Será que existe um mordomo perfeito? No mundo dos animes sim, só que não estamos falando do Sebastian Michaelis do “Kuroshitsuji” e sim, de outro mordomo que não sabe como se comportar com as garotas e compensa esta falta com o serviço e nisto, consegue competir com o Sebastian. Estou falando do personagem principal de “Hayate no Gotoku”, que é simpático e que não tem tempo ruim com ele - a não ser os percalços que dão pra ele sair de sua atual função e as confusões que o perseguem pra tudo que é canto.
Neste caso, a abordagem vai abordar as duas primeiras
séries da franquia que foram pegando o ritmo da história original, cada uma ao
seu jeito e o que esperar em ambas. Portanto, se quer conhecer a galeria de
“Hayate no Gotoku”, façam as honras e nos acompanhe.
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Alternativo: Hayate the Combat Butler
Ano: 2007 (1ª temp.) / 2009 (2ª temp.)
Diretor: Keiichiro Kawaguchi (1ª temp.) / Yoshiaki Iwasaki
(2ª temp.)
Estúdio: Synergy SP (1ª temp.) / J.C Staff (2ª temp.)
Episódios: 52 (1ª temp.) / 25 (2ª temp.)
Gênero: Ação / Comédia / Romance
De onde saiu: Mangá, 52 volumes, finalizado
Por Escritora Otaku
O que é preciso para ser um mordomo de qualidade? Fazer
o serviço, atender os desejos de seu mestre e estar com a roupa de sua
profissão, etc: assim são os mordomos que vemos por aí e se estes forem de
animes, não se espante se vierem com habilidades sobre-humanas e personalidades
das mais diversas, uns se destacando mais que outros.
Uma parte da graça em “Hayate no Gotoku” está em
como o mordomo que dá título a série vai seguindo com a carreira em si e sua
determinação em obedecer e satisfazer sua mestra. Até aí, o estilo não sai
muito do que se vê entre mestres e mordomos; no entanto, se misturar comédia,
romance e referências a mangás, animes e games temos aí uma verdadeira salada
de frutas.
Vindo das páginas da Shounen Sunday, lar de tantos
mangás consagrados e novatos e com TOCs bem mais equilibradas que o da Shounen
Jump, ele teve seu início em 2004 pelas mãos do mangaká Kenjiro Hata e foi encerrado em 2017 com 52 volumes publicados. Isto comprova que não é necessário estar numa revista de maior apelo
pra ter sucesso, só o que precisa é mostrar a que veio e agradar o público.
Temos aqui Ayasaki Hayate, um rapaz que vive de empregos cá e acolá, ganhando uma grana para viver e conseguir suportar os pais em seus
sonhos malucos. Um dia, após sair em mais de um emprego devido a idade – ele
tem 16 anos –, ao voltar pra casa se depara com um bilhete de seus pais que deixam
um presente nada legal: uma dívida gigantesca de mais de 150 milhões de ienes (R$ 3 milhões e 900 mil).
Culpa dos pais do rapaz, que não mediram o preço de seus sonhos malucos e o
pior de tudo, que esta grana era emprestada por uns “homens gentis” e estes
querem que Hayate pague a dívida.
Sanzenin Nagi é uma completa hikikomori: prefere
passar seu tempo lendo mangás, assistindo animes, jogar games e escrever seu
mangá em sua casa. Uma garotinha de apenas 13 anos, mimada e de personalidade
fechada, dona de uma herança da qual muitos querem ter a qualquer preço. Mora
em uma mansão de proporções gigantescas, tendo apenas a companhia da sua guarda
pessoal, de dois empregados e seu gato de estimação. Não é adepta a sair e
andar por aí, devido a grana que tem e por achar estranhas as coisas
rotineiras.
O encontro dos dois se deve por acaso, quando topam
em uma das máquinas de bebidas na praça. Hayate querendo livrar da dívida
decide sequestrar a garota, mas, a maneira que falou ao invés de assustá-la, a
fez se apaixonar pelo rapaz. Ele acaba não fazendo o sequestro, pois teve gente que fez em seu lugar e
pra reparar o erro, a salva. A ação fez com que Nagi desse uma proposta para
Hayate se tornar o mordomo dela – fora que trabalhando pode pagar aos poucos
sua enorme dívida - e é aí que temos a relação mestre e mordomo, como também
das confusões apresentadas em “Hayate no Gotoku”. De agora em diante, nosso
Hayate tem de seguir com esta profissão, e suas habilidades e jeitinho começam a
chamar a atenção de muitos, seja do elenco feminino bem farto ou do pessoal que
querem desbancar ele ou sua mestra.
Os personagens seguem seus clichês e possuem algumas características bem incomuns, que misturadas dão o ar da graça do enredo proposto. A maioria são personagens femininos, que tem uma quedinha – umas mais, outras menos – pelo Hayate. Estes momentos não são o forte da série, o que dá pra ver é que o nonsense acaba se tornado uma marca registrada: a quantidade absurda de referências e as situações oferecidas vão surgindo a cada episódio, seja em torno de certos personagens, seja a vida ou até mesmo a responsabilidade de Hayate posta à prova. Ponto que a maioria vai ter de concordar e muitas vezes a referência é tão óbvia, que as risadas são garantidas- principalmente na 1ª temporada da série, que podemos ver as referências pra tudo que é canto, nas situações mais inusitadas possíveis. A Shounen Jump ganha destaque e não é a única, pois também tem outras séries por aí, basta prestar atenção. Séries famosas ganham seus quinze minutos de fama, mas, entre tantas tem uma que ganha em disparada: os mais atentos vão ver certa estátua de um personagem bem famoso das páginas da Shounen Sunday, um menino de óculos, cujo mangá ainda está em andamento e anime idem. Inclusive houve um episódio que ressaltou elementos bem comuns desta série, sem perder o bom humor.
Os personagens seguem seus clichês e possuem algumas características bem incomuns, que misturadas dão o ar da graça do enredo proposto. A maioria são personagens femininos, que tem uma quedinha – umas mais, outras menos – pelo Hayate. Estes momentos não são o forte da série, o que dá pra ver é que o nonsense acaba se tornado uma marca registrada: a quantidade absurda de referências e as situações oferecidas vão surgindo a cada episódio, seja em torno de certos personagens, seja a vida ou até mesmo a responsabilidade de Hayate posta à prova. Ponto que a maioria vai ter de concordar e muitas vezes a referência é tão óbvia, que as risadas são garantidas- principalmente na 1ª temporada da série, que podemos ver as referências pra tudo que é canto, nas situações mais inusitadas possíveis. A Shounen Jump ganha destaque e não é a única, pois também tem outras séries por aí, basta prestar atenção. Séries famosas ganham seus quinze minutos de fama, mas, entre tantas tem uma que ganha em disparada: os mais atentos vão ver certa estátua de um personagem bem famoso das páginas da Shounen Sunday, um menino de óculos, cujo mangá ainda está em andamento e anime idem. Inclusive houve um episódio que ressaltou elementos bem comuns desta série, sem perder o bom humor.
O humor ainda é presente na 2ª temporada, mas, o
nonsense perde espaço para a comédia romântica e personagens que tinham mais
participação na fase anterior ficam para o escanteio. Outros aparecem pra
completar a galeria de personagens, isto se deve ao fato desta temporada ser
mais calcada do original – a primeira seguiu o mangá até o episódio 25, depois
foi para os famosos fillers – fora que tem momentos mais dramáticos e os arcos
são mais curtos e diretos ao ponto. Há esta confusão sobre como assistir as
duas temporadas, então vale explicar: se é dos que querem a história sem
rodeios, assista a primeira temporada até o 25 e pula para a segunda temporada
ou assista toda a primeira e aí passa para a segunda temporada. De qualquer
maneira, a ordem é o de menos, já que não há mudanças significativas entre as
duas séries de TV.
A maior mudança fica em torno dos estúdios
responsáveis pelas animações: ambas seguem o traço característico da série, só
que, dá pra reparar que na 1ª temporada o traço é bem marcante, enquanto na 2ª
temporada o traço tem uma suavizada e as cores estão mais vivas que na fase
anterior. Isto também acaba afetando nos momentos cômicos e nas situações,
dando a impressão que uma não é continuação da outra. Só uma coisa não muda
entre as duas séries, no caso, a dublagem de ambas é a mesma, cujas vozes dão o
ar da graça e das situações inusitadas apresentadas em “Hayate no Gotoku”.
Elenco bem definido quanto a este quesito, o que torna a experiência mais
agradável.
Portanto, “Hayate no Gotoku” traz uma comédia que
condiz com seu conteúdo, sem precisar apelar para piadas difíceis ao espectador
compreender. Um elenco clichê bem colocado e um mordomo que tem de dar duro
e é péssimo em entender as mulheres são alguns fatores que fazem a série ser o
que é. E numa lista de mordomos de animes, o Hayate consegue entrar bem fácil,
fácil...
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Hayate no gotoku é uma serie muito legal. Eu gosto muito do tempo das piadas, em especial do combo feito entre a voz do ceu e o hayate! é uma pena que com a troca de estudio na 3/4 temporada a voz do ceu tenha sumido...
ResponderExcluirEnfim, eu prefiro a segunda temporada, principalmente do arco da hinagiku e dde terem dado mais espaço para ayumu.