19 de dezembro de 2013

Especial: Anime Saimoe Tournament 2013






















Terminou há algumas semanas, no dia 23 de novembro para ser preciso; mas, como simplesmente não consegui arranjar tempo para fazer essa postagem, eis ela aqui quase um mês depois. Graças aos filmes, às novas e polêmicas regras de disputa e o mero fato de ser a protagonista, Kaname Madoka de "Mahou Shoujo Madoka Magica" foi campeã da 12ª edição do "Anime Saimoe Tournament", torneio exclusivamente japonês que elege por voto popular a personagem mais "moe" do ano. A série de TV é de 2011, porém os dois filmes lançados no fim de 2012 (que recapitulam os eventos da série) mais o de 2013 - com material inédito - deram um novo fôlego à popularidade desse grupo de garotas mágicas, cuja uma de suas integrantes, Mami Tomoe, já havia ganho uma edição do torneio, em 2011 - e isso em cima de outra personagem do anime, Kyouko Sakura.

Dessa vez, a final foi caseira novamente, mas agora tendo a Kaname Madoka ganhando com folga (277 votos a 191) de Sayaka Miki, personagem que viu seu nome crescer por conta do destaque dado a ela no terceiro filme. Já Mami Tomoe saiu ainda nas quartas-de-final, ao perder para a própria Sayaka; quanto a Kyouko, esta foi derrotada pela Madoka na semi-final. Sente falta de alguém? Pois é, Akemi Homura (na minha opinião e de muuuitas outras pessoas, a melhor garota do anime) foi eliminada logo na segunda fase, junto com a Madoka, porém não conseguiu vaga na repescagem. E, curiosamente, em 2011 ocorreu a mesmíssima coisa: enquanto as outras chegaram juntas até as fases finais para se eliminarem, Homura caiu ainda na primeira fase diante de uma personagem bem forte, a Mikoto Misaka de "Toaru Majutsu no Index". Definitivamente, quem realiza o sorteio das chaves não deve gostar dela...




Madoka foi a primeira personagem no "Saimoe" a não ser campeã invicta. Nesse ano decidiram dar uma segunda chance a algumas personagens eliminadas e, mesmo sendo derrotada (para vários de nós de maneira inexplicável, mas vá entender o gosto dos japoneses) pela "adorável" Ayase Aragaki de "Ore no Imouto", ela obteve vaga na repescagem, venceu todas as partidas e voltou ao torneio para se vingar, já nas oitavas, justamente da Ayase. Na verdade, como a votação foi apertada na primeira disputa, o fato de haver a popular tsundere Asuka Langley de "Evangelion" no meio - as duas primeiras rodadas têm partidas entre três personagens - deve ter contribuído para esse deslize e roubado muitos votos; porém, no momento em que eram só as duas frente a frente, não houveram japoneses loucos o bastante para repetir o resultado. 

Aliás, falando em surpresas, o que aconteceu com a última campeã, a Toki Onjouji de "Saki: Achiga-hen"? Perdeu para Mami Tomoe na quarta fase, e na repescagem viu uma personagem estreante, contudo igualmente baixinha e delicada (Tsukiko Tsutsukakushi de "Hentai Ouji"), lhe tirar a chance de ser bicampeã. Se o anime "Saki" dominou o torneio do ano passado com suas 43 garotas, nessa edição "apenas" 31 estiveram presentes, mas nenhuma sequer alcançou as oitavas. Japoneses são volúveis, amam e idolatram em um ano e esquecem tudo no outro (interessante notar isso, porque o público do "International Saimoe League" mostra uma fidelidade maior, o que tem ocasionado numa repetição de nomes na briga pelo título a cada ano), mas, certamente em 2014 "Saki" deverá voltar por cima, graças à nova série de TV tão aguardada que estreará em janeiro, "Saki: Zenkoku-hen". Por ora, o título de personagem mais "moe" do ano fica para uma garotinha chorona, indecisa e sem muita presença.


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Iniciado em 2002 e possuindo esse ano 292 participantes divididas em oito chaves com duelos eliminatórios, o "Anime Saimoe Tournament" foi o primeiro concurso do gênero a ser criado, e até hoje somente quem tem IP japonês (e que conheça um pouco da língua para conseguir navegar no site) pode votar. Seu sucesso influenciou no surgimento de outros torneios pelo mundo, tendo como principais o chinês "Anime Fans Tournament" (Lacus Clyne de "Mobile Suit Gundam Seed" venceu esse ano), o coreano "Korea Best Moe" (que não ocorreu em 2013) e, o mais famoso por aqui, o mundial "International Saimoe League", que em outubro premiou Gokou Ruri de "Ore no Imouto" - clique aqui para ver um post especial do Anime Cote a respeito. Prometi que abordaria todas essas versões, mas, se um sequer aconteceu, com o Anime Fans enrolei para criar um post, até passar tempo demais - um tempo bem maior do que levei para esse aqui. De todo modo, vamos ver se ano que vem corrijo isso.

Agora, segue abaixo um breve resumo sobre o anime e personagem vencedores do "Anime Saimoe Tournament 2013", bem como o caminho percorrido por Madoka até a decisão. Por fim, no Anime Cote sempre será postado apenas a conclusão desses torneios, com uma visão geral do que aconteceu; para acompanhar cada disputa passo a passo, visite o blog AMVeSAIMOE.


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Primeira Fase:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 249 votos

Segunda Fase:
Ayase Aragaki (Ore no Imouto ga Konnani Kawaii Wake ga Nai.) – 438 votos
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 413 votos

Repescagem, Fase 1 (Após as 4 fases que definiram as campeãs de cada chave):
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 198 votos
Akane Akaza (Yuru Yuri♪♪) – 88

Repescagem, Fase 2:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 192 votos
Kuroko Shirai (Toaru Kagaku no Railgun S) – 93

Repescagem, Fase 3:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 251 votos
Eru Chitanda (Hyouka) – 139

Oitavas-de-Final:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 272

Quartas-de-Final:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 272 votos

Semi-Final:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 191 votos
Kyouko Sakura (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 116

FINAL:
Madoka Kaname (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 277 votos
Sayaka Miki (Mahou Shoujo Madoka Magica) – 191


Veja quais foram as vencedoras anteriores do "Anime Saimoe Tournament":
2011: Mami Tomoe ("Mahou Shoujo Madoka Magica")
2010: Azusa Nakano ("K-ON!")
2009: Aisaka Taiga ("Toradora!")
2008: Hiiragi Kagami ("Lucky Star")
2007: Rika Furude ("Higurashi no Naku Koro Ni")
2006: Suiseiseki ("Rozen Maiden")
2005Nanoha Takamachi ("Mahou Shoujo Lyrical Nanoha")
2004: Rosemary Applefield ("Ashita no Nadja")
2003Harada Riku ("D.N. Angel")
2002: Kinomoto Sakura ("Cardcaptor Sakura")



Neste site em inglês você encontra dados de todas as edições.






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O Anime 








O dia a dia de Madoka Kaname não tem nada de especial; estudos, amigas confiáveis, uma família amável, felicidade e tristeza em doses iguais... Mas isso muda a partir do momento em que eventos fantásticos passam a acontecer a sua volta. Uma aluna transferida que age de maneira estranha, uma criatura mágica falante, mundos surreais: Madoka conhece o universo das garotas mágicas, um universo não tão inofensivo que modificará drasticamente a sua vida.

Segunda série de TV com mais cópias vendidas desde os anos 2000 (cerca de 70,000 por volume, perdendo só para outro hit do SHAFT, "Bakemonogatari"), falar hoje de "Mahou Shoujo Madoka Magica" é correr o risco de soar repetitivo, caso não venha com uma abordagem diferente das vistas nas inúmeras matérias sobre o anime que há em tudo quanto é blog. Pesquise, e achará textos de cinco, seis, nove páginas dissecando e discutindo seja as alegorias da obra, a dualidade humana devido ao comportamento das personagens aqui ou, simplesmente, uma comparação com outros animes "mahou shoujo" que influenciaram esse projeto. Por conta disso, cai certo desânimo em cima de mim para falar de "Mahou Shoujo Madoka Magica", e essa será a razão de fazer nesse caso um texto bem supérfluo e curto para algo que merecia mais profundidade.

Em 2011 Akiyuki Shinbo e SHAFT pela primeira vez se encontraram diante de um trabalho original, com o popular Gen Urobuchi na criação do roteiro – famoso por “visual novels” obscuras de terror psicológico, como “Saya no Uta”, e roteirista de animes como “Fate/Zero” e “Psycho Pass”. “Mahou Shoujo Madoka Magica”, na realidade, não tem uma história tão incrível ou inovadora – ainda que seja, possivelmente, a de maior complexidade já criada pelo SHAFT -, mas a sua principal magia se encontra no modo como ele nos põe a par dos acontecimentos; a soberba execução aprimora o material. Desde o começo, conhecendo o estúdio e os envolvidos na montagem do anime, e vendo as cenas iniciais do primeiro episódio, “Madoka Magica” deixa claro que não será uma série de garotas mágicas comum; mas mesmo toda a introdução lenta (e um pouquinho chata) e a curiosa preparação de um pretensioso clima “dark” não impede que o desfecho do famoso episódio três se torne surpreendente, até para quem sabia de antemão que esse guardava algo de especial – eu, por exemplo. Nesse ponto, a animação, se nem tentava antes esconder muito seu propósito, aqui ela abandona de vez qualquer sutileza e abordagem indireta, dando início a seu enredo obscuro e densamente psicológico.


A ingênua Madoka está longe de ser uma protagonista forte e com presença, mas isso é essencial para a trama em si, porque dessa forma as outras personagens conseguem o espaço necessário para se desenvolverem em um anime que, ah, sim, sim, é uma desconstrução indiscutível e inquestionável de seu subgênero. Se Madoka evolui discretamente ao longo de doze episódios, as demais garotas tem a cada tempo seu lugar de destaque, protagonizando dramas pessoais tangíveis e complicados que se desviam de trajetos fáceis. Um problema amoroso tão típico e previsível progride realista e dolorosamente, sem extravasar no sentimentalismo barato (lembrando que são meninas adolescentes); e um impasse manjado envolvendo a personagem de maior importância no anime é tratado com simplicidade e coerência, nos fazendo mudar radicalmente de opinião a seu respeito. Como falei acima, a execução (Akiyuki Shinbo) aprimora o material (Gen Urobuchi). O segundo concede um roteiro sem pontas soltas que deturpa e refina alguns elementos básicos do “mahou shoujo”, ao mesmo tempo em que se aproveita de outros para uso próprio; e o primeiro os organiza de um jeito sedutor e limpo, fechando cada episódio com um irritante e prazeroso gancho para o que virá a seguir. E tudo isso com o “character design” moe de Ume Aoki, autora das tirinhas de “Hidamari Sketch”, que ajuda bastante no ato de “enganar” o público ao apresentar meninas de aparência tão genérica, mas ideal para a proposta da animação – se bem que nessa parte as opiniões se divergem, com muitos desgostando de seus traços.

Lá em 2007 Akiyuki pegou "Hidamari Sketch", um anime “slice-of-life” de garotinhas estudantes – algo precário – e o tornou num laboratório para experimentos visuais e narrativos, vários deles com o intuito de esconder a falta de recursos financeiros e de material original: o sucesso colossal de “Bakemonogatari” em 2009 permitiu que o SHAFT aumentasse sua equipe e melhorasse visivelmente a arte de suas produções, com algumas exceções (“Dance in the Vampire Bund”), e Akiyuki e seus subordinados aproveitam-se disso ao criarem o visual fantástico em “Madoka Magica” idealizado por Gen – e que, méritos ao bom enredo por isso, não passa aquela sensação frustrante de que sua extravagância é mero utensílio para cobrir um roteiro pobre, algo comum em vários animes desse estúdio. Os ambientes mágicos e seus seres oníricos transbordam de cores vivas (contraste gigante com o frio mundo real futurista) e contornos robustos, e as técnicas de recortes e animação 3D usadas se integram belamente com o restante do cenário em 2D. Se todo esse esbanjamento artístico maquia algo, isto é a violência nas batalhas mágicas, que ostentam efeitos que amenizam o impacto dessas cenas - garotinhas sofrendo e arriscando a vida, mas tudo tão charmoso e elegante! Akiyuki, em suma, depois de começar a declinar com alguns animes em 2009 e 2010 – culpa de sua repetição e fraqueza das obras adaptadas -, ele retomou o bom desempenho e se renovou nesse anime, criando uma obra "mahou shoujo" superior à sua primeira tentativa, o original "Mahou Shoujo Lyrical Nanoha", de 2004 - e justamente por conta disso é que seu próximo anime do gênero, "Magical Suit Prism Nana", tem sido tão aguardado (mesmo não havendo notícia alguma a respeito de quando estreará). 


“Mahou Shoujo Madoka Magica” é superestimado em boa parte unicamente por sua visão “dark” de garotinhas mágicas? Sem dúvida; mas isso não se sustentaria por tanto tempo se esse ponto de vista não tivesse argumentos bem amarrados aliados a ótimas personagens, e é isso o que se vê no anime inteiro: tudo fazendo algum sentido para o universo criado em volta e se explicando em pedaços episódio por episódio, enquanto as jovens integrantes desse mundo travam batalhas internas e externas. Não ousaria dizer que esse é o melhor anime do SHAFT (pessoalmente, sou muito mais fã de “Sayonara Zetsubou Sensei” e “Pani Poni Dash!”), porém é certamente o mais bem produzido tecnicamente, rivalizando com as sequências de "Bakemonogatari" que vieram em seguida. Que nem a loirinha Mami diz em uma cena do episódio três, "Garotas mágicas não são tão boas quanto você pensa".



Texto adaptado do original postado em "Dez animes do estúdio SHAFT - Parte 2".


Detalhe: O primeiro filme da trilogia lançada a partir de 2012, "Mahou Shoujo Madoka★Magica Movie 1: Hajimari no Monogatari", resume os 8 primeiros episódios da série de TV; o segundo, "Eien no Monogatari", os 4 últimos; e o terceiro, "Hangyaku no Monogatari", narra uma história original.





A Personagem








Uma menininha que chora em onze dos doze episódios do anime, e que chegou inclusive a ser satirizada até por uma série do próprio estúdio SHAFT (Maria Holic: Alive) ao ser tachada de "Pior heroína morna na história"; essa é Kaname Madoka, uma estudante de 14 anos que tem uma família feliz, uma vida escolar normal e um futuro incerto e grandioso lhe esperando.

"Não serei de muita ajuda, só vou ficar no caminho"; "Nunca me destaquei em nada"; "Tenho certeza de que só me tornarei uma carga inútil para todos enquanto o tempo passa"... Mas que baixa auto-estima, Madoka! Colegas de classe estranhas lhe ameaçam, garotas mágicas ficam lutando por aí contra "bruxas", e um bichinho fofinho e suspeito lhe faz propostas tentadoras, e tudo que consegue fazer é duvidar de si mesma e causar impaciência aos outros (principalmente a quem vê o anime!) por essa sua postura. Guarde as frases de encorajamento dadas por uma certa garota mágica experiente, pois estas lhe serão valiosas mais a frente, e bem sabe que a qualquer momento tem a sua sábia mãe a disposição para proferir divertidos e importantes conselhos. De forma alguma essa garota gentil e que se preocupa com os outros estava preparada para o que viria, mas, agora que chegou a isso, pode chorar a vontade, porém aprenda e amadureça com o que vê e ouve.

Lembrou de "Mahou Shoujo Madoka Magica", lembrou da misteriosa Akemi Homura, da doce Mami Tomoe, e alguns mais alternativos lembrarão até do "casal" Kyouko Sakura e Sayaka Miki... Mas, se vem à mente Kaname Madoka, geralmente não será com pensamentos positivos, contudo ela não deixa de ter seus fãs - não por caso foi campeã do Saimoe, não é, mesmo que o fato de ser a protagonista tenha ajudado bastante nisso. É uma personagem sem graça na maior parte do tempo? Sim. Apagada? Também. Irritante em vários momentos? Sem dúvida. Mas, como disse logo acima, essa sua personalidade foi essencial para que as demais garotas mágicas pudessem se desenvolver a seu tempo e ritmo. A "pior heroína morna na história" deu espaço para o crescimento do elenco - e por consequência, da trama - como um todo.


Não só Madoka cresceu - chorou muito, recuou, hesitou, mas cresceu - conforme o anime avançava, como também sua seiyuu, Aoi Yuki, teve sua carreira alavancada graças a esse papel. Começando como dubladora em 2003 aos dez anos de idade, fazendo uma ponta no último episódio de "Kino no Tabi", só em 2010 Aoi teve um considerável avanço na quantidade de trabalhos, por conta de sua atuação como protagonista de "Yumeiro Pâtissière" em 2009 - porém, a maioria ainda era de personagens secundários. Entretanto, após Madoka houve um acréscimo de papéis principais, dentre eles as refinadas Victorique em "Gosick" e Alice em "Ikoku Meiro no Croisée", além de Tooru em "A-Channel" e Hana Oshiroi em "Ben-to"; todavia, dá para notar também que do final de 2012 a hoje sua carreira (de dubladora, elo menos) deu uma decaída, predominando novamente participações secundárias - só que desde 2010 vem se mantendo como a protagonista Iris em "Pokemon Best Wishes!" e outra atuação que lhe tem garantido trabalho contínuo é o de Tachibana Hibiki em "Senki Zesshou Symphogear", anime que há poucos dias teve anunciada sua terceira temporada.

Enfim, estávamos falando de qual garota mágica mesmo?

Perdão, Madoka, é brincadeira. Você é amável; meio chatinha às vezes, porém amável. E se desenvolve de maneira contínua e discreta, não ofuscando suas companheiras. Admito que não gostei de ver essa panelinha de "Mahou Shoujo Madoka Magica" se formar no Saimoe, tendo tantas outras personagens que considero mais interessantes ou divertidas; contudo, levando em conta a elogiável construção de caráter que ocorre nos doze episódios da série, vai, ela mereceu. Preferiria que tivesse dado Gokou Ruri (por pouco ela derrotou Madoka nas quartas-de-final...), mas, ah, tudo bem...




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