Esta provavelmente vai ser uma postagem um pouco mais
curta que a anterior, mas mesmo assim não menos interessante, se depender
unicamente do que vimos durante este episódio e do que temos para analisar
dele. Então, sem mais delongas: Olá, caro leitor! Estamos aqui para mais uma
rodada de impressões semanais quanto ao nosso escolhido Re: Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu. Nos encontramos agora no episódio
05, quase chegando ao meio da season.
Durante este episódio, nós revemos o mesmo intervalo
de tempo que fora apresentado da última vez, inclusive a mesma quantidade de
dias disponíveis. Entretanto, aquele meu amargo gosto de “Kyon-kun Denwa!” da
famigerada Endless Eight de Suzumiya Haruhi saiu da
minha boca logo no início. Mesmo que Subaru tenha de passar por etapas bem
parecidas com as da primeira morte, várias
coisas mudaram, algumas delas talvez por causa de suas novas reações e
falas, em disparidade com as anteriores, e talvez outras por fatores alheios à sua vontade. Vamos entrar nelas com um pouco mais de detalhe antes de irmos
para as impressões: Beatrice ainda se lembra de Subaru, o que prova que a tal
biblioteca esteja realmente presente num espaço-tempo que difere do normal. Há
uma nova cena de interação de Subaru com seu novo patrão e lorde. As suas
interações com Ram e Rem são diferentes, e por assim dizer, muito melhores,
como o próprio personagem afirma perto do fim. Vemos novas cenas de conversas
entre ambos, bem como também vemos evoluções de Subaru de sua morte anterior.
Emilia fica de plano de fundo neste episódio, claramente estando nele apenas
para estabelecer a linha final dos objetivos de Subaru ainda presente. Ela não é o ponto de enfoque.
E, por fim, após os créditos finais do episódio, temos
outra longa cena que todos esperavam desde o início. E, gente, que cena! Subaru
tenta permanecer acordado durante aquela noite, para se garantir que nada iria
acontecer durante o seu sono e que ninguém tentasse mata-lo. Subitamente o rapaz se sente mal, no que aparenta ser um envenenamento. Ele sai do seu
quarto em busca por ajuda, quando é subitamente atacado; a sequência final é bem
pesada e finaliza-se com Subaru tentando ver quem o atacou. E assim termina-se
o episódio! Vamos, portanto, ao que mais importa nesta semana:
- Subaru continua sendo um personagem mais atrativo a
cada episódio, bem longe do que achei no primeiro: ele está realmente se
firmando como empático para a sua audiência. Novamente, não é a personalidade
que alguém viciado em jogos teria; mesmo que ele tivesse se transportado para
um mundo que parecesse com seus jogos, a sua personalidade não mudaria tão
rápido. Isso ainda me incomoda. Mas, mesmo assim, é muito divertido ver ele
brincando com ironia nas falas de Ram e Rem, bem como sabendo dar uma resposta
quase à altura para as patadas que leva. Da mesma forma que é beeem legal ver
ele dar em cima da Emilia com tanta facilidade na fala - esse tipo de
protagonista faz certa falta em histórias com esse tom de background.
- Novamente, incomoda-me o fato do Subaru parecer não
tomar a melhor atitude neste tipo de situação. Eu digo, ele está num mundo em
que magia existe, então seria plausível tentar explicar para alguém que ele volta no tempo cada vez que morre (e
mesmo que esteja desconfiado de quem o matou, ainda assim há pessoas em quem
ele pode se apoiar, como Emilia ou Pack). De igual modo, temos agora uma
personagem que se lembra dele antes de sua morte, algo que mais uma vez não é
bem explorado com uma desculpa de nível “é que nós não nos damos bem, e só
trocamos farpas quando nos falamos”. O fato de ser assassinado dali a cinco
dias deveria fazer ele pesar um
pouco mais nas suas escolhas para evitar isso.
- As novas interações com os personagens são
interessantes e fazem a história tomar rumos diferentes. A conversa com o Lorde
não é de tanto charme assim, mas sem dúvidas as novas cenas com as gêmeas valem
a pena e fazem o episódio passar sem pesar, e entregar curtas dicas de que
possa haver algo mais por trás destes simples diálogos que mostram a
personalidade delas (como a menção a demônios). Além disso, esse novo ciclo de
dias fez algo bem legal, que é estabelecer algumas vantagens para Subaru desde
a sua última morte. Explico: Vemos em situações bem sutis que ele está melhor
que da primeira vez, não se cortando mais com tanta facilidade fazendo as
tarefas, e começando a fazer as coisas com mais exatidão. Enquanto no primeiro
ciclo ele ainda cortava os vegetais com nacos grossos de desperdício, Subaru agora
retira a casca bem, mas ainda se cortando. Da mesma forma, vemos ele dessa vez aprendendo a língua nativa, algo que pode carregar para um novo ciclo para
aprender mais rapidamente. O mesmo vale para personagens, uma vez que cada
vez mais as conhece de antemão.
- Uma crítica que eu deveria ter feito durante o
último episódio, então resguardo para este: Eu sei que Subaru salvou Emilia e
mostrou-se digno de confiança ao menos para ser levado para a casa do lorde
a fim de ser cuidado, e também sei que o Lorde está investigando as
suas intenções por baixo dos panos. Mas, mesmo assim, é um tanto estranho a
noção de segurança deste mundo. Não há guardas na mansão (mesmo que
provavelmente as gêmeas e Beatrice sirvam como proteção o suficiente), não há
nenhuma cena que demonstre qualquer investigação em cima do passado de Subaru e
ainda não sabemos quase nada do passado da própria Emilia (além da curta dica
de ser chamada de Satella no primeiro episódio, nome de uma negativamente
famosa bruxa). Esse leve descaso com a apresentação do background do mundo
também de certa forma me incomoda.
- Outro fato interessante durante este episódio é a
parte em que Beatrice está olhando para ele de uma das janelas do prédio com um
certo interesse. Aquela cena demonstra o seguinte: Ela está para fazer alguma
coisa. Certamente percebeu que o tempo voltou, e certamente notou que
ele ainda se lembra mesmo com o tempo tendo voltado. Este é o gatilho para
ela fazer alguma coisa, caso não seja a própria assassina.
- Por fim... NOSSA! Que cena final! A direção e a
interpretação do seiyuu do Subaru não deixaram a desejar. Dá pra sentir com o
correr da cena todo o desespero do pobre coitado. Desde a parte do provável
envenenamento, em que a sala se distorce atrás de si e sente as náuseas
atacando o seu corpo, até a própria cena do massacre. Ele rolando de dor no chão após notar-se sem
o braço, o desenho das cenas, tudo constrói a tensão e o suspense no ar que o
diretor provavelmente queria demonstrar nesta curta sequência. E agora? Subaru
morreu mais uma vez? Eu me lembro do pedido feito pelo rapaz a uma das gêmeas
para ajuda-lo a cumprir a sua promessa, talvez isso influencie? O episódio
ainda não terminou com ele voltando no tempo, ainda não sabemos se morreu
realmente. Tudo permanece um grande mistério, e só gostaria que, caso ele
voltasse no tempo mais uma vez, que agora as suas diretrizes sejam bem diferentes, porque por mais que mostre novas partes do dia a dia, novamente voltar para um slice depois da
tensão do último episódio seria triste.
Pois bem, é isso! Acabei me alongando demais nas impressões em disparidade
com os curtos parágrafos de narração do episódio, mas acho que isso é reflexo
do que foi esta semana. Enfim...
Um grande abraço, e até a próxima!
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1 - Beatrice provavelmente lembra dele pq ele acordou no segundo dia e n no primeiro, no qual, por causa da própria Beatrice, desmaiou e voltou p o quarto, acordando assim no segundo dia e tendo já se encontrado c a Beatrice. Ou seja, voltou quatro dias, e n cinco. 2 - Quanto a personalidade de viciado em jogo. Basicamente ele n disse q é viciado, mas q é um cagado quando joga, no que deu a entender, RPG de mesa, com um mestre narrador q "se irrita" quando ele joga por ser tão cagado. E por experiência, o RPG de mesa é um jogo maravilhoso q nos instiga a prender mais de história e mitologias, e criar laços com os amigos no qual jogamos. Bagunças, brincadeiras e descontrações acontecem durante os jogos, bem como o personagem principal costuma encarar o mundo em que está, como um jogo de RPG de mesa. Claro q ele pd ser um jogador casual de PC como qualquer um. 3 - Com esse poder de voltar no tempo depois da morte, contar p alguém, por mais confiável que possa parecer, seria a maior burrice q vc poderia fazer. Os motivos me parecem óbvios. 4 - Quanto a proteção da mansão, imagino q faça parte das funções das gêmeas tbm, e do próprio Roswaal que deve ser muito poderoso e que deve ter uma parcela na morte do protagonista. Talvez manipulando as gêmeas?! Quem sabe... Imagino q a ajuda deve vir da Beatrice mesmo. Como eu n sei... eu n né kkkkk
ResponderExcluirOpa! Obrigado pelo comentário! Sobre o primeiro ponto: Verdade! Eu tinha completamente me esquecido daquela primeira vez que ele acordou. Mea culpa, embora eu ainda defenda que a olhada de Beatrice pela janela ainda seja bem compremetedora para mostrar que haverá ação por parte dela.
ExcluirSobre o Subaru se considerar um nerd recluso, isso que ainda defendo. No primeiro episódio, na conversa que ele inicia com a Emilia lá por volta do minuto 14, ele explica sobre o motivo de se exercitar todo dia. E, independente da tradução que tenha lido, ele diz se considerar um "Hikikomori", ao qual não há segundo termo de tradução senão aquele já bem conhecido. Na mesma frase ele também usa o termo "Jitaku no Moribito" que é praticamente uma brincadeira, já que Moribito é um espírito guardião e Jitaku é uma forma de se dizer residência de alguém. Se não me engano ele volta a tocar nesse assunto vez ou outra, mas é bem incomum.
Ainda acho que há pessoas em quem ele possa confiar; Emilia e seu espírito ao menos. É mais fácil eles não acreditarem no Subaru do que colocá-los sob suspeita, dado o modo que caminha o enredo pendendo para a queda de Subaru pela garota.
Sobre a proteção, concordamos. Hahahaha, eu só acharia mais orgânico ver mais servos numa mansão tão grande.
De qualquer forma, muito obrigado pelo comentário mais uma vez! É sempre bom poder conversar com alguém sobre esses episódios!