tempo em que supera esses obstáculos e ajuda os habitantes de Holy Eldant?
Outro harém com premissa tão louca quanto a de "NouCome", mas que promete um pouquinho mais não só pelo fato de o protagonista não parecer tão frouxo aqui, nem por soar mais interessante toda essa fantasia otaku escapista, mas principalmente por vir das mãos de um nome conhecido. Autor da light novel, Ichirou Sakaki é ainda criador de "Scrapped Princess", de longe sua obra mais popular e bem vista - foi, aliás, o primeiro a ganhar uma versão animada, e depois vieram "Macademi Wasshoi!", "Shinkyoku Soukai Polyphonica" e "Strait Jacket", todas histórias de fantasia também. No caminho contrário, há um diretor sem experiência e um roteirista, Naruhisa Arakawa, que passou por séries como "Maoyuu Maou Yuusha", "Yosuga no Sora" e "Papa no Iu Koto wo Kikinasai!", o que faz imaginar se "Outbreak Company" não será simplesmente mais uma série perdida em sua própria história e conteúdo ecchi, independente de qual seja sua origem.
Ignorando essa historinha que nos obriga a presenciar um aluno mordendo a bunda de seu professor como parte de uma aula (...), o curioso é reparar no inusitado nome que se encontra no comando disso, Masayuki Kojima, diretor de animes como "Monster" e "Piano no Mori"...
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Data de estreia: 04/10
Diretor: Kei Okawa ("Minami-ke: Okaeri")
Estúdio: feel.
Gênero: Comédia / Fantasia
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
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Trailer: Clique aqui e aqui
A cultura do moe ultrapassando barreiras e sendo difundida até em terras de elfos e dragões.
Tendo um pai autor de light novels e uma mãe ilustradora de "eroges", Kanou Shinichi é um otaku legítimo; entretanto, ele não possui nenhuma habilidade especial na área, a não ser o seu vasto conhecimento e instinto impecável a respeito de "moe" e seus produtos, desde mangás a animes, jogos, light novels e figures.
Porém, um dia o governo japonês o escolhe para viajar a Holy Eldant Empire, um mundo paralelo de fantasia habitado por seres fantásticos como elfos e dragões. Nesse local não lhe é dada a missão de enfrentar monstros ou embarcar em uma jornada, mas sim de intensificar a troca cultural entre as duas terras, apresentando o movimento "moe" em tal mundo!
Conhecendo uma guarda do palácio que tem tendências fujoshi, uma empregada metade elfa e a imperatriz que não passa de uma garotinha, Shinichi no início sugere a ideia de construir uma escola, o que dá certo em um primeiro momento. Mas a comédia e o bom humor logo dão lugar a questões graves como discriminações étnicas, problemas sociais, conflitos entre países vizinhos e até sabotagem de membros da oposição, como o do governo japonês. Poderá Shinichi ter sucesso em sua empreitada de divulgar o "moe", ao mesmo tempo em que supera esses obstáculos e ajuda os habitantes de Holy Eldant?
Outro harém com premissa tão louca quanto a de "NouCome", mas que promete um pouquinho mais não só pelo fato de o protagonista não parecer tão frouxo aqui, nem por soar mais interessante toda essa fantasia otaku escapista, mas principalmente por vir das mãos de um nome conhecido. Autor da light novel, Ichirou Sakaki é ainda criador de "Scrapped Princess", de longe sua obra mais popular e bem vista - foi, aliás, o primeiro a ganhar uma versão animada, e depois vieram "Macademi Wasshoi!", "Shinkyoku Soukai Polyphonica" e "Strait Jacket", todas histórias de fantasia também. No caminho contrário, há um diretor sem experiência e um roteirista, Naruhisa Arakawa, que passou por séries como "Maoyuu Maou Yuusha", "Yosuga no Sora" e "Papa no Iu Koto wo Kikinasai!", o que faz imaginar se "Outbreak Company" não será simplesmente mais uma série perdida em sua própria história e conteúdo ecchi, independente de qual seja sua origem.
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Formato: TV
Data de estreia: 17/10
Estúdio: OLM
Gênero: Aventura / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Nova animação da franquia que teve início em jogos da Nintendo.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui (bloqueado), aqui e aqui
De onde saiu: Nova animação da franquia que teve início em jogos da Nintendo.
Site oficial: Clique aqui
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Sendo sequência do ainda em exibição "Pokemon Best Wishes! Season 2 Decolora Adventure", acompanharemos... Digo, alguém acompanhará Ash e Pikachu se aventurando em uma terra desconhecida, onde muitas descobertas os aguardam. Novos pokemon, novas amizades, nova liga onde nosso protagonista tem grandes chances de não vencer... Enfim, próximo anime!
Terceira temporada de mais uma produção original do estúdio Sunrise. A direção segue nas mãos de Endou Hirotaka, que conduziu a série anterior.
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Endou Hirotaka
Estúdio: Sunrise
Estúdio: Sunrise
Gênero: Ação / Comédia
De onde saiu: Continuação das animações originais de 2011 e 2012.
De onde saiu: Continuação das animações originais de 2011 e 2012.
Terceira temporada de mais uma produção original do estúdio Sunrise. A direção segue nas mãos de Endou Hirotaka, que conduziu a série anterior.
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Formato: TV
Diretor: Tomomi Mochizuki ("Dirty Pair Flash 2", "Saraiya Goyou", "Twin Spica")
Estúdio: Studio DEEN
Gênero: Drama / Terror
Estúdio: Studio DEEN
Gênero: Drama / Terror
Irmãzinha moe comedora de gente.
Os irmãos Utsutsu e Yume Hasegawa não carregam um passado feliz; agredidos constantemente pelo pai que os abandonou e deixados de lado pela mãe, os dois hoje vivem sozinhos, com Utsutsu nutrindo um forte senso de proteção pela irmã mais nova. Há cicatrizes que não curam, mas um se apoia no outro para continuar vivendo.
Porém, certo dia ao voltarem da escola Yume encontra uma borboleta vermelha em um parque, e esta a faz passar por uma estranha transformação, tornando-a uma criatura devoradora de homens. A partir disso, Utsutsu se esforça para encontrar um meio de salvar sua irmã e fazê-la voltar ao normal.
Studio DEEN dá uma de hipster e traz a adaptação de um mangá ainda no início e nada popular de uma mangaká novata, Mogi Sayaka. Mas, se considerássemos unicamente os primeiros capítulos de "Pupa", estaríamos diante de uma obra intensa e angustiante, que retrata uma relação doentia e implicitamente incestuosa entre dois irmãos. Ao mesmo tempo em que há sensibilidade por parte de Utsutsu em continuar ao lado de Yume apesar de ela ter virado um monstro, há andando junto um cenário "gore" abusivo e grotesco, estranhamente sedutor, mas que acaba se tornando um dos motivos de a história desandar tão rapidamente.
Parece que a autora não soube dar prosseguimento a uma ideia inicialmente tão forte, e nos capítulos seguintes o mangá de "Pupa" torna-se um lar de diálogos afetados e pensamentos ilógicos com cenas gratuitas de "gore". Isso é em geral inerente ao gênero, proposital, mas não parece ser o caso aqui; tem-se realmente uma perda de rumo da trama. Depois de algum tempo, aquela tensão psicológica do começo é substituída pelo maior número possível de mutilações e mortes.
Ignorando a questão de que o Studio DEEN, quanto a animação, não deverá surpreender muito, o maior ponto positivo fica para o diretor Tomomi Mochizuki, nome experiente que dirige animes desde os anos 80, estando por trás de algumas preciosidades como "Ranma 1/2" (primeira temporada), "Twin Spica" e "Saraiya Goyou". Por outro lado, possivelmente mesmo ele e seu roteirista - ainda não divulgado oficialmente - não conseguirão fazer muito com o que têm em mãos, visto que "Pupa" carrega várias imperfeições e é bastante limitado. Muitos deverão ficar desapontados conforme forem passando os episódios, mas, se for inclinado a vê-lo esperando somente por uma boa história de terror repleta de sangue, ah, aí sim, a experiência será satisfatória - a não ser que haja muita censura...
Os irmãos Utsutsu e Yume Hasegawa não carregam um passado feliz; agredidos constantemente pelo pai que os abandonou e deixados de lado pela mãe, os dois hoje vivem sozinhos, com Utsutsu nutrindo um forte senso de proteção pela irmã mais nova. Há cicatrizes que não curam, mas um se apoia no outro para continuar vivendo.
Porém, certo dia ao voltarem da escola Yume encontra uma borboleta vermelha em um parque, e esta a faz passar por uma estranha transformação, tornando-a uma criatura devoradora de homens. A partir disso, Utsutsu se esforça para encontrar um meio de salvar sua irmã e fazê-la voltar ao normal.
Studio DEEN dá uma de hipster e traz a adaptação de um mangá ainda no início e nada popular de uma mangaká novata, Mogi Sayaka. Mas, se considerássemos unicamente os primeiros capítulos de "Pupa", estaríamos diante de uma obra intensa e angustiante, que retrata uma relação doentia e implicitamente incestuosa entre dois irmãos. Ao mesmo tempo em que há sensibilidade por parte de Utsutsu em continuar ao lado de Yume apesar de ela ter virado um monstro, há andando junto um cenário "gore" abusivo e grotesco, estranhamente sedutor, mas que acaba se tornando um dos motivos de a história desandar tão rapidamente.
Parece que a autora não soube dar prosseguimento a uma ideia inicialmente tão forte, e nos capítulos seguintes o mangá de "Pupa" torna-se um lar de diálogos afetados e pensamentos ilógicos com cenas gratuitas de "gore". Isso é em geral inerente ao gênero, proposital, mas não parece ser o caso aqui; tem-se realmente uma perda de rumo da trama. Depois de algum tempo, aquela tensão psicológica do começo é substituída pelo maior número possível de mutilações e mortes.
Ignorando a questão de que o Studio DEEN, quanto a animação, não deverá surpreender muito, o maior ponto positivo fica para o diretor Tomomi Mochizuki, nome experiente que dirige animes desde os anos 80, estando por trás de algumas preciosidades como "Ranma 1/2" (primeira temporada), "Twin Spica" e "Saraiya Goyou". Por outro lado, possivelmente mesmo ele e seu roteirista - ainda não divulgado oficialmente - não conseguirão fazer muito com o que têm em mãos, visto que "Pupa" carrega várias imperfeições e é bastante limitado. Muitos deverão ficar desapontados conforme forem passando os episódios, mas, se for inclinado a vê-lo esperando somente por uma boa história de terror repleta de sangue, ah, aí sim, a experiência será satisfatória - a não ser que haja muita censura...
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Formato: TV
Data de estreia: 22/09
Diretor: Masaki Watanabe ("Bartender")
Estúdio: Sunrise
Gênero: Ação
De onde saiu: Continuação de "Battle Spirits: Sword Eyes Gekitouden", desse mesmo ano, ambos antecessores de várias outras séries de TV baseadas em um jogo de cartas.
Site oficial: Clique aqui
Iniciada em 2008, esta será a sétima temporada animada da franquia "Battle Spirits", resultado de uma parceria entre Bandai e Sunrise para a criação de um jogo de cartas que originou - e ainda origina - vários mangás, jogos e brinquedos.
A direção segue nas mãos de Masaki Watanabe, que esteve à frente das duas últimas temporadas, além de ter contribuído nos roteiros das demais.
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Formato: TV
Data de estreia: 11/10
Diretor: Takahiro Omori ("Baccano!", "Durarara!", "Jigoku Shoujo", "Koi Kaze", "Kuragehime", "Natsume Yuunjichou")
Estúdio: Manglobe
Estúdio: Manglobe
Trailer: Clique aqui (o segundo anime, pois o vídeo apresenta as duas estreias do noitaminA)
Takahiro Omori no noitaminA? Eu quero!
Será sua segunda obra nesse bloco, pois Takahiro estreou nele em 2010, com "Kuragehime" - anime muito bom, coloridinho, engraçadinho e etc, mas que infelizmente despenca de nível nos últimos episódios por culpa do final apressado e em aberto. Com "Samurai Flamenco", todavia, não será necessário se preocupar com adaptação por ser algo original, e nem com tempo curto por se tratar de um anime que será exibido por seis meses. Há liberdade de sobra para se montar uma boa história. Só resta saber que história é essa, afinal...
Igual a "Galilei Donna", o outro anime que estreará no noitaminA, não se tem de "Samurai Flamenco" sinopses e trailers mais detalhados a respeito de seu conteúdo, ficando restrito a slogans como "Para aqueles "adultos" que não querem se tornar adultos..." e "O herói nunca desistirá, nunca se esconderá, nunca será derrotado, nunca aceitará o mal". Obscuro e vago, podemos somente estipular pelas imagens e equipe de produção que, além de se tratar de um anime de ação extravagante com super-heróis caricatos, ele também se preocupará, ao mesmo tempo, em fisgar o público feminino. Takahiro Omori por si só já se envolveu em várias adaptações de obras voltadas às mulheres - "Natsume Yuunjichou" "Gakuen Alice" e "Kuragehime", por exemplo -, enquanto que a autora do "character design" de "Samurai Flamenco", Chinatsu Kurahana, teve a mesma função em "Uta no Prince-sama - Maji Love 1000%" (anime baseado em um otome game) e "Aquarion Evol", que possui considerável apelo a esse público. É só reparar no visual dos personagens divulgados até agora, praticamente implorando pela atenção delas. Tal pormenor, porém, deve ser visto como uma simples necessidade de seguir a tendência atual, e não significa que o teor do anime será condizente com isso - "Psycho-Pass", exibido no noitminA entre 2012 e 2013, tem história mais "para garotos", contudo isso não impediu de ter uma mangaká cuidando dos traços dos personagens para cativar as mulheres.
Com roteiros de Hideyuki Kurata ("Ore no Imouto", Kami Nomi zo Shiru Sekai"), Manglobe volta a produzir uma animação original após cinco anos, quando, no início de suas atividades, comandou os animes "Samurai Champloo", Ergo Proxy" e "Michiko to Hatchin", todas produções únicas e elogiadas. A decadência, entretanto, não demorou muito, ao começar a se apoiar em mangás e outras mídias populares que tinham certeza de dar retorno mesmo com um material muito inferior, e é por isso que chega a ser surpresa o surgimento de "Samurai Flamenco" em suas mãos. Será dentro de um noitaminA hoje mais mercadológico, e com nomes na equipe que tentarão francamente torna-lo popular e bem sucedido, mas e daí? Tem cara de ser no mínimo divertido, e quanto mais produções originais, melhor.
Takahiro Omori no noitaminA? Eu quero!
Será sua segunda obra nesse bloco, pois Takahiro estreou nele em 2010, com "Kuragehime" - anime muito bom, coloridinho, engraçadinho e etc, mas que infelizmente despenca de nível nos últimos episódios por culpa do final apressado e em aberto. Com "Samurai Flamenco", todavia, não será necessário se preocupar com adaptação por ser algo original, e nem com tempo curto por se tratar de um anime que será exibido por seis meses. Há liberdade de sobra para se montar uma boa história. Só resta saber que história é essa, afinal...
Igual a "Galilei Donna", o outro anime que estreará no noitaminA, não se tem de "Samurai Flamenco" sinopses e trailers mais detalhados a respeito de seu conteúdo, ficando restrito a slogans como "Para aqueles "adultos" que não querem se tornar adultos..." e "O herói nunca desistirá, nunca se esconderá, nunca será derrotado, nunca aceitará o mal". Obscuro e vago, podemos somente estipular pelas imagens e equipe de produção que, além de se tratar de um anime de ação extravagante com super-heróis caricatos, ele também se preocupará, ao mesmo tempo, em fisgar o público feminino. Takahiro Omori por si só já se envolveu em várias adaptações de obras voltadas às mulheres - "Natsume Yuunjichou" "Gakuen Alice" e "Kuragehime", por exemplo -, enquanto que a autora do "character design" de "Samurai Flamenco", Chinatsu Kurahana, teve a mesma função em "Uta no Prince-sama - Maji Love 1000%" (anime baseado em um otome game) e "Aquarion Evol", que possui considerável apelo a esse público. É só reparar no visual dos personagens divulgados até agora, praticamente implorando pela atenção delas. Tal pormenor, porém, deve ser visto como uma simples necessidade de seguir a tendência atual, e não significa que o teor do anime será condizente com isso - "Psycho-Pass", exibido no noitminA entre 2012 e 2013, tem história mais "para garotos", contudo isso não impediu de ter uma mangaká cuidando dos traços dos personagens para cativar as mulheres.
Com roteiros de Hideyuki Kurata ("Ore no Imouto", Kami Nomi zo Shiru Sekai"), Manglobe volta a produzir uma animação original após cinco anos, quando, no início de suas atividades, comandou os animes "Samurai Champloo", Ergo Proxy" e "Michiko to Hatchin", todas produções únicas e elogiadas. A decadência, entretanto, não demorou muito, ao começar a se apoiar em mangás e outras mídias populares que tinham certeza de dar retorno mesmo com um material muito inferior, e é por isso que chega a ser surpresa o surgimento de "Samurai Flamenco" em suas mãos. Será dentro de um noitaminA hoje mais mercadológico, e com nomes na equipe que tentarão francamente torna-lo popular e bem sucedido, mas e daí? Tem cara de ser no mínimo divertido, e quanto mais produções originais, melhor.
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Formato: TV (12 min. por episódio)
Data de estreia: 06/10
Gênero: Ação
Considerado pela própria equipe de produção como "o primeiro quadrinho em movimento a passar na TV" (não devem se lembrar dos desenhos de heróis de décadas atrás e nem do orçamento baixo de "Karekano"...), "Seiyuu Sentai Voicetorm 7" contará a história de um grupo de heróis dubladores que protege a paz tanto da Terra, quanto de seus queridos otakus - lógico, eles são consumidores, não devem ser ignorados.
A "animação" pegará páginas do mangá e as combinará com diálogos falados, efeitos de movimento e alguns outros truques para criar episódios de 12 a 15 minutos de duração cada. Dentre os heróis-dubladores há Tetsuya Kakihara (Natsu em "Fairy Tail"), Shinichiro Miki (James em "Pokemon" e Roy Mustang em "Full Metal Alchemist") e Emiri Kato (Kyuubey em "Mahou Shoujo Madoka Magica").
A "animação" pegará páginas do mangá e as combinará com diálogos falados, efeitos de movimento e alguns outros truques para criar episódios de 12 a 15 minutos de duração cada. Dentre os heróis-dubladores há Tetsuya Kakihara (Natsu em "Fairy Tail"), Shinichiro Miki (James em "Pokemon" e Roy Mustang em "Full Metal Alchemist") e Emiri Kato (Kyuubey em "Mahou Shoujo Madoka Magica").
Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Rion Kujo ("Hagure Yuusha no Estetica")
Estúdio: Arms
Gênero: Ação / Esportes
De onde saiu: Mangá, 2 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
Isso aí Arms, esqueça de uma vez o fracasso de "Maoyuu Maou Yuusha" e volte aos seus rotineiros animes de peitos.
Hagiwara Sakura e Miyazawa Erena são as protagonistas do Sweet, um popular grupo de idols. Certo dia, durante a gravação de um programa de TV, Erena se machuca com o ataque dado pela lutadora profissional Kazama Rio; a partir disso, Sakura abandona a carreira de idol e começa a participar de lutas profissionais femininas, a fim de se vingar por Erena.
Independente do argumento besta e sua desculpa esfarrapada para justificar a exibição de peitos, "Sekai de Ichiban" vem com o compromisso de saciar os que procuram um ecchi mais forte, visto os nomes experientes no assunto que estão envolvidos no projeto. Garotas lutando e exibindo seus corpos sensuais? Oras, Arms conhece esse campo nos mínimos detalhes e trajes. Além disso, tem-se Rion Kujo na direção, o mesmo de "Hagure Yuusha no Estetica", produção recente do estúdio; e Rin-Sin como autor do apelativo "character design", papel que desempenhou nas duas séries ecchi mais bem sucedidas do Arms até hoje, "Ikkitousen" e "Queen's Blade" - animes que, okay, podem ser ruins em termos gerais (principalmente "Queen's Blade"...), porém ao menos entregam um visual que faz jus ao seu objetivo.
Por fim, é notável o número de seiyuus famosas que há no elenco, com Ayana Taketatsu e Asumi Kana dublando as protagonistas, e Hanazawa Kana, Kitamura Eri e Haruka Tomatsu em papéis menores. Levando todos esses elementos em conta, talvez isso torne mais equilibrado o complicado "duelo" que "Sekai de Ichiban" terá de travar com o seu maior oponente da temporada, o já consolidado "Freezing".
Desculpe o trocadilho infame, não pude evitar, mas este promete ser um duelo de respeito...
E sem muita censura, espero.
O Quarto Primogênito - esse é um dos vampiros mais poderosos do mundo, de uma linhagem cuja existência hoje se resume a apenas outros três seres. Na aparência, Kojou Akatsuki se assemelha a um humano qualquer, entretanto ele obteve, desde a adolescência e por motivos que desconhece, uma força imensurável e vida eterna.
A Lion King - organização que previne incidentes envolvendo magia - manda ao Japão a "Sword Shaman" Yukina Hirameki, uma garota que possui habilidades tanto mágicas quanto físicas, para observar Kojou e mata-lo se for necessário. Os dois se conhecem de maneira inusitada, e assim passam a enfrentar outros seres incomuns na ilha de Itogamijima, em Tóquio, local onde é permitido o convívio entre humanos e demônios.
O primeiro encontro entre Kojou e Yukina foi marcante, especialmente porque ele pôde vislumbrar, por duas vezes, a calcinha dela... Mais tarde, essa garota passa a frequentar a mesma escola que seu "alvo", a morar no apartamento ao lado dele e, faz total sentido, a segui-lo para todo canto, pois sua missão é observá-lo e não se sabe o que pode acontecer caso o deixe sozinho, né... Mata-lo se for preciso, e anunciar isso com severidade em momentos mais sérios e dramáticos? É, sim, acredito.
"Strike the Blood" não foge à regra das light novels desse gênero e vem embebido em clichês, que não raramente causam um pouco de desânimo tamanha a previsibilidade e a forçação de barra em algumas cenas. É a garota que só sabe lutar e vai conhecendo as mínimas coisas da vida enquanto fica íntima demais de quem não deveria ficar, e é um rapaz com uma força imensa da qual não consegue controlar muito bem. Vilões enigmáticos que intensificam o elo desse casal, uma segunda garota que surge para fingir que existe um triângulo amoroso, e diversos termos próprios e muitas lutas repletas de explosões. Pessoalmente, não nego que me simpatizei com a dupla em diversos momentos; a ignorância e ingenuidade de Yukina são dois pontos fortes dela, e, milagre, Kojou é um protagonista (e vampiro...) macho de verdade - ainda meio tapado, mas macho. Porém, o enredo é tão banal, e abusa tanto de lugares-comuns, que não pude evitar em abandonar a obra original por simples falta de interesse.
Mas não digo que é ruim, para quem curte esse estilo de anime "Strike the Blood" será uma boa novidade. Pelos trailers Silver Link traz de novo uma animação levemente acima da média, em uma série básica que deverá dar um retorno maior antes nas light novels do que na venda de mídias. Fechando, vale ressaltar que o autor da obra original, Mikumo Gakuto, é criador também de outros dois títulos que já viraram animes, "Dantalian no Shoka" e "Asura Cryin'".
Publicado em uma revista online voltada à demografia josei, "Super Seisyun Brothers" narra as relações entre dois casais de irmãos amigos um do outro, que são os narcisistas Shinmoto e os excêntricos Saitou, cada um composto por uma irmã mas velha e um irmão caçula. Pois é, não tem "imouto" aqui não, pode cair fora.
Há fontes não oficiais dizendo que nesse caso teremos episódios curtos, uma dúvida que terá resposta rapidamente, visto que esse será o segundo anime a estrear - mas geralmente séries curtinhas assim costumam mesmo abrir as portas de uma nova temporada. A animação, com um "character design" normal, mas todo o restante simples demais devido a um orçamento muito baixo, também dá a entender isso.
O diretor Masahiro Takata pode ser bem novato no ramo, só que por outro lado o roteirista Tomoko Konparu carrega um grande currículo em animes voltados ao público feminino, dentre eles "Nana", "Kimi ni Todoke", "Ashita no Nadja" e "Nodame Cantabile". Mas romance não parece ser o foco de "Super Seisyun Brothers", pelo que parece, ficando mais voltado a comédia ao abusar de pequenos infortúnios no dia-a-dia desses irmãos.
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Formato: TV
Data de estreia: 04/10
Diretor: Takao Sano ("Chitose Get You!!")
Estúdio: Silver Link / CONNECT
Estúdio: Silver Link / CONNECT
Gênero: Ação / Ecchi / Fantasia
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui
O Quarto Primogênito - esse é um dos vampiros mais poderosos do mundo, de uma linhagem cuja existência hoje se resume a apenas outros três seres. Na aparência, Kojou Akatsuki se assemelha a um humano qualquer, entretanto ele obteve, desde a adolescência e por motivos que desconhece, uma força imensurável e vida eterna.
A Lion King - organização que previne incidentes envolvendo magia - manda ao Japão a "Sword Shaman" Yukina Hirameki, uma garota que possui habilidades tanto mágicas quanto físicas, para observar Kojou e mata-lo se for necessário. Os dois se conhecem de maneira inusitada, e assim passam a enfrentar outros seres incomuns na ilha de Itogamijima, em Tóquio, local onde é permitido o convívio entre humanos e demônios.
O primeiro encontro entre Kojou e Yukina foi marcante, especialmente porque ele pôde vislumbrar, por duas vezes, a calcinha dela... Mais tarde, essa garota passa a frequentar a mesma escola que seu "alvo", a morar no apartamento ao lado dele e, faz total sentido, a segui-lo para todo canto, pois sua missão é observá-lo e não se sabe o que pode acontecer caso o deixe sozinho, né... Mata-lo se for preciso, e anunciar isso com severidade em momentos mais sérios e dramáticos? É, sim, acredito.
"Strike the Blood" não foge à regra das light novels desse gênero e vem embebido em clichês, que não raramente causam um pouco de desânimo tamanha a previsibilidade e a forçação de barra em algumas cenas. É a garota que só sabe lutar e vai conhecendo as mínimas coisas da vida enquanto fica íntima demais de quem não deveria ficar, e é um rapaz com uma força imensa da qual não consegue controlar muito bem. Vilões enigmáticos que intensificam o elo desse casal, uma segunda garota que surge para fingir que existe um triângulo amoroso, e diversos termos próprios e muitas lutas repletas de explosões. Pessoalmente, não nego que me simpatizei com a dupla em diversos momentos; a ignorância e ingenuidade de Yukina são dois pontos fortes dela, e, milagre, Kojou é um protagonista (e vampiro...) macho de verdade - ainda meio tapado, mas macho. Porém, o enredo é tão banal, e abusa tanto de lugares-comuns, que não pude evitar em abandonar a obra original por simples falta de interesse.
Mas não digo que é ruim, para quem curte esse estilo de anime "Strike the Blood" será uma boa novidade. Pelos trailers Silver Link traz de novo uma animação levemente acima da média, em uma série básica que deverá dar um retorno maior antes nas light novels do que na venda de mídias. Fechando, vale ressaltar que o autor da obra original, Mikumo Gakuto, é criador também de outros dois títulos que já viraram animes, "Dantalian no Shoka" e "Asura Cryin'".
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Formato: TV (5 min. por episódio)
Data de estreia: 14/09
Diretor: Masahiro Takata
Estúdio: AIC PLUS+
Estúdio: AIC PLUS+
Gênero: Comédia / Slice-of-Life
De onde saiu: Webmangá, que começará em outubro a ter um mangá publicado.
De onde saiu: Webmangá, que começará em outubro a ter um mangá publicado.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui
Publicado em uma revista online voltada à demografia josei, "Super Seisyun Brothers" narra as relações entre dois casais de irmãos amigos um do outro, que são os narcisistas Shinmoto e os excêntricos Saitou, cada um composto por uma irmã mas velha e um irmão caçula. Pois é, não tem "imouto" aqui não, pode cair fora.
Há fontes não oficiais dizendo que nesse caso teremos episódios curtos, uma dúvida que terá resposta rapidamente, visto que esse será o segundo anime a estrear - mas geralmente séries curtinhas assim costumam mesmo abrir as portas de uma nova temporada. A animação, com um "character design" normal, mas todo o restante simples demais devido a um orçamento muito baixo, também dá a entender isso.
O diretor Masahiro Takata pode ser bem novato no ramo, só que por outro lado o roteirista Tomoko Konparu carrega um grande currículo em animes voltados ao público feminino, dentre eles "Nana", "Kimi ni Todoke", "Ashita no Nadja" e "Nodame Cantabile". Mas romance não parece ser o foco de "Super Seisyun Brothers", pelo que parece, ficando mais voltado a comédia ao abusar de pequenos infortúnios no dia-a-dia desses irmãos.
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Formato: TV
Data de estreia: 05/09 (já estreou)
Diretor: Jouji Shimura ("Blade of the Phantom Master")
Estúdio: OLM
Estúdio: OLM
Gênero: Comédia
De onde saiu: Continuação dos animes de 2009 e 2012, que são inspirados nos bichinhos de estimação virtuais "Tamagotchi".
De onde saiu: Continuação dos animes de 2009 e 2012, que são inspirados nos bichinhos de estimação virtuais "Tamagotchi".
Site oficial: Clique aqui
Terceira temporada de "Tamagotchi!", anime baseado naqueles brinquedinhos eletrônicos que muitos de vocês devem ter ganho quando criança - eu tive quatro, todos piratas...
Essas animações estão relacionadas com a geração "Tamagotchi ID", que possui tela colorida e é mais avançada. Será na verdade a quinta série de TV da franquia, mas as outras duas não são ligadas a essas. O diretor e o roteirista são os mesmos da temporada anterior, Jouji Shimura e Aya Matsui ("Dragon Ball GT"), respectivamente.
Essas animações estão relacionadas com a geração "Tamagotchi ID", que possui tela colorida e é mais avançada. Será na verdade a quinta série de TV da franquia, mas as outras duas não são ligadas a essas. O diretor e o roteirista são os mesmos da temporada anterior, Jouji Shimura e Aya Matsui ("Dragon Ball GT"), respectivamente.
Formato: TV (2 min. por episódio)
Data de estreia: 06/10
Gênero: Comédia / Esporte
De onde saiu: Continuação das animações de 2012 e 2013, que são baseadas em um mangá com atuais 3 volumes.
De onde saiu: Continuação das animações de 2012 e 2013, que são baseadas em um mangá com atuais 3 volumes.
Terceira temporada de "Teekyuu", anime com episódios de dois minutos cada cuja primeira série foi exibida em 2012 e a segunda na atual temporada de verão, e que mostra de maneira insana o dia-a-dia de quatro garotas membros de um clube de tênis.
Claro, presenciamos mais elas conversando bobagens numa velocidade absurda (como se dessem um roteiro de cinco minutos para as dubladoras falarem em apenas dois...) do que fazendo qualquer partida, mas, não espere por um quarteto de meninas puras e inocentes; "Teekyuu" traz em si um humor apelativo em cima de personagens pervertidas, abusando de piadinhas sujas e imorais. Caso queira saber mais sobre tal anime, ele foi citado na matéria "Dez animes curtos de 2012".
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Koutarou Ishidate
Gênero: Slice-of-Life
De onde saiu: Animação original.
Site oficial: Clique aqui
Anime original, possivelmente curto, que terá como base as rotineiras atividades extracurriculares praticadas por um grupo de estudantes.
O curioso em "Tesagure!" é a sua produção; inteiramente em CG, o anime está sendo feito através do programa "MikuMikuDance", ferramenta inicialmente criada para o sintetizador de voz "Vocaloid" que permite aos seus usuários produzirem animações em 3D.
Se elas não cantarem já será o suficiente.
No final da Guerra do Pacífico (1941-1945), Tsuchimikado Yako, um poderoso "onmyoji" - praticante do "onmyodo", que combina ciências naturais e ocultismo - realizou um grande ritual quando o país estava prestes a perder o conflito; porém, tal ritual acabou falhando, e como resultado a cidade de Tóquio foi invadida por uma quantidade imensa de espíritos malignos.
Na época atual, Tsuchimikado Harutora faz parte de um ramo da família Tsuchimikado, mas, como não possui a habilidade de ver e sentir energia espiritual, acaba levando uma vida comum de estudante. Contudo, uma série de eventos ocorridos após se reencontrar com Tsuchimikado Natsume, amiga de infância herdeira da família principal, o faz tornar-se um "shikigami" dela, espécie de espírito destinado a servir e proteger o onmyoji. Com isso, ele é forçado a mudar-se para Tóquio afim de estudar em um colégio de onmyodo, ao lado de sua amiga.
Devo admitir que, mesmo após ler alguns capítulos da versão mangá de "Tokyo Ravens", não vi ou percebi ali uma trama de fundo substancial, central - enfim, quero dizer o motivador do personagem principal, tão comum nesse gênero, nem que seja algo muito vago. Depois de um primeiro arco fechadinho, seguiu-se uma história escolar mesclada a poderes que, praticamente, mostrou o protagonista aprendendo - ou tentando aprender - vários segredos dessa arte que lhe era antes totalmente desconhecida. Creio que se fosse um pouco além poderia me deparar com algo mais concreto (o final do último capítulo que li já sugeria isso), mas por ora fiquemos desse jeito; um "shounen" básico de fantasia, liderado por um rapaz tipicamente burrinho e inconsciente de suas reais habilidades.
Com uma animação acima da média, e roteiros de Hideyuki Kurata ("Ore no Imouto", Kami Nomi zo Shiru Sekai" e "Samurai Flamenco" nessa mesma temporada), "Tokyo Ravens" explora o mundo do ocultismo, abusando de termos técnicos reais ou inventados, especialmente os que tratam de "shikigamis", tema popular em diversos animes. Harutora é um protagonista genérico demais no começo para conseguir gerar alguma afinidade, e não ajuda muito o fato de a história, como um todo, exagerar nos lugares-comuns, seja a habitual promessa feita à amiga de infância ou, o fato de o personagem principal ser tão desligado e tonto que não percebe os segredos óbvios que os outros ao seu redor lhe escondem. O apelo inicial se deverá justamente a esse cenário sobrenatural, com criaturas fantásticas e poderes, enquanto há um esboço de uma trama maior envolvendo a possível reencarnação do lendário Tsuchimikado Yako e uma organização secreta que está atrás dos membros dessa família. Enfim, o começo é mesmo bem ordinário, e, igual a "Strike Blood", foi outro que abandonei a leitura por não me interessar, mesmo adorando ver histórias com esse tipo de tema.
Como curiosidade, Hanazawa Kana reaparece aqui pela quarta vez - a terceira como protagonista, sendo os outros dois em "Coppelion" e "Nagi to Asukara". E, dublando Harutora, há Ishikawa Kaito, novato cuja primeira atuação, de coadjuvante, foi há pouco tempo, em "Sukitte Ii na yo" no final de 2012, para meses depois obter o seu até agora único papel principal em "Suisei no Gargantia", dando voz a Ledo. Com apenas vinte anos, nessa temporada ele dublará quatro protagonistas - "Super Seisyun Brothers", "Golden Time" e "Nagi to Asukara" são os outros animes onde atuará. É o novo queridinho da indústria?
Correção: Hanazawa Kana também tem um papel de destaque em "Infinite Stratos 2", o que totaliza cinco animes para ela nessa temporada, quatro como protagonista. Acabei me esquecendo desse por ser continuação.
Outra correção...: Ah é, tem "Teekyuu 3" ainda, mais um papel principal...
Se passando no início do século XX, Raishin Akabane é um marionetista do Japão, que ingressou na "Walpurgis Royal Academy of Machine Arts" na Inglaterra para estudar o emergente campo da "Machinart", uma combinação de magia e tecnologia para uso militar. Ele chega acompanhado por Yaya, sua autômata, uma máquina viva equipada com circuitos mágicos e especialista em combate corpo-a-corpo.
Nesse lugar, há um torneio exclusivo para os cem melhores estudantes e seus autômatos, uma sequência de duelos onde ao vencedor será concedido o título de "Wiseman", o maior dos marionetistas. Raishin está longe de ser um dos melhores estudantes, mas tentará de todo modo entrar no torneio, a fim de buscar vingança por algo que lhe aconteceu no passado.
Não dá para dizer exatamente que é mais uma história envolvendo lutas entre bonecas, já que esses tais autômatos possuem formas variadas; contudo, como a maioria não passa de garotas bonitinhas, bem... O que importa é que "Unbreakable Machine-Doll" chega com condições de tratar esse tema de forma muito mais interessante e dinâmica do que as produções mais recentes que tiveram o mesmo assunto, como "Fantasista Doll" e "Rozen Maiden 2013".
Vingança, torneio de vida ou morte, blá blá blá... A premissa é realmente banal, mas se segura no início graças à excelente química entre o casal principal. Agitada, ciumenta, atirada e constantemente se apresentando aos outros como esposa de seu mestre, Yaya se mostra como uma garota - ou boneca, tanto faz - bastante agradável e bem humorada, cheia de caretas, sorrisos e instintos assassinos quando outra fêmea chega perto de Raishin. Este, por outro lado, faz um tipo de personagem mais confiante e decidido, o que até contrasta com os personagens geralmente dublados por Hiro Shimono, um seiyuu constante em papéis de "loosers" - Akihisa de "Baka to Test to Shoukanjuu" ou Alba de "Senyuu." são dois exemplos recentes, mas ele também dá voz para o "mestre" pegador Katsuragi Keima de "Kami Nomi zo Shiru Sekai", que não deixa de ser outra espécie de perdedor, mas ao menos inteligente. Aqui, Raishin é quase um Akihisa; pode ser excelente em combates, mas em se tratando de notas é apenas o 1235º colocado entre 1236 alunos... Penúltimo? Não, "o segundo melhor de baixo para cima", como diz a bobinha Yaya tentando anima-lo - e, a propósito, outra semelhança com "Baka to Test" é que Yaya é dublada por Hitomi Harada, que deu voz a Mizuki Himeji nesse anime, garota que gostava do Akihisa e que de vez em quando entrava em modo "yandere" de tão ciumenta que era. Uma curiosa repetição de papéis, nesse caso.
Mas não são só diálogos engraçadinhos que "Unbreakable Machine-Doll" tem a oferecer: como ação, a história também tem uma boa qualidade. No meio de tanto aborrecimento causado pela barulhenta de sua autômata, Raishin adentra, no começo, em uma série de estranhos eventos ocorridos na Academia, que causam algumas batalhas entre mágicos e suas marionetes. Foram poucas as que vi/li nas outras mídias, mas estas se mostraram bem desenhadas e montadas - isso na versão mangá, que não difere tanto da narração da light novel. Através dos trailers dá para se notar uma animação muito (e bota muito nisso) superior ao que o estúdio Lerche fez em "Danganronpa - The Animation", exibindo traços claros e redondinhos - e com "character design" de LLO, o mesmo de "Ore no Kanojo to Osananajimi ga Shuraba Sugiru" -, e as sequências de ação, por sua vez, mesmo mostradas em tomadas rápidas demais, parecem razoáveis em um primeiro momento - com exceção do CGI horrível usado no dragão de uma personagem que causará muitos nervos à Yaya, e por motivos óbvios...
Particularmente, não me animou tanto a história do primeiro arco - único que li - por ser tão comum, mas isso foi facilmente compensado pelo par de protagonistas; as "viagens" de Yaya, a perda de postura frequente de Raishin frente a ela, o tsunderismo cômico de tão padronizado da loirinha dona do dragão etc. E, como os fãs afirmam que o enredo melhora consideravelmente mais adiante, e levando em conta o quanto já é conhecida a obra original, tem-se aqui uma das maiores apostas da temporada, tanto em popularidade quanto em qualidade. E se fosse por outro estúdio que não o Lerche, tal aposta seria ainda mais certeira.
"White Album" é uma visual novel lançada em 1998 para Windows que foi transformada em dois animes de 13 episódios cada em 2009, "White Album" e "White Album 2nd Season", através do estúdio Seven Arcs. Em 2010 veio a sequência, "White Album 2", para Windows e PS3, que se passa dez anos a frente dos eventos ocorridos no jogo anterior - e é nesse último que se baseia o novo anime produzido pelo Satelight.
A história é centrada no estudante Haruki Kitahara e suas relações com as garotas Setsuna Ogiso e Kazusa Touma, todos membros de um clube de música leve.
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Formato: TV
Data de estreia: 09/10
Diretor: Takaomi Kanasaki ("Kore wa Zombie Desu ka?")
Estúdio: 8-bit
Estúdio: 8-bit
Gênero: Ação / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Light novel, 10 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 10 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
No final da Guerra do Pacífico (1941-1945), Tsuchimikado Yako, um poderoso "onmyoji" - praticante do "onmyodo", que combina ciências naturais e ocultismo - realizou um grande ritual quando o país estava prestes a perder o conflito; porém, tal ritual acabou falhando, e como resultado a cidade de Tóquio foi invadida por uma quantidade imensa de espíritos malignos.
Na época atual, Tsuchimikado Harutora faz parte de um ramo da família Tsuchimikado, mas, como não possui a habilidade de ver e sentir energia espiritual, acaba levando uma vida comum de estudante. Contudo, uma série de eventos ocorridos após se reencontrar com Tsuchimikado Natsume, amiga de infância herdeira da família principal, o faz tornar-se um "shikigami" dela, espécie de espírito destinado a servir e proteger o onmyoji. Com isso, ele é forçado a mudar-se para Tóquio afim de estudar em um colégio de onmyodo, ao lado de sua amiga.
Devo admitir que, mesmo após ler alguns capítulos da versão mangá de "Tokyo Ravens", não vi ou percebi ali uma trama de fundo substancial, central - enfim, quero dizer o motivador do personagem principal, tão comum nesse gênero, nem que seja algo muito vago. Depois de um primeiro arco fechadinho, seguiu-se uma história escolar mesclada a poderes que, praticamente, mostrou o protagonista aprendendo - ou tentando aprender - vários segredos dessa arte que lhe era antes totalmente desconhecida. Creio que se fosse um pouco além poderia me deparar com algo mais concreto (o final do último capítulo que li já sugeria isso), mas por ora fiquemos desse jeito; um "shounen" básico de fantasia, liderado por um rapaz tipicamente burrinho e inconsciente de suas reais habilidades.
Com uma animação acima da média, e roteiros de Hideyuki Kurata ("Ore no Imouto", Kami Nomi zo Shiru Sekai" e "Samurai Flamenco" nessa mesma temporada), "Tokyo Ravens" explora o mundo do ocultismo, abusando de termos técnicos reais ou inventados, especialmente os que tratam de "shikigamis", tema popular em diversos animes. Harutora é um protagonista genérico demais no começo para conseguir gerar alguma afinidade, e não ajuda muito o fato de a história, como um todo, exagerar nos lugares-comuns, seja a habitual promessa feita à amiga de infância ou, o fato de o personagem principal ser tão desligado e tonto que não percebe os segredos óbvios que os outros ao seu redor lhe escondem. O apelo inicial se deverá justamente a esse cenário sobrenatural, com criaturas fantásticas e poderes, enquanto há um esboço de uma trama maior envolvendo a possível reencarnação do lendário Tsuchimikado Yako e uma organização secreta que está atrás dos membros dessa família. Enfim, o começo é mesmo bem ordinário, e, igual a "Strike Blood", foi outro que abandonei a leitura por não me interessar, mesmo adorando ver histórias com esse tipo de tema.
Como curiosidade, Hanazawa Kana reaparece aqui pela quarta vez - a terceira como protagonista, sendo os outros dois em "Coppelion" e "Nagi to Asukara". E, dublando Harutora, há Ishikawa Kaito, novato cuja primeira atuação, de coadjuvante, foi há pouco tempo, em "Sukitte Ii na yo" no final de 2012, para meses depois obter o seu até agora único papel principal em "Suisei no Gargantia", dando voz a Ledo. Com apenas vinte anos, nessa temporada ele dublará quatro protagonistas - "Super Seisyun Brothers", "Golden Time" e "Nagi to Asukara" são os outros animes onde atuará. É o novo queridinho da indústria?
Correção: Hanazawa Kana também tem um papel de destaque em "Infinite Stratos 2", o que totaliza cinco animes para ela nessa temporada, quatro como protagonista. Acabei me esquecendo desse por ser continuação.
Outra correção...: Ah é, tem "Teekyuu 3" ainda, mais um papel principal...
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Formato: TV
Data de estreia: 07/10
Diretor: Kinji Yoshimoto ("Genshiken 2")
Estúdio: Lerche
Estúdio: Lerche
Gênero: Ação / Comédia / Fantasia
De onde saiu: Light novel, 11 volumes, em andamento.
De onde saiu: Light novel, 11 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui, aqui e aqui
Se passando no início do século XX, Raishin Akabane é um marionetista do Japão, que ingressou na "Walpurgis Royal Academy of Machine Arts" na Inglaterra para estudar o emergente campo da "Machinart", uma combinação de magia e tecnologia para uso militar. Ele chega acompanhado por Yaya, sua autômata, uma máquina viva equipada com circuitos mágicos e especialista em combate corpo-a-corpo.
Nesse lugar, há um torneio exclusivo para os cem melhores estudantes e seus autômatos, uma sequência de duelos onde ao vencedor será concedido o título de "Wiseman", o maior dos marionetistas. Raishin está longe de ser um dos melhores estudantes, mas tentará de todo modo entrar no torneio, a fim de buscar vingança por algo que lhe aconteceu no passado.
Não dá para dizer exatamente que é mais uma história envolvendo lutas entre bonecas, já que esses tais autômatos possuem formas variadas; contudo, como a maioria não passa de garotas bonitinhas, bem... O que importa é que "Unbreakable Machine-Doll" chega com condições de tratar esse tema de forma muito mais interessante e dinâmica do que as produções mais recentes que tiveram o mesmo assunto, como "Fantasista Doll" e "Rozen Maiden 2013".
Vingança, torneio de vida ou morte, blá blá blá... A premissa é realmente banal, mas se segura no início graças à excelente química entre o casal principal. Agitada, ciumenta, atirada e constantemente se apresentando aos outros como esposa de seu mestre, Yaya se mostra como uma garota - ou boneca, tanto faz - bastante agradável e bem humorada, cheia de caretas, sorrisos e instintos assassinos quando outra fêmea chega perto de Raishin. Este, por outro lado, faz um tipo de personagem mais confiante e decidido, o que até contrasta com os personagens geralmente dublados por Hiro Shimono, um seiyuu constante em papéis de "loosers" - Akihisa de "Baka to Test to Shoukanjuu" ou Alba de "Senyuu." são dois exemplos recentes, mas ele também dá voz para o "mestre" pegador Katsuragi Keima de "Kami Nomi zo Shiru Sekai", que não deixa de ser outra espécie de perdedor, mas ao menos inteligente. Aqui, Raishin é quase um Akihisa; pode ser excelente em combates, mas em se tratando de notas é apenas o 1235º colocado entre 1236 alunos... Penúltimo? Não, "o segundo melhor de baixo para cima", como diz a bobinha Yaya tentando anima-lo - e, a propósito, outra semelhança com "Baka to Test" é que Yaya é dublada por Hitomi Harada, que deu voz a Mizuki Himeji nesse anime, garota que gostava do Akihisa e que de vez em quando entrava em modo "yandere" de tão ciumenta que era. Uma curiosa repetição de papéis, nesse caso.
Mas não são só diálogos engraçadinhos que "Unbreakable Machine-Doll" tem a oferecer: como ação, a história também tem uma boa qualidade. No meio de tanto aborrecimento causado pela barulhenta de sua autômata, Raishin adentra, no começo, em uma série de estranhos eventos ocorridos na Academia, que causam algumas batalhas entre mágicos e suas marionetes. Foram poucas as que vi/li nas outras mídias, mas estas se mostraram bem desenhadas e montadas - isso na versão mangá, que não difere tanto da narração da light novel. Através dos trailers dá para se notar uma animação muito (e bota muito nisso) superior ao que o estúdio Lerche fez em "Danganronpa - The Animation", exibindo traços claros e redondinhos - e com "character design" de LLO, o mesmo de "Ore no Kanojo to Osananajimi ga Shuraba Sugiru" -, e as sequências de ação, por sua vez, mesmo mostradas em tomadas rápidas demais, parecem razoáveis em um primeiro momento - com exceção do CGI horrível usado no dragão de uma personagem que causará muitos nervos à Yaya, e por motivos óbvios...
Particularmente, não me animou tanto a história do primeiro arco - único que li - por ser tão comum, mas isso foi facilmente compensado pelo par de protagonistas; as "viagens" de Yaya, a perda de postura frequente de Raishin frente a ela, o tsunderismo cômico de tão padronizado da loirinha dona do dragão etc. E, como os fãs afirmam que o enredo melhora consideravelmente mais adiante, e levando em conta o quanto já é conhecida a obra original, tem-se aqui uma das maiores apostas da temporada, tanto em popularidade quanto em qualidade. E se fosse por outro estúdio que não o Lerche, tal aposta seria ainda mais certeira.
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Formato: TV
Data de estreia: 07/10
Diretor: Yusuke Yamamoto ("Aquarion Evol", "Welcome to NHK")
Estúdio: 8-bit
Gênero: Ação / Romance
Estúdio: 8-bit
Gênero: Ação / Romance
Takahiro Mizuno era um ótimo praticante de justas quando mais novo, contudo um ferimento causado durante a final de um torneio o obrigou a desistir do esporte. Agora, ao mudar-se para uma academia onde são treinados aspirantes a cavaleiros, Takahiro tem a intenção de se tornar um "begleiter" (assistente do cavaleiro) de uma das garotas do local.
Baseado na segunda visual novel criada pela produtora Ricotta (o primeiro foi "Princess Lover!", que já virou série de TV e até OVA Hentai), as sinopses de "Walkure Romanze" vistas aqui e ali divergem um pouco do conteúdo, mas o essencial é o mesmo: um rapaz com quatro garotas em volta, desde a amiguinha de infância à "ojou-sama" enjoada.
Como visual novel foi um título muito elogiado, graças aos gráficos excelentes e o background que foge do padrão - e que é aproveitado muito bem "naquelas" cenas, sabe, mas deve ser meio difícil fazer isso usando uma armadura... Enfim, agora que parte para uma nova mídia, será somente outro harém mediano de animação também mediana, especialmente no "character design", que deixa muito a desejar em relação ao original - antes trouxessem Shingo Suzuki ("K", "Mardock Scramble"), que soube adaptar com fidelidade os traços de "Pincess Lover!" para a televisão.
E quanto as Justas? Ah, criativo, mas não deve demorar muito para ficar em segundo plano...
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Data de estreia: 06/10
Diretor: Seiya Numata
Estúdio: Satelight
Gênero: Romance
De onde saiu: Continuação do anime de 2009.
De onde saiu: Continuação do anime de 2009.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui
"White Album" é uma visual novel lançada em 1998 para Windows que foi transformada em dois animes de 13 episódios cada em 2009, "White Album" e "White Album 2nd Season", através do estúdio Seven Arcs. Em 2010 veio a sequência, "White Album 2", para Windows e PS3, que se passa dez anos a frente dos eventos ocorridos no jogo anterior - e é nesse último que se baseia o novo anime produzido pelo Satelight.
A história é centrada no estudante Haruki Kitahara e suas relações com as garotas Setsuna Ogiso e Kazusa Touma, todos membros de um clube de música leve.
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Formato: TV
Data de estreia: 08/10
Diretor: Osamu Nabeshima (“D. Gray-man”,
“Hamtaro”, “Zetman”)
Estúdio: TMS Entertainment
Gênero: Comédia / Drama /
Esporte
De onde saiu: Mangá, 29 volumes,
em andamento.
Trailer: Clique aqui
Nem todos os otakus são sedentários.
Sakamichi Onoda acabou de ingressar no ensino médio e planeja se juntar a um clube sobre animes, na esperança de finalmente ter alguém com quem conversar a respeito do que gosta uma vez que, de tão reservado e tímido, jamais conseguiu fazer amizades que tivessem o mesmo hobby na escola anterior. Infelizmente, o clube se encontra fechado por falta de membros, sendo necessário cinco pessoas para reativa-lo, algo difícil de ser obtido por alguém tão antissocial.
Contudo, um hábito que Sakamichi possui desde criança o acaba ajudando sem querer. Pedalando noventa quilômetros em cima de uma velha bicicleta toda semana rumo a Akihabara, em busca de jogos, animes, figures e outros produtos otakus, Sakamichi desenvolveu uma grande resistência e rapidez sobre duas rodas, mesmo que fosse pensando em economizar o dinheiro do trem para ter mais o que gastar com seu hobby. Isso chama a atenção de Shunsuke Imaizumi, um ciclista profissional que o flagra pedalando calmamente em uma rua íngreme e passa a testar suas habilidades, nem que para isso seja necessário se oferecer para ajudá-lo a reativar o clube de anime. Disposto a fazê-lo levar a sério e aprimorar o que já sabe, Imaizumi e outros adeptos do esporte tentarão atrair Sakamichi para um novo mundo, enquanto este vai crescendo e melhorando como pessoa.
Personagens que mostram grande paixão e determinação pelo que fazem, um protagonista simpático que amadurece sensivelmente, e uma descrição minuciosa quanto ao esporte abordado; “Yowamushi Pedal” surge como um dos competidores mais fortes dessa temporada, isso caso supere o preconceito que muitos terão por um anime cujo foco é o ciclismo.
Mas, independentemente de qual seja seu tema, a montagem inicial segue o padrão de sempre; um protagonista ingênuo e crianção de potencial desconhecido, seu “antagonista” metódico de cara fechada, a garotinha que mostra um interesse incomum pelo personagem principal e constantemente o motiva nas horas mais graves, os coadjuvantes que vão surgindo como se, cada um, estivesse ali somente para ensinar uma coisa nova a Sakamichi... E sem esquecer aquele bem-vindo exagero quanto ao esporte em destaque, comum nesses animes, dando às disputas de ciclismo um visual tão eletrizante e insano que é como se estivéssemos vendo uma corrida de motos, praticamente - porque, se bicicletas corressem mais rápido do que carros, estariam resolvidos os problemas de trânsito em todos os lugares... Mas, puxa, como é até divertido acompanhar todo esse exagero, tanto que por algum tempo cheguei a ter novamente vontade de aprender a andar de bicicleta (pois é, não sei mesmo)...
Osamu Nabeshima, como diretor, não deixou saudades para os fãs de “D. Gray-man” e “Zetman”, duas séries muito criticadas quanto à adaptação de suas obras originais. Entretanto, Reiko Yoshida ("K-ON!", "Bakuman") faz dobradinha na temporada junto com "Non Non Biyori" e ficará responsável pela supervisão de roteiros, e, para ter noção da preocupação da obra em ser realista o máximo possível no assunto, Yoshio Mizumura cuidará dos desenhos mecânicos da série, função ocupada por ele em animes como "Zetman" e alguns especiais de "Lupin". "Yowamushi Pedal" vem conhecendo muito do assunto que fala e sabendo lidar com facilidade da evolução de seu protagonista e daqueles que o rodeiam; uma pena que, em anime, será visto uma minúscula parte disso, visto que o mangá está prestes a chegar a 30 volumes atualmente.
Na cidade de Sakurashin humanos e "youkais" convivem lado a lado, e eventualmente isso acaba gerando alguns conflitos; para tais casos (ou outros quando estão sem fazer nada, como por exemplo cuidar das crianças de uma creche...) existe o "Hizumi Life Counseling Office", um escritório formado por quatro adolescentes, sendo três deles "youkais" de poderes distintos.
Liderados pela prefeita da cidade, Hime, esses jovens têm como missão principal combater e se livrar de outros "youkais" que ameaçam a população e que são fortes demais para a polícia comum. Entretanto, seguidos incidentes bizarros vêm acontecendo por toda a Sakurashin, ameaçando o delicado equilíbrio da cidade.
Eu disse "persistir no erro" porque "Yozakura Quartet" já teve uma versão para a TV, em 2008, através do estúdio Nomad. Por ter sido pesadamente criticado graças à má adaptação do mangá, é estranho ver que "Yozakura Quartet: Hana no Uta" também tentará seguir um caminho próprio. Recomeçando do zero, é dito que a nova série, contudo, só se baseará no primeiro volume do original de maneira fiel, e após isso passará a adicionar conteúdo inédito. Ou seja... O mangá é tão chato assim!?
Piadas à parte, o estúdio mudou para melhor, os dubladores continuam os mesmos (Kaji Yuki e Miyuki Sawashiro são os mais conhecidos) e, por ora, essa repaginação tem sido bem aceita, pois entre 2010 e 2011 o Tatsunoko já começou o reboot lançando o OVA "Yozakura Quartet: Hoshi no Umi", que teve boas vendas e críticas. Mesclando uma dose generosa de comédia com ação em mais uma trama básica envolvendo humanos e "youkais", "Yozakura Quartet" traz um quarteto de protagonistas bastante heterogêneo e de poderes diversos, o que garantirá várias sequências de lutas repletas de coreografias e efeitos. A prefeita da cidade, Hime, que possui uma força absurda; a telepata Ao; a "usuária de palavras" Kotoha, que tem o dom de materializar o que fala (uma versão romanceada da crença "kotodama"); e Akina, que ocupa a vaga humana no grupo, mas nem por isso não deixa de ter algumas habilidades especiais - e enorme resistência e paciência para aturar a tsundere Hime...
Quando vi o anime de 2008 enquanto era exibido, o achei tão ruim que não passei do quarto episódio; por outro lado, ao ver o primeiro volume do mangá para fazer este post, posso ter achado a história meio bobinha até a parte que li, porém a boa química entre o elenco e a comédia resultante disso valeram a leitura (sem contar que apelaram para um drama envolvendo um cachorro, aí não dá!). Hime é um tipo raro de tsundere que mais causa bom humor do que irritação pelo seu comportamento e interação com os demais personagens, e acaba sendo a que mais se destaca no começo. Como li somente um volume do mangá, ainda não houve tempo para se concretizar uma trama principal, mas no começo o que se vê são "casos" isolados do grupo protegendo a cidade, onde cada integrante tem seu momento de destaque.
Sakamichi Onoda acabou de ingressar no ensino médio e planeja se juntar a um clube sobre animes, na esperança de finalmente ter alguém com quem conversar a respeito do que gosta uma vez que, de tão reservado e tímido, jamais conseguiu fazer amizades que tivessem o mesmo hobby na escola anterior. Infelizmente, o clube se encontra fechado por falta de membros, sendo necessário cinco pessoas para reativa-lo, algo difícil de ser obtido por alguém tão antissocial.
Contudo, um hábito que Sakamichi possui desde criança o acaba ajudando sem querer. Pedalando noventa quilômetros em cima de uma velha bicicleta toda semana rumo a Akihabara, em busca de jogos, animes, figures e outros produtos otakus, Sakamichi desenvolveu uma grande resistência e rapidez sobre duas rodas, mesmo que fosse pensando em economizar o dinheiro do trem para ter mais o que gastar com seu hobby. Isso chama a atenção de Shunsuke Imaizumi, um ciclista profissional que o flagra pedalando calmamente em uma rua íngreme e passa a testar suas habilidades, nem que para isso seja necessário se oferecer para ajudá-lo a reativar o clube de anime. Disposto a fazê-lo levar a sério e aprimorar o que já sabe, Imaizumi e outros adeptos do esporte tentarão atrair Sakamichi para um novo mundo, enquanto este vai crescendo e melhorando como pessoa.
Personagens que mostram grande paixão e determinação pelo que fazem, um protagonista simpático que amadurece sensivelmente, e uma descrição minuciosa quanto ao esporte abordado; “Yowamushi Pedal” surge como um dos competidores mais fortes dessa temporada, isso caso supere o preconceito que muitos terão por um anime cujo foco é o ciclismo.
Mas, independentemente de qual seja seu tema, a montagem inicial segue o padrão de sempre; um protagonista ingênuo e crianção de potencial desconhecido, seu “antagonista” metódico de cara fechada, a garotinha que mostra um interesse incomum pelo personagem principal e constantemente o motiva nas horas mais graves, os coadjuvantes que vão surgindo como se, cada um, estivesse ali somente para ensinar uma coisa nova a Sakamichi... E sem esquecer aquele bem-vindo exagero quanto ao esporte em destaque, comum nesses animes, dando às disputas de ciclismo um visual tão eletrizante e insano que é como se estivéssemos vendo uma corrida de motos, praticamente - porque, se bicicletas corressem mais rápido do que carros, estariam resolvidos os problemas de trânsito em todos os lugares... Mas, puxa, como é até divertido acompanhar todo esse exagero, tanto que por algum tempo cheguei a ter novamente vontade de aprender a andar de bicicleta (pois é, não sei mesmo)...
Osamu Nabeshima, como diretor, não deixou saudades para os fãs de “D. Gray-man” e “Zetman”, duas séries muito criticadas quanto à adaptação de suas obras originais. Entretanto, Reiko Yoshida ("K-ON!", "Bakuman") faz dobradinha na temporada junto com "Non Non Biyori" e ficará responsável pela supervisão de roteiros, e, para ter noção da preocupação da obra em ser realista o máximo possível no assunto, Yoshio Mizumura cuidará dos desenhos mecânicos da série, função ocupada por ele em animes como "Zetman" e alguns especiais de "Lupin". "Yowamushi Pedal" vem conhecendo muito do assunto que fala e sabendo lidar com facilidade da evolução de seu protagonista e daqueles que o rodeiam; uma pena que, em anime, será visto uma minúscula parte disso, visto que o mangá está prestes a chegar a 30 volumes atualmente.
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Formato: TV
Data de estreia: 06/10
Diretor: Ryo-timo
Estúdio: Tatsunoko Production
Gênero: Ação / Comédia
De onde saiu: Mangá, 13 volumes, em andamento.
Trailer: Clique aqui
Isso seria persistir no erro?
Na cidade de Sakurashin humanos e "youkais" convivem lado a lado, e eventualmente isso acaba gerando alguns conflitos; para tais casos (ou outros quando estão sem fazer nada, como por exemplo cuidar das crianças de uma creche...) existe o "Hizumi Life Counseling Office", um escritório formado por quatro adolescentes, sendo três deles "youkais" de poderes distintos.
Liderados pela prefeita da cidade, Hime, esses jovens têm como missão principal combater e se livrar de outros "youkais" que ameaçam a população e que são fortes demais para a polícia comum. Entretanto, seguidos incidentes bizarros vêm acontecendo por toda a Sakurashin, ameaçando o delicado equilíbrio da cidade.
Eu disse "persistir no erro" porque "Yozakura Quartet" já teve uma versão para a TV, em 2008, através do estúdio Nomad. Por ter sido pesadamente criticado graças à má adaptação do mangá, é estranho ver que "Yozakura Quartet: Hana no Uta" também tentará seguir um caminho próprio. Recomeçando do zero, é dito que a nova série, contudo, só se baseará no primeiro volume do original de maneira fiel, e após isso passará a adicionar conteúdo inédito. Ou seja... O mangá é tão chato assim!?
Piadas à parte, o estúdio mudou para melhor, os dubladores continuam os mesmos (Kaji Yuki e Miyuki Sawashiro são os mais conhecidos) e, por ora, essa repaginação tem sido bem aceita, pois entre 2010 e 2011 o Tatsunoko já começou o reboot lançando o OVA "Yozakura Quartet: Hoshi no Umi", que teve boas vendas e críticas. Mesclando uma dose generosa de comédia com ação em mais uma trama básica envolvendo humanos e "youkais", "Yozakura Quartet" traz um quarteto de protagonistas bastante heterogêneo e de poderes diversos, o que garantirá várias sequências de lutas repletas de coreografias e efeitos. A prefeita da cidade, Hime, que possui uma força absurda; a telepata Ao; a "usuária de palavras" Kotoha, que tem o dom de materializar o que fala (uma versão romanceada da crença "kotodama"); e Akina, que ocupa a vaga humana no grupo, mas nem por isso não deixa de ter algumas habilidades especiais - e enorme resistência e paciência para aturar a tsundere Hime...
Quando vi o anime de 2008 enquanto era exibido, o achei tão ruim que não passei do quarto episódio; por outro lado, ao ver o primeiro volume do mangá para fazer este post, posso ter achado a história meio bobinha até a parte que li, porém a boa química entre o elenco e a comédia resultante disso valeram a leitura (sem contar que apelaram para um drama envolvendo um cachorro, aí não dá!). Hime é um tipo raro de tsundere que mais causa bom humor do que irritação pelo seu comportamento e interação com os demais personagens, e acaba sendo a que mais se destaca no começo. Como li somente um volume do mangá, ainda não houve tempo para se concretizar uma trama principal, mas no começo o que se vê são "casos" isolados do grupo protegendo a cidade, onde cada integrante tem seu momento de destaque.
Diverte, empolga, e até emociona de vez em quando; "Yozakura Quartet" tem base para não passar despercebido na temporada em um primeiro instante, isso se não inventarem e viajarem demais no material original, de novo...
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Formato: TV
Data de estreia: 05/10
Diretor: Kinji Yoshimoto ("Genshiken 2")
Estúdio: asread
Gênero: Comédia / Fantasia / Romance
De onde saiu: Light novel, 6 volumes, em andamento.
Site oficial: Clique aqui
Trailer: Clique aqui e aqui
O que seria dos heróis se o poderoso demônio fosse finalmente derrotado? Nesse anime, eles não teriam um final muito digno.
Raul Chaser sonhava em ser um herói; contudo, os exames para se tornar um foram cancelados, porque o rei demônio foi derrotado. Com o sistema de heróis abolido e o desemprego em alta, Raul não possui outras habilidades e agora tem de se contentar em trabalhar como caixa de uma loja mágica. Certo dia, uma garota aparece no local procurando por um emprego de meio-período, e apresenta o seguinte currículo:
Nome: Phino
Trailer: Clique aqui e aqui
O que seria dos heróis se o poderoso demônio fosse finalmente derrotado? Nesse anime, eles não teriam um final muito digno.
Raul Chaser sonhava em ser um herói; contudo, os exames para se tornar um foram cancelados, porque o rei demônio foi derrotado. Com o sistema de heróis abolido e o desemprego em alta, Raul não possui outras habilidades e agora tem de se contentar em trabalhar como caixa de uma loja mágica. Certo dia, uma garota aparece no local procurando por um emprego de meio-período, e apresenta o seguinte currículo:
Nome: Phino
Ocupação anterior: Herdeira do Rei Demônio.
Motivo: Porque meu pai foi derrotado.
E assim tem-se início a comédia entre um quase herói e a filha do ex-rei demônio.
Meu Deus! Os animes haréns dessa temporada podem se mostrar, depois de 2 ou 3 episódios, que não passam de mais do mesmo, entretanto as premissas estão bem criativas e animadoras. Outro título imenso (abreviado para "Yusibu"), e outra "light novel" genérica de comédia romântica; porém, igual eu disse nos textos de "Noucome" e "Outbreak Company", há campo para piadas frescas e originais, o que pude comprovar de relance no pouco que li do material de origem - se bem que isso de relacionamento entre Rei/Rainha Demônio com Herói/Heroína já teve ao menos dois animes esse ano. O herói tem de recorrer a um emprego qualquer para viver, e uma garota demônio, herdeira do rei anterior, vem atrás dele? Oras, mude os gêneros e as posições aqui e ali e tem-se "Hataraku Maou-sama!"...
Agora, o que não deixa margem para muitas especulações é a equipe de produção. Com um diretor experiente em Hentais, e um roteirista, Masashi Suzuki ("R-15", "Shuffle!"), que passou por um bom número de séries de TV mais apelativas, dá para se ter uma grande noção do que esperar de "Yuusha ni Narenakatta". Ponto negativo? Depende do gosto de cada um. Mas o que vem a ser mesmo um fator desanimador é o estúdio Asread, que entre quase quinze animes produzidos por ele até hoje, se achar aí uns dois bons será muito - "Mirai Nikki", "Shuffle!" e "Kiddy Girl-and" são algumas de suas crias...
No fim, nesse trio de haréns com sinopses loucas, "Outbreak Company" parece o mais promissor.
PS: Um protagonista chamado Raul...
Motivo: Porque meu pai foi derrotado.
E assim tem-se início a comédia entre um quase herói e a filha do ex-rei demônio.
Meu Deus! Os animes haréns dessa temporada podem se mostrar, depois de 2 ou 3 episódios, que não passam de mais do mesmo, entretanto as premissas estão bem criativas e animadoras. Outro título imenso (abreviado para "Yusibu"), e outra "light novel" genérica de comédia romântica; porém, igual eu disse nos textos de "Noucome" e "Outbreak Company", há campo para piadas frescas e originais, o que pude comprovar de relance no pouco que li do material de origem - se bem que isso de relacionamento entre Rei/Rainha Demônio com Herói/Heroína já teve ao menos dois animes esse ano. O herói tem de recorrer a um emprego qualquer para viver, e uma garota demônio, herdeira do rei anterior, vem atrás dele? Oras, mude os gêneros e as posições aqui e ali e tem-se "Hataraku Maou-sama!"...
Agora, o que não deixa margem para muitas especulações é a equipe de produção. Com um diretor experiente em Hentais, e um roteirista, Masashi Suzuki ("R-15", "Shuffle!"), que passou por um bom número de séries de TV mais apelativas, dá para se ter uma grande noção do que esperar de "Yuusha ni Narenakatta". Ponto negativo? Depende do gosto de cada um. Mas o que vem a ser mesmo um fator desanimador é o estúdio Asread, que entre quase quinze animes produzidos por ele até hoje, se achar aí uns dois bons será muito - "Mirai Nikki", "Shuffle!" e "Kiddy Girl-and" são algumas de suas crias...
No fim, nesse trio de haréns com sinopses loucas, "Outbreak Company" parece o mais promissor.
PS: Um protagonista chamado Raul...
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TOTAL:
49 estreias
16 continuações e spin-offs
12 novas adaptações de mangás
8 novas adaptações de light novels
8 animações originais
2 novas adaptações de visual novels
1 nova adaptação de novel
1 nova adaptação de Drama CD
1 nova adaptação de jogo (Vários: 1)
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Animações mais
esperadas pela comunidade do MyAnimeList (de acordo com o total de usuários que
já adicionaram cada anime às suas listas) (números do dia 14/09):
1º Kuroko no Basket 2 - 16,078
2º Magi: The Kingdom of Magic - 12,335
3º Kyoukai no Kanata- 11,053
4º IS: Infinite Stratos 2 - 10,032
5º Kill la Kill - 9,017
6º Kakumeiki Valvrave 2nd Season - 7,743
7º Coppelion - 6,875
8º Little Busters!: Refrain - 6,825
9º Log Horizon - 6,504
10º Machine Doll wa Kizutsukanai - 6,272
Animes novos que me parecem promissores (essa impressão pode ser ampliada pelo o fato de ultimamente estar mais aceptivo), e continuações de Little Busters, Kuroko no Basket e Magi, que foram 3 animes que gostei bastante. Essa temporada me deixa com a esperança que terei opções qnd ela acabar ao invés de ter que sair cavando animes pela animelist (o que seja talvez o motivo de andar aceptivo como falei).
ResponderExcluirNão achei muito animadora essa temporada, só me interessei por Aoki Hagane, BlazBlue e o Coppelion. De inicio fiquei bastante empolgado com o Pupa, só que como o foco dele parece ser mais para o Gore já previ censuras absurdas estragando a série.
ResponderExcluirSeu gosto é complicado então, curti a maioria concordo sobre Pupa, se colocarem muita censura vai ficar uma merda.
ExcluirEssa temporada, com certeza vai ser muito melhor que a de verão, animes certeza que vou ver sera: Aoki Hagane no Arpeggio: Ars Nova,Coppelion ,Galilei Donna, Golden Time ,Strike the Blood ,Nagi no Asukara ,Machine Doll wa Kizutsukanai(Tenho muita expetativas nesse gostei da sinopse e trailer),Pupa(Se não tiver censura vai ser perfeito), Magi: The Kingdom of Magic,Kyoukai no Kanata,Kill La Kill e Kuroko No Basket 2.
ResponderExcluirO resto não me chamou, muita a minha atenção e tem continuações, que nem vi a 1 temporada. Mais vo ver o 1 episodio.
Ha, comigo foi o contrário, Machine Dol wa Kizutsukanai não me empolgou nada com a sinopse, mas após ler o original acabou sendo um dos animes que mais aguardo... É bem divertido, principalmente por causa dos protagonistas.
Excluirehheh eu vou ser uma dos que vão postar os animes só não vo dar spoiler dos animes que vou fazer
ResponderExcluirExcelente analise!!!! Vou levar dias para ler tudo aos poucos!
ResponderExcluirobrigadoooo
De nada, Vinicius. E ainda falta adicionar pelo menos quatro animes, até domingo tentarei coloca-los.
ExcluirFalta vc, Kizumonogatari
ResponderExcluiresse só ano que vem... se não adiarem (de novo)
Excluircoloquem quais são as distribuidoras nas próximas temporadas para ter melhor uma noção de como vai ser a distribuição do anime.
ResponderExcluirAh, considerarei essa sugestão, vlw. Adicionar essa informação não daria trabalho algum.
ExcluirGeralmente me interesso por 2 ou 3 títulos por temporada. Já nessa, ainda no meio da lista já anotara mais de 5 que gostaria de ver.
ResponderExcluirFora as continuações, estou especialmente curioso pelos lançamentos Gingitsune e Log Horizon. Depois confiro o resto da lista.
Belo trabalho reunindo as informações pra nós. Obrigado!
Agradeço o elogio o/. Creio que essa temporada foi a que mais me interessou de início no ano todo, tem tantos animes que quero ver que terei de deixar alguns para quando acabarem, senão ficaria muita coisa para se ver ao mesmo tempo...
Excluirna expectativa de assistir little busters refrain. to contando os dias...
ResponderExcluirErick gostei de como fez a análise dessa temporada, não detalhando as séries que serão exibidas, como citando séries que já passaram. Estarei acompanhando as atualizações.
ResponderExcluirDouglas, obrigado mesmo pelo comentário, mas eu não entendi quanto a isso de citar séries que já passaram =F - você está falando de eu citar nos comentários animes que têm alguma relação com a série que vai estrear?
ExcluirE quanto a atualizações, fechei o post ontem; todos os animes que iriam estrear já foram adicionados, e não há mais informações de relevância a serem acrescentadas. Agora, novos comentários sobre essa temporada, só nas próximas gravações do AnimecoteCast,
Foi mal Erick, erro de digitação. Me referia às séries do mesmo gênero que já foram exibidas que vc cita nos comentários, pq são tantos animes que fica difícil conhecer todos e sou eu quem digo obrigado pelo especial da temporada de outono :D
ExcluirNossa, q post gigante! curti o post, mas tem alguns animes q não verei.
ResponderExcluirMuito bom seu post. Esta lista é muito importante pois há um grande número de lançamentos na Temporada Outono de 2013.
ResponderExcluirAo contrario da premissa, Iona finalmente chorou e sorriu no Capítulo 10 do anime Aoki Hagane no Arpeggio, aliás, este e o capítulo 09 foram surpreendentes, até a qualidade gráfica parece que melhorou.
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