9 de maio de 2016

Comentários semanais: Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu #6




Por Tadashi Katsuren (Gabriel Katsu)

Estamos agora aproximadamente na metade da season, e chegamos enfim ao episódio 06 de Re: Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu, que finalmente nos dá um ar de continuidade em relação aos últimos dois episódios que correram dentro da mansão no mesmo intervalo de tempo. Então, voltamos agora com a narrativa episódica:


Subaru acorda novamente do mesmo ponto em que voltou anteriormente, o que significa que o último episódio realmente terminou com a sua morte. E assim, entramos em mais uma longa volta do personagem estudando e tentando descobrir quem é seu algoz. Desta vez, durante seus encontros, vemos um pouco mais de interação do personagem com Beatrice, coisa que não se realiza apropriadamente desde o primeiro episódio em que a pequena loli de cabelos loiros apareceu - o que de certa forma tem algumas novas informações que podem ser consideradas, como o mero fato de ele ter descoberto que fora ela quem o curou de seu golpe letal, e não Emilia.

Encontramo-nos novamente com o lorde à mesa do jantar, momento no qual Subaru mais uma vez recebe a oportunidade de ter poder fazer um pedido. Todavia, dessa vez, Subaru deixa de tentar trabalhar para o mestre e apenas pede para que possa ficar alguns dias na mansão com toda a folga e tranquilidade que puder ter. Tempo no qual ele tentaria descobrir um pouco mais sobre o que está acontecendo, além de tomar algumas precauções maiores, como pedir a Pack que cuidasse e mantivesse um olho em Emilia durante sua ausência. 

E de novo o personagem tem interações com as gêmeas Ram e Rem, especificamente com a primeira, a de cabelos rosa. Aqui novamente vemos Subaru descobrindo um pouco mais e mexendo com os pensamentos dela, através de pequenas parábolas e de falas que fazem certo efeito na mesma, nesse caso falando sobre um conto de fadas do Ogro Vermelho e do Ogro Azul. Mesmo assim, as interações deste episódio foram bem menores que a dos anteriores, justamente pelo fato de Subaru estar agora tentando desvendar o caso com mais precaução, e deixando de lado a parte em que tentava trabalhar na mansão.

Ao fim do episódio, vemos o protagonista partindo da casa para a capital no fim do dia cuja madrugada é o momento em que ele seria atacado. Subaru se despede do personagens e parte; todavia, sua intenção não era realmente ir para a capital: desconfiado da atividade que iria acontecer naquela noite, ele se embrenha na mata e fica de tocaia na mansão, aguardando para notar qualquer movimentação que pudesse ser do assassino. E assim, caminhamos para a cena final do episódio, de novo sem o encerramento que só se mostrou no episódio anterior, onde finalmente descobrimos a identidade de seu algoz, que o ataca de surpresa no meio da floresta. A personagem que aparece nada mais é que a empregada Rem, de cabelos azuis, empunhando uma bola metálica presa numa corrente.  


E assim, chego nos meus pensamentos:

- De maneira geral, esse episódio foi cansativo. Eu não estava tão afim de ver mais uma vez Subaru passar pelo seu slice of life de quase uma semana, ao menos não depois da tensão que foi a última cena do episódio 5. Isso fez estes 24 minutos se arrastarem bem mais demoradamente que os anteriores. Houveram novas cenas, é claro, novas informações também; mas eu ainda achei maçante demais carregar o episódio inteiro com algo que nós praticamente já estamos cansados de ver. Claro que isso não se implica ao final do episódio, e isso vai levar muitas pessoas a dizer que ele foi sensacional, porém o seu correr todo foi desnecessário ao meu ver. Pelo menos, não no pacing oferecido.

- O primeiro episódio em que encontramos e interagimos um pouco com todos os personagens da mansão, nós já temos uma boa certeza sobre uma coisa no mínimo: Nenhum deles é indefeso, ou pelo menos nenhum é um alvo fácil sem ter alguma carta na manga. E isso se aplica obviamente às gêmeas. Mas vamos, agora, falar um pouco mais delas, dado o que vimos ao fim do episódio e no decorrer dele e do anterior: A hipótese mais simples é que elas são ambas demônios, dada a reação da gêmea Rem no episódio 5 à palavra “Oni” e a mesma curiosidade de Rem neste, afinal de contas o Ogro desta história é também pronunciado com o mesmo “Oni”. E isso por si só já é bagagem suficiente para embasar as capacidades sobre-humanas das gêmeas.

- A revelação da figura do assassino como sendo possivelmente Rem, e  quase que por consequência também botando na conta que Ram está ciente da situação nos leva para a linha de pensamento mais óbvia possível, visto as impressões que dei quanto à abertura do anime e a aparição do Lorde, em edições passadas deste quadro: O senhor da Mansão é quem realmente está por trás disso tudo, tornando a cena dele conversando com a gêmea de cabelos rosas no colo um clichê que entregou toda a trama por trás. Pra mim, aquela cena era tão óbvia para entregar o vilão que eu quis acreditar que fosse apenas uma pista falsa, e eu ainda quero acreditar que seja falso, uma vez que seria ainda uma bela surpresa caso as gêmeas estivessem agindo fora das ordens do mestre. Na hipótese de não se concretizar desta forma, e sim com a óbvia resolução, o anime perde muito do charme que ele passou nesse arco pra mim.

Bom, é isso! As impressões deste episódio foram curtas porque, apesar da revelação no final, pra mim ficou sendo um pouco abaixo da média, considerando o balanceamento que o enredo deveria fazer entre o slice of life e a trama por trás que está sendo construída. Por esta semana é isso, minha gente.

Um grande abraço, e até a próxima!












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Um comentário:

  1. Oh,interessante.A história dos ogros é realmente muito boa,já a ouvi em outro anime,só não tenho certeza de qual.Uma vaga lembrança minha,tem King e Diana de Nanatsu no Taizai,então creio que tenha sido neste anime que conheci esse conto de fadas,que é o meu preferido.

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