Mesmo que aqui no Animecote eu faça em todo final de temporada um ranking com as notas dos animes finalizados, reconheço que o hoje não tão querido MyAnimeList tem muitas divergências e injustiças em relação as avaliações dos usuários; eu mesmo estou achando um absurdo certa estreia da primavera ter no momento 8.50 de nota enquanto outra, de sci-fi, fica oscilando na casa dos 7... Enfim, isso de avaliações sempre gera discussão desnecessária, e seria ótimo se esse fosse o único problema pelo qual o site está passando atualmente.
Mas, como defender um anime cuja nota é 4.37? 3.86? 2.49?! Podemos duvidar, e com razão, quando a nota é muito alta; se ela é intermediária ou só um pouco abaixo do normal, ainda valem algumas ressalvas, porque ali se concentram animes cujas opiniões divergem muito ou que não são trabalhos bem lapidados, contudo podem se tornar um bom passatempo; entretanto, no MyAnimeList pelo menos, se uma animação tem nota abaixo de 6.5 ela não deve ter salvação - e nesse caso começa a se impor a regra de que, se muitas pessoas avaliam mal, é porque realmente a situação não é boa. Menos de 6? Alguns usuários, por princípios, nem se atrevem a chegar em um nível tão baixo! Inferior a 5?! Meu Deus, isso é possível?!
Para os dez animes listados nesse post, é possível, sim, e com extrema facilidade. Até hoje na seção X-Dez eu indiquei animes sobre determinados temas, mas dessa vez o cenário é diferente: não recomendo nenhum dos animes citados aqui, mas acredito ser interessante de vez em quando observar o outro lado da moeda e assistir algo que, sem sombra de dúvidas, é ruim, horrível, péssimo, tão mal feito que se torna uma comédia mesmo a história se apresentando como um drama estudantil ou um terror sci-fi. Você reclama de em toda temporada haver aqueles ecchis apelativos e bobos? Meu Deus, pobre sujeito, tente aturar 1 hora e meia de "Armageddon" e sua ideia de que os humanos foram criados por supercomputadores. Achou "Pupa" a pior coisa já feita? Seu fraco, 36 minutos divididos em 12 episódios é um beliscão de criança perto dos angustiantes 20 minutos da lenda "Mars of Destruction". Durante duas semanas eu vi os 10 animes com piores notas no MyAnimeList, e trago nesse post um pouco da experiência que tive com eles. Por crer não ser correto coloca-los no mesmo nível, ignorei nesse processo curtas de episódio único com até 10 minutos de duração, pois os que vi pelo caminho eram todos projetos experimentais - mas não deixarei de menciona-los, leiam a explicação mais abaixo sobre isso.
Ataques de alienígenas e protagonistas destinados a salvar uma tribo/nação/planeta; esses são de longe os argumentos mais usados por tais preciosidades, que vão desde filmes da década de 90 ao novinho "Pupa", sétimo colocado na lista - sim, é só o sétimo! Em alguns títulos, na maioria, não pude evitar em dar spoils, mas nessa situação julguei não ser preciso me segurar, porque tenho consciência de que muitos de vocês não se darão ao trabalho de verem tais animes. Leiam, vejam através do meu ponto de vista o que faz cada animação ser tão ruim, e descubram um mundo de mortes patéticas, conversas imbecis e reviravoltas estúpidas, tudo isso com baixíssimos orçamentos!
O post, aliás, está aberto a quem quiser desabafar sobre os piores animes que já teve o desprazer de ver.
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Antes de começarem a leitura da lista, entendam a montagem do post:
0º
- Anime (0000º, 0.00)
Em vermelho significa a posição do anime nessa lista, sendo o 10º colocado o de melhor nota no MyAnimeList, e o 1º o mais mal avaliado. Entre parênteses, ao lado de seu título, tem-se a posição dele naquele site, seguida por sua nota (dados do dia 16/05/2014). Como dito acima, eu ignorei animações curtas experimentais de episódio único, que tivessem no máximo dez minutos de duração, porque vi que compara-las com as demais obras seria bastante injusto - e convenhamos, também seria difícil fazer um texto muito interessante de algo que dura apenas, por exemplo, 1 minuto, não concordam?
Entretanto, esses animes, 7 ao todo, ainda surgirão no post, na ordem em que se encontram no MyAnimeList; porém, eu só falarei muito brevemente de seu conteúdo, deixando junto sua posição e nota, e não serão contados na lista geral. Farei isso somente para deixar o post algo mais completo mesmo.
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10º - Armageddon (6991º, 4.37)
De onde saiu: Manhwa (quadrinho da Coreia do Sul), 11 volumes, finalizado.
A história: Há 4 bilhões de anos, na galáxia de Andrômeda, foi iniciado um projeto ambicioso: uma antiga raça de alienígenas, vendo que não existiam outras formas de vida inteligentes no Universo, programou seus supercomputadores com a missão de produzirem seres que pudessem se tornar sencientes. Tal projeto foi chamado de "Programa Ômega", e dele surgiu a raça humana.
Contudo, os humanos não foram as únicas crias desse programa, e em um futuro não muito distante uma outra raça está destinada a enfrenta-los. Estando o inimigo em maior número e possuindo tecnologia superior, a Terra carrega suas esperanças em uma arma secreta do "Programa Ômega"; o Delta Boy, um avatar do supercomputador que iniciou a vida no planeta.
Seu desafio agora é permanecer vivo o bastante para salvar não só o seu futuro, como o de toda a humanidade.
Uma das cenas mais marcantes: A habitual etapa onde o protagonista, que
carrega nos ombros a missão de salvar a Terra, treina suas habilidades antes de
seguir em frente com sua jornada: que
melhor forma de fazer isso senão ir até o fundo do mar e causar uma carnificina
matando dezenas de tubarões? "É
uma espécie feroz que está destruindo outras criaturas", explica sua companheira de viagem alienígena; oras, boa desculpa! Sendo assim, então não deve haver problema em massacrar leões para salvar as pobres zebras, ou matar orcas a fim de ajudar os simpáticos pinguins...
Já começou errado:
"Armageddon", na verdade, não é uma animação japonesa, mas sim
sul-coreana - porém o MyAnimeList permite o registro de obras não unicamente do
Japão, como também da Coreia do Sul e China. Deixando isso de lado, o único
longa-metragem da lista responde a várias perguntas que estão aí há séculos nos
importunando; a raça humana, e todo o sistema solar, foi criada por um
supercomputador, que por sua vez foi programado por alienígenas que pareciam
não ter nada para fazer. Outro supercomputador, esse do mal (!), criou uma raça
inteligente de répteis láááá no outro lado do universo, e agora quer tomar o
nosso planeta porque o deles está à beira da extinção. E se ambas as raças
começaram a dar seus primeiros passos ao mesmo tempo, produzidos por computadores inicialmente iguais, por que então nossos inimigos
são bem mais avançados? Simples: os humanos chegaram a evoluir rapidamente, mas
retrocederam muito após a queda de Atlântida durante uma guerra nuclear. Mais
alguma pergunta? E saiba que, no começo, a ideia era deixar a
Terra nas mãos dos dinossauros, pois nós éramos somente a segunda opção!
Não apenas "Armageddon", como
praticamente todos os títulos dessa lista, são curiosos exemplos de enredos
apressados cheios de furos e incoerências, e é exatamente o que acontece nos primeiros momentos desse filme. Em oito minutos
um pivete é salvo de um acidente por uma mulher misteriosa vinda do futuro, que já se transfere para a sua escola no outro dia (até tu, Coreia?!), e sem enrolação vemos na sequência tomadas rápidas dos dois se comportando como namoradinhos de longa data - o garoto não dorme no ponto,
mas infelizmente eles são atacados logo em seguida pelo inimigo, obrigando
o protagonista a "despertar", sofrendo assim uma transformação a lá sayajin mesclado com Hulk que o torna um adulto cabeludo musculoso que deve proteger a Terra. Desculpa pelo spoil,
mas não tarda a ocorrer a - hilária - morte dessa sua amiga, e o que vemos? Flashback das cenas que por si
só já eram flashbacks de tão rápidas que passaram, tocando ao fundo uma melosa música da década de 80!
Deve-se bater palmas para a tamanha cara de pau de quem fez isso - mas o antes
pirralho, agora adulto, rapidamente se recupera da perda, pois em pouco tempo conhece e se apaixona pela irmã
gêmea dela...
Possuindo diversas passagens de tempo
bruscas e estranhas, isso e outros fatores só não dificultam na compreensão do enredo como
um todo porque, em sua essência, ele é bem simples e claro. Há uma introdução
bastante didática, e tem-se um objetivo final direto, que é chegar até o supercomputador do bem e, e... Ah, lá verão o que deve ser feito; o problema mesmo é que no meio disso
algum roteirista novato com nada de criatividade preferiu ficar jogando os personagens
pra lá e pra cá pelo espaço sem muitas explicações, num ritmo acelerado repleto de reviravoltas e diálogos sem sentido. Não questione o método de
treinamento do protagonista (que é inútil, porque na maioria das vezes ele facilmente age instintivamente como se alguém o guiasse, e um usado à exaustão flashback da mãe falando sobre o incrível poder do amor o salva em 98% dos casos, superando inclusive qualquer lei da física), não pergunte a razão de um humano estar liderando
o ataque à Terra de uma raça alienígena avançada, não pense em como pode um
réptil robótico gigante, imenso, quase um Godzilla, conseguir surgir atrás de alguém e esta pessoa
só perceber ele no último segundo (há limite para o quanto alguém pode ser
desatento, não?), e, POR FAVOR, ignore a cena onde o humano inimigo tira a camisa,
mostrando seus músculos torneados, como se estivesse prestes a começar uma luta
corpo a corpo... Para depois ser visto entrando em uma nave e indo atrás dos mocinhos! Não passou de mero exibicionismo!
Sem falar que o supercomputador do mal é um gigante cérebro
vivo que se contorce todo (urgh!), e na batalha final o inimigo usa espada e
escudo, porque logicamente isso é um método de combate avançadíssimo, e por aí vai... Gente,
de "Armageddon" e de outros animes abaixo é bem mais divertido e
interessante ficar mencionando as pérolas que li e vi nessas últimas duas
semanas porque, no fim, analisar mais seriamente tais obras seria repetitivo e uma perda de
tempo. Esses animes e os demais integrantes dessa lista carecem de qualquer
desenvolvimento racional nos personagens, na história, não têm animação decente e nem uma trilha sonora bem feita: são inegavelmente ruins. E de tão ruins, possuem a
chance de arrancar alguns risos involuntários de quem os assiste, mesmo que a
intenção dos produtores fosse criar um drama espacial com muita ação, como é o
caso de "Armageddon". Puxa, não teve como eu não rir em pelo menos
duas cenas onde alguém morre (pois é, rir nessas horas) de tão baratas e mal feitas que
foram - dica: colocar no céu uma imagem enorme e transparente do sujeito não é
uma boa ideia para dramatizar, nunca foi - ou da falta de expressão dos
personagens em diversos momentos. É trash, é péssimo, e isso porque
estamos falando do melhor colocado da lista!
Aos corajosos : Pela internet não se acha versões legendadas desse filme, seja em qualquer língua, mas há uma (horrível) versão dublada em inglês. Clique aqui para vê-la no Youtube.
Aos corajosos : Pela internet não se acha versões legendadas desse filme, seja em qualquer língua, mas há uma (horrível) versão dublada em inglês. Clique aqui para vê-la no Youtube.
A história: É mostrada uma estudante, chamada Madoka, e sua amiga embarcando numa série de aventuras eróticas com seus professores.
Uma das cenas mais marcantes: Qualquer uma de sexo onde os efeitos sonoros se assemelham a papel crepom sendo amassado.
Sim, é hentai - no MyAnimeList esse tipo de animação geralmente não tem avaliações muito altas; hoje, apenas 10% dos títulos possuem nota acima de 7 (pois é, pesquisei a respeito), e a grande maioria fica na casa dos 6 - o que não é ruim, porque é realmente complicado dar notas muito boas para um anime desses, mesmo gostando, uma vez que sejam comparados com obras normais. Afinal, os critérios quanto a sua qualidade são totalmente diferentes, se é que me entendem.
Mas claro, isso não é o caso de "Joshidai", animação de 2001 produzida por um estúdio que nesse mesmo ano lançou outros nove títulos, para em seguida encerrar suas atividades - vá saber a razão disso. Feito em flash, a "história" é sobre duas alunas que fazem sexo com dois de seus professores, nada mais. E o curioso é que para quase todo ato realizado ouvimos um som parecido ao de papel crepom sendo amassado, seja nos momentos em que ocorre alguma penetração (ah, que vulgar de minha parte!) ou quando a garota mais "liberal" pisa no rosto de um professor masoquista. Em outros instantes, em cenas que, creio eu, não preciso dizer quais são, parece mais que estamos escutando um animal com muita sede tomando água em um rio...
Dublagem não batendo com o movimento da boca do personagem é algo comum, mas ver isso acontecer o tempo inteiro e com longos intervalos, como a garota parando de falar e sua boca se mexendo durante mais uns dois segundos, ou dizendo algo, porém levar esse mesmo tempo para começar a ter algum movimento labial, é algo raro e exige muito esforço da equipe de edição. Do mesmo modo é preciso bastante empenho para ser capaz de desenhar de forma tão desproporcional e assimétrica cenários e personagens, que por sua vez não mostram uma variedade grande nas expressões porque o limitado flash não o permite - oras, uma falha imperdoável para um hentai! Movimentos repetitivos (nas cenas de sexo, óbvio) que seguem um loop quase infinito, efeitos sonoros amadores que dão um toque cômico ao que deveria, em tese, causar outro tipo de sensação, e pra fechar uma revelação final "bombástica", onde descobrimos que o professor garanhão e gato que pega todas as estudantes na escola fala fino e também gosta de ser dominado na cama - mas entre quatro paredes pode-se de tudo, né, sem preconceitos. Mesmo porque isso, na verdade, não surpreende tanto após vermos o professor masoquista e tímido levar das garotas chicotadas nas costas e ter objetos estranhos inseridos no... Opa!
"Joshidai" prova que, se vai fazer pornografia em flash, que seja no máximo um joguinho erótico, daqueles que muitos de nós deve ter esbarrado nos primórdios da internet, porque caso tente criar uma animação o resultado será tão medonho quanto esse. Enfim, próximo anime.
Battle of Clay (6993º,
4.28)
Sim, é hentai - no MyAnimeList esse tipo de animação geralmente não tem avaliações muito altas; hoje, apenas 10% dos títulos possuem nota acima de 7 (pois é, pesquisei a respeito), e a grande maioria fica na casa dos 6 - o que não é ruim, porque é realmente complicado dar notas muito boas para um anime desses, mesmo gostando, uma vez que sejam comparados com obras normais. Afinal, os critérios quanto a sua qualidade são totalmente diferentes, se é que me entendem.
Mas claro, isso não é o caso de "Joshidai", animação de 2001 produzida por um estúdio que nesse mesmo ano lançou outros nove títulos, para em seguida encerrar suas atividades - vá saber a razão disso. Feito em flash, a "história" é sobre duas alunas que fazem sexo com dois de seus professores, nada mais. E o curioso é que para quase todo ato realizado ouvimos um som parecido ao de papel crepom sendo amassado, seja nos momentos em que ocorre alguma penetração (ah, que vulgar de minha parte!) ou quando a garota mais "liberal" pisa no rosto de um professor masoquista. Em outros instantes, em cenas que, creio eu, não preciso dizer quais são, parece mais que estamos escutando um animal com muita sede tomando água em um rio...
Dublagem não batendo com o movimento da boca do personagem é algo comum, mas ver isso acontecer o tempo inteiro e com longos intervalos, como a garota parando de falar e sua boca se mexendo durante mais uns dois segundos, ou dizendo algo, porém levar esse mesmo tempo para começar a ter algum movimento labial, é algo raro e exige muito esforço da equipe de edição. Do mesmo modo é preciso bastante empenho para ser capaz de desenhar de forma tão desproporcional e assimétrica cenários e personagens, que por sua vez não mostram uma variedade grande nas expressões porque o limitado flash não o permite - oras, uma falha imperdoável para um hentai! Movimentos repetitivos (nas cenas de sexo, óbvio) que seguem um loop quase infinito, efeitos sonoros amadores que dão um toque cômico ao que deveria, em tese, causar outro tipo de sensação, e pra fechar uma revelação final "bombástica", onde descobrimos que o professor garanhão e gato que pega todas as estudantes na escola fala fino e também gosta de ser dominado na cama - mas entre quatro paredes pode-se de tudo, né, sem preconceitos. Mesmo porque isso, na verdade, não surpreende tanto após vermos o professor masoquista e tímido levar das garotas chicotadas nas costas e ter objetos estranhos inseridos no... Opa!
"Joshidai" prova que, se vai fazer pornografia em flash, que seja no máximo um joguinho erótico, daqueles que muitos de nós deve ter esbarrado nos primórdios da internet, porque caso tente criar uma animação o resultado será tão medonho quanto esse. Enfim, próximo anime.
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Animação em stop-motion com argila, na qual em 1 minuto é visto um homem de argila vermelho importunando um homem de argila amarelo. E nem é algo assim horrendo, vejo muita coisa pior todo ano no Anima Mundi, mas cai naquilo de ser injusto dar nota pra ele tendo como comparação animações comerciais maiores de estilos e propósitos adversos.
Aos (6994º, 4.26)
Curta de 9 minutos da década de 60, que segundo o MyAnimeList é uma "explicação surrealista da realidade", mostrando pessoas presas em uma sala.
Pop (6995º,
4.21)
Curta de 2 minutos de 1974, que no site é descrito somente como algo experimental. Detalhe: é do mesmo diretor de "Aos", Yoji Kuri, figura conhecida no cenário independente da animação.
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A história: Certo dia, um grupo de alienígenas invade Tóquio, com o intuito de dominar a Terra. Momoko, uma jovem aspirante a idol, se envolve nesse conflito, ainda que de maneira inesperada; ela ganha poderes e se torna Wonder Momo, heroína que passará a combater e frustrar os planos de Warudemon, o rei do império alienígena.
Uma das cenas mais marcantes: Qualquer uma em que se ouve a atuação sofrível da dubladora estreante Yuka Fujiwara no papel de Momo.
Jogos são uma fonte inesgotável para animes ruins (e filmes, e livros, e séries...), logo não é surpresa alguma ver aqui uma - ou cinco! - adaptação dessa área; "Wonder Momo" se baseia em um jogo de arcade ao estilo side-scrolling de 1987, lançado pela Namco, cujo cenário era um palco de teatro onde uma garota fazia o papel de Wonder Momo, heroína que tinha de combater alienígenas para salvar a Terra - basicamente, se tratava de uma paródia a histórias do gênero tokusatsu, clique aqui se desejar ver um vídeo dele. Para a época, esse jogo teve consideráveis novidades, como trazer uma protagonista jogável feminina e apresentar um razoável teor de fanservice (havia, por exemplo, um rapaz na multidão que tentava tirar fotos da calcinha da garota, e quando conseguia isso ela ficava atordoada por alguns segundos...), e 27 anos depois a série voltará com um novo jogo, sendo que esse anime, exibido pela internet, serviu justamente para divulga-lo.
Sim, "Wonder Momo" é do início de 2014, não pense que essa lista traria unicamente animações cheirando a mofo - e para entrar nesse Top exclusivo ele tirou um longa que tem Dracula morando em Boston, pérola que eu adoraria mencionar no Animecote um dia. O jogo de 1987 teve ótima recepção na sua época; o atual, mesmo que eu não tenha conseguido confirmar se já foi lançado oficialmente, obteve boa repercussão em eventos no último ano; já o anime... Composto por 5 episódios de 7 minutos cada, considero como o que menos merecia ser citado nesse post, ainda que a experiência em assisti-lo não tenha sido nada agradável. Momo é talvez uma das protagonistas mais imbecis e toscas que tive o desprazer em conhecer, não só pelo seu falho comportamento moe tão irritante (tropeça no ar, entende tudo errado, é imensamente burra, realiza aquele trejeito patético de bater na cabeça e mostrar a língua...), como principalmente por conta da vergonhosa dublagem realizada por Yuka Fujiwara, que deu à sua personagem uma voz insuportável de tom excessivamente alto que não combina com a garota - ou até combina, de tão chata que é de se ouvir. Aparecendo alienígenas - aqueles lacaios típicos de tokusatsus - do nada, Momo aprende com invejável rapidez a se tornar uma heroína, e nos cinco episódios a vemos lutar, ou tentar lutar, contra o inimigo, para no fim testemunharmos um final em aberto que deve continuar no jogo.
Dá para "perdoar" muita coisa em "Wonder Momo" simplesmente pelo motivo de ele não se levar nem um pouco a sério, o contrário de outros animes daqui que tentam dramatizar e passar lições de moral com seus enredos furados e frouxos; trata-se de mero material de divulgação de um futuro jogo, ao mesmo tempo em que realiza um tributo ao antigo título - um deles é o capricho em ter a seiyuu original de Wonder Momo (que ganhou voz depois de o jogo ser portado para outras plataformas), Haruko Momoi, dublando a mãe da nova Momo, sem esquecer que alguns vilões de 1987 ressurgem aqui, mesmo que rapidamente, e há diversas cenas e golpes parecidíssimos com o que é visto no original - nesse sentido, é uma adaptação fiel e competente, possivelmente nostálgica para muitos. Além disso, preferiram permanecer com o lado paródico aos tokusatsus, o que de certo modo foi uma escolha compreensível (com o que tinham em mãos não dava para fazer algo muito diferente), porém infeliz; esse método em um jogo velho ficou legal, mas para um anime atual se mostrou um tiro pela culatra, visto que as piadas são horríveis e certamente várias pessoas que o assistiram não o viram por esse lado, tachando-o somente como uma obra cheia de clichês e lugares-comuns. Dessa forma, se somos apresentados a uma protagonista retardada com dublagem detestável e repleta de tiques reciclados (pra mim é de longe a maior falha do anime, dublagem ruim + personagem líder mal construída), presa a uma trama que não dá a mínima em colocar algum sentido em tudo que ocorre, fica difícil não dar uma nota baixíssima a ele, uma vez que presenciamos lutas aleatórias que começam e terminam do nada, vilão polvo pervertido soltar raios laser pelos olhos, capangas fazendo - literalmente - fila para serem atacados, idols lutando pelo bem da Terra, mudanças repentinas no modo de agir dos personagens, lutas com coreografias vergonhosas, rei alienígena que só aparece assistindo tudo lá do espaço enquanto come hambúrguer e toma Coca-Cola...
Shitcom (6999º, 3.99)
Jogos são uma fonte inesgotável para animes ruins (e filmes, e livros, e séries...), logo não é surpresa alguma ver aqui uma - ou cinco! - adaptação dessa área; "Wonder Momo" se baseia em um jogo de arcade ao estilo side-scrolling de 1987, lançado pela Namco, cujo cenário era um palco de teatro onde uma garota fazia o papel de Wonder Momo, heroína que tinha de combater alienígenas para salvar a Terra - basicamente, se tratava de uma paródia a histórias do gênero tokusatsu, clique aqui se desejar ver um vídeo dele. Para a época, esse jogo teve consideráveis novidades, como trazer uma protagonista jogável feminina e apresentar um razoável teor de fanservice (havia, por exemplo, um rapaz na multidão que tentava tirar fotos da calcinha da garota, e quando conseguia isso ela ficava atordoada por alguns segundos...), e 27 anos depois a série voltará com um novo jogo, sendo que esse anime, exibido pela internet, serviu justamente para divulga-lo.
Sim, "Wonder Momo" é do início de 2014, não pense que essa lista traria unicamente animações cheirando a mofo - e para entrar nesse Top exclusivo ele tirou um longa que tem Dracula morando em Boston, pérola que eu adoraria mencionar no Animecote um dia. O jogo de 1987 teve ótima recepção na sua época; o atual, mesmo que eu não tenha conseguido confirmar se já foi lançado oficialmente, obteve boa repercussão em eventos no último ano; já o anime... Composto por 5 episódios de 7 minutos cada, considero como o que menos merecia ser citado nesse post, ainda que a experiência em assisti-lo não tenha sido nada agradável. Momo é talvez uma das protagonistas mais imbecis e toscas que tive o desprazer em conhecer, não só pelo seu falho comportamento moe tão irritante (tropeça no ar, entende tudo errado, é imensamente burra, realiza aquele trejeito patético de bater na cabeça e mostrar a língua...), como principalmente por conta da vergonhosa dublagem realizada por Yuka Fujiwara, que deu à sua personagem uma voz insuportável de tom excessivamente alto que não combina com a garota - ou até combina, de tão chata que é de se ouvir. Aparecendo alienígenas - aqueles lacaios típicos de tokusatsus - do nada, Momo aprende com invejável rapidez a se tornar uma heroína, e nos cinco episódios a vemos lutar, ou tentar lutar, contra o inimigo, para no fim testemunharmos um final em aberto que deve continuar no jogo.
Dá para "perdoar" muita coisa em "Wonder Momo" simplesmente pelo motivo de ele não se levar nem um pouco a sério, o contrário de outros animes daqui que tentam dramatizar e passar lições de moral com seus enredos furados e frouxos; trata-se de mero material de divulgação de um futuro jogo, ao mesmo tempo em que realiza um tributo ao antigo título - um deles é o capricho em ter a seiyuu original de Wonder Momo (que ganhou voz depois de o jogo ser portado para outras plataformas), Haruko Momoi, dublando a mãe da nova Momo, sem esquecer que alguns vilões de 1987 ressurgem aqui, mesmo que rapidamente, e há diversas cenas e golpes parecidíssimos com o que é visto no original - nesse sentido, é uma adaptação fiel e competente, possivelmente nostálgica para muitos. Além disso, preferiram permanecer com o lado paródico aos tokusatsus, o que de certo modo foi uma escolha compreensível (com o que tinham em mãos não dava para fazer algo muito diferente), porém infeliz; esse método em um jogo velho ficou legal, mas para um anime atual se mostrou um tiro pela culatra, visto que as piadas são horríveis e certamente várias pessoas que o assistiram não o viram por esse lado, tachando-o somente como uma obra cheia de clichês e lugares-comuns. Dessa forma, se somos apresentados a uma protagonista retardada com dublagem detestável e repleta de tiques reciclados (pra mim é de longe a maior falha do anime, dublagem ruim + personagem líder mal construída), presa a uma trama que não dá a mínima em colocar algum sentido em tudo que ocorre, fica difícil não dar uma nota baixíssima a ele, uma vez que presenciamos lutas aleatórias que começam e terminam do nada, vilão polvo pervertido soltar raios laser pelos olhos, capangas fazendo - literalmente - fila para serem atacados, idols lutando pelo bem da Terra, mudanças repentinas no modo de agir dos personagens, lutas com coreografias vergonhosas, rei alienígena que só aparece assistindo tudo lá do espaço enquanto come hambúrguer e toma Coca-Cola...
"Wonder Momo"
é estúpido, é acéfalo, é realmente ruim, mas repito que não mereceria
tanto aparecer nessa lista pelo fato de ser capaz em atingir seu maior
propósito, já explicado, e por se apresentar o tempo inteiro com um sorriso bobo no rosto
tão largo quanto o da heroína principal e dos capangas de roupa preta que ela
enfrenta. O anime peca por sua comédia desastrosa, mas fora isso o resultado restante foi intencional, e só esse pormenor me foi
o suficiente para termina-lo com um desgosto bem menor do que o causado por um
"Armageddon" ou "Pupa" da vida, o próximo título da lista.
*****
7º - Pupa (6998º, 4.09)
De onde saiu: Mangá, 5 volumes, finalizado.
A história: Os irmãos Utsutsu e Yume Hasegawa não carregam um passado feliz; agredidos constantemente pelo pai que os abandonou e deixados de lado pela mãe, os dois hoje vivem sozinhos, com Utsutsu nutrindo um forte senso de proteção pela irmã mais nova. Há cicatrizes que não curam, mas um se apoia no outro para continuar vivendo.
A história: Os irmãos Utsutsu e Yume Hasegawa não carregam um passado feliz; agredidos constantemente pelo pai que os abandonou e deixados de lado pela mãe, os dois hoje vivem sozinhos, com Utsutsu nutrindo um forte senso de proteção pela irmã mais nova. Há cicatrizes que não curam, mas um se apoia no outro para continuar vivendo.
Porém, certo dia ao voltar da escola
Yume encontra borboletas vermelhas em um parque, e estas a fazem passar por uma mutação, tornando-a uma criatura devoradora de homens. A partir
disso, os dois irmãos se veem envolvidos com pessoas estranhas, enquanto
Utsutsu tenta lidar com a situação de Yume.
Uma das cenas mais marcantes: O episódio 6, inteiramente dedicado a uma das refeições de Yume com seu irmão como prato principal; que sons de mastigação angustiantes!
"Wonder Momo" é desse ano mas quase ninguém o viu; já "Pupa", coitado, é ruim sim, e muito, mas essa superexposição foi causa do hype absurdo posto em cima dele, devido aos adiamentos seguidos quanto a sua estreia, os boatos sobre a censura, a falta de informações precisas, os blogs se declarando ansiosos pelo anime sem sequer lerem o mangá antes, a divulgação de um trailer que mostrava cenas desse fatídico episódio 6... Expectativa demais para algo cujo mangá mal era falado. Quando anunciaram que seria uma animação de episódios curtos, então, os ânimos esfriaram, e o ódio generalizado a "Pupa" começou de vez após a exibição do desastroso primeiro episódio, resultado de uma péssima adaptação de um material que já nem era assim tão bom.
O mangá, serializado pela revista Comic Earth Star (que teve recentemente outros títulos adaptados para animes curtos, como "Mangirl!", "Yama no Susume" e "Teekyuu"), por si só é fraquinho, mas pelo menos o início tinha certo impacto, ao retratar a triste e implicitamente incestuosa história entre dois irmãos - depois disso a mangaká novata Mogi Sayaka foi perdendo o foco, e em pouco "Pupa" se tornou uma trama cheia de diálogos afetados e pensamentos ilógicos, substituindo a tensão psicológica pelo maior número possível de mutilações e mortes. Se tornando uma animação, essa ideia poderia ter se saído bem melhor caso virasse um OVA único ou tivesse poucos episódios com duração maior do que 3 minutos cada; o enredo se perderia do mesmo jeito, isso vem da origem, porém dava para ter se tornado no mínimo uma história de terror razoável. Só que isso não aconteceu, e o que se viu foi um anime pequeno que detonou o início da história em poucos minutos com um resumo confuso e picotado, como se pegassem um episódio normal e tirassem a esmo algumas cenas sem se importar com lógica ou linearidade. Para quem for ficar somente nele, logicamente não compreenderá a real razão de uma organização estar interessada nos irmãos, ou o envolvimento do detestável pai nessa situação e até mesmo por que Yume, desde seu nascimento, já era um monstro, pois as tais borboletas apenas a "despertaram" - tudo bem que o mangá não tem respostas assim tão convincentes para tudo isso, mas possui ao menos um pingo maior de coerência.
Irmã se torna um monstro, mulher misteriosa com cicatrizes revela ao irmão o que aconteceu, ele é morto por Yume ao tentar consola-la, cena da irmã sofrendo alucinações e em seguida devorando o irmão em um banheiro público, no outro episódio Utsutsu revive e a pesquisadora dá uma explicação meia-boca sobre o porque de isso ter ocorrido, mãe dos irmãos falando a respeito da filha monstro quando bebê... "Pupa" vai assim, perdido, narrando uma trama onde os episódios mal se interligam, tendo ao fundo efeitos e trilha sonora antiquados e em alguns episódios uma censura tão forte que na maior parte do tempo se verá uma tela quase toda preta ou as amáveis faixas brancas. Estoure seus tímpanos ouvindo Yume falando "onii-chan" em 70% de suas falas, quebre a cabeça tentando compreender a linha de raciocínio de personagens tão ridículos, e guarde algumas risadas para os momentos de pura carnificina, caso consiga enxergar qualquer coisa nessas horas; "Pupa" é um terror, no sentido extremo da palavra, mas no fim ele também foi vítima de uma superexposição desnecessária, e 3 minutos desse castigo por vez são bem menos letais do que as doses inteiras de alguns outros títulos citados aqui.
Mas, sério, se alguém lhe aconselha a ficar longe de borboletas vermelhas, não vá depois disso ver um monte delas e ficar as admirando...
"Wonder Momo" é desse ano mas quase ninguém o viu; já "Pupa", coitado, é ruim sim, e muito, mas essa superexposição foi causa do hype absurdo posto em cima dele, devido aos adiamentos seguidos quanto a sua estreia, os boatos sobre a censura, a falta de informações precisas, os blogs se declarando ansiosos pelo anime sem sequer lerem o mangá antes, a divulgação de um trailer que mostrava cenas desse fatídico episódio 6... Expectativa demais para algo cujo mangá mal era falado. Quando anunciaram que seria uma animação de episódios curtos, então, os ânimos esfriaram, e o ódio generalizado a "Pupa" começou de vez após a exibição do desastroso primeiro episódio, resultado de uma péssima adaptação de um material que já nem era assim tão bom.
O mangá, serializado pela revista Comic Earth Star (que teve recentemente outros títulos adaptados para animes curtos, como "Mangirl!", "Yama no Susume" e "Teekyuu"), por si só é fraquinho, mas pelo menos o início tinha certo impacto, ao retratar a triste e implicitamente incestuosa história entre dois irmãos - depois disso a mangaká novata Mogi Sayaka foi perdendo o foco, e em pouco "Pupa" se tornou uma trama cheia de diálogos afetados e pensamentos ilógicos, substituindo a tensão psicológica pelo maior número possível de mutilações e mortes. Se tornando uma animação, essa ideia poderia ter se saído bem melhor caso virasse um OVA único ou tivesse poucos episódios com duração maior do que 3 minutos cada; o enredo se perderia do mesmo jeito, isso vem da origem, porém dava para ter se tornado no mínimo uma história de terror razoável. Só que isso não aconteceu, e o que se viu foi um anime pequeno que detonou o início da história em poucos minutos com um resumo confuso e picotado, como se pegassem um episódio normal e tirassem a esmo algumas cenas sem se importar com lógica ou linearidade. Para quem for ficar somente nele, logicamente não compreenderá a real razão de uma organização estar interessada nos irmãos, ou o envolvimento do detestável pai nessa situação e até mesmo por que Yume, desde seu nascimento, já era um monstro, pois as tais borboletas apenas a "despertaram" - tudo bem que o mangá não tem respostas assim tão convincentes para tudo isso, mas possui ao menos um pingo maior de coerência.
Irmã se torna um monstro, mulher misteriosa com cicatrizes revela ao irmão o que aconteceu, ele é morto por Yume ao tentar consola-la, cena da irmã sofrendo alucinações e em seguida devorando o irmão em um banheiro público, no outro episódio Utsutsu revive e a pesquisadora dá uma explicação meia-boca sobre o porque de isso ter ocorrido, mãe dos irmãos falando a respeito da filha monstro quando bebê... "Pupa" vai assim, perdido, narrando uma trama onde os episódios mal se interligam, tendo ao fundo efeitos e trilha sonora antiquados e em alguns episódios uma censura tão forte que na maior parte do tempo se verá uma tela quase toda preta ou as amáveis faixas brancas. Estoure seus tímpanos ouvindo Yume falando "onii-chan" em 70% de suas falas, quebre a cabeça tentando compreender a linha de raciocínio de personagens tão ridículos, e guarde algumas risadas para os momentos de pura carnificina, caso consiga enxergar qualquer coisa nessas horas; "Pupa" é um terror, no sentido extremo da palavra, mas no fim ele também foi vítima de uma superexposição desnecessária, e 3 minutos desse castigo por vez são bem menos letais do que as doses inteiras de alguns outros títulos citados aqui.
Mas, sério, se alguém lhe aconselha a ficar longe de borboletas vermelhas, não vá depois disso ver um monte delas e ficar as admirando...
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Alerto que estamos chegando a um ponto de não retorno, onde algumas animações podem causar sérios e permanentes prejuízos mentais! De Takena Nagao, mesmo diretor de "Battle of Clay", citado um pouco acima, esse anime com título, hum, "curioso" conta uma história de amor - isso segundo o MyAnimeList. No Youtube é fácil acha-lo, e dura somente 1 minuto, porém eu não recomendaria que o visse para não se sentir extremamente ofendido - mas creio que alguns a essa hora já estão carregando o vídeo...
Curta de 2003 feito em 3D e com 3 minutos de duração, mostrando uma família realizando uma festinha para a filha.
Acho que, talvez, eu tenha acabado de assistir uma espécie de pornô surreal, mas realmente não quero pensar muito nisso, não quero. E não ha nada melhor para esquecer essa bizarrice do que ver um anime que tem nota ainda pior!
Acho que, talvez, eu tenha acabado de assistir uma espécie de pornô surreal, mas realmente não quero pensar muito nisso, não quero. E não ha nada melhor para esquecer essa bizarrice do que ver um anime que tem nota ainda pior!
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A história: Lendas falam sobre uma Torre Negra na qual uma raça feroz de dragões aguardam pelo comando para se erguerem e darem início ao pânico. Kyle acreditava se tratar de algo que não passava disso, uma lenda, até que sua amada, Alita, é sequestrada por um dragão negro!
Agora será necessário que Kyle junte forças com Blau, um dragão azul, a fim de resgatar Alita antes que ela seja usada como catalisador para a etapa final do programa da Torre Negra, que pretende destruir o mundo.
Agora será necessário que Kyle junte forças com Blau, um dragão azul, a fim de resgatar Alita antes que ela seja usada como catalisador para a etapa final do programa da Torre Negra, que pretende destruir o mundo.
Uma das cenas mais marcantes: Quando Alita, que era cega mas por algum milagre voltou a enxergar, vê o dragão Blau voando baixo, e pergunta o que era aquilo; Kyle dá um sorriso e responde que era "a imagem do destino". Oh, que tocante!
Ôpa, a nota já se encontra na casa dos 3, que segundo o MyAnimeList significa "Very Bad" - duas palavras que a esse ponto soam como eufemismo, porém não tanto para esse aqui. Outra animação vinda de um jogo, "Panzer Dragoon" é adaptação de um título do (não muito) saudoso Sega Saturn, tendo sido um dos primeiros lançamentos para esse console, em 1995 - esse OVA veio um ano depois. Controlando um dragão e seu montador que usava uma arma a laser, o jogo de tiro, do qual podem ver um vídeo clicando aqui, foi um sucesso na época e ainda gerou cinco sequências, a última para Xbox em 2002.
Enquanto isso, o anime, em si, vai, não é uma assombração, apenas se trata de mais uma obra originada de um jogo que não dá a mínima em ser coerente para quem não conhece a história original; a questão é que "Panzer Dragoon" chutou o balde lááá longe, preguiçosamente não querendo dar explicação de absolutamente nada com nada. Após vermos um grupo de soldados ativar alguma coisa que os destrói e desperta um dragão negro, compreendemos que no dia seguinte a isso dois rapazes e uma garota cega estão caçando, e de repente surge esse dragão, leva ela embora e mata um dos caçadores; nisso, o nada simpático mocinho se encontra com um dragão azul e este esclarece que está atrás do dragão malvado. Os dois partem em uma viagem, se deparam com soldados do império cujo papel na trama não é esclarecido, quase são mortos por eles, chegam na Torre Negra, o dragão do mal está com a garota, entorpecida, presa ao seu corpo, ocorre uma batalha entre as duas criaturas e... Ah, não vou estragar um final tão sentimental!
O que essa tal Torre Negra faria contra o mundo exatamente? Qual a participação do império, ou da garota cega, nisso tudo? Como o rapaz consegue soltar sem mais nem menos um poder ao estilo kame-hame-ha? Por que temos um dragão azul bonzinho? De que maneira Alita voltou a enxergar? E como assim, na cena em que o protagonista analisa uma arma a laser, ele fala que parece ser algo do "mundo antigo"? Enfim, é tanta falta de informação, a um nível tão absurdo, que acaba se tornando um marasmo assistir "Panzer Dragoon" já que, para piorar, temos diálogos curtos e vazios ("Não faça isso, dragão!", "Alitaaaa!", "Alitaaaa!" cerca de quinze vezes) e um personagem principal que, chorando ou gritando ou se mostrando feliz, sempre apresenta a mesma dura expressão no rosto - e olhe como estou me repetindo mesmo não querendo; ainda estamos no sexto colocado, mas já citei defeitos desse tipo em umas três ocasiões, e a tendência é que isso só piore.
Ah, e quer prova maior da falta de comprometimento com a produção de um anime quando decidem reutilizar os mesmos - feiosos - modelos 3D do jogo para os cenários? Só faltou deixarem os dragões em CG também, aí é que a nota do anime seria mais baixa ainda.
Ôpa, a nota já se encontra na casa dos 3, que segundo o MyAnimeList significa "Very Bad" - duas palavras que a esse ponto soam como eufemismo, porém não tanto para esse aqui. Outra animação vinda de um jogo, "Panzer Dragoon" é adaptação de um título do (não muito) saudoso Sega Saturn, tendo sido um dos primeiros lançamentos para esse console, em 1995 - esse OVA veio um ano depois. Controlando um dragão e seu montador que usava uma arma a laser, o jogo de tiro, do qual podem ver um vídeo clicando aqui, foi um sucesso na época e ainda gerou cinco sequências, a última para Xbox em 2002.
Enquanto isso, o anime, em si, vai, não é uma assombração, apenas se trata de mais uma obra originada de um jogo que não dá a mínima em ser coerente para quem não conhece a história original; a questão é que "Panzer Dragoon" chutou o balde lááá longe, preguiçosamente não querendo dar explicação de absolutamente nada com nada. Após vermos um grupo de soldados ativar alguma coisa que os destrói e desperta um dragão negro, compreendemos que no dia seguinte a isso dois rapazes e uma garota cega estão caçando, e de repente surge esse dragão, leva ela embora e mata um dos caçadores; nisso, o nada simpático mocinho se encontra com um dragão azul e este esclarece que está atrás do dragão malvado. Os dois partem em uma viagem, se deparam com soldados do império cujo papel na trama não é esclarecido, quase são mortos por eles, chegam na Torre Negra, o dragão do mal está com a garota, entorpecida, presa ao seu corpo, ocorre uma batalha entre as duas criaturas e... Ah, não vou estragar um final tão sentimental!
O que essa tal Torre Negra faria contra o mundo exatamente? Qual a participação do império, ou da garota cega, nisso tudo? Como o rapaz consegue soltar sem mais nem menos um poder ao estilo kame-hame-ha? Por que temos um dragão azul bonzinho? De que maneira Alita voltou a enxergar? E como assim, na cena em que o protagonista analisa uma arma a laser, ele fala que parece ser algo do "mundo antigo"? Enfim, é tanta falta de informação, a um nível tão absurdo, que acaba se tornando um marasmo assistir "Panzer Dragoon" já que, para piorar, temos diálogos curtos e vazios ("Não faça isso, dragão!", "Alitaaaa!", "Alitaaaa!" cerca de quinze vezes) e um personagem principal que, chorando ou gritando ou se mostrando feliz, sempre apresenta a mesma dura expressão no rosto - e olhe como estou me repetindo mesmo não querendo; ainda estamos no sexto colocado, mas já citei defeitos desse tipo em umas três ocasiões, e a tendência é que isso só piore.
Ah, e quer prova maior da falta de comprometimento com a produção de um anime quando decidem reutilizar os mesmos - feiosos - modelos 3D do jogo para os cenários? Só faltou deixarem os dragões em CG também, aí é que a nota do anime seria mais baixa ainda.
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5º - Byston Well Monogatari: Garzey no Tsubasa (7002º, 3.86)
De onde saiu: Spin-of de "Aura Battler Dunbine", anime de 1983.
De onde saiu: Spin-of de "Aura Battler Dunbine", anime de 1983.
A história: O maior problema de Chris era conseguir entrar em uma boa faculdade, isso até seu espírito ser sequestrado por uma criatura de luz e ser transportado para um mundo antigo. Invocado por uma tribo escravizada com o intuito de liderar uma revolta sangrenta, Chris agora deve se adaptar rapidamente a esse novo ambiente, caso queira permanecer vivo.
Uma das cenas mais marcantes: Ver logo nos primeiros minutos um rapaz nu usando uma lança para lutar e tendo asas em seus calcanhares já é um belo cartão de visitas, não?
Yoshiyuki Tomino é criador, pasmem, da extremamente rentável franquia de "Gundam", mas em certo momento de sua carreira ele também criou essa monstruosidade chamada "Byston Well Monogatari", OVA com 3 episódios de 30 minutos cada, lançada em 1996, que é spin-off da série de TV "Aura Battler Dunbine", produzida em 1983 - a ligação entre os dois é somente o mundo de fantasia, porque em "Aura Battler" é outro rapaz, e por razões diferentes, que chega a ser transportado para lá. Logo, não há desculpa para esse OVA; ele possui uma história independente, e pessimamente narrada, por sinal.
Por algum motivo Chris foi transportado até uma terra antiga onde o tratam como um "Guerreiro Santo" capaz de liderar uma tribo que foge da escravidão, mas no Japão ficou uma outra parte de si, vivendo normalmente e com quem consegue conversar. Se uma pessoa dessas revelasse aos parentes e amigos que ouve vozes do seu outro "eu" que está preso em um mundo mágico, e correndo perigo de vida pois um grande exército está atrás dele e da tribo, seria justo ela ser tachada de louca e demorar algum tempo até ser levada a sério; mas em "Byston Well" ocorre o oposto, com todos aceitando sem questionar o que está acontecendo (ou então, quem sabe, por indulgência, imaginam se tratar de delírios por parte de alguém que fracassou duas vezes no vestibular), e isso é apenas uma das pequenas e várias irracionalidades que vemos nesses 3 OVAs. O modo desordenado como a história se desenvolve é um grande defeito, mas a parte na qual a animação mais "brilha" é em seus inspiradíssimos diálogos, por enquanto os piores entre as obras já citadas até aqui, se estiver lendo na ordem exata.
Claro que não temos como saber de verdade como alguém conversaria com sua outra metade, porém não deverá ser nada parecido com o modo que Chris fala consigo mesmo, pois o que ficou no Japão não se importa em começar a dialogar com o outro do nada sem notar quem está por perto (é delírio mesmo, o pobrezinho estudou demais!), e pensa que ler trechos de enciclopédias velhas e frases genéricas sobre táticas de guerra ajudarão na difícil missão de guiar mil pessoas à liberdade - ah, sim, mais precisamente rumo a uma tal Grande Árvore Barju, nunca explicada do que se trata, mas é algo de grande interesse ao líder que escravizou a tribo, que no começo da história, após detalhar seus planos e dar ordens, não aparece mais no anime! Na realidade, se formos reparar, o que não falta em "Byston Well" são personagens que aparecem e somem e retornam sem aviso prévio, outros com motivações esdrúxulas, e uns terceiros que traem ou sentem inveja por motivos rasos, sem esquecer que devemos estar falando de um mundo bastante antigo mesmo, porque o vocabulário de todos é tão singelo e limitado quanto o de uma criança, repetindo palavras à exaustão e com frases precariamente formuladas. Falta-lhes inteligência, também, pois o "Santo Guerreiro" traz ideias banais para enfrentar o inimigo que são encaradas como inovações fenomenais, tais como a criação de armadilhas básicas ou o uso mais efetivo de flechas e pólvora com truques deveras intuitivos- mas eu ainda aguardo uma resposta para a parte na qual o protagonista criou um trampolim durante o calor de uma batalha. E olha que estamos falando de um estudante preguiçoso que antes era somente bom em kendo, mas foi só conseguir escapar de um cerco do inimigo no fim do primeiro episódio que, em instantes, passa a aprender todo tipo de atividade braçal, incluso o manejo de espadas, e além disso adquire um ar de líder veterano e uma confiança desmedida em suas habilidades - não se parece em nada com o Chris no início da história (meia hora atrás!), um bobão atrapalhado que só queria voltar para casa o quanto antes.
Por fim, é uma tribo que pretende chegar a uma árvore mágica com a ajuda de um "ronin", então claro que não devem ser muito espertos nessas coisas, porém é gritante como as conversas sobre a fuga e as batalhas são tão contraditórias e simplórias; correm do inimigo, são cercados, encenam uma batalha de pobres efeitos visuais, correm de novo, tentam fazer desvios, depois querem realizar um ataque frontal, se separam em grupos, se reagrupam, são cercados mais uma vez, nova batalha, novo desvio, novos inimigos... É impossível acompanhar o raciocínio e a logística desses confrontos, e pra mim o roteirista é que deveria ter lido enciclopédias e livros de táticas, para ir além de frases como "Vamos por esse vale", "Vamos surpreender o inimigo", "Vamos pegar esse desvio" e etc. Alguém desse um mapa para eles e pronto, seria muito mais útil - mas não um mapa minúsculo desenhado por uma fada, tenha dó!
Acabou a tagarelice, do próximo anime o texto será curto.
2º - Mars of Destruction (7006º, 2.60)
De onde saiu: Jogo para Playstation 2.
Yoshiyuki Tomino é criador, pasmem, da extremamente rentável franquia de "Gundam", mas em certo momento de sua carreira ele também criou essa monstruosidade chamada "Byston Well Monogatari", OVA com 3 episódios de 30 minutos cada, lançada em 1996, que é spin-off da série de TV "Aura Battler Dunbine", produzida em 1983 - a ligação entre os dois é somente o mundo de fantasia, porque em "Aura Battler" é outro rapaz, e por razões diferentes, que chega a ser transportado para lá. Logo, não há desculpa para esse OVA; ele possui uma história independente, e pessimamente narrada, por sinal.
Por algum motivo Chris foi transportado até uma terra antiga onde o tratam como um "Guerreiro Santo" capaz de liderar uma tribo que foge da escravidão, mas no Japão ficou uma outra parte de si, vivendo normalmente e com quem consegue conversar. Se uma pessoa dessas revelasse aos parentes e amigos que ouve vozes do seu outro "eu" que está preso em um mundo mágico, e correndo perigo de vida pois um grande exército está atrás dele e da tribo, seria justo ela ser tachada de louca e demorar algum tempo até ser levada a sério; mas em "Byston Well" ocorre o oposto, com todos aceitando sem questionar o que está acontecendo (ou então, quem sabe, por indulgência, imaginam se tratar de delírios por parte de alguém que fracassou duas vezes no vestibular), e isso é apenas uma das pequenas e várias irracionalidades que vemos nesses 3 OVAs. O modo desordenado como a história se desenvolve é um grande defeito, mas a parte na qual a animação mais "brilha" é em seus inspiradíssimos diálogos, por enquanto os piores entre as obras já citadas até aqui, se estiver lendo na ordem exata.
Claro que não temos como saber de verdade como alguém conversaria com sua outra metade, porém não deverá ser nada parecido com o modo que Chris fala consigo mesmo, pois o que ficou no Japão não se importa em começar a dialogar com o outro do nada sem notar quem está por perto (é delírio mesmo, o pobrezinho estudou demais!), e pensa que ler trechos de enciclopédias velhas e frases genéricas sobre táticas de guerra ajudarão na difícil missão de guiar mil pessoas à liberdade - ah, sim, mais precisamente rumo a uma tal Grande Árvore Barju, nunca explicada do que se trata, mas é algo de grande interesse ao líder que escravizou a tribo, que no começo da história, após detalhar seus planos e dar ordens, não aparece mais no anime! Na realidade, se formos reparar, o que não falta em "Byston Well" são personagens que aparecem e somem e retornam sem aviso prévio, outros com motivações esdrúxulas, e uns terceiros que traem ou sentem inveja por motivos rasos, sem esquecer que devemos estar falando de um mundo bastante antigo mesmo, porque o vocabulário de todos é tão singelo e limitado quanto o de uma criança, repetindo palavras à exaustão e com frases precariamente formuladas. Falta-lhes inteligência, também, pois o "Santo Guerreiro" traz ideias banais para enfrentar o inimigo que são encaradas como inovações fenomenais, tais como a criação de armadilhas básicas ou o uso mais efetivo de flechas e pólvora com truques deveras intuitivos- mas eu ainda aguardo uma resposta para a parte na qual o protagonista criou um trampolim durante o calor de uma batalha. E olha que estamos falando de um estudante preguiçoso que antes era somente bom em kendo, mas foi só conseguir escapar de um cerco do inimigo no fim do primeiro episódio que, em instantes, passa a aprender todo tipo de atividade braçal, incluso o manejo de espadas, e além disso adquire um ar de líder veterano e uma confiança desmedida em suas habilidades - não se parece em nada com o Chris no início da história (meia hora atrás!), um bobão atrapalhado que só queria voltar para casa o quanto antes.
Por fim, é uma tribo que pretende chegar a uma árvore mágica com a ajuda de um "ronin", então claro que não devem ser muito espertos nessas coisas, porém é gritante como as conversas sobre a fuga e as batalhas são tão contraditórias e simplórias; correm do inimigo, são cercados, encenam uma batalha de pobres efeitos visuais, correm de novo, tentam fazer desvios, depois querem realizar um ataque frontal, se separam em grupos, se reagrupam, são cercados mais uma vez, nova batalha, novo desvio, novos inimigos... É impossível acompanhar o raciocínio e a logística desses confrontos, e pra mim o roteirista é que deveria ter lido enciclopédias e livros de táticas, para ir além de frases como "Vamos por esse vale", "Vamos surpreender o inimigo", "Vamos pegar esse desvio" e etc. Alguém desse um mapa para eles e pronto, seria muito mais útil - mas não um mapa minúsculo desenhado por uma fada, tenha dó!
Acabou a tagarelice, do próximo anime o texto será curto.
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A história: Após a morte repentina de uma estudante, coisas misteriosas passam a acontecer em uma escola.
Uma das cenas mais marcantes: Todas que possuem uma das censuras mais bizarras e broxantes já vistas.
Outro hentai, dessa vez baseado em uma visual novel cujo roteirista e ilustrador foi SCA-JI, criador original de "Ebiten" e "H2O: Footprints in the Sand" - duas obras que, se você conhece, então não deve achar estranho ver esse nome por aqui...
Um papo "profundo" sobre metapsicose (?); uma garota cometendo suicídio; um garoto vilão e estuprador cuja voz parece a de um homem de 50 anos; efeitos sonoros, novamente, que se assemelham a papel crepom amassado (ou talvez seja agora duas lixas se esfregando entre si?)... E, depois disso tudo, vemos o protagonista acordar com a imagem da amiga de infância em cima de sua cama, exibindo sem pudor uma calcinha branca - ah, até que enfim algo que faz sentido! "Tsui no Sora" joga na sua cara, desde os primeiros segundos, um fiapo de enredo nonsense metido a filosófico, que no final se resumirá a garotas desaparecendo e servindo de escravas sexuais para um estudante que almejava ver o "fim do céu", ou algo assim, pois creio que nem ele mesmo sabia do que estava falando.
E, no meio disso, enquanto não chegamos à cômica reviravolta final, presenciamos uma animação de qualidade ímpar (repare nas casas da imagem acima!) onde aquelas habituais conversas estúpidas e esfarrapadas se intercalam com cenas de sexo, como se vê em qualquer hentai ordinário, isso não é nenhuma novidade; contudo, eu imagino se deram aos dubladores falas o suficiente para um anime de 30 minutos, mas então quando viram que teriam somente 20 à disposição pediram para que dessem uma agilizada, porque chega a ser incômodo reparar como os personagens conversam quase que sem fazer pausas, praticamente atropelando o final da frase um do outro, como por exemplo a garota falar "Eu não tenho certeza, mas provavelmente..." e ser em um milésimo de segundo cortada pelo colega respondendo apressado "Ah, tanto faz. Além disso...", parecendo mais que nem estava dando atenção a ela. E fechando esse breve resumo do hentai mais odiado pela comunidade do MyAnimeList, "Tsui no Sora" ostenta um tipo de censura vanguardista, prevendo em 2001 o que está aos poucos se tornando realidade em 2014 (me refiro às novas medidas sobre censura no Japão). Palavras não seriam o suficiente em tal momento, logo exibir esta imagem (NSFW, óbvio) é o melhor meio de terem uma ideia do nível de censura visto nas irrisórias cenas de sexo.
E o pessoal depois ainda reclama de alguns pixels ou feixes de luz localizados!
Outro hentai, dessa vez baseado em uma visual novel cujo roteirista e ilustrador foi SCA-JI, criador original de "Ebiten" e "H2O: Footprints in the Sand" - duas obras que, se você conhece, então não deve achar estranho ver esse nome por aqui...
Um papo "profundo" sobre metapsicose (?); uma garota cometendo suicídio; um garoto vilão e estuprador cuja voz parece a de um homem de 50 anos; efeitos sonoros, novamente, que se assemelham a papel crepom amassado (ou talvez seja agora duas lixas se esfregando entre si?)... E, depois disso tudo, vemos o protagonista acordar com a imagem da amiga de infância em cima de sua cama, exibindo sem pudor uma calcinha branca - ah, até que enfim algo que faz sentido! "Tsui no Sora" joga na sua cara, desde os primeiros segundos, um fiapo de enredo nonsense metido a filosófico, que no final se resumirá a garotas desaparecendo e servindo de escravas sexuais para um estudante que almejava ver o "fim do céu", ou algo assim, pois creio que nem ele mesmo sabia do que estava falando.
E, no meio disso, enquanto não chegamos à cômica reviravolta final, presenciamos uma animação de qualidade ímpar (repare nas casas da imagem acima!) onde aquelas habituais conversas estúpidas e esfarrapadas se intercalam com cenas de sexo, como se vê em qualquer hentai ordinário, isso não é nenhuma novidade; contudo, eu imagino se deram aos dubladores falas o suficiente para um anime de 30 minutos, mas então quando viram que teriam somente 20 à disposição pediram para que dessem uma agilizada, porque chega a ser incômodo reparar como os personagens conversam quase que sem fazer pausas, praticamente atropelando o final da frase um do outro, como por exemplo a garota falar "Eu não tenho certeza, mas provavelmente..." e ser em um milésimo de segundo cortada pelo colega respondendo apressado "Ah, tanto faz. Além disso...", parecendo mais que nem estava dando atenção a ela. E fechando esse breve resumo do hentai mais odiado pela comunidade do MyAnimeList, "Tsui no Sora" ostenta um tipo de censura vanguardista, prevendo em 2001 o que está aos poucos se tornando realidade em 2014 (me refiro às novas medidas sobre censura no Japão). Palavras não seriam o suficiente em tal momento, logo exibir esta imagem (NSFW, óbvio) é o melhor meio de terem uma ideia do nível de censura visto nas irrisórias cenas de sexo.
E o pessoal depois ainda reclama de alguns pixels ou feixes de luz localizados!
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A história: Ukyo Rettsu, um cirurgião, recebe em seu hospital uma idosa enigmática que sofre de um "câncer" misterioso. Tal doença progride e se apresenta como um mensageiro do Japão antigo, anunciando uma invasão demoníaca na Terra. Ukyo deve agora voltar no tempo e lutar contra uma raça antiga de demônios.
Uma das cenas mais marcantes: As do protagonista usando seus poderes pela primeira vez, nesse caso a super velocidade; é algo tão repentino e tosco que não puder evitar em voltar a cena só para rir mais um pouco...
Ontem ele era um médico promissor que realizava cirurgias do coração em humanos, mas hoje ele é um médico superpoderoso que consegue arrancar corações de demônios com as mãos!
No começo desse OVA de 50 minutos é dito que há uma lenda sobre uma certa tribo, de 5 mil anos atrás, que deu origem ao Japão atual, a mesma que nosso herói Ukyo Rettsu deve proteger de um ataque dos demônios. São boatos, claro, seria a descoberta do século, segundo um paleontólogo, caso fossem encontrados indícios de sua existência, mas isso não impede o sortudo protagonista de vagar por uma floresta durante a noite e, assim, sem nem estar procurando, se deparar com IMENSAS ruínas dessa tribo em uma caverna. Após isso ele viaja no tempo de alguma forma inexplicável (para variar), conhece os demônios e a tal tribo, e parte em uma jornada a fim de garantir o futuro de sua nação. Mas espera, se ele está vivo em um Japão moderno, isso significa que os demônios não massacraram a antiga civilização, então não precisaria viajar no tempo; porém, não viajando, a tribo será derrotada, e o Japão de hoje não existirá, mas... Oras, se o sempre problemático "time paradox" fosse o único defeito aqui...
Dá pra questionar se esse médico achava assim tão fácil realizar sua missão, a ponto de matar dois ou três demoniozinhos com socos na virilha ou explodindo caminhões tanque e pronto, o Japão está salvo - precisou alguns convenientes espíritos mensageiros lhe alertarem que agora seria necessário matar a "Rainha da Escuridão" para impedir a destruição da tão aclamada tribo que só aparece em duas rápidas cenas - puxa, que bando de ingratos! "Psychic Wars" padece do mesmo mal do lindo "Byston Well Monogatari" (pra ser sincero, podemos dizer que quase todos os pacientes citados nesse post sofrem dos mesmos sintomas!), ao se contradizer em alguns pontos com seu suposto roteiro e, igual também a "Armageddon", jogar o personagem principal de um canto a outro sem a menor explicação, a começar que logo no início o Doutor Ukyo decide por puro capricho ir até uma pequena casa em uma floresta e, uma vez lá, ganha seus poderes de uma entidade que não se identifica. Batalhas visualmente sujas e pífias, idas e vindas bagunçadas entre o passado e o presente, mais um protagonista de estilo "blasé" na coleção e, no final de tudo, outra reviravolta abissal, na qual descobre-se que a tediosa e coadjuvante namorada do médico era a "Rainha da Escuridão" disfarçada! Pois é, o inimigo está onde menos se imagina!
Enfim, chega, vamos em frente.
Ontem ele era um médico promissor que realizava cirurgias do coração em humanos, mas hoje ele é um médico superpoderoso que consegue arrancar corações de demônios com as mãos!
Dá pra questionar se esse médico achava assim tão fácil realizar sua missão, a ponto de matar dois ou três demoniozinhos com socos na virilha ou explodindo caminhões tanque e pronto, o Japão está salvo - precisou alguns convenientes espíritos mensageiros lhe alertarem que agora seria necessário matar a "Rainha da Escuridão" para impedir a destruição da tão aclamada tribo que só aparece em duas rápidas cenas - puxa, que bando de ingratos! "Psychic Wars" padece do mesmo mal do lindo "Byston Well Monogatari" (pra ser sincero, podemos dizer que quase todos os pacientes citados nesse post sofrem dos mesmos sintomas!), ao se contradizer em alguns pontos com seu suposto roteiro e, igual também a "Armageddon", jogar o personagem principal de um canto a outro sem a menor explicação, a começar que logo no início o Doutor Ukyo decide por puro capricho ir até uma pequena casa em uma floresta e, uma vez lá, ganha seus poderes de uma entidade que não se identifica. Batalhas visualmente sujas e pífias, idas e vindas bagunçadas entre o passado e o presente, mais um protagonista de estilo "blasé" na coleção e, no final de tudo, outra reviravolta abissal, na qual descobre-se que a tediosa e coadjuvante namorada do médico era a "Rainha da Escuridão" disfarçada! Pois é, o inimigo está onde menos se imagina!
Enfim, chega, vamos em frente.
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A última animação "intrusa" no post é outro curta de Yoji Kuri, produzido em 1962 e com 2 minutos de duração. Baseado em um poema do autor Shuntarou Tanikawa, o tema é sobre um zoológico humano.
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2º - Mars of Destruction (7006º, 2.60)
De onde saiu: Jogo para Playstation 2.
A história: Em 2010 uma sonda tripulada, enviada a Marte, explode na atmosfera da Terra durante sua viagem de retorno, e fragmentos contendo amostras de DNA de possíveis alienígenas caem no Japão.
Esse incidente causa mutações pelo país, originando criaturas batizadas de "Anciões", e um grupo especial é formado para combatê-las, o AAST. Em certa ocasião, eles são designados para proteger o transporte de alguns fragmentos com destino aos Estados Unidos, contudo acabam sendo atacados por Anciões mais fortes do que o normal; resta, então, como último recurso nesse confronto decisivo, que o jovem Hinata Takeru use o "Mars", um traje especial que lhe garante força sobre humana.
Esse incidente causa mutações pelo país, originando criaturas batizadas de "Anciões", e um grupo especial é formado para combatê-las, o AAST. Em certa ocasião, eles são designados para proteger o transporte de alguns fragmentos com destino aos Estados Unidos, contudo acabam sendo atacados por Anciões mais fortes do que o normal; resta, então, como último recurso nesse confronto decisivo, que o jovem Hinata Takeru use o "Mars", um traje especial que lhe garante força sobre humana.
Uma das cenas mais marcantes: A luta final entre humanos e alienígenas, na qual ouve-se um uso grotesco de composições de Chopin, Beethoven e Wagner se atropelando a um volume altíssimo.
Ah, "Mars of Destruction", adaptação de um jogo homônimo para Playstation 2... Creio que alguns que frequentem o MyAnimeList há algum tempo estejam surpresos ao vê-lo em segundo lugar, já que durante anos foi a animação de menor nota no site - mas então outro anime com a qual ele tem algumas ligações foi finalmente traduzido, e a comunidade julgou que existia algo pior do que isso. Inclusive, justamente por conta de sua má fama, "Mars of Destruction" é com folga o segundo anime mais visto dessa lista por membros do MyAnimeList, ficando atrás somente de "Pupa" devido à superexposição sofrida pela irmãzinha comedora de gente. São atualmente 9,100 curiosos masoquistas, que desejavam saber o que essa obra trazia de tão ruim, e ao fazerem isso acabaram perdendo 20 minutos de suas vidas.
Olha, a esse ponto já estou sem adjetivos depreciativos inéditos para continuar falando mal dessas animações, porque, como posso me expressar, vigorosamente, sobre um anime onde nos primeiros minutos testemunhamos uma simples garota, uma menina alegre e simpática (ironia), ter sua cabeça explodida por alienígenas que soltam laser pela boca!? Chega a ser de tal forma arrasadora essa cena que o MyAnimeList criou uma página só para ela, nomeando-a somente de "Girl from AAST", visto que nunca descobrimos seu verdadeiro nome. Disparada a personagem mais favoritada do anime, em sua página ela é descrita como alguém que "viveu sua vida ao máximo", e pouco importa que tenha tido apenas duas falas antes de morrer! - entretanto, o mais instigante nisso tudo é quando, depois do confronto, vemos uma médica cuidando do protagonista e ao lado de sua cama tem o corpo dessa garota, ao qual dá um último parecer dizendo que ela não tinha mais salvação. Mas, assim, ainda seria possível, de alguma forma, salvar alguém cuja cabeça explodiu?
Ah, "Mars of Destruction", adaptação de um jogo homônimo para Playstation 2... Creio que alguns que frequentem o MyAnimeList há algum tempo estejam surpresos ao vê-lo em segundo lugar, já que durante anos foi a animação de menor nota no site - mas então outro anime com a qual ele tem algumas ligações foi finalmente traduzido, e a comunidade julgou que existia algo pior do que isso. Inclusive, justamente por conta de sua má fama, "Mars of Destruction" é com folga o segundo anime mais visto dessa lista por membros do MyAnimeList, ficando atrás somente de "Pupa" devido à superexposição sofrida pela irmãzinha comedora de gente. São atualmente 9,100 curiosos masoquistas, que desejavam saber o que essa obra trazia de tão ruim, e ao fazerem isso acabaram perdendo 20 minutos de suas vidas.
Olha, a esse ponto já estou sem adjetivos depreciativos inéditos para continuar falando mal dessas animações, porque, como posso me expressar, vigorosamente, sobre um anime onde nos primeiros minutos testemunhamos uma simples garota, uma menina alegre e simpática (ironia), ter sua cabeça explodida por alienígenas que soltam laser pela boca!? Chega a ser de tal forma arrasadora essa cena que o MyAnimeList criou uma página só para ela, nomeando-a somente de "Girl from AAST", visto que nunca descobrimos seu verdadeiro nome. Disparada a personagem mais favoritada do anime, em sua página ela é descrita como alguém que "viveu sua vida ao máximo", e pouco importa que tenha tido apenas duas falas antes de morrer! - entretanto, o mais instigante nisso tudo é quando, depois do confronto, vemos uma médica cuidando do protagonista e ao lado de sua cama tem o corpo dessa garota, ao qual dá um último parecer dizendo que ela não tinha mais salvação. Mas, assim, ainda seria possível, de alguma forma, salvar alguém cuja cabeça explodiu?
Eu sofri mais com "Armageddon" porque ele dura 1 hora e meia; eu
fiquei mais perdido em "Byston Well Monogatari" porque nem os
personagens sabiam o caminho que estavam traçando para fugir do inimigo; e
"Joshidai" me causou maior repúdio pois um idiota pensou em produzir
um hentai inteiramente em flash. "Mars of Destruction" é bisonhamente ruim, porém não é tão diferente dos demais
títulos: comete as mesmíssimas falhas, em maior grau com umas e em menor com
outras, mas com o tempo virou “moda” esculachar e tacha-lo de o pior anime já
feito na história. Para ser preciso, tirando os buracos e incoerências no roteiro, as atuações pobres dos
dubladores e a falta de expressão dos personagens (atributos que vocês viram
que é padrão nesses animes, de tanto que falei neles), “Mars of Destruction” deve-se vangloriar mesmo, para justificar esse seu ingrato título de pior dos piores, por apresentar uma das sequências de ação mais
letárgicas jamais animadas, junto ao pior uso que se possa imaginar de uma trilha sonora e um desfecho, no mínimo, embasbacante.
É o acontecimento principal do anime, que pega um terço de todo esse OVA de 20 minutos. Sendo obrigado a usar o traje especial construído por seu pai (cuja relação entre os dois é uma cópia fajuta de "Evangelion"), o protagonista Hinata se junta a um grupo de garotas para lutar no meio da rua com um alienígena de visual extravagante; sendo exato, pelo que vemos nessa parte mais parece que sem querer diminuímos a velocidade do vídeo, uma vez que o movimento dos personagens ocorre a um ritmo bastante lento - sem contar que essas garotas certamente mentiram no currículo e são na realidade amadoras no assunto, pois, se é grupo especial que atua em conjunto, por que raios cada garota faz um movimento de cada vez, né? Porém, o mais especial nessa sequência é o estupro auditivo ocorrido com a perspicácia em inserir composições conhecidas de Beethoven, Chopin e Wagner (esse último mais conhecido por "Ride of the Valkyries") uma atrás da outra enquanto Hinata luta - ou ensaia passos de dança... - contra o inimigo. É uma mescla imbecil de trechos dessas grandes obras em um volume altíssimo se acotovelando para ver quem se destaca mais, sendo que de forma alguma elas se harmonizam com a cena em questão, se tornando, possivelmente, o momento mais hilário que você testemunhará nos animes citados nessa lista, caso seja tonto em querer se arriscar a vê-los (e um atrás do outro ainda, que nem certo alguém...). Por todo o OVA, aliás, se ouve um abuso criminoso contra clássicos instrumentais, talvez porque são de domínio público e assim não precisa nem contratar alguém para criar algo original...
Após isso, "Mars of Destruction", como de praxe, nos joga um "plot wist" que nos deixa bastante boquiabertos enquanto ouvimos "Moonlight Sonata" de Beethoven, de tão, de tão... Babaca e inesperado que é. Quem sabe, ao invés de moda, o ódio que esse anime transmite só ao ser ouvido seu nome seja justamente por causa desse final, um último momento tão monstruoso que fará você, durante algum tempo, ser indulgente e tolerante com o encerramento de qualquer outra animação, por mais ruim que ele seja.
É o acontecimento principal do anime, que pega um terço de todo esse OVA de 20 minutos. Sendo obrigado a usar o traje especial construído por seu pai (cuja relação entre os dois é uma cópia fajuta de "Evangelion"), o protagonista Hinata se junta a um grupo de garotas para lutar no meio da rua com um alienígena de visual extravagante; sendo exato, pelo que vemos nessa parte mais parece que sem querer diminuímos a velocidade do vídeo, uma vez que o movimento dos personagens ocorre a um ritmo bastante lento - sem contar que essas garotas certamente mentiram no currículo e são na realidade amadoras no assunto, pois, se é grupo especial que atua em conjunto, por que raios cada garota faz um movimento de cada vez, né? Porém, o mais especial nessa sequência é o estupro auditivo ocorrido com a perspicácia em inserir composições conhecidas de Beethoven, Chopin e Wagner (esse último mais conhecido por "Ride of the Valkyries") uma atrás da outra enquanto Hinata luta - ou ensaia passos de dança... - contra o inimigo. É uma mescla imbecil de trechos dessas grandes obras em um volume altíssimo se acotovelando para ver quem se destaca mais, sendo que de forma alguma elas se harmonizam com a cena em questão, se tornando, possivelmente, o momento mais hilário que você testemunhará nos animes citados nessa lista, caso seja tonto em querer se arriscar a vê-los (e um atrás do outro ainda, que nem certo alguém...). Por todo o OVA, aliás, se ouve um abuso criminoso contra clássicos instrumentais, talvez porque são de domínio público e assim não precisa nem contratar alguém para criar algo original...
Após isso, "Mars of Destruction", como de praxe, nos joga um "plot wist" que nos deixa bastante boquiabertos enquanto ouvimos "Moonlight Sonata" de Beethoven, de tão, de tão... Babaca e inesperado que é. Quem sabe, ao invés de moda, o ódio que esse anime transmite só ao ser ouvido seu nome seja justamente por causa desse final, um último momento tão monstruoso que fará você, durante algum tempo, ser indulgente e tolerante com o encerramento de qualquer outra animação, por mais ruim que ele seja.
A história: Em um futuro distante, um alienígena gigante aparece de repente no centro da cidade de Tóquio. A unidade secreta "Alta Mira Agency", ou AA, é encarregada de investigar e destruir o alvo, e quatro garotas se juntam a essa missão.
Uma das cenas mais marcantes: Quando a protagonista Lin, ao ver duas de suas amigas serem atacadas, decide socorre-las; o capitão manda que continue a missão, ela tenta replicar, ele responde que são ordens, e o que a garota faz? Dá um dos gritos mais ensurdecedores e forçados já ouvidos...
Faz pouco tempo que "Tenkuu Danzato" foi jogado para a última posição no MyAnimeList, devido a alguns fansubs corajosos que finalmente o traduziram e espalharam essa maravilha moldada, vejam que surpresa, pelas mesmas mãos que trouxeram "Mars of Destruction"! O diretor Yoshiteru Satou foi responsável por essas duas animações produzidas entre 2004 e 2005 pelo estúdio Idea Factory, e elas e outras obras lhe renderam um apelido difundido pela internet, que é o de ser o "Uwe Boll dos animes", em referência ao icônico diretor alemão criador de adaptações trash de jogos para o cinema, tais como "Far Cry" e "Bloodrayne 3". Enquanto em "Mars of Destruction" ele só dirigiu, aqui Yoshiteru também foi creditado pela criação do roteiro, mas não creio que ele soubesse exatamente o significado dessa palavra...
Antes disso, devo concordar com o que li em alguns fóruns americanos, de que a historinha clichê em si de "Tenkuu Danzato" não é exatamente um desastre sem igual em relação a fatos; comparando-o com os outros nove títulos daqui, ele ficaria com folga lá no topo se levássemos só isso em conta (o que não significa nada, mas devem ter entendido). Logo, porque se tornou o anime com menor nota no site? Segundo vários comentários que vi de usuários do MyAnimeList, "Mars of Destruction" e outras bombas podem ser horríveis, mas de tão ruins em alguns instantes eles acabam causando algumas involuntárias risadas, um detalhe que já abordei lá em cima; enquanto isso, "Tenkuu Danzato" é somente uma tediosa animação muito mal feita e aleatória, sem momentos tão épicos e inesperadamente engraçados. Então, seguindo esse raciocínio do MAL, se esse "diverte" menos do que "Mars of Destruction", tem de ter uma nota menor do que ele, e pronto. Compreensível, mas questionável.
Yoshiteru não tem noção de fluidez; "Tenkuu Danzato" possui as cenas mais mal interligadas entre todos os animes da lista, onde, por exemplo, em questão de um minuto você vê as garotas recebendo o comunicado do ataque, falarem algumas bobagens enquanto brincam com seus mechas, depois cortam para duas delas tomando banho, em seguida as mostram realizando um exercício sugestivo de eficiência duvidosa, e, puxa, quando menos se espera já estão em prontidão na sala de comando recebendo ordens! Duas meninas, coitadas, igual à garota de "Mars of Destruction" sequer têm chance de falar muito e já são derrotadas no confronto, mas não é algo surpreendente visto que esses mechas são um convite ao inimigo, deixando-as facilmente expostas - e que colírio para os olhos enxergar essas máquinas em CG se unindo com naturalidade (ironia de novo) à animação 2D, isso quando não decidem deixar a piloto também em um atrativo 3D! O anime, em 18 minutos, não se contenta em narrar uma história simplória de jovens lutando contra um alienígena cabeçudo; ele adiciona na receita confissões artificiais de amor no momento mais inapropriado, ciúme infantil de uma personagem secundária pela protagonista devido a ela ter o papel principal na missão, hesitações estranhas do capitão por deixar os sentimentos interferirem em seus atos e, inclusive, flashbacks incompletos dele com as meninas e outro sobre o segredo por trás da origem delas. E tudo isso comprimido entre uma música de abertura e outra de encerramento, que aproveitam imagens do jogo! É uma miscelânea magistral de argumentos e temas que são pegos e abandonados a esmo, e ainda assim conseguiram inserir um atributo exclusivo desse título: se em "Tsui no Sora" reclamei da pressa dos diálogos, em "Tenkuu Danzato" acontece o oposto, porque parece que os personagens sofrem de algum leve retardo mental, já que é meio esquisito você falar com alguém e essa pessoa demorar muito mais do que o normal para responder...
E para não perder o costume, após uma sangrenta batalha (acho que deve ter sido sangrenta, porque só vemos os personagens realizarem movimentos em close, tipo focando em um braço ou na ponta de uma arma, e instantes depois, por mágica, tem-se o resultado disso), o anime nos agracia com outro final estonteante, chavão nessas dez adoráveis obras listadas, mas não tão impactante ou cômico quanto os outros, apenas miseravelmente idiota. Pessoalmente, por conta da lenda construída em volta, penso que "Mars of Destruction" deveria ter permanecido com seu posto que defendeu bravamente durante tantos anos; o líder atual se esforça, porém não tem o mesmo brilho, nem a mesma capacidade destrutiva de ideias - ou então, depois de dias dando atenção a animes tão ruins, fiquei indiferente e imune aos danos causados por eles, e acho que vou aproveitar essa ocasião para finalmente terminar "Sword Art Online" (ops!)...
Mais: Como castigo, "recomendo" "Generation of Chaos" e "Spectral Force", outros dois OVAs dirigidos por Yoshiteru que também são baseados em jogos. Eles já são animes imensamente melhores, possuindo nota acima de 4 no MyAnimeList!
Faz pouco tempo que "Tenkuu Danzato" foi jogado para a última posição no MyAnimeList, devido a alguns fansubs corajosos que finalmente o traduziram e espalharam essa maravilha moldada, vejam que surpresa, pelas mesmas mãos que trouxeram "Mars of Destruction"! O diretor Yoshiteru Satou foi responsável por essas duas animações produzidas entre 2004 e 2005 pelo estúdio Idea Factory, e elas e outras obras lhe renderam um apelido difundido pela internet, que é o de ser o "Uwe Boll dos animes", em referência ao icônico diretor alemão criador de adaptações trash de jogos para o cinema, tais como "Far Cry" e "Bloodrayne 3". Enquanto em "Mars of Destruction" ele só dirigiu, aqui Yoshiteru também foi creditado pela criação do roteiro, mas não creio que ele soubesse exatamente o significado dessa palavra...
Antes disso, devo concordar com o que li em alguns fóruns americanos, de que a historinha clichê em si de "Tenkuu Danzato" não é exatamente um desastre sem igual em relação a fatos; comparando-o com os outros nove títulos daqui, ele ficaria com folga lá no topo se levássemos só isso em conta (o que não significa nada, mas devem ter entendido). Logo, porque se tornou o anime com menor nota no site? Segundo vários comentários que vi de usuários do MyAnimeList, "Mars of Destruction" e outras bombas podem ser horríveis, mas de tão ruins em alguns instantes eles acabam causando algumas involuntárias risadas, um detalhe que já abordei lá em cima; enquanto isso, "Tenkuu Danzato" é somente uma tediosa animação muito mal feita e aleatória, sem momentos tão épicos e inesperadamente engraçados. Então, seguindo esse raciocínio do MAL, se esse "diverte" menos do que "Mars of Destruction", tem de ter uma nota menor do que ele, e pronto. Compreensível, mas questionável.
Yoshiteru não tem noção de fluidez; "Tenkuu Danzato" possui as cenas mais mal interligadas entre todos os animes da lista, onde, por exemplo, em questão de um minuto você vê as garotas recebendo o comunicado do ataque, falarem algumas bobagens enquanto brincam com seus mechas, depois cortam para duas delas tomando banho, em seguida as mostram realizando um exercício sugestivo de eficiência duvidosa, e, puxa, quando menos se espera já estão em prontidão na sala de comando recebendo ordens! Duas meninas, coitadas, igual à garota de "Mars of Destruction" sequer têm chance de falar muito e já são derrotadas no confronto, mas não é algo surpreendente visto que esses mechas são um convite ao inimigo, deixando-as facilmente expostas - e que colírio para os olhos enxergar essas máquinas em CG se unindo com naturalidade (ironia de novo) à animação 2D, isso quando não decidem deixar a piloto também em um atrativo 3D! O anime, em 18 minutos, não se contenta em narrar uma história simplória de jovens lutando contra um alienígena cabeçudo; ele adiciona na receita confissões artificiais de amor no momento mais inapropriado, ciúme infantil de uma personagem secundária pela protagonista devido a ela ter o papel principal na missão, hesitações estranhas do capitão por deixar os sentimentos interferirem em seus atos e, inclusive, flashbacks incompletos dele com as meninas e outro sobre o segredo por trás da origem delas. E tudo isso comprimido entre uma música de abertura e outra de encerramento, que aproveitam imagens do jogo! É uma miscelânea magistral de argumentos e temas que são pegos e abandonados a esmo, e ainda assim conseguiram inserir um atributo exclusivo desse título: se em "Tsui no Sora" reclamei da pressa dos diálogos, em "Tenkuu Danzato" acontece o oposto, porque parece que os personagens sofrem de algum leve retardo mental, já que é meio esquisito você falar com alguém e essa pessoa demorar muito mais do que o normal para responder...
E para não perder o costume, após uma sangrenta batalha (acho que deve ter sido sangrenta, porque só vemos os personagens realizarem movimentos em close, tipo focando em um braço ou na ponta de uma arma, e instantes depois, por mágica, tem-se o resultado disso), o anime nos agracia com outro final estonteante, chavão nessas dez adoráveis obras listadas, mas não tão impactante ou cômico quanto os outros, apenas miseravelmente idiota. Pessoalmente, por conta da lenda construída em volta, penso que "Mars of Destruction" deveria ter permanecido com seu posto que defendeu bravamente durante tantos anos; o líder atual se esforça, porém não tem o mesmo brilho, nem a mesma capacidade destrutiva de ideias - ou então, depois de dias dando atenção a animes tão ruins, fiquei indiferente e imune aos danos causados por eles, e acho que vou aproveitar essa ocasião para finalmente terminar "Sword Art Online" (ops!)...
Mais: Como castigo, "recomendo" "Generation of Chaos" e "Spectral Force", outros dois OVAs dirigidos por Yoshiteru que também são baseados em jogos. Eles já são animes imensamente melhores, possuindo nota acima de 4 no MyAnimeList!
Como sugerido (afinal, falar para não fazer é sugestão), fui inventar de colocar alguns destes nomes no youtube.
ResponderExcluirÉ...
Curioso para saber que pérola você tentou ver, mas creio que para qualquer uma a reação imediata seria ficar sem palavras, ha...
ExcluirUtsu Musume Sayuri foi tão sem sentido que tive que ver de novo pra acreditar que fizeram aquilo mesmo
ExcluirAff, preferiu assistir o pornô surreal.
ExcluirQue Merda é aquela de Shitcom?
ResponderExcluirNão pretendo mesmo ver nada do que esta ai, e você merece um prêmio por ter aturado tudo isso para criar esta postagem. Sinta-se vitorioso e pode assistir Sword Art Online e Another tranquilamente depois disso tudo.
Vlw, "Another" eu já vi, não acho assim tão ruim; mas "Sword Art Online" aguentei apenas 4 episódios...
ExcluirE pôxa, pegou "Shitcom"? Ruim por ruim, todo mundo deveria ver ao menos a principal cena de "Mars of Destruction", que é quando enfrentam um alienígena e sem toda aquela mistureba de clássicos instrumentais numa luta beeeem letárgica.
Se tiver coragem, marquei o vídeo bem nessa parte;
http://youtu.be/Qcn4ndi4Gcw?t=11m29s
WTF???!
ExcluirA metralhas nao fizeram nada com o alien na primeira vez.. e depois simplismente destroem metade do corpo do cara sem deixar rastro?
Chave de ouro , os humanos é que são os aliens ... logica pra que neh
Engraçado que eu nao tinha acreditado na viagem dos caras nos classicos xD
Dos animes presentes na lista eu já havia assistido os curtos do Yoji Kuri, porém o único curta dele que me agradou se chama Ai e não está nessa lista.
ResponderExcluirAssisti Shitcom e Creepy random japanese animation e estou até agora com nojo nos olhos.
E vc, Bebop, vai e pega justamente os dois "trecos" que eles assistiram! E todos só se arriscaram com os curtas que nem considerei no top 10...
ExcluirAcabei de assistir esse "Ai", achei menos bizarro do que os outros que vi dele, talvez por ter um tema bastante universal tratado de uma maneira mais fácil de se acompanhar.
Shitcom ganhou 2 pontos no meu MAL porque me fez rir de tão ruim, agora vou arranjar coragem pra ver algumas coisas dessa lista (fora Pupa que já vi e achei uma merda, só não é mais merda do que Shitcom *ba dum tss*)
ResponderExcluirO achei no MAL (bisbilhoteiro, não?) e vi que só está pegando os curtinhos que não considerei no top 10; sugiro o senhor subir um pouco de nível, tipo um "Panzer Dragoon" ou "Wonder Momo" que são menores que os outros e o farão sofrer menos - recomendaria os hentais, mas você ainda vai fazer 18 então não pode ver isso não, não pode.
ExcluirMesmo porque em um deles não conseguiria ver nada mesmo, tamanha a censura...
Deixei esse Skelter Heaven nos favoritos do navegador pra me lembrar dele, me interessei vendo só poster dele no MAL sem ver sinopse, ai na pesquisa do Google acabei vendo o Animecote como resultado.
ResponderExcluirSalvaram 18min da minha vida. vlw
Parabéns pelo post Erick, realmente você é um herói dos otakus... kkkkkkk
ResponderExcluirMuita gente se salva de perder tempo vendo estes animes. Agora, eu realmente gostaria de saber o que aconteceu com Pupa? (único da lista que tenho certeza que verei algo ou tudo) Porque se falava tanto deste anime, e no fim todo mundo o critica exaustivamente. Na questão de espera, me lembrou até RAINBOW, mas é claro que RAINBOW cumpriu as expectativas né? Ainda bem.
Achei o post bem divertido, eu vi algumas obras nessa lista e são realmente ruins, a seiyuu de Wonder Momo devia ser proibida de atuar, parecia que ela tava de sacanagem na produção do anime. Eu achava que Iketeru Futari e Saint Seiya Ômega iria estar nessa lista, mas os animes receberam até uma nota mais alta do que eu achava.
ResponderExcluirAgora a pior coisa que já vi em animes foi o arco filler de Nadia: Secret of a Blue Water (os episódios 25 a 34). Foi tão ruim que o Hideaki Anno entrou em depressão depois dessa obra antes de fazer Evangelion. O anime tinha sido previsto para 26 episódios, mas a NHK teve a ideia "jenial" de esticar o anime para 39 episódios com 10 episódios fillers. O pior que o anime é bom, mas quando chega nesse arco filler piora de uma forma vertiginosa e a animação chega a ficar pior que Looney Tunes com os personagens imbecilizados ao extremo. Um dia desses eu faço a review dessa obra com o arco filler em uma review separada, com certeza é pior que todos os animes dessa lista, só não entra pois é um filler e não um anime separado. Tem uns links aqui do EvaGeks (http://forum.evageeks.org/thread/11541/How-to-properly-watch-Nadia/) e do MAL (http://myanimelist.net/forum/?topicid=11331) aonde todo mundo é unânime em relação a ruindade dos episódios.
eu acho que a historia desses animes deve ser pior do que a de cdz dragon ball gt sailor moon beyblade devil man eu acho que ate animaçao americana ganha desses animes talvez esses animes estejam do mesmo nivel de desenhos brasileiros eu acho que esses animes fedem eu acho que ate os desenhos da marvel e dc melhores do que esses animes eu acho que ate filmes da dysney ganham desses animes esses animes parecem uma mistura de desenho mal feito com enredo ruim eu preferia por um caco de vidro na minha perna do que ver esses animes
ResponderExcluirEssa postagem foi muito massa
ResponderExcluirFiquei curiosa para ver alguns, mas sei que me arrependeria muito rsrsrs
Talvez eu procurei alguns.
De toda forma deve ter dado um trabalhão pra vc assistir todos esses e ainda resenhá-los
Muito bom!
*procure
ExcluirEu fui lendo a lista e comecei a ver o tal do "Pupa" que você citou. Realmente é tão ruim que chega a ser bom. De onde vem tanto nonsense? Aí eu vi o Shitcom e... wtf? Depois os dois top da lista. Realmente mudei meu conceito de "anime ruim" depois disso. Até aumentei a nota de Alien 9 e School Days depois dessa!
ResponderExcluirTamos juntos o/
ExcluirPupa foi tenso
Fico satisfeito de ver mais duas víti... Digo, leitores arriscarem dar uma conferida nesses animes. Obrigado pelos comentários, Raquel e Dija. Foram duas semanas sofríveis para montar essa lista, a ponto de quase desistir do post quando cheguei nos 4 últimos, ha...
ExcluirAliás, recentemente entrou uma nova pérola nesse TOP no MyAnimeList, que seria "Vampire Holmes", um anime com vampiro no título que... Não tem vampiro algum na história.
http://myanimelist.net/anime/28929/Vampire_Holmes
Está com nota 3.75, o que lhe daria o quarto lugar nessa lista...
OMG, SHitcom bleeeeeeeeeee Não quero nem lebrar
ResponderExcluirE QUe disgreta de hentai é aquele,
Me interessei pelo autor de Shitcom e tem alguns curtas bacanas.
Pupa eu vi tudo
Mas alguns curtas aqui citados são criticas sociais só que muito mal expressativas.
Rolaria fazer um de animes bizarros e ao mesmo tempo Creep dos Creeps se é que existe muita coisa assim kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
esqueci de falar que vi o anime do Dracula pois encontrei ele num fansub, e Achei fraco muito mal dirigido e corrido e tipo kkkkkkkkkk
ResponderExcluirComo o filho do dracula é um anjo que veio pra matar ele que no final não mata ele mas tem um cara de um passado muito distante sei lá que vem e mata ele, mas antes disso ele acaba perdendo os poderes e o povo confundi ele com satanás kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mds kk
ExcluirPq School days n ta em primeiro?
ResponderExcluirPorque apesar de não ser nenhuma obra prima sua nota está bem longe das mais baixas do MAL
Excluirkkkk fui ver esse tal de Jodashi e realmente as cenas de "secsu" tem som de papel crepom sendo amassado e torneira esguichando kkkk É um anime tão escroto que nem dá tesão
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