O Animecote está assim, meio parado, mas com certo esforço deu para montar mais um post em conjunto do TOP de melhores animes da temporada - dessa vez a da recém acabada primavera, que este ano se mostrou um tanto aquém do habitual para essa época.
Como o nosso colega Evilásio continua longe dos animes devido às obrigações do dia a dia, para essa postagem convidei em seu lugar Carlírio Neto do blog parceiro Netoin!, o qual frequentemente participa de nossos podcasts. Abrindo o post com os seus pitacos sobre o que foi pra ele os cinco melhores animes da temporada - e seguido depois por mim e Tadashi -, desde já agradeço pela dedicação dada a essa tarefa mesmo já tendo o seu próprio blog para cuidar.
Bem, por ora é isso. Segue abaixo três TOP 5 de animes finalizados nos últimos dias, os quais esperamos que ajudem alguns a decidir o que ver, e clique aqui caso queira visitar as postagens de temporadas anteriores - que após um período em hiato voltaram a ser publicadas no ano passado.
Saudações,
visitante do Animecote.
Este
blog, parceiro desde 2012 do Netoin!, muito representa para a minha
pessoa, desde o citado ano. Não por menos, um dos corresponsáveis por tantas
aparições minhas em podcasts se deve a este espaço na internet, ao qual muito
agradeço o convite para participar deste especial sobre os melhores animes da
temporada de abril, que encerrou-se recentemente.
Dito
isto, vamos a eles.
5º - Oushitsu Kyoushi Heine
Quando
este anime se fez estrear, por alguns minutos questionei a mim mesmo se valeria
a pena assisti-lo. Ao final de seu episódio inicial, tal indagação já estava
respondida de uma forma amplamente positiva e muito bem-vinda.
Nesta obra, você é convidado a acompanhar as grandes desventuras que o “pequeno” tutor Heine possui. Isto porque, após receber um convite direto de Sua Majestade, ele aceitou a missão de educar da melhor maneira possível os quatro príncipes de tal reinado. É mais do que óbvio imaginar que cada um deles possui um comportamento próprio, quase ímpar, ao ponto de fazer com que antigos tutores não aguentassem mais do que poucos dias antes de entregarem o cargo em pauta.
Existe uma química muito chamativa neste anime, onde o humor é bem nivelado (abdicando de alguma grosseria que poderia ser esperada por muitos) e as ações dos cinco principais personagens da obra acabam tendo grande harmonia entre os elementos de descontração e seriedade. A atuação dos dubladores muito engradece o trabalho em pauta. Notável, também, citar que a maioria dos focos de desavença são resolvidos com ações diretas, por vezes rápidas, sem diminuir em nada a boa experiência que o anime proporciona.
Quanto aos príncipes que o tutor Heine teve de arduamente educar, ficam aqui resguardadas as palmas para eles também. Desde o “enigmático” Kai, passando pelo brincalhão Leonhard, o mulherengo Licht e, por fim, chegando no estudioso Bruno. A linhagem da família real von Grannzreich parecia estar, finalmente, em boas mãos. Obviamente, você tem de ver "Oushitsu Kyoushi Heine" para tirar as suas próprias conclusões.
No
que tange à parte técnica, o estúdio Bridge fez um bom trabalho à frente
deste anime. Longe de ser algo que marque época, é justo aqui enfatizar o
capricho nos cenários, animação e desenho de todo o elenco que se fez presente
neste título que, seguramente, foi uma grata surpresa da temporada
recém terminada.
4º - Alice to Zouroku
Disparadamente,
uma das melhores recordações que carregarei desta temporada de abril/2017
provém deste anime, "Alice to Zouroku". Tratava-se de uma obra
pouco badalada, de comentários prévios escassos, cujos vídeos de chamada e
sinopses preliminares acabaram atraindo a atenção de minha pessoa
satisfatoriamente. E, para completar a alegria, o anime entregou justamente
aquilo que dele se esperava.
Drama
é o sinônimo direto para este título, por mais que seu longo primeiro episódio
tenha tentado (e quase conseguido) passar uma ideia totalmente diferente, desde
um início repleto de interrogações, partindo para uma perseguição alucinada na
cidade, até culminar com aqueles que foram os grandes destaques da obra.
Fala-se aqui, justamente, do senhor Zouroku e da pequena Sana.
Saiba,
visitante, que este anime traz consigo a premissa sobre um grupo de garotas
confinadas em um laboratório, escondido de toda a sociedade. Nele, tais jovens
são diariamente submetidas a rigorosos testes e exames, uma vez que elas são
denominadas como “Sonhos de Alice” (um tipo de poder grandioso, que
permite às suas detentoras materializar tudo que pensarem). No caso da citada
Sana, ela consegue se diferenciar das demais justamente por possuir um nível
ainda mais avançado de tal poder. Não à toa, sua fuga do laboratório e ida para
a cidade acabou tornado-se uma grande preocupação.
Você
pode até pensar que o anime se resumiu unicamente a isto (o que não seria
ruim), mas a obra acabou indo além ao mostrar como a vida do Zouroku mudou após
encontrar a Sana e, como se isso não bastasse, também deixou em franca
evidência a evolução da pequena protagonista naquele meio urbano desconhecido dela,
que lhe permitiu ter algo que jamais imaginava um dia possuir em sua vida. Uma
citação direta aqui poderia ser um spoiler da parte deste humilde blogueiro,
mas vale citar que o dito fator sentimental contou muito nisto. Outras
personagens como a Sanae (que é a neta do Zouroku), além da dupla
formada pelas também usuárias do “Sonho de Alice” Yonaga e Asahi,
acabaram mostrando o quão grandioso foi este anime.
O
estúdio J.C.Staff, que se encarregou deste anime, fez um bom papel.
Talvez recaiam aqui algumas críticas para a maneira com a qual o CG foi
utilizado em vários momentos da obra, mas não é nada que faça a imersão na
história e na graciosidade protagonizada pela dupla Zouroku e Sana acabar se
perdendo. Sem dúvida alguma, Alice to Zouroku merece ser por você
assistido.
3º - Uchouten Kazoku 2nd Season
Seria
uma tremenda injustiça da parte deste blogueiro não citar esta obra entre as
mais memoráveis da temporada anterior. Além disto, colocá-la como uma das
melhores de 2017 até o momento (e possivelmente no final do ano) também não soe
exagerado. Isto porque "Uchouten Kazoku 2nd Season" não apenas
manteve o bom repertório de sua temporada antecessora (de julho/2013) como também
o evoluiu a novos níveis.
Kyoto, uma das mais importantes cidades do Japão, é o cenário de tudo uma vez mais - no universo desta fantástica obra, grupos de tanukis ali vivem há muitas décadas. Todos eles sabiamente escondidos da humanidade como um todo, o qual conseguem interagir com as pessoas por poderem nelas aparentar-se quando bem quiserem e/ou precisarem. Não obstante a isto, mesmo estes grupos que vivem sem o conhecimento da sociedade humana possuem seus próprios problemas, questionamentos e incertezas que, tal como na primeira temporada de "Uchouten Kazoku", aqui também acabaram sendo trabalhadas.
Personagens
como o Yasaburou são, nitidamente, um tipo de marca registrada deste
anime. E não apenas ele, pois uma obra com um elenco tão representativo merece
ter vários nomes aqui citados. Para tanto, vale muito a pena aqui fazer menções
honrosas para o Nidaime, a Benten, o Yaichirou, o Akadama,
a Kaisei, o Yajirou, entre tantos outros.
Talvez,
a maior crítica a se fazer (da parte de minha pessoa) para "Uchouten Kazoku
2nd Season" recaia justamente para os seus últimos episódios; é uma
verdadeira mistura de sentimentos, sensações e até de perspectivas. Obviamente,
nada que te faça desgostar do anime e afins, mas pessoalmente deixou certos
pensamentos no ar. Muita coisa para a mais profunda reflexão.
No
mais, saiba que a P.A.Works manteve o seu ótimo trabalho de 2013 nesta
sequência, o que por si só já é um sinal claro de muitos elogios. A parte técnica,
no todo, é muito digna de ampla nota e menção. Se tu não viu nenhuma das duas
temporadas do anime, ou assistiu a primeira e esta acabou deixando passar em
branco, aproveite qualquer oportunidade que tiver para aproveitar tudo que esta
obra tem, em seu montante, para lhe mostrar.
2º - Little Witch Academia
Este
é um exemplo clássico de anime que você quer proteger, tal como um objeto
importante que lhe traga muitas recordações e que está devidamente bem guardado
e cuidado por ti. Pode soar um pouco exagerada tal tipo de menção, mas a
verdade é que "Little Witch Academia" se fez merecedor de cada uma
destas palavras. Houve motivos para tanto e não foram poucos. Entretanto, aqui
a minha pessoa irá apenas resumir “o todo”.
Antes
disto, tenha em mente que o público alvo deste anime é o infantil. O direcionamento é
claro e direto, seja pela arte presente no decorrer da obra, o colorido
utilizado em todos os cenários e desenhos dos personagens e, principalmente,
pela maneira na qual o elenco se desenvolve. São características nítidas. Mas
não se engane demasiadamente pois, mesmo tendo tal direcionamento de público, "Little
Witch Academia" apresentou inúmeros momentos mais sentimentais e com certa
dose de profundidade (uma vez que a teoria preza pelo contrário em tal modal).
Neste
anime, você é convidado a acompanhar o cotidiano de uma garota comum chamada Atsuko
(Akko). Seu grande sonho, desde muito pequena, está em seguir os passos
do alvo da sua máxima atenção, sendo tal uma jovem que fez uma apresentação há
muito tempo com direito ao uso de magia (que para todos os presentes eram
efeitos especiais) e diversão em alto nível. Ao atingir certa idade ela
resolveu mudar de escola e ingressar na Academia Luna Nova, um tipo de
instituição de ensino dedicada à fina arte da magia, onde candidatas a bruxas
buscavam aprender para ter sempre o poder mais elevado.
Leve
em consideração que tal Academia está passando por apertos financeiros, o que
possibilitou que garotas sem poderes pudessem nela ingressar. Além disto, a
Atsuko é uma menina muito estabanada, praticamente sem jeito para quase tudo
que faz. Torna-se desnecessário enfatizar o quanto ela demonstra isto no anime,
em especial nos seus primeiros episódios. Sucy e Lotte, duas
jovens bruxinhas, são suas companheiras de estudo desde o início da jornada e,
ao lado delas, a Atsuko vai tendo o seu desenvolvimento gradual e contínuo.
Vale muito aqui citar outra garota de poderes fenomenais, a Diana, sendo
ela um ponto de observação do início ao final desta obra.
O
estúdio Trigger é quem assinou esta animação - um trabalho que, tecnicamente,
em nada pecou. Jamais se deixe enganar por pontos como público alvo de uma
obra, visitante do Animecote, pois "Little Witch Academia" deixou
um grande ensinamento sobre isto, ao longo de toda sua exibição. Comprove-o por
si mesmo e vislumbre-se com o resultado final. Estes são os sinceros votos de
minha pessoa para tanto.
1º - Tsuki ga Kirei
Temos
aqui uma obra que sobressaiu-se justamente em saber causar impacto sem cair nos
famosos vícios que, geralmente, obras de tal segmento costumam apresentar. Por mais que muitos
de tais vícios não sejam nocivos quando bem trabalhados, a verdade acaba sendo
o fraquejamento que se tem na experiência com a obra (por ser facilmente
previsível cada ação e ato por parte do elenco). Tal teoria não é aplicável
para "Tsuki ga Kirei" que (como já foi mencionado) não usou de tais vícios
e, quando aparentou que o faria, deixou este alarme ressoando de maneira rápida
e branda.
Nesta
obra, a dupla de protagonistas acabou passando por grandes momentos na
escola, em seus âmbitos familiares e também entre si mesmos. Em todos eles
teve muito de aprendizado, com trechos que variavam da alegria sutil até ao
acúmulo de lágrimas que pediam para serem derramadas. A minha pessoa aqui
expressa abertamente que chorou em certos pontos do anime. Além da questão da
aproximação amorosa, esta obra mostrou muitas ligações acerca das palavras
confiança e amizade, tão importantes quanto o próprio ressaltado sentimento em
si.
Tecnicamente,
o estúdio fell fez um trabalho bem elogiável. Este humilde blogueiro não
se incomodou com o traçado dos personagens (elemento este que acabou sendo alvo
de críticas pela blogosfera mundial afora), e o colorido chamativo de seus
cenários foi algo extremamente belo de se reverenciar. As atuações da equipe de
dublagem merece aqui uma forte menção positiva, também.
"Tsuki
ga Kirei",
honestamente, faz parte daquele grupo de animes que não se faz exibir sempre. É
uma verdadeira pérola, um diamante bruto que merece ser trabalhado com muita
calma e atenção. Não são elogios vazios ou esparsos, mas sim palavras mais do
que merecidas para este anime que, na opinião de minha pessoa, já assegurou o
seu posto entre os melhores de 2017, mesmo com o fato do ano ter entrado agora
em sua segunda metade.
**********
Erick Dias
5º -
Alice to Zouroku
Ganhando o 5º lugar "de raspão" de "Little
Witch Academia" (anime que acho uma graça, porém me foi desanimando um pouco
com o passar do tempo), "Alice to Zouroku" primeiro me atraiu de
início graças à premissa de termos um senhor de idade meio ranzinza ao lado de
uma garotinha - um tipo de par incomum em animes -; contudo, após isso ele me
causou surpresas novamente ao mostrar que o manjado cenário de crianças com
poderes especiais e laboratório secreto por trás disso, regado a um punhado de
cenas de ação destrutiva e repleta de efeitos, não seria de longe o mote
principal do anime até o fim.
Discorrer em detalhes sobre esse ponto em particular
significaria dar spoils avançados de parte da trama, entretanto foi refrescante
ver como "Alice to Zouroku" tratou esse tema fantasioso à primeira
vista desgastado, havendo nisso um drama de teor considerável e algumas pitadas
de slice-of-life com humor suave - e tudo servindo para construir e evoluir a
caprichosa, tagarela e impaciente Sana em sua convivência com Zouroku. Às
vezes tristonho por conta dos obstáculos que enfrentam, em outros momentos bem humorado
pelos instantes de alegria entre eles ou então um pouco reflexivo devido aos
dilemas envolvendo a garota ou outros personagens, este foi um anime muito
mais focado no surgimento e fortalecimento de relações e no aprendizado de uma
criança que nunca antes havia presenciado o mundo fora de um laboratório onde
era tratada como uma cobaia, detalhe que considero válido destacar uma vez que
suas sinopses podem dar a entender uma abordagem diferente.
Os quatro animes à sua frente me foram mais empolgantes, não
nego, mas ainda assim gostei de como "Alice to Zouroku" trouxe uma
historinha tão decente para o gênero sem cair no preciosismo com o andar dos
episódios, algo que o diretor Katsushi Sakurabi
já tinha feito tão bem no ano passado com o relaxante "Flying Witch".
4º - Seikaisuru Kado
Esse bendito anime poderia estar no topo da lista ou pelo
menos em segundo (já que me afeiçoei muito ao primeiro colocado), todavia
"Seikaisuru Kado" sofreu um baque absurdo de qualidade em seus quatro
últimos episódios, desperdiçando toda uma esmerada construção de enredo
que, até esse ponto, me estava sendo muito atrativa.
Protagonizado tanto por um alienígena que visita a Terra com
a intenção de "evoluir" os humanos com o uso de artefatos de
tecnologia avançada, quanto por um competente oficial do governo japonês que
tem a missão de servir como mediador nessa troca de conhecimento, "Seikaisuru Kado" ostentou, desde o começo por
meio de seu elenco de adultos, uma série de tomadas de decisão e diálogos
bastante verossímeis com toda essa incrível situação para a humanidade - foi curioso vê-lo abordar, por exemplo, as
consequências políticas, sociais e econômicas que tal interação com um
extraterrestre e o uso de suas tecnologias poderiam causar, bem como a
retratação dos pontos de vista e interesses diferentes a respeito disso. Em
resumo, o roteiro do anime "vendeu" muito bem sua ideia e sabia
instigar quanto a qual seria o próximo passo a cada episódio nesta empreitada,
por mais que ela tenha começado com um alienígena bishounen de
cabelos brancos chegando na Terra através de um cubo interdimensional com 2
quilômetros de diâmetro. Havendo ainda uma química prazerosa entre os dois
protagonistas que citei, por um bom tempo o anime foi um ótimo modelo sobre
como saber contar e repaginar um tipo de história de ficção científica já tão
reciclado em todo tipo de mídia.
Mas... É incrível a maneira com que, a partir do episódio 9
(de 12), tudo começou a desmoronar com reviravoltas estúpidas, soluções
acéfalas, conversas irracionais e sentimentalismo despropositado, culminando
num final que usou um dos artifícios mais sacanas e irritantes que um anime ou
mangá pode aproveitar, o qual se quiser saber de modo geral basta destacar
o texto em branco a frente --> Vemos
um dos "truques" ex machina de apresentar um
personagem novo, justamente no último episódio, que resolve um problema que
parecia insolúvel até momentos atrás, sendo que apenas sua aparição já sofre
vários furos de lógica no próprio cenário do anime.
Nos últimos dias conversei com mais de uma pessoa quanto a se, mesmo
com o estrago no final, ainda valeria a pena recomendar "Seikaisuru
Kado" a quem me indagasse a seu respeito - e confesso que permaneço em
dúvida quanto a isso, visto que o gostinho amargo no final é o que mais ficará
marcado. Se muito, talvez seja melhor o sujeito estar ciente de que a partir de
certo trecho o anime poderá seguir um caminho que fará perder tudo aquilo que
ele poderia estar gostando na trama, e que com isso decida se de todo modo ainda
pretende arriscar assisti-lo.
3º - Uchouten Kazoku 2nd Season
Eu criticando a falta de coerência e lógica no desfecho do anime acima, enquanto que aqui fico encantado com a fantasia sem limites desse anime que mostra as conturbadas relações entre tanukis, tengus e alguns humanos na cidade de Kyoto - porém toda essa liberdade poética de "Uchouten Kazoku" me é muito fácil de abraçar por conta não só do modo tão robusto e sedutor que ele narra sua história, como também pelo simpaticíssimo elenco que ele possui. Eu já havia comentado isso na primeira edição do AnimecoteCast dessa temporada, mas no meu caso, ainda que o protagonista Yasaburou seja uma figura de grande carisma pelo modo como se desdobra diante dos eventos que se sucedem na série, o que me atrai de fato é a interação do elenco como um todo, a qual acho extremamente bonita, divertida e em alguns momentos identificável - especialmente em relação aos dramas familiares, um tema recorrente nesta obra.
De resto, a segunda temporada de "Uchouten Kazoku" prosseguiu com muitas desavenças e confusões ora divertidas, ora inquietantes ou tristes, expandindo nosso conhecimento sobre a pequena comunidade de tanukis e tengus e trazendo novos rostos que causaram certa turbulência entre essas duas espécies. Que nem o próprio Carlírio já disse no texto dele, na minha visão os últimos episódios vieram com vários bons e impactantes momentos, e tudo se encerrou de um modo satisfatório, contudo não teve como não perceber uma profusão de sensações e eventos se sobrepondo de um modo que me fez refletir sobre eles após o término do anime, tentando digeri-los para ver o que ali foi mais ou menos criticável ou necessário. Mesmo assim, "Uchouten" permanece como uma excelente comédia dramática com elementos de fantasia da qual recomendo bastante.
De resto, a segunda temporada de "Uchouten Kazoku" prosseguiu com muitas desavenças e confusões ora divertidas, ora inquietantes ou tristes, expandindo nosso conhecimento sobre a pequena comunidade de tanukis e tengus e trazendo novos rostos que causaram certa turbulência entre essas duas espécies. Que nem o próprio Carlírio já disse no texto dele, na minha visão os últimos episódios vieram com vários bons e impactantes momentos, e tudo se encerrou de um modo satisfatório, contudo não teve como não perceber uma profusão de sensações e eventos se sobrepondo de um modo que me fez refletir sobre eles após o término do anime, tentando digeri-los para ver o que ali foi mais ou menos criticável ou necessário. Mesmo assim, "Uchouten" permanece como uma excelente comédia dramática com elementos de fantasia da qual recomendo bastante.
2º -
Sendo menos breve do que pretendia nesse aqui, uma vez que sequer faz muito tempo que citei seu antecessor no post da temporada de outono passada, a sexta animação de "Natsume Yuunjichou" foi pra mim a mais fraca da franquia até agora, mas ainda assim se mostrou boa o suficiente para obter o segundo lugar no meu top.
Não possuo razões sólidas para justificar isso, apenas repetirei o que disse no início do ano quanto a como eu gostaria de ver essa obra tomar um novo rumo em seu cenário, porque, por mais que seus contos sejam em sua gigante maioria adoráveis e bem estruturados, confesso que já cansei da fórmula e ambientação usadas para os mesmos temas e dilemas de sempre ao redor do protagonista Natsume. Dito isso, e ainda que não tenha sido uma mudança no nível que eu espero, admito que a sexta temporada ao menos trouxe algumas novidades, tais como as novas indagações sobre o passado da família do rapaz e também o desenrolar da relação dele com um dos coadjuvantes de maior destaque - se bem que esses elementos surgiram apenas nos últimos episódios, ficando a expectativa de serem melhor esmiuçados numa sétima temporada, caso venha a ser produzida. Além disso, junto ao meu desgaste com a franquia há também o fato de que "Natsume Yuunjichou Roku" foi o título que menos trouxe contos que realmente me sensibilizaram ou cativaram da mesma maneira que as séries anteriores, o que não impede de citar histórias que me emocionaram muito como a da Reiko se intrometendo num "conflito matrimonial" entre youkais, uma garota humana que se apaixonou por um youkai pássaro - que tenta se afastar dela para o bem da jovem - ou o drama de youkais cujo mestre, um ex exorcista, não pode mais ver ou sentir a presença de espíritos. Ainda derramei algumas lágrimas, fiquei torcendo pelo "final feliz" de vários casos e me peguei às vezes admirando mais a bonita trilha sonora composta por Yoshimori Makoto ou os agradáveis cenários de fundo do que os diálogos em si, não esquecendo também as divertidas interações de Natsume com o bola de pelos/manju ambulante/gato gordo Nyanko-sensei; enfim, foi um ótimo anime ao contrário do que meus resmungos na maior parte do texto possam dar a entender, pois os problemas mais relevantes surgem pra mim ao compara-lo com as obras que o antecedem.
Não possuo razões sólidas para justificar isso, apenas repetirei o que disse no início do ano quanto a como eu gostaria de ver essa obra tomar um novo rumo em seu cenário, porque, por mais que seus contos sejam em sua gigante maioria adoráveis e bem estruturados, confesso que já cansei da fórmula e ambientação usadas para os mesmos temas e dilemas de sempre ao redor do protagonista Natsume. Dito isso, e ainda que não tenha sido uma mudança no nível que eu espero, admito que a sexta temporada ao menos trouxe algumas novidades, tais como as novas indagações sobre o passado da família do rapaz e também o desenrolar da relação dele com um dos coadjuvantes de maior destaque - se bem que esses elementos surgiram apenas nos últimos episódios, ficando a expectativa de serem melhor esmiuçados numa sétima temporada, caso venha a ser produzida. Além disso, junto ao meu desgaste com a franquia há também o fato de que "Natsume Yuunjichou Roku" foi o título que menos trouxe contos que realmente me sensibilizaram ou cativaram da mesma maneira que as séries anteriores, o que não impede de citar histórias que me emocionaram muito como a da Reiko se intrometendo num "conflito matrimonial" entre youkais, uma garota humana que se apaixonou por um youkai pássaro - que tenta se afastar dela para o bem da jovem - ou o drama de youkais cujo mestre, um ex exorcista, não pode mais ver ou sentir a presença de espíritos. Ainda derramei algumas lágrimas, fiquei torcendo pelo "final feliz" de vários casos e me peguei às vezes admirando mais a bonita trilha sonora composta por Yoshimori Makoto ou os agradáveis cenários de fundo do que os diálogos em si, não esquecendo também as divertidas interações de Natsume com o bola de pelos/manju ambulante/gato gordo Nyanko-sensei; enfim, foi um ótimo anime ao contrário do que meus resmungos na maior parte do texto possam dar a entender, pois os problemas mais relevantes surgem pra mim ao compara-lo com as obras que o antecedem.
1º - Tsuki ga Kirei
Foi o meu anime "queridinho" da temporada, simples assim. Confesso que não tinha de início muitas expectativas devido a presença de Seiji Kishi na direção, entretanto essa minha descrença se quebrou ainda no primeiro episódio ao ver um romance juvenil ser tratado de maneira tão verossímil e madura, abrindo mão de usar vários artifícios comuns em tramas desse gênero - independente da mídia - e, algo quase onipresente no caso de animes e mangás em geral, não caindo na tentação de realizar diálogos expositivos exagerados e artificiais que tentam explicar preguiçosamente a situação dos personagens, deixando essa tarefa para gestos, olhares e expressões corriqueiras dos mesmos que já indicavam ao espectador o que ele ou ela estaria sentindo naquele momento. Só isso já contribui muito tanto para uma experiência mais imersiva na história, quanto para uma narrativa de maior inteligência em uma área que não se envergonha de reusar à exaustão os mesmos vícios de sempre e de simplificar e "mastigar" o quanto pode roteiros que poderiam ser mais bem trabalhados.
O Carlírio já fez sua rasgação de seda ao anime salientando seus atributos, e como eu também estou ficando sem espaço (cada participante possui um limite de caracteres para os seus textos) no post, serei breve nos comentários sobre "Tsuki ga Kirei" mesmo ele sendo o primeiro colocado. Basicamente, me foi muito prazeroso - e igualmente "doloroso" mentalmente, porque fizeram vir à tona lembranças embaraçosas, algumas boas e outras nem tanto, da minha pré-adolescência! - acompanhar as primeiras experiências amorosas de um casal tão ingênuo, que enfrentou momentos de insegurança, ignorância inocente sobre o que fazer e conflitos familiares para seguir com esse namoro tão casto. Foi um anime bonitinho, causou-me vários instantes de suspiro por conta das graciosas ações dessa dupla (e outros de estresse e angústia quando tinha de vê-los transpor um obstáculo diante deles com a pouca ou nenhuma experiência que possuíam), e agradeço pelo quão "Tsuki ga Kirei" derrubou mais de uma vez minhas previsões quanto ao prosseguimento de alguns eventos, se desviando com ousadia dos desfechos mais banais para nos entregar uma história de amor tão identificável e atual - pessoalmente, eu achei bem legal como boa parte da interação entre os personagens se deu por meio do Line, aplicativo que seria o nosso WhatsApp lá no Japão. Finalizando, esse anime e "Seikaisuru Kado", duas obras originais, estavam pra mim cabeça a cabeça na disputa de melhor título da temporada até certo ponto, mas ao contrário da série de ficção científica o casalzinho Akane e Kotarou protagonizou um anime que soube se manter estável do início ao fim, fechando sua trama tão bem quanto começou.
E é isso, agora finalizemos o post com o Tadashi:
O Carlírio já fez sua rasgação de seda ao anime salientando seus atributos, e como eu também estou ficando sem espaço (cada participante possui um limite de caracteres para os seus textos) no post, serei breve nos comentários sobre "Tsuki ga Kirei" mesmo ele sendo o primeiro colocado. Basicamente, me foi muito prazeroso - e igualmente "doloroso" mentalmente, porque fizeram vir à tona lembranças embaraçosas, algumas boas e outras nem tanto, da minha pré-adolescência! - acompanhar as primeiras experiências amorosas de um casal tão ingênuo, que enfrentou momentos de insegurança, ignorância inocente sobre o que fazer e conflitos familiares para seguir com esse namoro tão casto. Foi um anime bonitinho, causou-me vários instantes de suspiro por conta das graciosas ações dessa dupla (e outros de estresse e angústia quando tinha de vê-los transpor um obstáculo diante deles com a pouca ou nenhuma experiência que possuíam), e agradeço pelo quão "Tsuki ga Kirei" derrubou mais de uma vez minhas previsões quanto ao prosseguimento de alguns eventos, se desviando com ousadia dos desfechos mais banais para nos entregar uma história de amor tão identificável e atual - pessoalmente, eu achei bem legal como boa parte da interação entre os personagens se deu por meio do Line, aplicativo que seria o nosso WhatsApp lá no Japão. Finalizando, esse anime e "Seikaisuru Kado", duas obras originais, estavam pra mim cabeça a cabeça na disputa de melhor título da temporada até certo ponto, mas ao contrário da série de ficção científica o casalzinho Akane e Kotarou protagonizou um anime que soube se manter estável do início ao fim, fechando sua trama tão bem quanto começou.
E é isso, agora finalizemos o post com o Tadashi:
**********
Gabriel Katsu (Tadashi Katsuren)
Saudações!
Já faz muito tempo que não escrevo para o blog, as correrias da vida pessoal
acabaram me tornando uma pessoa ainda mais ocupada do que eu já era, tirando de
mim o tempo para conseguir postar com mais assiduidade. Enfim, fico então muito
feliz de poder compartilhar um pouco dos meus pensamentos sobre alguns animes
que terminei nessa temporada. Espero que sejam úteis as minhas escolhas e que
aproveitem as recomendações, que desta vez estão bem controversas.
5°
- Seikaisuru Kado
Ocupando
a quinta posição, esse anime poderia ter ocupado a primeira e ainda
poderia estar concorrendo ao título de melhor do ano caso tivesse um
encerramento digno. E eu poderia finalmente me desfazer do manto que meu caro
colega redator Evilasio me colocou, de que eu julgo animes apenas pela animação
digital delas.
"Seikaisuru
Kado" é um ótimo anime de ficção científica, com personagens cativantes e muito
interessantes, um enredo sensacional e uma veracidade muito grande nos fatos.
Vemos, realmente, como o mundo poderia reagir caso se encontrasse com uma forma
de vida superior e muito mais poderosa tecnologicamente que os seres humanos. A
animação em CGI deixa a desejar, mas uma vez que o anime se sustenta bem mais
em diálogos e na sucessão de acontecimentos do que em combates e lutas mal
animados em computação gráfica, isso acaba se tornando irrelevante.
O
mérito da série é ter personagens tão atraentes como ZaShunina, Shindou e
muitos outros que compõe a gama adulta do elenco que interage numa obra que
fala de como a vida interdimensional se relacionaria com um dos maiores e mais
primorosos negociadores do Japão, quem sabe do mundo. Infelizmente, o anime
desanda em sua etapa final e o enredo muda da água para o vinho. Essa mudança é
bem triste, ao meu ver, pois torna tudo que era único do anime em algo bem mais
próximo da genérica gama de séries que é lançada toda temporada.
4° - Rokudenashi Majutsu Koushi
to Akashic Records
E
por falar em genérico, está aqui elencado em quarto lugar um anime que tem de
tudo para ser um dos mais genéricos da temporada - e que, mesmo assim, é
executado de forma razoavelmente boa! "Rokudenashi" é outra adaptação de light novel, apresentando mais uma escola de magia sendo protagonizada por um garoto que
vem de fora no meio do ano letivo com uma habilidade diferente. Isso, por si
só, já me faria não ter interesse algum pela obra.
Mas o fato é que ela é bem arquitetada dentro da sua simplicidade. Não há exageros em fanservice depois do primeiro episódio, sendo que inclusive as cenas deste são “explicadas” mais a frente. O homem transferido é, na realidade, um professor e não um aluno. E mesmo que constantemente provoque algumas personagens, ele nunca levantou um ponto em que claramente estivesse se envolvendo de paixão por qualquer uma delas.
A
história respeita um ritmo mais constante e bem compassado que adaptações de
light novels convencionais, dando tempo para vários assuntos serem abordados e abrindo espaço para o passado de cada um dos personagens do centro da história.
A animação não é sensacional, mas ela supre o mínimo necessário para os
combates serem aceitáveis- e, por fim, confesso que gostei do sistema de magias
desse anime. Recomendo "Rokudenashi", mas ele não vai ser nada além de uma série
genérica bem executada.
3°-
Warau Salesman NEW
Esse
anime está aqui ocupando tal posição mais por conta de uma diversidade de
indicações. Se fosse por preferência puramente pessoal, talvez falaria de "Oushitsu Kyoushitsu Haine", mas ele não carrega nada que poderá ser lembrado ao
ponto de precisar ser citado aqui. "Warau Salesman", por outro lado, tem.
Sendo
ele um reboot de uma obra já lançada há muito tempo, nota-se claramente como
esse anime carrega uma atmosfera diferente das que encontramos em histórias
criadas atualmente. Com um traço mais caricaturado, diálogos menos
exagerados nos estereótipos e uma trama de certa forma perturbadora, "Warau
Salesman" é interessante e merece ser visitado por quem quer conhecer o que a
temporada teve a oferecer.
Tenho
sérios problemas para gostar de quase qualquer personagem desse anime: Todos me
incomodam por alguns de seus defeitos, seja por sua idiotice, teimosia ou simplesmente a vontade do protagonista Moguro de acabar com a vida dos outros. Me
sentia desconfortável em assistir um anime onde não sentia empatia por quase
ninguém, porém o enredo era de certa forma interessante, e este anime carrega
certamente o título de melhor abertura da temporada.
2°
- Tsuki Ga Kirei
Muito
provavelmente meu amigo Carlirio também comentará deste anime dentro dessa
postagem, então vou tentar não me alongar muito em pontos como a história em si
e me atentar aos fatores que eu realmente achei interessante dentro desse
anime:
A primeira delas é que estamos aqui falando do primeiro contato com o amor para crianças que estão passando para o ensino médio, e a sutileza com a qual isso deve ser abordado é grande - visto que a idade precisa ser tratada como tal para que o anime não sexualize ou romantize demais a situação, e este cuidado foi tomado primorosamente.
Também
é necessário mencionar que todos os gestos dos personagens desse anime dizem
algo sobre eles. É muito bom ver uma animação que conta sobre as emoções e
sentimentos dos personagens sem necessariamente traduzir seus pensamentos em
vozes. A ansiedade da menina e a excitação do menino podem ser claramente
notados em diversos momentos da série, bem como vários outros atos maiores e
menores.
É
um anime de romance leve, assistam para algo casual. E se atentem aos gestos
dos personagens, essa é a beleza do anime.
1°
- Natsume Yuujinchou Roku
E
mais uma vez nos deparamos com "Natsume Yuujinchou" nas altas posições de um top
de temporada. É complicado não ser repetitivo em situações como essas, quando
já elogiamos tanto um anime, tanto em podcasts quanto em postagens. Mas é
realmente necessário coloca-lo na posição merecida.
Esta
é a sexta temporada de "Natsume Yuujinchou", anime que aborda o gênero de Slice-of-Life da vida de Natsume, um
garoto que vive no mundo humano, mas que consegue ver youkais. As histórias
sempre carregam um drama muito bem contado, às vezes com leves toques de ação e
aventura, mas quase sempre se enfocam em como Natsume se relaciona com aqueles
à sua volta e como ele pode crescer pessoalmente ajudando quem pode. A contagem
de vezes que chorei nessa temporada se encerrou em oito vezes.
A
animação, a dublagem, a trilha sonora, a direção e todo o resto do anime
continuam seguindo exatamente o mesmo padrão de qualidade - o que no caso é um
elogio, já que todos sempre se mantém muito alto. Fico feliz de poder eleger
essa obra em primeiro lugar, uma vez que ela me satisfaz tanto pessoal, quanto tecnicamente.
"Natsume
Yuujinchou" é uma recomendação para todos que gostam de anime e assistem mais do
que apenas lutas e combates. É realmente uma obra prima.
Enfim,
esta foi minha parte! Espero que tenha conseguido ajuda-los a conhecer um pouco
do que foi a temporada de Primavera de 2017, minha gente.
Um grande abraço, e até a próxima!
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Tsuki ga kirei foi o queridinho da temporada mesmo,todos que viram o anime elogiam ele.Claro que eu não seria a exceção,até porque ele é o tipo de anime que classifico como :''esse anime é a minha cara!''.Pois ele aborda um romance bem fofinho,coisa que eu amo!Não me identifiquei tanto com os protagonistas mas sim com certa personagem que teve um destaque maior em certas cenas que passavam após os créditos do anime:Estou falando da Sakura,me identifiquei demais com ela.Praticamente eu no fundamental!E com certeza quem viu o anime se identificou com algum personagem,eles são muito reais.
ResponderExcluirSobre a temporada:Graças á deus acabou!Que temporada mais fraca!Poucos animes se salvaram!A de julho(Ao menos,pelo que parece) promete ser muuuito melhor.Enfim,o meu top 5:
5-Oushitsu kyoushi Haine
4-Saekano 2
3-Hinako note-Grande decepção,esperava muito mais desse anime,mas foi mediano pelo menos.
2-Little Witch Academia
1-Tsuki ga Kirei